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Atividades foram realizadas no calçadão da Oliveira Lima e ruas centrais de Santo André

caravanafetec21-08Gente rica usa o banco para seu dinheiro aumentar / Mas o resto do povão para a lotérica eu vou mandar”. Foi assim, com rimas, música, teatro e muita criatividade, que o Sindicato dos Bancários do ABC lançou nesta sexta, 21, a campanha salarial 2015. Quem declamou os versos foi a personagem “Discriminação”, um dos sete pecados do capital elencados pela mídia desta campanha, que tem como mote “Exploração não tem perdão”, em alusão aos altos lucros dos banqueiros e às más condições de trabalho e salário dos bancários.

A atividade de lançamento teve início às 9h no calçadão da rua Oliveira Lima, em Santo André, atraindo trabalhadores, estudantes e aposentados que passavam pelo centro comercial. “Queremos dizer que o emprego é fundamental, e que cada bancário, no dia a dia, deve conversar sobre esta exploração a que são submetidos não só os funcionários, mas também os clientes e usuários dos bancos”, destacou o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Além dos diretores sindicais, participaram do lançamento representantes da Fetec-SP e sindicatos como Guarulhos, Taubaté e Mogi das Cruzes, entre outros.

Lúdico e verdadeiro – O caráter lúdico e alegre que marcou o lançamento trouxe para a cena da Oliveira Lima, além da Discriminação, os “pecados” Assédio, Terceirização, Ganância, Mentira, Irresponsabilidade, Ostentação e o Banqueiro, representados pelos atores da Arca. Todos se apresentaram e foram contestados, em vaias ou “falas” lidas pelo público. “Isso tudo (a esquete) é verdade, a apresentação foi muito boa”, atestou uma das bancárias que assistiu ao espetáculo junto com outros dois colegas. Para ela, entre todos os pecados elencados, é o assédio o mais sentido e que mais incomoda no dia a dia.

A atividade também teve a vibração da escola de samba da Vila Palmares, uma música composta e entoada por diretores do Sindicato ao violão, destacando a importância da CUT, e uma animada caminhada pela rua Senador Flaquer e entorno, em áreas de concentração bancária. “Nossa campanha é também por mais segurança nos bancos e um atendimento com qualidade para a sociedade”, destacou o diretor sindical Otoni Lima.

A reportagem completa do lançamento, bem como as negociações desta campanha, serão destaque na próxima edição do jornal Notícias Bancárias. A pauta dos trabalhadores bancários foi entregue à Fenaban em 11 de agosto, e a primeira rodada de conversas, com o tema emprego, ocorreu no último dia 19, sem avanços. Veja, abaixo, os principais itens da minuta 2015.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82 Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional). Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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Assista o vídeo da atividade:

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Atividade será realizada em Santo André à partir das 8h30

Sem título-1O Sindicato dos Bancários do ABC promove nesta sexta, 21 de agosto, o lançamento da campanha salarial 2015. As atividades terão início às 8h30, com concentração na sede social da entidade (rua Xavier de Toledo, 268, centro, Santo André). O tema da campanha deste ano é “Exploração não tem Perdão”, numa alusão às condições de trabalho e salário enfrentadas pela categoria e à riqueza do setor financeiro.

O lançamento é simbólico, pois as negociações com a Fenaban, a federação dos bancos, já foram iniciadas na quarta-feira, 19, quando ocorreu a primeira rodada de negociação (Clique AQUI para saber como foi a negociação).

A atividade  terá prosseguimento das 9h às 10h na Coronel Oliveira Lima. Será realizada esquete teatral para abordar os “sete pecados do capital”, assim definidos: assédio, ganância, terceirização, discriminação, mentira, irresponsabilidade e ostentação. Depois os participantes saem em caminhada pela cidade de Santo André. Além de marcar o início da campanha, o objetivo da atividade é também informar à sociedade sobre as reivindicações da categoria.

"Será uma campanha dura, com os bancos jogando pesado. Mas vamos mobilizar a categoria para manter e ampliar conquistas, especialmente na questão do emprego, por isso convoco todos os bancários da Região a participarem dessa atividade", destaca o presidente da entidade.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82

Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional). Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários. Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários. Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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outdoor_pós_5

1581921316Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (19), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria.

A categoria reivindica o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, mais contratações, respeito a jornada de trabalho além da criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País.

“Enquanto os bancos defendem a precarização através da terceirização e dos correspondentes bancários, os representantes dos trabalhadores exigem garantia de emprego, o fim das terceirizações, mais contratações, respeito a jornada de trabalho e o fim da rotatividade, que corrói o ganho proporcionado pelo aumento real e reduz a média salarial dos bancários”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários que participou da reunião.

A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. "Essa afirmação dos banqueiros é um absurdo, pois somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos”, afirma Belmiro. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. “O Brasil perdeu um HSBC de bancários nos últimos três anos, pois o banco conta hoje com 21 mil funcionários que, aliás, correm risco de demissão devido a venda do banco para o Bradesco”, completa o presidente do Sindicato.

Além de negarem que há demiscalendário de negociaçõessões, os bancos repetem postura dos anos anteriores, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia. "Os trabalhadores são contra o projeto de terceirização que tramita no Senado e eles deixam claro que são a favor ", lembra Belmiro.

O trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. O artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados. “Analisando esse artigo da constituição e a declaração dos bancos percebemos, ainda, que mesmo com os lucros exorbitantes, eles não cumprem seu papel social”, conclui o presidente do Sindicato.

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O Comando Nacional dos Bancários participará nesta quarta-feira (19), em reunião no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a partir das 10 horas, da primeira rodada de negociação com a Fenaban na Campanha Nacional 2015. O tema será emprego. A categoria vai negociar o fim das demissões e garantia no emprego, o fim da rotatividade e o combate à terceirização, entre outros temas.

Os bancos que operam no Brasil fecharam 2.795 postos de trabalho nos primeiros seis meses de 2015, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada pela Contraf-CUT. As reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-771), Minas Gerais (-484) e São Paulo (-458). 

Somente o Itaú, Bradesco e Santander, do primeiro semestre de 2014 ao primeiro semestre de 2015, fecharam 6.032 postos de trabalho. No mesmo período, os três bancos tiveram um crescimento de 22,3% no seu lucro líquido.

No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, correm risco de demissão. A consulta realizada junto aos bancários e também a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. 

O Comando Nacional dos Bancários realizou nesta terça-feira (18), na sede da Contraf-CUT, reunião preparatória para a primeira rodada de negociação com a Fenaban sobre emprego. Nessa reunião, foi feito um debate conceitual sobre o tema. O emprego, como ressaltou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, "é um direito social fundamental, um direito humano".

Foram também definidas as estratégias de negociação sobre garantia de emprego, fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade, combate à terceirização e correspondentes bancários, mudanças tecnológicas, jornada de trabalho e abono assiduidade, além de outros pontos da pauta de reivindicações. 

Fonte: Contraf-CUT

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passeataDiretores do Sindicato dos Bancários do ABC estiveram presentes na abertura da Campanha Nacional 2015 em São Paulo nesta terça-feira, 11. Como já é tradição, a passeata que percorreu as ruas São Bento, da Quitanda, Boa Vista até chegar à Praça Antônio Prado, em frente à sede do Sindicato, esbanjou criatividade e descontração. Caveiras, pernas de pau, anjos e demônios prenderam a atenção nas ruas lotadas por onde a manifestação passou e deram o recado à população sobre um tema grave: a exploração que as instituições financeiras infligem não só aos bancários - com demissões, sobrecarga de trabalho, metas abusivas e assédio moral -, mas também à sociedade - com a cobrança exorbitante de juros e tarifas.

No início da manhã, o Comando Nacional dos Bancários entregou à federação dos bancos (Fenaban) e às direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal, as três pautas de reivindicações da categoria. Negociações terão início no dia 19.

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15811122631O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira (11), na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015. A primeira reunião de negociação foi marcada para o próximo dia 19, sobre o tema emprego. Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, membro do Comando Nacional, esteve presente representando a Região.

A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. 

As reivindicações gerais foram definidas em votação por 667 delegados, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As pautas especificas da Caixa foram definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), entre 12 e 14 de junho, e a do Banco do Brasil no 26º. Congresso Nacional dos Funcionários do BB, na mesma data.

O presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, disse, na reunião, que a preocupação central da categoria é com o emprego. "Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização", afirmou. 

Principais reivindicações aprovadas na 17ª. Conferência (Clique AQUI para ver a minuta completa)


Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT