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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Em assembleia na noite dessa segunda, eles decidiram que primeiro dia da paralisação priorizará regiões centrais de concentração bancária na região Acaba de terminar a assembleia dos trabalhadores bancários do Grande ABC, realizada em Santo André. Eles decidiram que o modelo da greve a ser iniciada nesta terça, 6, priorizará inicialmente as regiões centrais de concentração bancárias das sete cidades do Grande ABC.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, a greve tem que ser forte para a conquista das reivindicações. "Só a luta te garante", destacou, lembrando o mote da campanha deste ano. Uma nova assembleia poderá ocorrer na próxima sexta, dia 9, para avaliação do movimento ou de eventual proposta da Fenaban. Os bancários definiram pela greve após rodadas de negociações com a Fenaban sem a apresentação de contraproposta aceitável. A patronal ofereceu reajuste de 6,5% e abono de R$ 3 mil, bem diferente das reivindicações da categoria, de reajuste salarial que reponha a inflação (9,57%) mais 5% de aumento real, entre outros itens. Confira, abaixo, as principais reivindicações desta campanha nacional 2016. PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES 2016 Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real PLR: 3 salários mais R$8.317,90 Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo) Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês. Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários. Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós. Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
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    PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES 2016   Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real PLR: 3 salários mais R$8.317,90 Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo) Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês. Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários. Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós. Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).   [embed]https://www.youtube.com/watch?v=IXRK3wZUECI&feature=youtu.be[/embed]

Comando Nacional dos Bancários divulga carta aberta à população sobre a mobilização da categoria
 
Os banqueiros são os maiores responsáveis pela paralisação da categoria. Os trabalhadores cruzam os braços contra o descaso dos banqueiros que insistem em desvalorizar os maiores responsáveis pelos seus elevados lucros, os bancários. A greve é um instrumento de luta dos trabalhadores. Os braços se cruzam contra a desvalorização salarial, metas abusivas, assédio moral, péssimas condições de trabalho, a onda de demissões, entre outras tantas mazelas sem respostas.
Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor perdas de 2,39% aos bancários, e ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações como condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades e garantia de emprego. Temas que os banqueiros simplesmente desprezaram até agora.
Após intensos debates, durante as rodadas de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos insiste na proposta rebaixada com reajuste de 7% nos salários, abaixo da inflação, e abono de R$3,3 mil, sem compromisso com emprego da categoria. Não houve nenhuma mudança, sequer, na proposta apresentada no último dia 9 de setembro, a qual está muito distante das reivindicações dos trabalhadores.
Ganância com taxas e juros altos - A população só tem a perder com a ganância dos banqueiros. A ambição dos bancos é tanta que além de não apresentar salário decente e um atendimento de qualidade, eles ainda cobram dos clientes altíssimas taxas de juros e tarifas.
A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 39,3 pontos percentuais.
Lucros nas alturas - Vale ressaltar que nesta novela de descaso, enquanto o lucro se encontra nas alturas o emprego só diminui. Com números exorbitantes, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.
Campeões em mau atendimento - Quem depende dos bancos, sabe que as reclamações são inúmeras, filas imensas, falta de funcionários, problemas com a falta de segurança, entre tantos outros. No ranking das maiores reclamações entre os consumidores brasileiros, o sistema financeiro ocupa a segunda posição. No total, o BC recebeu 5.927 reclamações no período.
Só a luta garante direitos e avanços.
Comando Nacional dos Bancários

A mais longa mobilização da categoria demonstrou uma força e uma extensão que surpreendeu aos banqueiros, que tiveram de rever suas ofertas Por Emir Sader Todo governo neoliberal, logo no seu começo, buscou acirrar o enfrentamento com o movimento sindical para demonstrar como a correlação de forças havia mudado, na perspectiva de dar uma “lição” de como seriam tratados os trabalhadores no novo governo. Na Itália, o governo de direita conseguiu, pela primeira vez, quebrar e derrotar uma greve na Fiat, a maior indústria e concentração de trabalhadores do país, antes de poder se consolidar e impor seu programa neoliberal. Na Inglaterra, Margareth Thatcher quebrou e derrotou uma greve dos trabalhadores do carvão, como prova da sua força para implementar o modelo neoliberal. Nos EUA foi uma greve dos controladores aéreos, duramente enfrentada e derrotada pelo governo de Ronald Reagan, que abriu o período neoliberal e lhe permitiu se consolidar como governo de direita. No Brasil, a primeira grande greve que buscou enfrentar o Plano Real de Fernando Henrique Cardoso foi dos trabalhadores petroleiros e o governo tomou o movimento como uma prova da sua força. Tratou não apenas de derrotá-lo, mas de desmoralizá-lo e de quebrar o sindicato, com altíssimas multas. Um ministro daquele governo – que hoje faz parte da esquerda – chegou a declarar que ia enfrentar os grevistas como faz na sua terra, “dando umas porradas, depois eles vêm negociar”. Foram sempre movimentos simbólicos que os governos neoliberais tentaram usar como escarmento, como punição para todos os trabalhadores e seus sindicatos. Foram momentos de virada na correlação de forças e na luta de classes, que apontaram para um período de defensiva e de quebra de direitos fundamentais dos trabalhadores. O governo golpista de Michel Temer nunca escondeu seus objetivos de atacar a direitos fundamentais dos trabalhadores, seja na jornada de trabalho, seja nos salários e no nível de emprego. A própria Consolidação Geral do Trabalho (CLT) é questionada, quando se tenta impor o acordado sobre o legislado. A própria nomeação de um personagem sinistro como ministro do trabalho, o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), confirma a decisão do governo golpista de aprofundar as condições de exploração da força de trabalho como um dos seus maiores objetivos. Baseiam-se na falsidade absoluta de que a recessão econômica é resultado do preço supostamente alto para a contratação da força de trabalho, o que seria combatido retirando direitos dos trabalhadores, um artifício que soaria como incentivo aos investimentos. Mentira que foi denunciada já nos governos Collor e FHC, quando a maior parte dos trabalhadores deixou de ter carteira assinada, mas nem assim aumentaram os investimentos dos empresários. A mais longa greve geral dos bancários apontava para um primeiro grande enfrentamento entre o capital e o trabalho no país depois da instalação do governo golpista. A própria resistência dos banqueiros – os que mais ganham no Brasil de hoje – fazia prever sua vontade de ir para um enfrentamento em que acreditavam que poderiam impor uma grande derrota às organizações dos bancários. Para isso contavam com o governo golpista. Mas a greve demonstrou uma força e uma extensão que surpreendeu aos banqueiros, que tiveram de ir revendo suas ofertas, retomando as negociações, ao contrário da sua disposição inicial. Até que o movimento, depois de se tornar a mais longa greve da categoria, conseguiu obter condições melhores, com a recuperação em 2017 do que não se obtém este ano, com outras conquistas mais, incluído o pagamento dos dias parados. Aquilo que o governo golpista e suas políticas neoliberais pretendia que fosse uma derrota, um escarmento e um aviso para todos os trabalhadores, tornou-se seu oposto. Os bancários, seus dirigentes e suas organizações, conseguiram dobrar o braço dos banqueiros e sair vitoriosos da primeira grande greve no governo golpista. Serve como lição de como, com grande mobilização, capacidade de negociação e combatividade, se podem manter os direitos dos trabalhadores e seguir na luta, mesmo nas difíceis condições atuais. Fonte- Rede Brasil Atual

Campanha salarial 2016/2017No nono dia de greve a categoria bancária continua mostrando sua força de mobilização e o número de agências fechadas na Região sobe ainda mais. Nesta quarta-feira, no ABC o movimento grevista atingiu 372 agências e aproximadamente 6400 bancários.

“Nesta quinta-feira, realizaremos outra reunião com os negociadores dos bancos e nós exigimos uma proposta decente. O movimento está forte e não aceitaremos o descaso dos bancos", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos bancários.

Clique AQUI para ver a pauta de reivindicações dos bancários

Clique AQUI para ver a pauta de reivindicações específicas do BB

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Pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto, em São Paulo

bancarios-reivindicam-1478-de-reajuste-salarial-defendem-emp_5866124c628f8f06b1f44cc3920267b0A 18ª Conferência Nacional dos Bancários definiu, em plenária final realizada neste domingo (31), as estratégias de luta da categoria para o próximo período e aprovou a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016. Os representantes dos bancários e bancárias de todo o país também definiram os eixos para a organização e mobilização contra a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e defesa da democracia. Reunidos, desde sexta-feira (29), no hotel Holiday Inn, em São Paulo, a Conferência contou com a participação de 633 delegados, sendo 233 mulheres e 400 homens, além de 34 observadores e 51 convidados.

Os eixos centrais da Campanha são: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.

A pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto. Durante a Conferência Nacional, os bancários analisaram a atual conjuntura econômica e política, com vários ataques aos direitos dos trabalhadores.

O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, afirmou que diante deste cenário, a negociação com os banqueiros tende a ser ainda mais dura, mas que os trabalhadores estão prontos para a luta. “Com o fim da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, temos uma minuta unificada que nós vamos apresentar para os banqueiros, defender com determinação e fazer uma grande Campanha Nacional rumo à inflação mais o ganho real que nossa categoria merece. Vamos também defender nossos direitos, a democracia e lutar contra a terceirização e qualquer tipo de retirada de direitos. Nenhum direito a menos, foi o que decidimos nesses três dias".

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo ,"Os bancários estão mobilizados para uma campanha forte e vamos nos unir com trabalhadores de outras categorias que fazem campanha no segundo semestre. Aprovamos um manifesto contra a retirada de direitos dos trabalhadores, contra a Reforma da Previdência, o congelamento dos gastos com saúde e educação, em defesa do Pre-Sal, e contra o PL da terceirização", disse, Osasco e região e uma das coordenadoras do comando. "Somos milhões em todo o Brasil e haverá uma grande mobilização caso avancem contra conquistas históricas dos trabalhadores."

Paridade de Gênero

Os bancários e bancárias aprovaram o indicativo de paridade de gênero para a próxima Conferência Nacional, com linha de corte 30%. A orientação visa o empoderamento das mulheres no setor. As bancárias ainda que representem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, permanecem sendo discriminadas pelos bancos na sua remuneração, recebendo, em média,  26,3% a menos que os homens, conforme levantamento do Dieese.

Manifesto: Nenhum Direito a Menos!

Durante a Conferência, as centrais sindicais CUT, CTB, UGT, e Intersindical  assinaram, conjuntamente, um manifesto contra o governo interino de Michel Temer e seu programa de retirada de direitos dos trabalhadores. O documento foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional.

Clique aqui para ler a matéria completa

Moções

Os bancários aprovaram moções durante a Conferência, entre elas, de apoio ao ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo,  João Vaccari Neto, por sua prisão arbitrária, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a decisão da justiça de torna-lo réu no processo da operação Lava Jato. Os trabalhadores denunciam que a decisão judicial representa mais uma armação da direita golpista.

Outra moção aprovada é de repúdio a qualquer forma de violência contra as mulheres, seja física, psicológica, simbólica, doméstica, ou no âmbito do trabalho. A presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Eliana Brasil, recebeu manifesto de apoio pelos ataques que vem sofrendo desde a eleição da atual diretoria.

Houve também manifestações de apoio aos dirigentes sindicais Juary Chagas, empregado da Caixa do Rio Grande do Norte, que enfrenta processo disciplinar do banco, e à diretora do Sindicato de Bauru (SP), Priscila Rodrigues, perseguida e demitida pelo Banco Votorantim.

Principais reivindicações aprovadas na Conferência

Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$8.317,90

Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Foi o que apontou o resultado da consulta feita à categoria para subsidiar reivindicações da Campanha Nacional 2016

bancarios-repudiam-a-reforma-da-previdencia-a-retirada-de-di_27049513a48410afcef17ec30afac097Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.

De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.

De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.

Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.

Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.

Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.

Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.

Veja aqui a apresentação dos resultados da pesquisa

Conjuntura

O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários,  informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.

Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.

A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.

Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores.  Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.

O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.

A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.

Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.

Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado  e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.

Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.

De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.

De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.

Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.

Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.

Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.

Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.

Conjuntura

O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários,  informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.

Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.

A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.

Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores.  Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.

Vaja aqui a apresentação sobre conjuntura

O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.

A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.

Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.

Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado  e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários