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Será realizada nesta quinta, 1º de outubro, assembleia na sede social do Sindicato. Em pauta estará a votação de greve a partir do dia 6 de outubro, já que as negociações com a Fenaban não chegaram a um bom resultado. A categoria reivindica reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação e aumento real, mas os banqueiros ofereceram apenas um aumento de 5,5% (4% abaixo da inflação do período) e abono de R$ 2.500. Além disso, não houve avanços na discussão de temas relacionados às cláusulas sociais, como por exemplo saúde e segurança. "É fundamental manter a nossa mobilização, porque o que os banqueiros querem é nos enfraquecer. Não vamos aceitar retrocesso", destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. O tema da campanha salarial deste ano é “Exploração não tem Perdão”, em alusão às condições de trabalho e salário enfrentadas pela categoria e à riqueza do setor financeiro, que passa longe da crise. Desde o lançamento da campanha o Sindicato já promoveu centenas de reuniões em locais de trabalho do Grande ABC para informar sobre o desdobramento das negociações. As conversas nas agências incluem ainda os clientes e usuários, que também são vítimas da ganância dos bancos. A assembleia será iniciada às 18h30 e a sede social do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo, 268, no centro de Santo André.    

Na região, atividades atingem agências em cinco cidades Diretores do Sindicato retomaram hoje, 29 de setembro, reuniões em agências bancárias para abordar a campanha salarial 2015 com trabalhadores e clientes. As atividades desta terça, com paralisação de uma hora, envolveram as três regionais do Bradesco da Região, uma do Santander, além das três maiores agências dos bancos privados em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá. Durante a paralisação foram distribuídos material informativo para clientes e usuários dos bancos. "A atividade de hoje integra o Dia Nacional de Luta dos Bancários na Campanha Nacional Unificada 2015, e é muito importante que os bancários participem das atividades para fortalecer nossa luta, portanto, aproveito para convocar todos os bancários do ABC para participarem da Assembleia que acontece na quinta-feira, dia primeiro", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato. Iniciadas em 25 de agosto, as reuniões nos bancos no Grande ABC atingiram em um mês 5.660 trabalhadores em 286 agências. Após negociações frustradas com os banqueiros, que ofereceram reajuste de apenas 5,5%, o que não contempla nem a inflação do período, a categoria bancária pode entrar em greve a partir de 6 de outubro. Uma assembleia para deliberar sobre o assunto já está marcada para 1º de outubro na sede social do Sindicato (rua Xavier de Toledo, 268, Centro, Santo André), a partir das 18h30. reuniaoeric bradesco

Assembleia já está marcada para 1º de outubro e deve decretar greve a partir do dia 6

tabela_comparacoesO reajuste proposto pela Fenaban só tem um objetivo: interromper os ganhos reais obtidos nos últimos anos e colocar a categoria de joelhos, ainda mais vulnerável à ganância dos banqueiros. “A contraproposta da Fenaban não condiz com a riqueza do setor. Os bancos lucram muito, não enfrentam nenhuma crise, e têm plenas condições de atender nossa pauta. O que querem é voltar à era dos abonos, que não têm reflexos nos salários, usando como desculpa uma crise da qual só tiraram vantagens”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, que acompanhou a rodada de negociação nesta sexta, 25, e na sequência participou da reunião com o Comando Nacional para definir encaminhamentos.]

Segundo Belmiro, os banqueiros não apresentaram mais nenhuma contraproposta, apenas a econômica, deixando de fora questões fundamentais como assédio, segurança e emprego, e não há mais reuniões de negociação agendadas. “Eles já haviam reconhecido em mesa o adoecimento dos trabalhadores bancários e, no entanto, não apresentaram nenhuma proposta para combate-lo”, compara. Nesse momento, lembra, é fundamental manter a mobilização. “Nossa campanha é unificada, nacional, e não vamos deixar que nos enfraqueçam”.

Nessa sexta, os diretores do Sindicato completaram um mês de paralisações parciais (atraso de uma hora na abertura) nas agências do Grande ABC, mobilizando centenas de locais de trabalho e milhares de bancários. Uma assembleia também já está marcada para o dia 1º de outubro na sede social do Sindicato, a partir das 18h30, e deve deflagrar greve a partir do dia 6. “Não queremos e não podemos aceitar retrocessos em nossos direitos”, enfatiza o presidente do Sindicato.

Caixa e BB - Também para os trabalhadores da Caixa e do BB não houve avanços nas negociações. Pior ainda é que estas instituições não querem voltar a negociar, o que demonstra intransigência e irresponsabilidade, já que há questões urgentes a resolver. “Dessa forma a categoria está sendo empurrada para a greve, pois não há diálogo que possibilite alternativas”, destaca a diretora sindical Inez Galardinovic, funcionária da Caixa. "Durante todo o processo negocial debatemos com a direção do BB logo após as mesas da Fenaban. Interromper esse diálogo revela a má vontade do banco", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Entenda o calendário

Para a convocação de assembleia é preciso seguir o estatuto de cada sindicato, que estabelece prazo para a publicação do edital. No caso do Sindicato dos Bancários do ABC esse prazo é de 48 horas, mas como a campanha é nacional, há outros sindicatos envolvidos. “Respeitar as etapas desse processo em todas as entidades é fundamental para evitar qualquer contestação judicial”, afirma Genilson Ferreira de Araújo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

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Diálogo com bancários e clientes nos locais de trabalho do Grande ABC foi iniciado em 25 de agosto Em um mês de reuniões nos locais de trabalho do Grande ABC, promovendo debates sobre a campanha salarial e paralisações parciais, o Sindicato dos Bancários do Grande ABC conseguiu envolver 5.660 trabalhadores em 286 agências. A maratona de encontros teve início em 25 de agosto e foi marcada por conversas com os bancários, clientes e usuários, além da distribuição de boletins. Nessa sexta, 25, as reuniões foram realizadas em agências de São Bernardo e Diadema. Também nesta data foi realizada reunião com a Fenaban e definida data de assembleia, com indicativo de greve (leia mais neste site).  

[caption id="attachment_8976" align="alignright" width="378"]genilsondiadema Reunião em agência realizada nesta sexta, 25, no bairro Serraria, em Diadema. Encontros nos locais de trabalho promovidos pelo Sindicato para discutir a campanha salarial completam um mês, atingindo 5660 bancários[/caption] Após a péssima contraproposta da Fenaban, assembleia foi marcada para 1º de outubro e greve deve ser decretada a partir do dia 6 O reajuste proposto pela Fenaban de 5,5% nos salários, muito aquém do reivindicado pela categoria (16%), sem contemplar aumento real, e a ausência de avanços também nas cláusulas sociais, levou o Comando Nacional dos Bancários a decidir pela realização de assembleias no País, com indicativo de greve a partir de 6 de outubro. A decisão foi tomada após o encontro com os representantes dos banqueiros, nesta sexta, 25. No caso do Grande ABC, a assembleia acontece no dia 1º, a partir das 18h30 na sede do Sindicato. Nos últimos anos a categoria bancária obteve crescimento salarial, com reposição da inflação mais aumento real, e a contraproposta dos banqueiros é um retrocesso que ameaça esse quadro. Além disso, lembra o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, não condiz com a riqueza do setor, pois os bancos continuam a lucrar muito e estão bem longe da crise. “Agora, mais do que nunca, é preciso manter nossa mobilização”, afirma. Caixa e BB - Também para os trabalhadores da Caixa e do BB não houve avanços nas negociações. As instituições não querem voltar a negociar, o que demonstra intransigência e irresponsabilidade e deixa a greve como única alternativa aos trabalhadores. Paralisações - Nessa sexta, 25, os diretores do Sindicato completaram um mês de paralisações parciais (atraso de uma hora na abertura de atendimento ao público) nas agências do Grande ABC, mobilizando 5660 bancários em 286 locais de trabalho.

A federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88%. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2.500.

Reajuste representaria perda de 4% para os bancários.

O Comando está reunido agora para deliberar calendário de luta, mas já informou na mesa que a proposta é muito ruim e vai indicar rejeição nas assembleias.

Leia mais em breve. 

Fonte: Conrtraf-CUT   Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários. Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários