Área restrita

Pauta inclui temas urgentes, como a defesa da empresa e seus trabalhadores, FGTS e PLR, entre outros Será realizada no próximo dia 12, a partir das 18h30 na sede social do Sindicato, plenária com os empregados da Caixa no Grande ABC. A proposta é discutir temas urgentes, como a defesa da empresa públicas, a ameaça aos direitos dos trabalhadores, o pagamento das contas inativas do FGTS e a PLR, cujo último pagamento frustrou a todos. “Vamos debater e decidir ações para nossa organização, pois é só dessa maneira que poderemos reagir e resistir a tudo isso”, aponta a diretora sindical Rita Serrano, atual suplente e recém-eleita representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa (CA), e que deve tomar posse no próximo mês. A plenária também inclui em sua pauta a eleição de delegados sindicais. A participação de todos nesse momento é fundamental. A sede social do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

Dos 18.429 associados que foram às urnas, 16.218 votaram na “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”

A Comissão Eleitoral Nacional (CEN) concluiu, na terça-feira (4), a apuração das Eleições Fenae 2017 para Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (gestão 2017/2020). Foram às urnas 18.429 associados às 27 Apcefs do país, o que corresponde a 34,65% dos 53.190 que estavam aptos a participar do pleito. A “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”, apoiada pelo Sindicato, encabeçada pelo atual presidente da Federação, Jair Pedro Ferreira, foi eleita com 16.218 votos. Foram registrados ainda 1.102 brancos e 1.109 nulos. O pleito foi realizado nos dias 15 e 16 de março deste ano. As mesas coletoras de voto funcionaram das 9 às 18h, em unidades do banco, nas sedes das Apcefs e das Associações dos Aposentados e Pensionistas (AEAs) que solicitaram urnas. Conforme o Estatuto da Fenae, podiam votar os empregados ativos e aposentados da Caixa Econômica Federal filiados a uma Apcef até 31 de agosto de 2016. Apenas uma chapa se inscreveu para participar do processo. Confira a composição da nova Diretoria da Fenae, que deve tomar posse no início de maio: Diretoria Executiva Presidente - Jair Pedro Ferreira Vice-presidente - Sérgio Hiroshi Takemoto Diretor de Administração e Finanças - Clotário Cardoso Diretor de Esportes - Carlos Alberto Oliveira Lima Diretor Sociocultural - Moacir Carneiro da Costa Diretor de Comunicação e Imprensa - Marcos Aurélio Saraiva Holanda Diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas - Marlene Rodrigues Dias Diretora de Juventude - Rachel de Araujo Weber Diretor de Relações do Trabalho - Rita de Cássia Santos Lima Diretora de Saúde e Previdência - Fabiana Cristina Meneguele Matheus Diretor da Região Norte - Jerry Fiusa dos Santos Diretora da Região Nordeste - Giselle Maria Araujo Lima Diretora da Região Centro-Oeste - José Herculano do Nascimento Neto Diretor da Região Sudeste - Dionísio Reis Siqueira Diretora da Região Sul - Célia Margit Zingler   Conselho Fiscal 1ª Conselheira - Francisca de Assis Araújo Silva 2ª Conselheira - Maria Rita Serrano 3º Conselheiro - José Megume Tanaka 1º Suplente - Paulo César Barros Cotrim 2º Suplente - Laercio Silva 3º Suplente - Anabele Cristina Silva

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae

Balanço já reflete política de desmonte de Temer, e vem mais por aí, exigindo organização dos empregados Os empregados da Caixa receberam, no último dia 30, a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A decepção foi grande, já que a direção do banco errou, de forma grotesca, a projeção do lucro, que foi cerca de 40% menor do que o projetado, de R$ 6,7 bilhões. Na primeira parcela, paga em outubro do ano passado, foi antecipado 60% do montante. Foram creditados, a título de regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15, além da regra do adicional que previa 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.183,53 e da PLR Social, que corresponde a 4% do lucro líquido do banco, distribuído entre todos os trabalhadores. O teto de PLR a ser distribuído na Caixa é de até 19% do lucro líquido (teto de 12,8% da regra básica mais 2,2% da regra adicional mais 4% da PLR Social). Como a Caixa projetou um lucro muito maior do que o apurado, o valor pago na primeira parcela praticamente atingiu os 19%. Para a diretora do Sindicato e representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, esse resultado já reflete a política do governo Temer à frente da instituição e o desmonte que pretende para as empresas públicas. “O lucro é só um primeiro passo, porque junto com sua divulgação já seguem as notícias de cortes no Saúde Caixa e fechamento de agências. Nos Correios, por exemplo, há a possibilidade de demissões sumárias, e nada impede que isso também venha a ocorrer na Caixa. Os empregados precisam se organizar para reagir a esse desmonte”, aponta, lembrando que nesse momento é fundamental o elo entre os trabalhadores e suas entidades representativas, como sindicatos e associações. Rita participou da reunião em que o lucro foi anunciado pela direção da Caixa. Ela fez questionamentos sobre o resultado, inclusive sobre a gestão da empresa, mas ainda como suplente, sem direito a voto, pois só assume a titularidade do cargo no próximo mês de maio. “Teremos muitos desafios pela frente”, antecipa. Diferenças - Como o acordo da PLR garante o pagamento mínimo de uma remuneração-base a todos os empregados, aqueles que têm salários maiores receberam, na segunda parcela, o complemento para, na soma das duas parcelas, alcançar uma remuneração-base, independentemente do limite de 19% do lucro distribuído a título de PLR. Para os salários menores, o valor pago na primeira parcela já havia ultrapassado uma remuneração-base. Nesses casos, sobrou muito pouco para receber agora. Leia artigo de Rita Serrano sobre o tema: http://www.comiteempresaspublicas.com.br/portal/comite-empresas-publicas/noticias/balanco-da-caixa-traz-consequencias-da-politica-implantada-pelo-governo-temer.htm

Os empregados a Caixa elegem no dia dezenove de abril a direção da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo (Apcef-SP) para o período 2017-2020. O Sindicato apoia a Chapa 1 - Nossa Luta, encabeçada por Kardec de Jesus Bezerra, atual diretor presidente e candidato à reeleição.

“A Chapa 1 é apoiada pelo Sindicato pela capacidade e experiência de seus integrantes que irão representar muito bem os funcionários da Caixa", disse Inez Galardinovic, diretora do Sindicato e funcionária da Caixa.

Kardec de Jesus Bezerra enaltece a representatividade da Chapa 1: “Temos representantes de todo o Estado. Vamos continuar a lutar pelos direitos empregados, por melhores condições de trabalho e contra a ameaça de privatização. Também vamos ampliar e modernizar os espaços coletivos, promover o lazer, esporte, cultura e projetos de responsabilidade social.”

A chapa é composta por treze diretores. Os associados elegem também os cinquenta membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes.

Clique AQUI para ver o material de divulgação da Chapa 1 e conhecer melhor seus integrantes.

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Foram elencadas pelo presidente do banco alternativas como fechamento, fusão e remanejamento

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, afirmou nesta terça-feira (28/03) durante coletiva de imprensa, em São Paulo, que irá realizar intervenções ainda neste ano em cerca de 100 a 120 unidades consideradas deficitárias no País.

De acordo com confirmação obtida pelo jornal ABCD MAIOR junto à assessoria de imprensa do banco, entre as alternativas previstas estão fechamento, fusão, diminuição de estrutura ou remanejamento para outro local.

A intenção de mudanças estruturais foi revelada junto com o anúncio dos resultados de 2016 do banco, que alcançou lucro de R$ 4,1 bilhões, sendo 41,8% abaixo do desempenho de 2015. Além disso, a Caixa fechou o ano com índice de inadimplência de 2,88%, abaixo da média do mercado financeiro, que estava em 3,71% no final de 2016.

A localização das unidades apontadas como deficitárias não foi revelada pelo banco. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, trabalham por agência, em média, 15 pessoas, o que coloca em risco o emprego de aproximadamente 1.800 funcionários.

“Essa intervenção é mais uma tentativa de desmonte das empresas públicas brasileiras durante um momento de crise, que deveria ser superado com redução de juros e investimentos para o setor produtivo. Mas retirar agências provavelmente de bairros é retirar o acesso das pessoas que mais necessitam dos programas sociais que a Caixa é a principal provedora junto ao governo federal”, apontou o sindicalista.

Fonte: ABCD Maior

 

Lucro real, utilizado no cálculo da segunda parcela, é muito diferente do projetado A Caixa divulgou nesta terça, 28, que obteve lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016. O montante é muito diferente da projeção de lucro, que balizou o pagamento da primeira parcela da PLR em 60% e, assim, os empregados do banco deverão ficar frustrados no recebimento da segunda parcela, que fará o desconto do já pago e tem de ocorrer até o próximo dia 31 - o banco, porém, acaba de anunciar que pagará no próximo dia 30. A data-limite para pagamento consta do acordo específico firmado com a Caixa, que também estabelece os critérios para a PLR. “Essa discrepância representa uma contradição inédita na história da Caixa, que sempre adotou uma postura conservadora em relação ao orçamento”, aponta a suplente representante dos empregados no CA do banco, Rita Serrano, eleita como titular para a próxima gestão. Para Rita, o resultado do balanço já apresenta consequências da política de desmonte do banco público implantada pelo governo Temer (leia artigo de sua autoria clicando aqui). A PLR da Caixa é composta pela Regra Fenaban, constituída pelas seguintes parcelas: Parcela Regra Básica, Parcela Regra Adicional e PLR Adicional Caixa, com as seguintes especificações: Regra Básica: correspondente a 90% da remuneração reajustada em 1º de setembro de 2016, acrescido do valor fixo de R$ 2.183,53 e limitado a R$ 11.713,59; Regra Adicional: 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2016, dividido pelo número total de empregados elegíveis, em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.367,07; Adicional Caixa: equivalente a 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2016, distribuídos de forma linear, proporcionalmente aos dias trabalhados em 2016, para todos os empregados e vinculada ao desempenho da Caixa nos programas de governo. O total apurado na aplicação da Regra Básica estará limitado a 12,8% do lucro líquido apurado no exercício de 2016.

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