Área restrita

Bancários do ABC continuam mobilizados a espera da proposta da Fenaban

As mobilizações dos bancários no Dia Nacional de Lutas, na quarta-feira (23), já deram o recado da unidade da categoria com paralisações das atividades de bancos públicos e privados, por todo o Brasil. A Fenaban marcou para esta sexta-feira (25), em São Paulo, a apresentação da sua proposta às reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015. O Comando Nacional Bancários já alertou que não aceitará retrocessos. 

A quinta rodada de negociação ficou marcada na última mesa sobre remuneração, no dia 16 de setembro, quando os bancos mantiveram a intransigência. A Fenaban respondeu que iria consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global aos bancários. 

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas na última mesa de negociação. 

No ABC, os diretores do Sindicato continuam com as atividades da campanha salarial 2015 nas agências. Nessa sexta-feira as reuniões acontecem em São Bernardo do Campo e Diadema.

Para possibilitar a conversa com os trabalhadores as agências foram abertas ao público um pouco mais tarde. Mas em todos os locais com atividades houve esclarecimentos aos clientes e usuários logo na entrada, com explicações sobre a campanha em curso e distribuição de material informativo. As reuniões com os trabalhadores no Grande ABC ocorrem desde o final de agosto, e já atingiram milhares de bancários e centenas de locais de trabalho da região.

A ladainha dos bancos nas rodadas

Primeira rodada
Na primeira rodada de negociação, realizada no dia 19 de agosto, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria. Os bancários reivindicaram também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta.

Segunda rodada
A segunda rodada de negociação, aconteceu nos dias 2 e 3 de setembro, e tratou os temas saúde, condições de trabalho e segurança. Foram dois dias de debates intensos e os bancos trataram as reivindicações sem o empenho que merecem. A mesa sobre saúde teve continuidade no dia 15 de setembro, quando os bancos admitiram, pela primeira vez, o crescimento do adoecimento entre os trabalhadores, baseado nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento bancário.

Terceira rodada
O não continuou sendo a palavra usada pelos banqueiros na hora de negociar as reivindicações sobre igualdade de oportunidades, as quais visam corrigir discriminações históricas de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho. E a terceira rodada, realizada no dia 9 de setembro, também terminou sem avanços.

Quarta rodada
Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações de remuneração entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%, na última rodada, em 16 de setembro. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. 

Principais reivindicações da categoria:

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT

Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários.

Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil

Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa

Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015

Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários

atividadesabc2itau  atividadesabc5  atividadesabc6atividadesabc7

Reuniões aconteceram na região central de Santo André

O Sindicato reforça nesta quarta, 23, as atividades da campanha salarial 2015 nas agências, como parte do Dia Nacional de Luta da categoria para cobrar contrapropostas dos banqueiros. As reuniões aconteceram na rua Senador Fláquer e proximidades, no centro de Santo André. Para possibilitar a conversa com os trabalhadores as agências foram abertas ao público um pouco mais tarde. Mas em todos os locais com atividades houve esclarecimentos aos clientes e usuários logo na entrada, com explicações sobre a campanha em curso e distribuição de material informativo. As reuniões com os trabalhadores no Grande ABC ocorrem desde o final de agosto, e já atingiram milhares de bancários e centenas de locais de trabalho da região. Nacional - Até agora, as negociações realizadas com os representantes dos bancos públicos e privados não apresentaram avanços. Na discussão sobre remuneração, a Fenaban sequer chegou a apresentar qualquer contraproposta de índice. Um novo encontro ocorre na próxima sexta, 25. As atividades desta quarta acontecem em vários estados do País. Entre as principais reivindicações deste ano estão o reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%), piso com base no salário mínimo do Dieese e PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de emprego, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.        

Trabalhadores também aguardam retorno das direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal; pautas foram entregues em 11 de agosto
 
 
Os bancários esperam para sexta-feira 25 uma proposta da federação dos bancos (Fenaban) à pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2015, para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Nos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Federal –, os trabalhadores também aguardam o retorno das direções das empresas sobre os respectivos acordos coletivos específicos aditivos à CCT.
Na Caixa há uma reunião marcada para a sexta-feira. Com a Fenaban será a quinta rodada de uma negociação que, até agora, não apresentou avanços.
A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários, piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.
Os bancos viram seus lucros crescer 27% no primeiro semestre deste ano, um resultado de mais de R$ 36 bilhões obtido graças a seus trabalhadores.
Fonte: Seeb SP, com Redação
 

Diretores do Sindicato já estiveram em 245 locais de trabalho para discutir a campanha 2015 Desde 25 de agosto, os diretores do Sindicato já promoveram reuniões em centenas de locais de trabalho do Grande ABC. Até essa sexta, 18, eram 245 as agências já visitadas, envolvendo 4.571 trabalhadores bancários. O dia também foi de luta nas unidades do Banco do Brasil e Caixa Federal, pela ocorrência de negociações específicas (leia mais sobre o assunto no site). As reuniões nas agências são realizadas para discussão da campanha salarial e informes sobre o resultado das rodadas de negociação. Nessa semana, o debate sobre Remuneração foi frustrado pela Fenaban, que não apresentou nenhuma contraproposta ao índice reivindicado pela categoria – reajuste salarial de 16%, incluindo a reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. O tema deve voltar a ser discutido com a patronal em 25 de setembro e, até lá, a ideia é ampliar a mobilização da categoria. Além da conversa com os trabalhadores, nas reuniões os diretores sindicais também orientam clientes e usuários dos bancos sobre seus direitos e a campanha da categoria, já que tudo isso se reflete no atendimento.

reuniaoutauApós reunião frustrada sobre remuneração, novas atividades estão sendo organizadas; nesta quinta, 17, reuniões atingiram agências de São Bernardo Os bancários de todo o País preparam nesta quinta-feira (17/09) estratégias de mobilização da categoria para a próxima semana. A ação ocorre após a rodada de negociação de quarta-feira entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos terminar sem propostas dos empresários sobre a campanha salarial dos trabalhadores, que pediram prazo até a próxima sexta-feira (25/09) para apresentar pauta. A atitude patronal gerou insatisfação entre os sindicalistas. “Vamos organizar reuniões com os empresários e trabalhadores, paralisação em algumas agências e protestos nas ruas pedindo mais atenção desse setor que não tem como justificar o não reajuste real em nossos salários visto o enorme lucro dos bancos”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC. Conforme a vice-presidente da Contraf e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, os cinco maiores bancos lucraram, somente no primeiro semestre, R$ 36,1 bilhões, com crescimento de 27,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Não existe crise para o setor, que também lucra com o aumento da taxa de juros. Nos seis primeiros meses ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes", disse. Reivindicações - Entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 16%, sendo 5,6% de aumento real; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 7.246; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões; ampliação das contratações; combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho; e mais segurança nas agências bancárias. Redação, com jornal ABCD Maior

Sem avanços. Foi assim que terminou a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015, nesta quarta-feira (16), em São Paulo, com o tema remuneração. Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%. A Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global para a categoria. 

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de setembro, um dia após reunião dos banqueiros. “Os bancários estão sobrecarregados com metas abusivas e, consequentemente, aumentando o adoecimento da categoria, como a própria Fenaban reconheceu na rodada de negociações anterior. São os trabalhadores que geram esse lucro enorme dos bancos e, mesmo assim, os banqueiros não apresentam nenhuma proposta com valorização da remuneração total, aumento da distribuição da PLR, valorização dos vales alimentação, refeição entre outros e combate ao assédio moral que adoece a categoria”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico. 

Nos seis primeiros meses os bancos ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes. 

Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:

Reajuste de 16%
O reajuste de 16%, reivindicado pelos bancários, inclui reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. O Comando alertou, durante a negociação com a Fenaban, que não aceitará retrocessos. 

PLR
Estudos do Dieese apontam que quanto maior o lucro do banco, menor tende a ser o percentual de distribuição na forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os percentuais do Bradesco e do Itaú, por exemplo, foram 6,70% e 5,40%, respectivamente, sobre o lucro líquido de 2014, mas já chegaram a pagar 14% em 1995, quando os bancários começaram a negociar a PLR.

Diante deste quadro desproporcional, a categoria está reivindicando PLR de três salários mais parcela fixa de R$7.246,82. Na hipótese de prejuízo, os trabalhadores querem a garantia do pagamento de um salário mínimo do Dieese, referente ao mês de divulgação do balanço.

Os bancos sinalizaram para a manutenção das regras do ano passado com correção, mas ficou de apresentar um pacote global.

14º salário
Como valorização do trabalhado executado pelos bancários, os dirigentes sindicais reivindicaram o pagamento do 14º salário a todos o empregados, inclusive aos afastados e aos que tiveram o contrato de trabalho rescindido. A Fenaban disse não. Argumentou que não há justificativa para mais uma remuneração fixa e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já conta com muitos benefícios. 

Salário de ingresso
O Comando Nacional também quer garantir o piso inicial, no setor bancário, de R$3.299,66. O valor é equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, como essencial para a sobrevivência do trabalhador. A minuta da categoria também propõe o salário inicial de R$4.454,54 para caixas e operadores de atendimento e a criação dos pisos de R$ 5.609,42 para primeiro comissionado e de R$ 7.424,24 para primeiro gerente. Mas também não houve propostas por parte dos banqueiros. 

Parcelamento de adiantamento de férias
Os dirigentes sindicais também defenderam a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários. Os banqueiros ficaram de discutir entre os bancos, para responder posteriormente.

Reajuste dos auxílios
Outra reivindicação é o aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$788,00 ao mês, para cada, correspondendo ao valor do salário mínimo nacional vigente. Os banqueiros, mais uma vez, ficaram de responder futuramente às reivindicações.

Auxílio Educacional 
Os bancários ainda solicitaram que as despesas com ensino médio, graduação e pós-graduação sejam custeadas integralmente pelos bancos. Atualmente, o auxílio educacional é estabelecido conforme critério de cada instituição bancária. Nesta clausula, não houve consenso entre os bancos e, conseqüentemente, não houve acordo.

15 minutos
O debate sobre os 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária também foi realizado nesta quarta. Foram feitas as explicações do súbito cumprimento da lei, por parte dos bancos, e do que poderia ser feito para modificar este procedimento. Foi combinado uma pausa no debate enquanto o assunto tramita no STF. 

Calendário de negociações

Fenaban
Dia 25/9

Banco do Brasil 
18/9 – Remuneração e Plano de Carreira

Caixa Econômica Federal
18 /9 – Contratações, Condições das agências e Jornada de Trabalho

Itaú
23/9 – Emprego

Banco do Nordeste
17 e 18/9 – Igualdade de Oportunidades 

Banco da Amazônia
17/9 – Igualdade de Oportunidades

Banrisul
17/9 

Banco de Brasília 
17 e 21

Banco do Pará 
18/9 

Fonte: Contraf-CUT Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários. Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários