
Bancários do ABC iniciam greve nesta terça, 6

Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.
A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.
Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.
No nono dia de greve a categoria bancária continua mostrando sua força de mobilização e o número de agências fechadas na Região sobe ainda mais. Nesta quarta-feira, no ABC o movimento grevista atingiu 372 agências e aproximadamente 6400 bancários.
“Nesta quinta-feira, realizaremos outra reunião com os negociadores dos bancos e nós exigimos uma proposta decente. O movimento está forte e não aceitaremos o descaso dos bancos", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos bancários.
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Pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto, em São Paulo
A 18ª Conferência Nacional dos Bancários definiu, em plenária final realizada neste domingo (31), as estratégias de luta da categoria para o próximo período e aprovou a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016. Os representantes dos bancários e bancárias de todo o país também definiram os eixos para a organização e mobilização contra a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e defesa da democracia. Reunidos, desde sexta-feira (29), no hotel Holiday Inn, em São Paulo, a Conferência contou com a participação de 633 delegados, sendo 233 mulheres e 400 homens, além de 34 observadores e 51 convidados.
Os eixos centrais da Campanha são: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.
A pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto. Durante a Conferência Nacional, os bancários analisaram a atual conjuntura econômica e política, com vários ataques aos direitos dos trabalhadores.
O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, afirmou que diante deste cenário, a negociação com os banqueiros tende a ser ainda mais dura, mas que os trabalhadores estão prontos para a luta. “Com o fim da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, temos uma minuta unificada que nós vamos apresentar para os banqueiros, defender com determinação e fazer uma grande Campanha Nacional rumo à inflação mais o ganho real que nossa categoria merece. Vamos também defender nossos direitos, a democracia e lutar contra a terceirização e qualquer tipo de retirada de direitos. Nenhum direito a menos, foi o que decidimos nesses três dias".
Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo ,"Os bancários estão mobilizados para uma campanha forte e vamos nos unir com trabalhadores de outras categorias que fazem campanha no segundo semestre. Aprovamos um manifesto contra a retirada de direitos dos trabalhadores, contra a Reforma da Previdência, o congelamento dos gastos com saúde e educação, em defesa do Pre-Sal, e contra o PL da terceirização", disse, Osasco e região e uma das coordenadoras do comando. "Somos milhões em todo o Brasil e haverá uma grande mobilização caso avancem contra conquistas históricas dos trabalhadores."
Paridade de Gênero
Os bancários e bancárias aprovaram o indicativo de paridade de gênero para a próxima Conferência Nacional, com linha de corte 30%. A orientação visa o empoderamento das mulheres no setor. As bancárias ainda que representem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, permanecem sendo discriminadas pelos bancos na sua remuneração, recebendo, em média, 26,3% a menos que os homens, conforme levantamento do Dieese.
Manifesto: Nenhum Direito a Menos!
Durante a Conferência, as centrais sindicais CUT, CTB, UGT, e Intersindical assinaram, conjuntamente, um manifesto contra o governo interino de Michel Temer e seu programa de retirada de direitos dos trabalhadores. O documento foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional.
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Moções
Os bancários aprovaram moções durante a Conferência, entre elas, de apoio ao ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, João Vaccari Neto, por sua prisão arbitrária, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a decisão da justiça de torna-lo réu no processo da operação Lava Jato. Os trabalhadores denunciam que a decisão judicial representa mais uma armação da direita golpista.
Outra moção aprovada é de repúdio a qualquer forma de violência contra as mulheres, seja física, psicológica, simbólica, doméstica, ou no âmbito do trabalho. A presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Eliana Brasil, recebeu manifesto de apoio pelos ataques que vem sofrendo desde a eleição da atual diretoria.
Houve também manifestações de apoio aos dirigentes sindicais Juary Chagas, empregado da Caixa do Rio Grande do Norte, que enfrenta processo disciplinar do banco, e à diretora do Sindicato de Bauru (SP), Priscila Rodrigues, perseguida e demitida pelo Banco Votorantim.
Principais reivindicações aprovadas na Conferência
Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)
PLR: 3 salários mais R$8.317,90
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Foi o que apontou o resultado da consulta feita à categoria para subsidiar reivindicações da Campanha Nacional 2016
Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.
De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.
De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.
Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.
Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.
Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.
Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.
Veja aqui a apresentação dos resultados da pesquisa
Conjuntura
O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.
Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.
A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.
Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.
O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.
A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.
Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.
Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.
Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.
De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.
De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.
Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.
Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.
Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.
Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.
Conjuntura
O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.
Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.
A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.
Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.
Vaja aqui a apresentação sobre conjuntura
O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.
A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.
Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.
Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.