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A Contraf-CUT realizou última terça-feira (2) , a primeira reunião nacional para organização da Campanha Nacional dos Financiários 2015. Participaram do encontro, representantes da Fetec Paraná, Fetraf Minas Gerais, Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo, Fetec Nordeste e Fetec Centro Norte.

Com database em 1º de junho na maioria dos estados, ficou pré-definido que os financiários reivindicarão reajuste de 8,16% e aumento real de 5%, totalizando 13,6%.

"As financeiras têm plenas condições de atender às reivindicações de seus funcionários, tanto econômicas como de condições de trabalho e sociais" destaca Carlindo Dias, o "Abelha", secretário de Organização do Ramo Financeiro, da Contraf-CUT.

Em termos de remuneração, os financiários reivindicam ainda melhorias na PLR adicional, conquistada na campanha nacional do ano passado e na questão da terceirização, a incorporação dos promotores à categoria. 

Foram aprovadas as seguintes cláusulas como sendo prioritárias para a negociação: Artigo 1º - Abrangência e extensão; Artigo 2º - Unificação da data-base; Artigo 3º - Reajuste Salarial; Artigo 8º - Fim das Metas Abusivas; Artigo 11 - Participação nos Lucros; Artigo 46 - Terceirização; Artigo 47 - Correspondente Bancário; Artigo 65 - Assédio Moral/Violência Organizacional; Artigo 93 - Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde.

O texto da minuta está sendo encaminhado a todas as entidades para discussão e aprovação em assembleias, que devem ser realizadas até 16 de junho. A Contraf-CUT atualizará a minuta de reivindicações da categoria após os debates com os sindicatos e as federações para que seja posteriormente entregue à Fenacrefi. 


Fonte: Contraf-CUT

Em negociação ocorrida nesta terça-feira (14) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) apresentou proposta para a Convenção Coletiva dos Financiários 2014/2015, que inclui reajuste de 8,22% nos salários (aumento real de 2,02%), correção de 8,73% nos pisos (2,50% acima da inflação) e adicional de 20% no valor fixo da PLR, uma reivindicação antiga da categoria. 

Diferentemente dos bancários, os financiários têm data-base em 1º de junho, sendo que a variação do INPC no período de 12 meses foi de 6,08%.

> Clique aqui para ver a íntegra da proposta da Fenacrefi.

A Fenacrefi acompanhou a mesma lógica da convenção coletiva dos bancários, garantindo proporcionalmente aumento real, valorização do piso, do vale-refeição e da PLR, apontando ainda espaços de negociação para as reivindicações de saúde e combate ao assédio moral, este provocado pelas metas abusivas que provavelmente por conta das condições de trabalho devam ser maiores que as dos bancários.

Além dos avanços econômicos, outra reivindicação dos trabalhadores, aceita pela Fenacrefi, é a criação de uma comissão paritária que vai discutir PLR, saúde e condições de trabalho. A comissão paritária é um grande passo para debater a situação dos financiários hoje, categoria atingida em cheio pela terceirização, por problemas de assédio moral e metas abusivas. Abrir este canal de diálogo é essencial para a conquista de melhores condições de trabalho.

Caso a proposta seja aprovada nas assembleias e o acordo for assinado, o pagamento das diferenças salariais retroativas a 1º de junho será efetuada na folha de novembro.


Fonte: Contraf-CUT

Financiários estão convocados para assembleia nesta segunda-feira, 16

Convocamos todos os trabalhadores financiários para a Assembleia que será realizado na Sede do Sindicato dos Bancários do ABC, nesta segunda-feira, 16, às 18h30, para discussão dos seguintes pontos:

- Discussão e deliberação sobre aprovação da pauta de reivindicações da categoria dos financiários 2014/2015, inclusive sobre participação nos lucros e resultados para o exercício de 2014 e eventual convenção coletiva aditiva;

- Autorização à diretoria da entidade para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, inclusive de PLR, bem como convenção coletiva aditiva e, frustradas as negociações, defender-se e instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

- Deliberação sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada

 

Assembleia dos Financiários

Local: Sede do Sindicato dos Bancários do ABC Endereço: Rua Cel. Francisco Amaro, 87 - Casa Branca - Santo André - SP Data: 16 de junho - segunda-feira - 18h30 Informações: 4993-8299 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.   CLIQUE AQUI PARA LER O EDITAL

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A proposta da Fenacrefi para os salários e as verbas salariais

A Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos) apresentou nesta terça-feira 22 à Contraf-CUT, federações e sindicatos proposta de Convenção Coletiva dos financiários semelhante à da Fenaban, que inclui aumento real de 1,82% nos salários, ganho real de 2,29% nos pisos e de 3,71% acima da inflação para os valores fixos da PLR. As entidades sindicais que negociam com a Fenacrefi orientam os sindicatos a realizarem assembleias até a terça-feira 29 para aprovar o acordo.

"A Fenacrefi atendeu a reivindicação dos trabalhadores e propôs acompanhar as principais cláusulas da Convenção Coletiva dos Bancários, que garante aos financiários aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, além de valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e outros avanços econômicos e sociais, como o vale-cultura e a diminuição do prazo para resposta dos bancos nos casos de denúncia de assédio moral", afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

A pauta de reivindicações dos financiários foi entregue à federação patronal no dia 16 de julho. Suspensa durante as negociações dos bancários com a Fenaban, a discussão da pauta foi retomada nesta terça 22. Os financiários têm data-base em 1º de junho, diferentemente dos bancários, que é em 1º de setembro em todo o país.

Os valores retroativos a 1º de junho serão depositados na folha de pagamento de novembro.

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Paraná.

A proposta da Fenacrefi

Reajuste - 8,9%. Descontada a inflação de 6,95% do período, o aumento real foi de 1,82%.

Pisos - 9,4%, o que representa ganho real de 2,29%. Veja no quadro acima como serão os salários e as outras verbas.

PLR 90% sobre todas as verbas. + fixo de 1.760 + 10,92% (ganho real de 3,71%) = 1.952,19. Teto de 8.555,19 + 8,90% = 9.316,60.

Antecipação da PLR  Serão pagos em até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: 60% dos valores fixos = 1.171,31. * A segunda parcela (90% de todas as verbas + 40% dos valores fixos) será depositada até 28 de fevereiro de 2014.

Vale-cultura (novidade) R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta das empresas às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenacrefi para discutir aprimoramento do programa.

Compromisso - Em março de 2014 será instalado grupo de trabalho bipartite para discutir novo modelo de PLR.

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal Superior do Trabalho realizará nessa segunda-feira, 16, Audiência Pública para discutir o divisor a ser utilizado para cálculo das horas extras dos bancários. O Sindicato dos Bancários do ABC estará representado nessa audiência através do seu Departamento Jurídico.

O objetivo dessa audiência é ouvir todos os lados envolvidos para que possa ser feita uma uniformização nas decisões, pois há uma discussão judicial quanto ao critério para a apuração da hora extra. Para os bancários o divisor deve ser 150, considerando a carga horária de 6 horas diárias e que o sábado e o domingo sejam considerados como repousos remunerados. Para os bancos o divisor deve ser 180 porque o sábado não seria considerado como descanso remunerado.

“A maioria das decisões judiciais é pelo divisor de 150, no entanto os bancos continuam recorrendo e, em muitos casos, ganhando o recurso. Portanto essa audiência é muito importante para que seja tomada uma decisão no divisor a ser aplicado em todo País”, explica Genilson Ferreira de Araújo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

Segundo o ministro do TST Cláudio Brandão, controvérsias relativas às horas extras dos bancários se dão pelo fato de que normas coletivas aplicáveis aos empregados de bancos públicos e privados determinam a inclusão dos sábados e feriados no cálculo do valor do descanso semanal remunerado. Atualmente existem mais de dois mil processos sobre o tema no TST.

Os funcionários do Bradesco receberam antecipadamente a segunda parcela da PLR na sexta (7).  No dia 3 passado os funcionários do Citibank também já haviam recebido. A Convenção Coletiva de Trabalho determina que os bancos têm até o dia 03 de março para efetuarem o pagamento. A Contraf-CUT, no entanto, tem pressionado pela antecipação e alguns bancos já confirmaram as datas em que efetuarão os pagamentos.

O Santander informou que pagará no dia 20 e o Itaú no dia 27. O HSBC ainda não se posicionou em relação à reivindicação.

O Banco do Brasil e a Caixa Federal, que têm regras próprias, se posicionarão apenas após a publicação de seus balanços. O resultado do BB do ano passado será divulgado no dia 13 e o da Caixa, segundo informação do banco público, só ocorrerá na segunda quinzena deste mês.

A PLR é composta por regra básica e parcela adicional. A regra básica, que é paga em duas parcelas, corresponde a 90% do salário do bancário mais R$ 1.694. A primeira parcela (54% do salário mais R$ 1.016) foi acertada no final do ano passado e a segunda tem de vir até 3 de março.

O montante a ser distribuído aos trabalhadores deve alcançar pelo menos 5% do lucro líquido do banco. Se isso não ocorrer, os valores são aumentados até que atinjam os 5% do resultado ou cheguem a 2,2 salários dos funcionários, o que ocorrer primeiro.

A parcela adicional equivale à distribuição de 2,2% do lucro entre os funcionários - ou seja, todos recebem o mesmo valor, com limite de R$ 3.388. Do valor total será descontada a antecipação feita ao final da Campanha 2013.

PLR sem IR

Desde o início de 2013, os bancários também podem comemorar a mordida menor do leão na PLR. Com a criação de tabela de tributação exclusiva, está garantida a isenção para quem recebe PLR de até R$ 6.270 e descontos menores a partir desse valor. A isenção era a partir de R$ 6 mil, mas o valor aumentou devido à correção de 4,5% na tabela do IR. Assim, todos pagam menos imposto, independentemente de quanto recebem como participação nos lucros.

Fonte: Contraf-CUT

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