A Contraf-CUT e seus sindicatos convocam os trabalhadores de todo o Brasil para se mobilizar em defesa do emprego no HSBC. A data do anúncio do comprador se aproxima, por isso é hora de intensificar a luta.
Uma boa maneira de se engajar nessa luta é enviar e-mails para políticos e órgãos envolvidos no negócio. Amigos e familiares também podem enviar, já que todos serão atingidos. Outra forma de mobilização é acessar o abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC
As assinaturas serão enviadas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional.
[caption id="attachment_8364" align="alignright" width="301"] Camiseta com logo da campanha pelo emprego no HSBC desenvolvida pelo Seeb SP[/caption]
Para enviar mensagens aos senadores clique aqui e, para os deputados federais, aqui.
Para acessar o abaixo-assinado clique neste link: EM DEFESA DOS EMPREGOS NO HSBC.
Fonte: Contraf-CUT
Fortalecer e ampliar a mobilização para avançar nas conquistas
A Contraf-CUT assessorada pela COE- Comissão dos empregados do Bradesco realizou a segunda rodada de negociação com a direção do banco na quinta, 16, na sede do banco, na Cidade de Deus, em Osasco-SP, para tratar da minuta de reivindicações específicas. Foram debatidas a cláusula 2, que trata do combate às metas abusivas e melhoria de condições de trabalho e a cláusula 8, que trata do parcelamento do salário de adiantamento de férias. Os bancários entregaram ainda o documento com o Programa de Retorno ao Trabalho, elaborado pela COE.
Os dirigentes colocaram com clareza que a política do banco de cercear o atendimento a clientes está expondo os trabalhadores a estresse, agressão física, moral e psicológica, destacando que o banco com essa postura contraria a norma 3694/09, parágrafo 3º, do Banco Central. Com relação às metas abusivas, os bancários denunciaram o reenquadramento das contas exclusive, que tornou ainda mais difíceis as já péssimas condições de trabalho. Reivindicaram ainda mais contratações e propuseram que as metas não sejam individuais, mas sim, coletivas. Sobre o documento que traz a cláusula do Programa de Retorno ao Trabalho, que trata de pessoas adoecidas no retorno da licença, o banco se predispôs a analisar e a discutir no GT paritário de Saúde, que será retomado.
Para o diretor do Sindicato e coordenador da COE, Gheorge Vitti, é fundamental que se intensifique a campanha de valorização e a mobilização em todo o País. "Demonstramos a nossa força no dia nacional de luta realizado hoje, com manifestações em todos os estados brasileiros. Somente a ampla participação dos bancários vai fortalecer as negociações e nos permitirá avançar nas conquistas da campanha nacional 2015", destaca. "A campanha de valorização é fundamental e há várias maneiras de participar, como por exemplo, a campanha nas mídias sociais, divulgando hashtags como #agoraécoBRAr", acrescenta. O banco ficou de trazer respostas para as reivindicações apresentadas na rodada desta quinta e apontou o dia 29 como data indicativa para a realização da terceira rodada de negociação.
Veja íntegra da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Bradesco acessando o link:
http://www.contrafcut.org.br/download/Arquivo/15716204256.doc
Fonte: Contraf-CUT / Foto: Maurício Moraes
Diretores sindicais promovem manifestações nesta quinta; reunião com representantes do banco discute programa de retorno ao trabalho
O Sindicato promove na manhã desta quinta, 16, atividades em agências do Bradesco na cidade de Santo André localizadas na rua Senador Fláquer e entorno. A finalidade é intensificar a Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do banco, lançada no último 23 de junho. Também nesta quinta ocorre reunião com os representantes do Bradesco, que tem entre os principais itens o programa de retorno ao trabalho. O diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE), Gheorge Vitti, participa do encontro.
Nas agências de Santo André os diretores sindicais conversaram com os funcionários e distribuíram o Jornal do Cliente, produzido pelo Sindicato e que detalha as condições de trabalho, a campanha em curso e o direito dos usuários e clientes de banco. A campanha de valorização utiliza as propagandas do banco com o termo “BRA” para mostrar aos clientes e ao Bradesco que valorizar seus trabalhadores também é “tudo de BRA”. “O banco não pode continuar a demitir seus funcionários que retornam de licença assim que perdem o direito à estabilidade”, destaca o diretor sindical Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As manifestações desta quinta atingem agências do Bradesco em vários pontos do País. Além da questão do retorno ao trabalho integram a pauta de discussões o parcelamento do adiantamento de férias e condições de trabalho, incluindo o Projeto Atendimento, Encarteiramento Exclusive e fim do assédio moral e das metas abusivas. Nas redes sociais, a campanha ganha força com o uso das hastags #agoraéBANcário; #clienteBRAvo; #bancariocoBRAdo; #AgoraécoBRAr; #AgoraéBANcario.
A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil marcaram nova rodada de negociação com o banco para discutir o modelo assistencial e proposta de equilíbrio e sustentabilidade financeira para a Cassi, nesta sexta-feira (10). Será debatida a necessidade de implantar o modelo assistencial de atenção integral à saúde e a sustentabilidade financeira da caixa de assistência. Os representantes dos trabalhadores vão insistir na proposta apresentada pelas entidades em reuniões passadas que prevê aporte financeiro, garantia de atendimento à saúde no pós-laboral, manutenção do modelo de custeio solidário e que os associados não sejam os únicos a arcarem com o desequilíbrio financeiro da Cassi.
O modelo atual é inviável, em razão da elevação de custos médico hospitalares e o não acompanhamento dos salários e benefícios de aposentadoria no mesmo ritmo, além de uma política de atendimento reativa à doença, comprovadamente onerosa. Na reunião, na qual também participam outras entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados, serão cobradas ainda respostas aos questionamentos feitos no encontro de 9 de junho sobre a proposta do banco que dificulta uma solução. Como o risco dos futuros aposentados ficarem sem a cobertura em relação à saúde, ou que futuros déficit onerem exclusivamente os associados com cobrança por idade e dependentes. Outro questionamento é a possibilidade de aporte pelo banco e recálculo do percentual de contribuição.
Fonte: Contraf-CUT
Pelo menos três grandes bancos apresentaram propostas para a compra do HSBC: o Bradesco, considerado favorito na disputa; o Santander e o Itaú Unibanco. As informações são do jornal Valor Econômico.
De acordo com a publicação, a expectativa é de que o valor atinja pelo menos R$ 10 bilhões. Ainda não há prazo para que o HSBC apresente sua resposta.
A principal preocupação do movimento sindical cutista diz respeito à manutenção do emprego dos bancários do HSBC. Várias gestões e instâncias, no Brasil e Exterior, estão sendo acionadas pelos sindicalistas para garantir apoio e fiscalização a estes bancários.
Fontes: Redação, com Valor Econômico
Riscos aos associados foram confirmados na nota recentemente divulgada pelo conselho deliberativo da Previ
O Conselho Deliberativo da Previ publicou nota recente que comprova que a denúncia feita pelo diretor Marcel Barro e publicada pela Contraf de fato era verdadeira e trazia riscos aos associados da Previ. A nota afirma que, do resultado do diagnóstico do modelo operacional e organizacional da Previ, realizado pela consultoria Accenture, encaminhado pela Diretora Cecília Garcez, "a única iniciativa analisada, aprovada e em fase de implantação é a revisão do modelo organizacional de tecnologia da informação, cuja melhoria irá gerar economia e maior satisfação aos associados. Todas as demais iniciativas propostas dependem de análise prévia e expressa aprovação da Diretoria Executiva ou do Conselho Deliberativo, conforme o caso."
O trecho mais importante na nota diz que "no tocante às propostas da consultoria de alterações na estrutura organizacional, uma das possibilidades apontadas pelo estudo seria a de avaliar a redução do número de diretorias, das atuais seis para quatro, respeitada a paridade entre eleitos e indicados". O Deliberativo determinou à Diretoria Executiva que providencie a revisão da proposta, sob a premissa de manutenção do número atual de diretorias, preserve as iniciativas que tragam eficiência operacional e reapresente o estudo ao Conselho. A previsão de redução das diretorias, conforme denunciado pelo Diretor Marcel Barros, diminuiria a representação e atuação da área dos eleitos e, consequentemente a redução do quadro de funcionários da Previ, que retornariam ao banco descomissionados.
No 26º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil os delegados participantes de todo o País já haviam deliberado por cobrar esclarecimentos sobre a consultoria citada.Diz o texto da resolução aprovada no CNFBB: "Cobrar esclarecimentos sobre os estudos realizados pela empresa de Consultoria Accenture. Os participantes da Previ tem o direito de saber quais são as propostas. Há forte preocupação no funcionalismo sobre a possibilidade de redução de representação de diretorias eleitas pelos funcionários. Além disso, pairam dúvidas sobre propostas de terceirização da gestão dos investimentos e da administração." Mais uma vez fica claro quem está do lado dos associados da Previ e de fato defende as instituições.