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A data-base da categoria é 1º de setembro. Negociações começam nos dias 18 e 19 de agosto

[caption id="attachment_11396" align="alignright" width="425"]entrega minuta Sindicalistas entregam a minuta de reivindicações para os representantes dos bancos[/caption]

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira, 9, na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2016. As primeiras rodadas de negociação já foram marcadas para os dias 18 e 19 e tratarão da pauta em geral. Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, membro do Comando Nacional, esteve presente representando a Região.

As reivindicações dos bancários buscam a renovação com avanços da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que é válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo país. Para o presidente do Sindicato os itens que constam na minuta, resultado de consultas, assembleias, encontros regionais, estaduais e nacional realizados com a categoria, são de fundamental importância. “A partir de agora essas reivindicações serão analisadas e debatidas com os banqueiros para buscar, cada vez mais, novas conquistas para a categoria", disse Belmiro.

Após a entrega do documento, os bancários lançaram oficialmente a campanha nas ruas, com passeata pelo centro de São Paulo.

Caixa e BB – A pauta com reivindicações específicas dos empregados da Caixa foi entregue logo em seguida. A dos funcionários do Banco do Brasil será levada à direção da instituição na próxima quinta-feira 11.

[caption id="attachment_11397" align="alignnone" width="425"]atosp Bancários do ABC participam no Centro de São Paulo de ato de lançamento da Campanha Nacional 2016[/caption]

Reivindicações foram definidas pelos 633 delegados, 233 mulheres e 400 homens, presentes na 18ª Conferência Nacional dos Bancários
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta terça, 9, às 11hs, na sede da Federação dos Bancos – (Fenaban), a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2016. As reivindicações gerais foram definidas pelos 633 delegados, sendo 233 mulheres e 400 homens, presentes na 18ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 29 e 31 de julho, em São Paulo. A pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016 terá como pontos centrais o reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos. O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, afirmou que diante do cenário político atual, a negociação com os banqueiros tende a ser ainda mais dura, mas que os trabalhadores estão prontos para a luta. “Vamos também defender nossos direitos, a democracia e lutar contra a terceirização e qualquer tipo de retirada de direitos. Não aceitaremos nenhum direito a menos."   Principais reivindicações Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real) PLR: 3 salários mais R$8.317,90 Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês. Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários. Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós. Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Contraf-CUT

Pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto, em São Paulo

bancarios-reivindicam-1478-de-reajuste-salarial-defendem-emp_5866124c628f8f06b1f44cc3920267b0A 18ª Conferência Nacional dos Bancários definiu, em plenária final realizada neste domingo (31), as estratégias de luta da categoria para o próximo período e aprovou a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016. Os representantes dos bancários e bancárias de todo o país também definiram os eixos para a organização e mobilização contra a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e defesa da democracia. Reunidos, desde sexta-feira (29), no hotel Holiday Inn, em São Paulo, a Conferência contou com a participação de 633 delegados, sendo 233 mulheres e 400 homens, além de 34 observadores e 51 convidados.

Os eixos centrais da Campanha são: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.

A pauta de reivindicações será entregue aos bancos no dia 9 de agosto. Durante a Conferência Nacional, os bancários analisaram a atual conjuntura econômica e política, com vários ataques aos direitos dos trabalhadores.

O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, afirmou que diante deste cenário, a negociação com os banqueiros tende a ser ainda mais dura, mas que os trabalhadores estão prontos para a luta. “Com o fim da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, temos uma minuta unificada que nós vamos apresentar para os banqueiros, defender com determinação e fazer uma grande Campanha Nacional rumo à inflação mais o ganho real que nossa categoria merece. Vamos também defender nossos direitos, a democracia e lutar contra a terceirização e qualquer tipo de retirada de direitos. Nenhum direito a menos, foi o que decidimos nesses três dias".

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo ,"Os bancários estão mobilizados para uma campanha forte e vamos nos unir com trabalhadores de outras categorias que fazem campanha no segundo semestre. Aprovamos um manifesto contra a retirada de direitos dos trabalhadores, contra a Reforma da Previdência, o congelamento dos gastos com saúde e educação, em defesa do Pre-Sal, e contra o PL da terceirização", disse, Osasco e região e uma das coordenadoras do comando. "Somos milhões em todo o Brasil e haverá uma grande mobilização caso avancem contra conquistas históricas dos trabalhadores."

Paridade de Gênero

Os bancários e bancárias aprovaram o indicativo de paridade de gênero para a próxima Conferência Nacional, com linha de corte 30%. A orientação visa o empoderamento das mulheres no setor. As bancárias ainda que representem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, permanecem sendo discriminadas pelos bancos na sua remuneração, recebendo, em média,  26,3% a menos que os homens, conforme levantamento do Dieese.

Manifesto: Nenhum Direito a Menos!

Durante a Conferência, as centrais sindicais CUT, CTB, UGT, e Intersindical  assinaram, conjuntamente, um manifesto contra o governo interino de Michel Temer e seu programa de retirada de direitos dos trabalhadores. O documento foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional.

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Moções

Os bancários aprovaram moções durante a Conferência, entre elas, de apoio ao ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo,  João Vaccari Neto, por sua prisão arbitrária, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a decisão da justiça de torna-lo réu no processo da operação Lava Jato. Os trabalhadores denunciam que a decisão judicial representa mais uma armação da direita golpista.

Outra moção aprovada é de repúdio a qualquer forma de violência contra as mulheres, seja física, psicológica, simbólica, doméstica, ou no âmbito do trabalho. A presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Eliana Brasil, recebeu manifesto de apoio pelos ataques que vem sofrendo desde a eleição da atual diretoria.

Houve também manifestações de apoio aos dirigentes sindicais Juary Chagas, empregado da Caixa do Rio Grande do Norte, que enfrenta processo disciplinar do banco, e à diretora do Sindicato de Bauru (SP), Priscila Rodrigues, perseguida e demitida pelo Banco Votorantim.

Principais reivindicações aprovadas na Conferência

Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$8.317,90

Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Manifesto foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas na Conferência Nacional dos Bancários

Durante a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, as centrais sindicais CUT, CTB, UGT, e Intersindical assinaram, conjuntamente, um manifesto contra o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer e a perda de direitos dos trabalhadores.  O documento foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional, neste domingo (31), no hotel Holiday Inn, em São Paulo.

MANIFESTO

As categorias representadas pela CUT, CTB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e UGT e em campanha salarial no segundo semestre de 2016, enfrentam uma conjuntura extremamente difícil de desemprego, arrocho salarial e de total insegurança e desamparo em relação à educação, saúde, previdência e assistência social. Neste cenário adverso, todas se unem em torno da mesma bandeira de luta: NENHUM DIREITO A MENOS!

Empregadores do setor privado e do setor público e aqueles que tomaram de assalto o governo brasileiro alegam que a crise econômica em que se encontra nosso País pede providências duras.

Apoiados por uma maioria conservadora no Congresso Nacional ameaçam retirar direitos históricos da classe trabalhadora.

As medidas propostas pelo governo interino ignoram o trabalhador e a sociedade brasileira, jogam no lixo seus direitos trabalhistas e sociais, impõem arrocho salarial e precarizam o trabalho, dificultando a todos os brasileiros o acesso a direitos garantidos pela Constituição. Esses direitos estão sendo cortados para pagamento de juros ao mercado financeiro, que nos primeiros cinco meses de 2016 já atingem 6,5% do PIB.

Ao desrespeitar a Constituição Federal e a CLT, as propostas prejudicam indistintamente trabalhadores públicos e privados, na ativa ou aposentados, urbanos e rurais.

Nesse contexto, essas categorias são terminantemente contra a proposta de que acordos e convenções coletivas negociados com patrões possam reduzir direitos previstos na CLT, não aceitam a flexibilização do contrato de trabalho, nem a proposta de terceirização irrestrita.

Para garantir seus direitos sociais, fortemente ameaçados, os trabalhadores repudiam mudanças na política de valorização do salário mínimo e os retrocessos que envolvem a reforma da Previdência, como aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

Da mesma forma, os trabalhadores são contra o estabelecimento, por 20 anos, de teto para gastos do governo por meio de emenda à Constituição Federal (PEC 241). Repudiam também a DRU (Desvinculação dos Recursos da União) e a DREM (Desvinculação dos Recursos dos Estados e Municípios). Esse conjunto de medidas do governo interino visa o desmonte dos serviços públicos, como saúde e educação, bem como a precarização do trabalho no setor.

Os trabalhadores e trabalhadoras representados pelas centrais que assinam este documento e em campanha salarial unificada repudiam também a criminalização dos movimentos sociais, a proposta de renegociação das dívidas dos Estados à custa de precarização dos salários e das condições de trabalho dos servidores, a privatização de empresas estatais, as mudanças no regime de partilha do Pré-Sal e a entrega de sua exploração às empresas estrangeiras, ferindo nossa soberania e traindo os interesses da nação.

Não bastassem todos esses ataques aos direitos individuais e coletivos, os trabalhadores ainda rejeitam a influência do judiciário nas campanhas salariais (interdito proibitório) e sua cumplicidade com medidas que levam à retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Por todos esses motivos, as centrais convocam suas bases para a construção de uma MOBILIZAÇÃO NACIONAL que mostre ao governo interino a união da classe trabalhadora em defesa de seus direitos.

Da mesma forma, as categorias representadas pela CUT, CTB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e UGT em campanha salarial no segundo semestre de 2016 cerram fileiras e erguem sua voz, proclamando: NENHUM DIREITO A MENOS! E reivindicam:

1. Respeito incondicional aos direitos contidos na CLT e na Constituição Federal;

2. Não aprovação da PEC 241/2016;

3. Aumento real de salários;

4. Valorização do piso salarial de todas as categorias;

5. Melhores condições de trabalho e redução da jornada;

6. Estabilidade e geração de empregos;

7. Manutenção de todos os direitos previdenciários de trabalhadores urbanos e rurais;

8. Defesa da Seguridade Social e ampliação dos direitos já conquistados;

9. Reposição da inflação e aumento real nos valores dos benefícios de aposentados e pensionistas;

10. Uma política industrial que garanta a geração de empregos e renda;

11. Cumprimento de metas e prazos do PNE (Plano Nacional de Educação) nos estados e municípios;

12. Plenas condições de funcionamento do Fórum Nacional de Educação;

13. A defesa do patrimônio público e da soberania nacional;

14. Redução das taxas de juros;

15. Contra o PL da terceirização.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

SÓ A LUTA TE GARANTE é o slogan da Campanha

“Só a Luta te garante”. Este é o slogan da Campanha Nacional 2016, aprovado na manhã deste domingo (31), pela 18ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no hotel Holiday Inn, em São Paulo.

A imagem principal da campanha será uma rosa. O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira, explicou que a mídia é o resultado de seis reuniões do Coletivo Nacional de Imprensa, que reúne representantes de federações e sindicatos de todo o Brasil. “Nós debatemos a conjuntura nacional política e econômica e analisamos a melhor forma de nos comunicar com toda a sociedade, para conquistar os bancários a aderirem nossa luta. Estou confiante de que teremos ainda mais sucesso do que no ano passado.”

Todas as artes da campanha serão disponibilizados para downloads na área de acesso restrito do site da Contraf-CUT, a partir de quarta-feira (3).

Veja abaixo os conceitos que levaram à criação da imagem principal:

A IGUALDADE está representada na simbologia do "8", que tem a ideia no significado do infinito.

 A RESISTÊNCIA está representada na simbologia do galho e dos espinhos, o que mantém e sustenta toda a luta.

A LUTA que deve ser contínua está na forma de uma espiral crescente.

A TOLERÂNCIA e o RESPEITO estão representados no coração.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

No total, 633 delegados e delegadas discutiram as demandas enviadas por Sindicatos e Federações de todo o Brasil

Emprego, saúde, segurança e condições de trabalho, remuneração, e organização de luta foram os temas dos quatro grupos, dentro da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, que debateram as reivindicações da pauta da Campanha Nacional 2016, neste sábado (30), no hotel Holiday Inn, em São Paulo.  Os pontos que não obtiveram mais de 80% de aprovação nos grupos serão apresentados na plenária final, que acontece neste domingo (31). A participação no encontro nacional chega a 633 delegados e delegadas, sendo 233 mulheres e 400 homens, além de 34 observadores e 51 convidados, com delegações de  trabalhadores de outros países.

Clique aqui e veja a galeria de fotos dos grupos.

Emprego

No grupo sobre emprego, os delegados e delegadas discutiram temas como geração de vagas, manutenção de postos de trabalho e fim da rotatividade. Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas, com fim das discriminações na contratação, nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, LGBTS e Pessoas com Deficiência (PCDs), também teve destaque.

Segundo a coordenadora do grupo, Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato de Pernambuco, a discussão mais importante para a categoria bancária hoje é emprego.

“É de extrema importância que nesta campanha, a categoria intensifique a luta em defesa do emprego. Os bancos seguem apresentando lucros exorbitantes em seus balanços referentes ao primeiro semestre deste ano, portanto é inadmissível compactuar com a onda de cortes de posto de trabalho. Vamos cobrar incisivamente a responsabilidade social e coerência dos bancos na mesa de negociação, além da ampliação da igualdade de oportunidades nos locais de trabalho. Temos que manter firme a nossa organização e mobilização para arrancarmos dos bancos propostas decentes”.

Para avançar no combate à terceirização no sistema financeiro, o grupo irá propor, na plenária geral, a criação de uma comissão bipartite, com participação dos sindicatos e dos bancos, para discutir o tema.

Saúde, Segurança e Condições de Trabalho

Os delegados e delegadas desenvolveram nesta Conferência um trabalho de atualização da minuta sobre os temas saúde e condições de trabalho. Muitos pontos, que apareciam mais de uma vez, em artigos diferentes, foram reordenados, extintos, ou tiveram a redação readequada.

"A minuta foi crescendo ao longo do tempo, tínhamos muitos itens vencidos, com mudanças de legislação, ou sem conexão com o momento atual, como o que tratava de eliminação de riscos. O objetivo foi aproximar a pauta da realidade dos bancários e bancárias", explicou Sérgio Amorim, coordenador do grupo e secretário de Formação do Sindicato dos Bancários do Rio.

A maior parte dos artigos de saúde obteve consenso no grupo, como a melhoria nos programas de retorno ao trabalho, participação dos trabalhadores e dos sindicatos nas questões de saúde, além do acesso a informações retidas pelos bancos.

O combate ao assédio moral e assédio sexual está entre as principais reivindicações, assim como a questão das metas, e de que como interferem na saúde do trabalhador. Os três temas serão retomados neste domingo (31), para votação em plenária geral.

Em relação à segurança, os bancários reforçaram a necessidade de portas giratórias nas agências, já que muitas ainda não possuem o item de segurança. A instalação de biombos nos caixas eletrônicos e o fim das guardas das chaves pelos trabalhadores também estão na minuta aprovada no grupo. O único artigo a ser deliberado pela plenária trata-se da presença de vigilantes, durante 24 horas, nas agências.

"Foi um debate muito rico, são temas muito sensíveis aos trabalhadores, diretamente ligados ao dia a dia, à vida de cada um. O grupo teve discussões acaloradas, com grande participação, como devem ser nos espaços democráticos", concluiu Sérgio Amorim.

Remuneração

Os debates sobre remuneração giraram em torno dos valores do piso, vales e da PLR que serão reivindicados aos bancos na Campanha Nacional 2016. As discussões sobre índice de reajuste salarial e remuneração variável foram encaminhadas para serem debatidas na plenária final, que acontece neste domingo (31).

Adriana Nelasso, presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e coordenadora do grupo, afirmou que “neste momento, em que vivemos sérios ataques aos direitos dos trabalhadores e com recessão econômica, é importante destacar que o setor bancário é o único que não parou de lucrar. Por isso, temos certeza que eles têm toda condição de atender às reivindicações da categoria, que são justas.”

Estratégia de Luta

O Grupo de Organização do Movimento avaliou 104 propostas enviadas por sindicatos e federações, em oito blocos de discussão dos seguintes temas: Organização, Campanha Nacional Unificada, Organização do Momento, Bandeiras de luta, Disputa da Sociedade, Sistema Financeiro Nacional e Conferência Nacional.

Segundo o coordenador Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente da Fetrafi-NE, o grupo fez  um amplo debate em busca do consenso e definiu  os temas polêmicos que serão levados à plenária final.  “Ficou claro também que há muita preocupação com a conjuntura e que é preciso unidade na construção da luta dos bancários e de todos os trabalhadores”, destacou.

 Programação

A 18º Conferência Nacional dos Bancários segue neste domingo (31), com a apresentação da Campanha de Mídia e com a realização da Plenária Final, quando os bancários definem a pauta de reivindicações, que será entregue aos bancos, no dia 9 de agosto.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

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