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A remuneração dos negros também permanece desigual, 12,7% mais baixa Nada de diferente. O não continua sendo a palavra usada pelos banqueiros na hora de negociar as reivindicações dos funcionários da Campanha Nacional 2015. Foi assim nas duas primeiras rodadas, com os temas emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. E a Fenaban não saiu da toada na quarta-feira (9), em São Paulo, quando foram discutidas as reivindicações sobre igualdade de oportunidades para corrigir discriminações históricas de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho. A Fenaban voltou a negar os problemas, mas o ambiente bancário ainda está longe de ser democrático. O II Censo da Diversidade, conquistado pela categoria bancária e divulgado em 2014 pela própria Fenaban revelou que as mulheres ganham 22,1% a menos que os homens. A remuneração dos trabalhadores negros também permanece desigual, 12,7% mais baixa na comparação com brancos, apesar de 74,5% terem curso superior. Do universo de 511 mil bancários, apenas 3,4%, ou 17 mil trabalhadores, se autodefiniram como pretos na pesquisa. "As negociações têm sido duras, muito duras, mas estamos mobilizados. Os bancos continuam ganhando muito e vão ter que atender nossas reivindicações", afirmou o presidente da Contrarf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional do Bancários, Roberto Von der Osten. Durante a negociação, o Comando Nacional dos Bancários ressaltou a necessidade de democratizar o acesso ao trabalho para mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e trabalhadores com deficiência, para que tenham igualdade de condições de contratação, independentemente de idade e condições econômicas. Mulheres - As mulheres apresentam melhor qualificação educacional que os homens nos bancos. O II Censo da Diversidade identificou que 82,5% têm curso superior completo, contra 76,9% dos homens. Mas além da diferença salarial, as bancárias também estão em menor número nos cargos de direção. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), referente ao ano de 2013, elas representam, apenas, 8,4% da diretoria dos bancos. Em relação às mulheres negras, a discriminação se acentua ainda mais. Na apresentação do segundo censo, a Fenaban não havia disponibilizado os dados sobre a situação das bancárias negras ao movimento sindical. Cobrados, os negociadores dos bancos ficaram de apresentar, o quanto antes, estas informações específicas da pesquisa. PCS - Diante da falta de igualdade nos bancos, o Comando Nacional propôs debater um Plano de Cargos e Salários (PCS) para todos, para corrigir as distorções de mobilidade nas carreiras e um processo seletivo interno para promoções. Reivindicaram que os critérios passem a ser objetivos para que todos os funcionários tenham igualdade de oportunidades. A Fenaban usou de levantamento próprio para negar discriminação, argumentando que nas últimas promoções de cargos executadas pelos bancos 54% contemplaram homens e 46% mulheres, muito próximo das porcentagens de distribuição de gênero no emprego bancário. Os bancários também defenderam o reajuste anual de 1% (um por cento) para os funcionários a cada ano completo de serviço. Os bancos responderam que promoções por tempo de serviço não são mais utilizadas pelas corporações. O critério certo, segundo a Fenaban, é a avaliação das competências e a meritocracia. Pessoas com deficiência (PCD) - Os trabalhadores com deficiência representam, atualmente, apenas 3,6% da categoria bancária, comprovando que os bancos não estão respeitando a cota de 5%, prevista na Lei Federal 8.213, promulgada há 24 anos. O Comando reivindicou mais contratações e solicitou que as instituições parem de incluir os reabilitados que tinham sido afastados por motivo de saúde na cota de PCD, como tentativa de demonstrar que estão cumprindo a legislação. Além de não apresentar nenhuma proposta para expandir estas contratações, os negociadores da Fenaban negaram o desrespeito à lei, ao dizer que podem efetuar tal manobra, sem esclarecer o número de trabalhadores reabilitados. Assédio sexual - A Consulta Nacional dos Bancários 2015 identificou que o assédio sexual preocupa 12% dos bancários que responderam ao questionário. Para avançar no combate ao problema, os trabalhadores querem instalação de um grupo de trabalho para produzir uma campanha de prevenção, em conjunto com os bancos. Além de acompanhar o processo de apuração e solução dos casos. Ausências remuneradas -  A pauta dos bancários também quer garantir aos pais o direito a um dia de ausência remunerada, a cada seis meses, para participar de reuniões escolares com os professores para cada filho, seja natural, adotado ou enteado, em idade escolar. Identidade visual - O Comando Nacional cobrou respeito à expressão de personalidade e identidade visual dos empregados, defendendo que já passou da hora dos bancos deixarem de interferir no corte de cabelo, na barba e até nas roupas dos funcionários. As características físicas expressam o direito de personalidade de cada um, que tem sido negado há muito tempo, reclamaram os representantes dos trabalhadores. A Fenaban se recursou a colocar esta cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e preferiu passar o bastão para cada banco, sem levar em conta a importância que o debate merece, ao tratar do combate à discriminação no ambiente de trabalho. Semana de luta - Os bancários retomam nesta semana as mesas de negociações específicas com a Caixa - com os temas "Carreira, Isonomia e Organização do Movimento" - e também com o Banco do Brasil, sobre "Cláusulas Sociais e Previdência Complementar". As duas reuniões acontecem na sexta-feira (11), em Brasília. Calendário de Negociações Fenaban 15/9- Saúde (mesa extra) 16/9 - Remuneração Caixa 11/9 - Carreira, isonomia e organização do movimento 18/9 - Contratação, condição das agências e jornada Banco do Brasil 11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar 18/9 - Remuneração e plano de carreira Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_8844" align="alignright" width="347"]atividade bb Reunião com os trabalhadores bancários em agência aborda a campanha salarial 2015[/caption] Centenas de locais de trabalho do Grande ABC já receberam os diretores do Sindicato para debater a campanha salarial em curso, atingindo milhares de bancários Diretores do Sindicato promovem nesta quarta, 9 de setembro, reuniões em agências bancárias na cidade de Diadema. O objetivo é discutir com os bancários o andamento desta campanha salarial, cujas negociações prosseguem hoje com a Fenaban tendo como foco o tema Igualdade de Oportunidades. As reuniões nas agências bancárias dos municípios do Grande ABC tiveram início no final de agosto, e já atingiram centenas de locais de trabalho e milhares de trabalhadores. Além da conversa com os bancários, os diretores do Sindicato também esclarecem a clientes e usuários dos bancos sobre as necessidades e principais reivindicações da categoria, já que se relacionam diretamente à qualidade no atendimento, como mais contratações, melhores condições de trabalho e segurança, entre outros itens. As reuniões vão prosseguir durante toda a semana. Até agora, apesar das várias rodadas de negociação com a Fenaban e com representantes dos bancos públicos (Caixa e BB) nenhum avanço foi concretizado. Na sexta-feira os dirigentes sindicais voltam à mesa de negociação para abordar os temas Carreira, Isonomia e Organização do Movimento, na Caixa, e Cláusulas Sociais e Previdência Complementar no Banco do Brasil. A próxima rodada com a Fenaban será em 16 de setembro, para tratar da remuneração. “Dialogar com os bancários nesse momento é fundamental para o andamento da nossa campanha. É preciso informar e esclarecer sobre o processo negocial, fomentando a discussão e a participação”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.  

O Comando Nacional dos Bancários retoma nesta quarta-feira (9), às 10h, em São Paulo, as discussões da Campanha Nacional 2015 com a Fenaban. É a terceira rodada de negociação. Estarão em debate as reivindicações de igualdade de oportunidades. 

O ambiente bancário ainda está longe de ser democrático. Os bancos continuam discriminado as pessoas com deficiência, a população LGBT, os negros e as mulheres. O II Censo da Diversidade sobre a categoria bancária, divulgado em 2014, revelou que as mulheres ganham 22,1% a menos que os homens. A remuneração dos trabalhadores negros também é menor, 12,7% mais baixa na comparação com brancos, apesar de 74,5% dos negros terem curso superior, assim como 82,5% das mulheres. 

Entre as reivindicações entregues à Fenaban estão a democratização do acesso de candidatas e candidatos às vagas de emprego, com garantias igualitárias de contratação, independentemente de gênero, raça, orientação sexual, idade e condições econômicas. 

O movimento sindical também quer o compromisso dos bancos com o combate ao assédio sexual. A Consulta Nacional dos Bancários 2015 revelou que o tema preocupa 12% da categoria e as denúncias estão aumentando. 

Semana de luta
Além da Fenaban, os bancários retomam, nesta semana, a mesa de negociações específicas com a Caixa sobre carreira, isonomia e organização do movimento e também com o Banco do Brasil, com reivindicações de cláusulas sociais e previdência complementar. As duas reuniões acontecem na próxima sexta-feira (11), em Brasília. 

Calendário Negociações


Fenaban

9/9 - Igualdade de Oportunidades
16/9 - Remuneração

Caixa
11/9 - Carreira, isonomia e organização do movimento
18/9 - Contratação, condição das agências e jornada

Banco do Brasil
11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 - Remuneração e plano de carreira 

Fonte: Contraf-CUT

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Saúde, condições de trabalho e segurança bancária serão os temas da negociação desta quinta, 3 O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retoma com a Fenaban, nesta quinta-feira (3), a segunda rodada negociação sobre saúde e condições de trabalho. Também estão na pauta as reivindicações sobre segurança. Toda a quarta-feira (2) foi tomada pelo debate sobre saúde, mas os bancos não apresentaram propostas concretas para resolver o aumento dos casos de adoecimento na categoria (veja quadro abaixo).  O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto Von der Osten, iniciou a negociação ressaltando que saúde é um direito fundamental e que os bancos precisam assegurar este direito no local de trabalho. "A saúde do trabalhador não pode ser negociada como um mero elemento da produção e nem podemos admitir que o trabalho adoeça as pessoas, como temos visto nos dados de afastamento do trabalho", reforçou. 

Com uma rotina de trabalho cada vez mais estressante com metas abusivas e muita pressão pela cobrança de resultados, a categoria bancária está entre as que mais apresentam problemas de saúde com causas nas condições de trabalho. Os casos de transtornos mentais e comportamentais estão crescendo muito mais rapidamente na categoria bancária e já superam os adoecimentos relativos a LER/Dort. Entre janeiro e março do ano passado, 4.423 bancários foram afastados do trabalho, sendo 25,3% por lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares e 26,1% por doenças como depressão, estresse e síndrome do pânico. O INSS ainda não divulgou os dados do ano todo de 2014 sobre o setor bancário, mas tabelas completas de anos anteriores reforçam este aumento. Em 2009, foram 2957 afastamentos por transtornos mentais e comportamentais. Já em 2013, os números chegaram a 5042 bancários. Um crescimento de 70,5%, conforme estudo do Dieese com base nos benefícios previdenciários e acidentários concedidos pelo INSS. No mesmo período, nas outras categorias, o crescimento foi de 19,4%. 

Fim das metas abusivas e do assédio moral - O Comando Nacional dos Bancários também destacou a convenção 161 da OIT, que tem o Brasil como signatário, estabelecendo objetivos, princípios e diretrizes de uma política nacional de saúde a partir do diálogo social com os trabalhadores. Os bancários reivindicam que as metas sejam estabelecidas com a participação dos trabalhadores, com critérios para a estipulação, levando em conta o porte da unidade, a região de localização, número de empregados e carteira de clientes. "Os bancos continuam a dizendo que as metas são expectativa de resultados e fazem parte da gestão. Mas o que vemos é uma relação direta com a avaliação de desempenho. Os bancários se sentem pressionados e obrigados a cumprir a meta a qualquer preço. Eles ficam angustiados e estressados para conseguir resultados e adoecem num ambiente de trabalho extremamente competitivo", disse Roberto Von der Osten. Durante a negociação, o Comando Nacional reivindicou o aprimoramento do instrumento de prevenção e combate ao assédio moral, uma conquista da campanha de 2011. O movimento sindical acredita que o tempo de resolução dos casos precisa ser mais rápido. Atualmente, os bancos têm 45 dias e durante este período assediador e assediado convivem no mesmo local de trabalho. Isso intensifica o quadro de depressão e de outras doenças pelo assédio.
A negociação com a Fenaban continua nesta quinta-feira (3) com as discussões sobre o GT do adoecimento, grupo de trabalho bipartite que tem a função de analisar as causas dos afastamentos dos empregados do ramo financeiro. Outra reivindicação dos bancários é a alteração da redação da cláusula do programa de "reabilitação" do trabalho, para "retorno" ao trabalho, já que reabilitação é uma atribuição do Estado e não pode ser executado pelas empresas, como os bancos têm feito. A extensão integral dos benefícios para os bancários afastados também está na pauta. 

Além das reivindicações de saúde e condições de trabalho, a segunda rodada também debaterá as demandas sobre segurança bancária. O Comando Nacional reivindica melhores condições de segurança para bancários e clientes e assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsão. Também estão na pauta a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. O fim da revista íntima, ainda praticada por muitas agências no País. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários e extinção das tarifas para transferência de dinheiro via DOC e TED. Levantamento realizado pela Contraf-CUT e pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio técnico do Dieese, aponta que 66 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2014, uma média de 5,5 vítimas fatais por mês.

Calendário de Negociações com a Fenaban
3 de setembro - Saúde, Condições de Trabalho e Segurança
9 de setembro - Igualdade de Oportunidades
16 de setembro - Remuneração 

Fonte: Contraf-CUT Print

Fonte: Seeb SP

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retoma nesta quarta-feira (2) as discussões da Campanha Nacional 2015 com a Fenaban, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a partir das 10 horas. Estarão em debate as reivindicações sobre saúde, condições de trabalho e segurança. Esta é a segunda rodada de negociação, que continuará na quinta-feira (3), no mesmo local. 

Entre as reivindicações da categoria estão o fim das metas abusivas e do assédio moral. Com uma rotina de trabalho cada vez mais estressante, a categoria bancária está entre as que mais apresentam problemas de saúde com causas no ambiente e nas condições de trabalho. 

Os casos de transtornos mentais e comportamentais estão crescendo muito mais rapidamente e já superam os adoecimentos relativos a LER/Dort. Somente entre janeiro e março do ano passado, 4.423 bancários foram afastados do trabalho, sendo 25,3% por lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares e 26,1% por doenças como depressão, estresse e síndrome do pânico. O INSS ainda não divulgou os dados do ano todo de 2014 sobre o setor bancário, mas tabelas completas de anos anteriores reforçam ainda mais este aumento. Em 2009, foram 2957 afastamentos por transtornos mentais e comportamentais. Já em 2013, os números chegaram a 5042 bancários. Um crescimento de 70,5%, conforme estudo do Dieese com base nos benefícios previdenciários e acidentários concedidos pelo INSS.

A negociação com a Fenaban também discutirá o GT do adoecimento, grupo de trabalho bipartite que tem a função de analisar as causas dos afastamentos dos empregados do ramo financeiro, conforme a Cláusula 62ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Outra reivindicação dos bancários é a alteração da redação da cláusula do programa de "reabilitação" do trabalho, para "retorno" ao trabalho, já que reabilitação é uma atribuição do Estado e não pode ser executado pelas empresas, como os bancos têm feito. Outros itens são a extensão integral dos benefícios para os bancários afastados. 

Em segurança os bancários reivindicam melhores condições de segurança para bancários, clientes e assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsão. Também estão na pauta a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. O fim da revista íntima, ainda praticada por muitas agências no País. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários e extinção das tarifas para transferência de dinheiro via DOC e TED. 

Levantamento realizado pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio técnico do Dieese, aponta que 66 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2014, uma média de 5,5 vítimas fatais por mês.

Calendário de Negociações com a Fenaban
2 e 3 de setembro - Saúde, Condições de Trabalho e Segurança
9 de setembro - Igualdade de Oportunidades
16 de setembro - Remuneração 

Fonte: Contraf-CUT

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Visitas tiveram início em São Bernardo do Campo  e devem atingir todas as agências da região

image1Diretores do Sindicato deram início, nesta terça-feira (25), a visitas nas agências da região para esclarecimentos sobre a campanha nacional 2015. A pauta de reivindicações da categoria bancária foi entregue no último dia 11 aos representantes da Fenaban, e uma primeira rodada de negociação foi realizada no dia 19.

As agências visitadas nesta terça foram as da Marechal Deodoro, em São Bernardo. A abertura foi atrasada para as 11h. Os funcionários dos bancos acompanharam a exposição dos diretores, que destacaram todo o processo que envolve a campanha deste ano.

Os principais itens de reivindicação deste ano (veja abaixo), a importância da sindicalização e participação dos bancários, o alto lucro dos bancos e a conjuntura nacional também foram objeto das reuniões.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82

Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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