Área restrita

Objetivo é lutar contra as reformas trabalhista e previdenciária

grevenodia30Em nova reunião do Comando Nacional dos Bancários, nesta terça-feira (13), em Brasília, os representantes dos bancários reafirmaram a importância da participação de todos trabalhadores na Greve Geral no dia 30 de junho.

Os sindicatos farão plenárias e assembleias em todo o país para referendar a greve. Os trabalhadores lutam contra as reformas trabalhista e previdenciária. Outra reivindicação é o processo de “Diretas Já” para retirada do governo golpista do poder.

“Essa Greve Geral significa um dia de resistência que pode fortalecer a luta para barrar essas reformas que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores. É de suma importância a participação os trabalhadores do ramo financeiro nesse movimento. Várias conquistas que os bancários e outras categorias garantiram foi só após greves e muita luta”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

A mobilização já começa com o “esquenta da Greve” no próximo dia 20. Estão programadas atividades com panfletagem e atos em todos os estados para engajar toda a população a se unir à luta.

A Contraf-CUT vai produzir um material simplificado que mostre as consequências da proposta de reforma trabalhista e disponibilizará a todos sindicatos e federações.

Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores refletiram sobre questões nacionais que atingem toda a classe até as específicas de cada banco e se preparam para a resistência

encontro-de-bancos-privados-contribui-com-organizacao-da-lut_03fb675f5ac960b58f385f4646783bacOs bancários do Itaú, do Santander, do Bradesco, do Mercantil e do CCB Brasil (antigo BIC Banco) concluíram no início da tarde desta quinta-feira (8) seus encontros nacionais. “O Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados foi repleto de debates em um nível muito elevado. Reunimos grandes lideranças para refletir sobre o nosso futuro enquanto classe trabalhadora brasileira e também sobre questões específicas de cada banco. As contribuições do Dieese e da academia ajudaram na percepção de que a conjuntura é muito difícil. Mas temos um grande trunfo: a nossa histórica unidade, a nossa famosa mobilização e a grande capacidade de luta da categoria”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltando a importância do encontro para a organização dos trabalhadores de cada um dos bancos.

O Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados começou na noite de terça-feira (6) com os bancários de todos os bancos. Na manhã do dia seguinte, novamente todos juntos, ouviram as apresentações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os impactos que a reforma trabalhista poderá causar à classe trabalhadora e, especificamente, à categoria. O Dieese, juntamente com a Faculdade 28 de Agosto, também apresentou dados sobre o uso da tecnologia pelos bancos e as consequências desta prática sobre o emprego e as relações de trabalho. Em seguida, os coordenadores do Comando Nacional dos Bancários destacaram as estratégias da Campanha Nacional dos Bancários deste ano.

“A categoria precisa estar preparada para a resistência e, acima de tudo, para avançar nas conquistas. Por isso a Contraf-CUT entendeu, junto com o Comando Nacional dos Bancários, manter a organização dos bancos privados”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT. “Além do mais, a ideia principal é que o sujeito estratégico do movimento sindical e das lutas sejam os bancários que vieram representar as bases”, completou o secretário Geral da Contraf-CUT.

O secretário de Organização da Contraf-CUT, Carlindo Dias (Abelha), também destacou a importância dos encontros para a organização da categoria em uma conjuntura adversa, como a que estamos vivendo. “Estamos vivendo um momento muito difícil, com reformas muito prejudiciais aos trabalhadores em tramitação no Congresso Nacional. Além disso, a tecnologia já está afetando diretamente nosso trabalho. Esses encontros são muito importantes para podermos preparar nossa pauta de reivindicações, vermos quais os problemas nos afetam e como conseguimos mobilizar a categoria para que possamos fazer uma negociação de igual para igual com o banco, com o apoio de todos os funcionários”, ressaltou.

Para o presidente da Contraf-CUT, ficou claro que não os bancários não querem reformas que mutilem seus direitos e as relações de trabalho e vão lutar para impedir os ataques do governo Temer e do empresariado. “Queremos ‘reformas do bem’, como as reformas agrária, tributária, política, a democratização da mídia, a regulamentação do sistema financeiro, e tantas outras reformas populares que o povo trabalhador brasileiro precisa. Isso poderá ser conquistado se os bancários se unirem, igual a 1985 quando a maior greve da nossa história ajudou a encerrar a ditadura civil militar. E juntos com os trabalhadores de todas as outras categorias construirmos a Greve Geral”, concluiu o presidente da Contraf-CUT.

Homenagem Os bancários de todos os bancos homenagearam Sebastião Geraldo Cardozo, o Tião, falecido no dia 31 de março, vítima de infarto fulminante.

Tião era vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP). Antes havia sido presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara por dois mandatos (1987-1990 e 1993-1996) e da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) por três gestões (2001-2009). Tião assumiu a presidência da CUT-SP em janeiro de 2009 e conduziu o processo de transição até a realização do 12º CECUT, quando foi eleito secretário Geral da CUT/SP para a gestão 2009/2012. No 13º CECUT, foi reeleito ao mesmo cargo e, no 14º CECUT, foi eleito à vice-presidência da CUT-SP para a gestão 2015-2019.

Fonte: Contraf-CUT

Clique AQUI para ler sobre o Itaú

Clique AQUI para ler sobre o Bradesco

Clique AQUI para ler sobre o Santander

Clique AQUI para ler sobre o Mercantil do Brasil

Junho será o mês da resistência e o “esquenta” da Greve será no dia 20

nova-greve-geral-ocorrera-em-30-de-junho_726e42d9abcbb2b4d3d6f7b79718afa4A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na manhã de segunda-feira (5) e indicaram 30 de junho como o dia da próxima Greve Geral. A data deve ser referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais. Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, o “Fora Temer” e o “Diretas Já” também receberão destaque.

O “esquenta da Greve”, com participação de todos os estados, está marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e atos durante a tarde.

As datas podem ser alteradas de acordo com a conjuntura política. “Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, explicou o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.

“O sistema financeiro é um dos principais interessados nas reformas que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores. É também uma engrenagem muito importante para o funcionamento da economia. Por isso, a adesão maciça de nossa categoria é fundamental para o sucesso da greve”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltando que os sindicatos devem começar imediatamente os preparativos para as assembleias de ratificação da data e a conscientização da categoria. “O trabalhador precisa estar ciente de que vivemos um momento crucial de nossa história. Vamos parar agora para ter o direito de parar quando estivermos mais velhos e para garantir nossos empregos, nossos planos de saúde, nossas férias e tantos outros direitos que estão querendo nos tirar”, explicou von der Osten.

Diante do agravamento da crise do governo Temer (PMDB), a expectativa das centrais sindicais é a de que a paralisação seja ainda maior do que a alcançada com a Greve Geral do dia 28 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

Gheorge Vitti, secretário geral do Sindicato, faz balanço do movimento em São Bernardo do Campo [embed]https://youtu.be/N_IQvzVRYMw[/embed]

Veja a entrevista do Presidente Belmiro Moreira sobre as primeiras horas da greve [embed]https://youtu.be/8wdKUDcPatU[/embed]

Mais Artigos...