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Diretores do Sindicato dos Bancários do ABC realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira. 27, no aeroporto de Congonhas. Com cartazes eles se manifestaram contra os parlamentares que votam contra os trabalhadores nas reformas propostas pelo governo golpista. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Plano de lutas foi aprovado durante Congresso Extraordinário da Contraf-CUT

[caption id="attachment_12923" align="alignright" width="632"]delegação congresso Delegação dos Bancários do ABC no Congresso da Contraf dom diretoria da Contraf. Da esquerda para direita: Elaine Cutis (Sec. da Mulher da Contraf), Otoni Lima (Secretário de Imprensa do Sindicato), Eric Nilson (Secretario Geral da FEtec-SP e diretor do Sindicato), Carina Leone e Adma Gomes (diretoras do Sindicato), Roberto Von der Osten (presidente Contraf), Belmiro Moreira (presidente do Sindicato), Carlos Souza (Sec. Geral da Contraf) e Gheorge Vitti (secretário geral do Sindicato)[/caption]

O Congresso Extraordinário da Contraf-CUT cumpriu seu objetivo e aprovou um plano de lutas da categoria bancária, nesta sexta-feira (10), em São Paulo. O plano prevê articular as bases dos sindicatos e federações, em conjunto com os movimentos sociais e os setores democráticos da sociedade, em defesa dos direitos fundamentais da classe trabalhadora, em defesa dos direitos dos trabalhadores do ramo financeiro e contra as reformas promovidas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. O congresso, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, contou com a participação de 338 delegados (as), 112 mulheres e 226 homens.

“A direção nacional da Contraf-CUT convocou um Congresso Extraordinário pressionada pela conjuntura brasileira, que mudou muito do ano passado, para este ano. Com o golpe, que retirou a presidenta Dilma, a sociedade brasileira e os trabalhadores perceberam, rapidamente, que este golpe foi orquestrado, encomendado pelas elites empresariais brasileiras, justamente, para atacar os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”, explicou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Roberto von der Osten afirmou que a reforma da previdência, a reforma trabalhista, a privatização que está em curso, de empresas públicas, do sistema financeiro, nada disso estaria acontecendo se não tivesse ocorrido um golpe. “O golpe foi encomendado para retirar direitos. Percebendo isso, a partir de agosto, quando o vice-presidente golpista, Michel Temer, construiu com seus parceiros o golpe, começamos a ver que era preciso nos reunir novamente num congresso. No final do ano, a Direção Nacional da Contraf-CUT apontou a construção do Congresso Extraordinário. ”

O presidente ainda completou. “Convidamos pessoas importantes para o Congresso, trouxemos gente da academia, dirigentes de movimento sindical, movimentos sociais, de muita importância e inteligência, para nos ajudar a refletir. Neste plenário falamos com delegados e delegadas do Brasil todo, com todos os sotaques do país, e ouvimos as pessoas, propusemos e construímos um plano de lutas muito bom, que vai ajudar nossas federações e sindicatos filiados a se organizarem, com unidade e mobilização, para barrar a tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nós construímos hoje aqui a resistência e quem resiste conquista!”

Fora Temer

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro reafirma a sua posição por “Fora Temer” e contra o golpe. Reafirma também que é preciso dar a palavra e a escolha do programa de governo ao povo brasileiro em eleições diretas e imediatas para presidente. Diante da crise institucional profunda e do descaso do Judiciário e do Legislativo com o golpe contra a soberania nacional, diante dos ataques que estão sendo feitos aos direitos sociais e trabalhistas, a Confederação aponta como alternativa uma Constituinte que restabeleça a democracia no país e abra a via para as reformas populares necessárias.

Principais pontos do Plano de Lutas:

Dia Nacional de Paralisação – 15 de março- NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

A CONTRAF, seguindo a orientação da CUT, indica que suas federações e sindicatos filiados participem fortemente das paralisações em todo o Brasil, com defesa também dos bancos públicos.

1º de maio - Dia Internacional do Trabalhador - NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

As mobilizações terão como eixos as lutas contra as reformas da previdência e trabalhista e em defesa do emprego.

Organização e mobilização das federações e dos sindicatos filiados em quatro eixos de resistência:

- Contra a Reforma da Previdência;

- Contra a Reforma Trabalhista;

- Em defesa dos bancos públicos;

- Em defesa dos empregos frente à reestruturação e a digitalização.

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_12923" align="alignnone" width="1024"]delegação congresso Delegação dos Bancários do ABC no Congresso da Contraf dom diretoria da Contraf. Da esquerda para direita: Elaine Cutis (Sec. da Mulher da Contraf), Otoni Lima (Secretário de Imprensa do Sindicato), Eric Nilson (Secretario Geral da FEtec-SP e diretor do Sindicato), Carina Leone e Adma Gomes (diretoras do Sindicato), Roberto Von der Osten (presidente Contraf), Belmiro Moreira (presidente do Sindicato), Carlos Souza (Sec. Geral da Contraf) e Gheorge Vitti (secretário geral do Sindicato)[/caption]  

Sindicato participou do movimento pela preservação do local

fabrica-de-salO Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico e Artístico e Turístico (Condephaat) decidiu pelo tombamento da área que abriga a Fábrica de Sal, em Ribeirão Pires. A decisão foi tomada na última segunda, 12, e ocorre após uma grande mobilização pela preservação do local, que marcou o ano de 2016. Várias entidades participaram dessa luta, entre elas o Sindicato dos Bancários do ABC.

A mobilização gerou tensão entre moradores locais e o Poder Público, representado pelo atual prefeito Saulo Benevides (PMDB), autor de projeto que previa a instalação de um shopping no lugar. A Fábrica de Sal parou de funcionar no final dos anos 1990, mas durante a segunda gestão da então prefeita Maria Inês o local foi transformado em complexo educacional. Em 2009, porém, a área correspondente à fábrica foi interditada por resquícios de contaminação de sal, o que propiciou a deterioração do espaço.

Para o diretor do Sindicato, Otoni Lima, que também é morador na cidade, o tombamento reflete a vontade da sociedade, que se empenhou pela defesa do espaço e enfrentou interesses econômicos e políticos que não correspondiam às suas necessidades e desejos. “Foi um movimento democrático que garantiu a preservação histórica e a apropriação do espaço público por seus legítimos donos, o povo”, avaliou.

O Sindicato realizou nesta quinta-feira, 08,  assembleia onde foi apresentada a proposta orçamentária para 2017. Após a apresentação a proposta foi colocada em votação sendo aprovada por unanimidade. Veja abaixo o resumo da Projeção Orçamentária para 201:   Assembleia de prestacão de contas.   planilha

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