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O pagamento da PLR será efetuado até 30 de setembro

Os financiários receberão reajuste salarial de 4,38%, em 2017. O índice foi definido pelo fechamento do INPC de junho de 2016 a maio de 2017, em 3,35, mais 1% de aumento real, que representa um acumulado de 4,38%. A PLR também será reajustada por este índice. “A Campanha Nacional de 2016 garantiu o aumento real para a categoria em um momento de grande incerteza política e econômica. Por isso, comemoramos a conquista como uma vitória”, explicou Jair Alves, coordenador da bancada dos trabalhadores na negociação com a federação das financeiras (Fenacrefi).

PLR será paga até 30 de setembro

Foi necessária uma retificação no Parágrafo Único da cláusula IV da Convenção Coletiva de Trabalho Aditiva – 2016/2018 dos financiários. A regra trata das financeiras que possuem programas próprios de PLR e pagam a antecipação desses programas juntamente com o adiantamento estabelecido na CCT Aditiva PLR. A mudança teve de ser feita para adequar a data de 30 de junho para 30 de setembro, pois o pagamento está condicionado à divulgação do seu balanço semestral.

Assim, o texto corrigido passa a ter a seguinte redação: “Parágrafo Único: Até o dia 30/09/2017, as empresas representadas pelo SINDICATO DE EMPREGADORES efetuarão um pagamento de R$ 1.490,57 (hum mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e sete centavos), reajustado em 01/06/2017 pelo INPC/IBGE acumulado de junho de 2016 a maio de 2017, acrescido de aumento real de 1% (um por cento), referente ao adiantamento do valor fixo constante no caput desta cláusula”.

“No mais, permanecem inalteradas as demais cláusulas dos instrumentos coletivos supramencionados”, completou Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Evento debate assuntos do ramo financeiro e da conjuntura política e econômica do país

comeca-a-2-conferencia-nacional-dos-financiarios_48ee827f66c713732833537f77e63f62Começou na noite desta quinta-feira (1) a 2ª Conferência Nacional dos Financiários. Com o tema principal “Organizar para Conquistar”, o evento reuniu, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, representantes de sindicatos e federações para debater os assuntos do ramo financeiro e da conjuntura política e econômica do país, com foco nas reformas Trabalhista e da Previdência.

Para Jair Alves, coordenador das Financeiras, a segunda edição do evento foi organizada devido a necessidade em definir as ações a serem tomadas junto aos sindicatos. “Organizar é fundamental para conquistar os nossos objetivos. Todos nós seremos responsáveis por cobrar as ações decididas aqui nos sindicatos. Não adianta deixar apenas no papel”, afirmou.

Os representantes dos sindicatos e federações reafirmaram a luta contra o governo ilegítimo e corrupto, que quer prejudicar o trabalhador. O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, comentou a importância dos movimentos sindicais e sociais na luta pelos direitos. “Neste último ano, após o golpe, apenas nos preocupamos com a conjuntura política. Enquanto no governo Dilma, tínhamos dificuldades, porém a democracia tinha regras. Nós tínhamos a quem cobrar, agora não temos mais”.

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, o encontro é importante para politizar o debate com as bases. “Durante o golpe, a nossa reação foi absolutamente qualificada, nossos movimentos se articularam. O nosso movimento foi o primeiro que enfrentou o golpe com a greve de 31 dias e saímos com o melhor acordo para proteção de salário. Graças ao nosso movimento não teremos o estrondoso desajuste salarial esse ano”, afirmou.

“Vamos sair daqui arrumando a estratégia da casa para construir as greves. Enquanto tentarem tirar os nossos direitos vamos fazer greves”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

As diferenças salariais, de tíquetes e da cesta-alimentação virão no pagamento de novembro

financiarios-assinam-convencao-e-recebem-1-parcela-da-plr-at_c7841326f9ba672ccb2cb2bf43aed5e2A Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) assinaram na manhã desta terça-feira (25), em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2018 (CCT). O Convenção prevê acordo bianual, com reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$2 mil, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação, agora em 2016. Para 2017, a Fenacrefi aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

A Fenacrefi informou que a primeira parcela da PLR (60% do fixo) mais o abono de R$2 mil serão pagos até o dia nove de novembro. As diferenças salariais, de tíquetes, cesta-alimentação (incluindo a 13ª) virão no pagamento de novembro.

Em maio de 2016 foi realizada a 1ª Conferência Nacional dos Financiários, em São Paulo, que definiu as prioridades da campanha: “Foi um passo importante e contribuiu para a organização do ramo em todo o país e a para a participação na greve nacional.  Em 2017 vamos aprofundar os debates nas mesas temáticas, que tratarão de emprego, terceirização, integração dos promotores pastinhas e sobre um novo modelo de PLR”, destaca Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

Veja aqui a íntegra da Convenção

Veja aqui a CCT aditiva da PLR

Após assinatura, financeiras têm até dez dias para pagar abondo de R$2 mil e antecipação da PLR

financiarios-aceitam-proposta-da-fenacrefi-e-assinam-cct-na-_a31d554c0555d94aa6e77c05137a6de4A Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) assinam na próxima terça-feira (25), às 11h, em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2018 (CCT). Assim como a categoria bancária, os financiários também asseguraram acordo bianual, que reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$2 mil, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação, agora em 2016. Para 2017, a Fenacrefi aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. A proposta foi votada e aprovada pelos financiários em assembleias realizadas pelos sindicatos, nesta semana, em todo o país.

O texto também conta com anistia dos dias parados, aumento da licença paternidade para 20 dias e abono assiduidade, que dá direito a uma folga por ano.  Após a assinatura da CCT, as financeiras têm até dez dias úteis para pagar o abono de R$2 mil e a antecipação da PLR, correspondente a 60% do valor.

Composição da PLR

- 90% SOBRE O SALÁRIO BASE + VERBAS FIXAS

- VALOR FIXO DE 2.300,26 + 8,00% = 2.484,28

- TETO DE 10.977,76 + 8,00% = 11.855,98

- PARCELA ADICIONAL = 20% SOBRE VALOR FIXO

- ADIANTAMENTO DE 60% - Pagamento até 10 (dez) dias úteis após assinatura

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a campanha deste ano é considerada histórica, com a primeira greve da categoria e a 1ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada em maio.

“O financiário também entendeu que “Só a luta te Garante’. Pela primeira vez a categoria paralisou suas atividades para demonstrar que suas demandas são justas e que os trabalhadores precisam ser respeitados. Nossa negociação conseguiu garantir um acordo de dois anos, assim como para os bancários, que assegura direitos dentro de uma conjuntura desfavorável para o trabalhador brasileiro neste momento. Saímos mais do que vitoriosos, confiantes de que a nossa unidade está crescendo em todo o país”, avalia.

“Continuaremos mobilizados por melhores condições de trabalho. A nossa primeira conferência nacional neste ano, que reuniu os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo de várias partes do Brasil, foi essencial para o fortalecimento da nossa campanha. Vamos continuar lutando por uma mesa de negociação que respeite a categoria como ela merece, com um debate mais aprofundado das questões específicas ”, afirma Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

 “Não podemos deixar de valorizar a primeira greve realizada pela categoria. Mostramos nossa força e nosso potencial de mobilização. Pensando nesta mobilização, a anistia dos dias parados foi pauta fundamental no final da campanha”, ressalta Katlin Salles, secretária do Ramo Financeiro do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e Região.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (30), em São Paulo, Fenacrefi nega reivindicações da categoria. Assembleias devem ocorrer até 5 de setembro

quarta-rodada-de-negociacao-dos-financiarios-nao-avanca-e-co_b9dd62617426518fad22dd895184a14cNesta terça-feira (30), na quarta rodada de negociação dos financiários, em São Paulo, a Fenacrefi continuou com o tom de respostas negativas às reivindicações da categoria. Diante de mais uma rodada sem avanços, comando orientará greve em assembleias que devem ocorrer até o próximo dia 5 de setembro.

Na ocasião, foram debatidas quatro cláusulas, entre elas, contratação dos trabalhadores do ramo financeiro, cumprimento da licença-paternidade, Participação dos Lucros e Resultados e parcelamento do adiantamento de férias.

Cláusulas negadas

Diante da falta de funcionários contratados pelas financeiras e com o grande número de prestadores de serviços no ramo, os dirigentes sindicais destacaram a necessidade de mais contratações de trabalhadores no ramo financeiro. A Fenacrefi se negou a fazer o debate neste momento.

Outros pontos negados pela Fenacrefi foram sobre a discussão de um novo modelo de Participação de Lucros e Resultados, adiantamento de salário e aumento da parcela adicional da PLR.

Entre as questões sociais debatidas, os financiários não obtiveram avanço na licença-paternidade, visto que muitas instituições financeiras ainda não são cadastradas no Programa Empresa Cidadã. Os representantes dos trabalhadores cobraram o cumprimento da lei.

Proposta salarial baixa

A proposta de reajuste salarial é baixa (correspondente a 80% do INPC de 9,83%, referente a junho/2016, mais R$ 1.000 de abono). O índice está muito aquém da reivindicação dos financiários, de reposição da inflação, mais 5% de aumento real.

Rumo à greve

Depois de quatro rodadas de negociação sem avanços e sem proposta de reajuste salarial decente, o Comando Nacional dos Bancários orienta que os Sindicatos convoquem assembleias em suas bases até o dia 5 de setembro, com orientação rumo à greve.

Fonte: Contraf-CUT

Um dia após o Dia Nacional de Luta, realizado em todo o país na segunda-feira (22), a bancada patronal sentou à mesa com uma postura mais respeitosa

7d0f7bd4-e179-463c-8429-c86eb90fa0e7A organização e a mobilização dos financiários já começaram a fazer a diferença. Isso ficou claro na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2016, realizada nesta terça-feira (23), em São Paulo, entre a Contraf-CUT e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).

"Ontem os financiários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional de Luta e isso mostrou a força e mobilização da categoria e, com isso, a postura das financeiras na mesa de hoje foi diferente e já mostraram a possibilidade de avançar no abono assiduidade, por exemplo", disse Eric Nilson, diretor do Sindicato e secretário geral da Fetec-SP que participou da mesa de negociação. A reivindicação da categoria é utilizar a mesma redação da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT).

Outra reivindicação que teve retorno foi o auxílio educação. O tema, porém, deve ser negociado em debate individual com as financeiras. Já a clausula 80, que rege sobre complementação do auxílio doença, a Fenacrefi rejeitou a reivindicação de que o valor seja complementar ao salário do trabalhador. A justificativa é que a proposta atingiria uma grande parte dos trabalhadores e as financeiras não tem como arcar com este custo.

A quarta rodada de negociação foi marcada para a próxima terça-feira (30), às 10h, na Fenacrefi.

Paralisação – Na segunda, 22, dia de luta dos financiários, o Sindicato promoveu paralisações em unidades da BV nas cidades de Santo André e São Bernardo, que permaneceram fechadas até as 12h.

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