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Diretores do Sindicato já estiveram em 245 locais de trabalho para discutir a campanha 2015 Desde 25 de agosto, os diretores do Sindicato já promoveram reuniões em centenas de locais de trabalho do Grande ABC. Até essa sexta, 18, eram 245 as agências já visitadas, envolvendo 4.571 trabalhadores bancários. O dia também foi de luta nas unidades do Banco do Brasil e Caixa Federal, pela ocorrência de negociações específicas (leia mais sobre o assunto no site). As reuniões nas agências são realizadas para discussão da campanha salarial e informes sobre o resultado das rodadas de negociação. Nessa semana, o debate sobre Remuneração foi frustrado pela Fenaban, que não apresentou nenhuma contraproposta ao índice reivindicado pela categoria – reajuste salarial de 16%, incluindo a reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. O tema deve voltar a ser discutido com a patronal em 25 de setembro e, até lá, a ideia é ampliar a mobilização da categoria. Além da conversa com os trabalhadores, nas reuniões os diretores sindicais também orientam clientes e usuários dos bancos sobre seus direitos e a campanha da categoria, já que tudo isso se reflete no atendimento.

reuniaoutauApós reunião frustrada sobre remuneração, novas atividades estão sendo organizadas; nesta quinta, 17, reuniões atingiram agências de São Bernardo Os bancários de todo o País preparam nesta quinta-feira (17/09) estratégias de mobilização da categoria para a próxima semana. A ação ocorre após a rodada de negociação de quarta-feira entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos terminar sem propostas dos empresários sobre a campanha salarial dos trabalhadores, que pediram prazo até a próxima sexta-feira (25/09) para apresentar pauta. A atitude patronal gerou insatisfação entre os sindicalistas. “Vamos organizar reuniões com os empresários e trabalhadores, paralisação em algumas agências e protestos nas ruas pedindo mais atenção desse setor que não tem como justificar o não reajuste real em nossos salários visto o enorme lucro dos bancos”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC. Conforme a vice-presidente da Contraf e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, os cinco maiores bancos lucraram, somente no primeiro semestre, R$ 36,1 bilhões, com crescimento de 27,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Não existe crise para o setor, que também lucra com o aumento da taxa de juros. Nos seis primeiros meses ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes", disse. Reivindicações - Entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 16%, sendo 5,6% de aumento real; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 7.246; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões; ampliação das contratações; combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho; e mais segurança nas agências bancárias. Redação, com jornal ABCD Maior

Sem avanços. Foi assim que terminou a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015, nesta quarta-feira (16), em São Paulo, com o tema remuneração. Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%. A Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global para a categoria. 

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de setembro, um dia após reunião dos banqueiros. “Os bancários estão sobrecarregados com metas abusivas e, consequentemente, aumentando o adoecimento da categoria, como a própria Fenaban reconheceu na rodada de negociações anterior. São os trabalhadores que geram esse lucro enorme dos bancos e, mesmo assim, os banqueiros não apresentam nenhuma proposta com valorização da remuneração total, aumento da distribuição da PLR, valorização dos vales alimentação, refeição entre outros e combate ao assédio moral que adoece a categoria”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico. 

Nos seis primeiros meses os bancos ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes. 

Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:

Reajuste de 16%
O reajuste de 16%, reivindicado pelos bancários, inclui reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. O Comando alertou, durante a negociação com a Fenaban, que não aceitará retrocessos. 

PLR
Estudos do Dieese apontam que quanto maior o lucro do banco, menor tende a ser o percentual de distribuição na forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os percentuais do Bradesco e do Itaú, por exemplo, foram 6,70% e 5,40%, respectivamente, sobre o lucro líquido de 2014, mas já chegaram a pagar 14% em 1995, quando os bancários começaram a negociar a PLR.

Diante deste quadro desproporcional, a categoria está reivindicando PLR de três salários mais parcela fixa de R$7.246,82. Na hipótese de prejuízo, os trabalhadores querem a garantia do pagamento de um salário mínimo do Dieese, referente ao mês de divulgação do balanço.

Os bancos sinalizaram para a manutenção das regras do ano passado com correção, mas ficou de apresentar um pacote global.

14º salário
Como valorização do trabalhado executado pelos bancários, os dirigentes sindicais reivindicaram o pagamento do 14º salário a todos o empregados, inclusive aos afastados e aos que tiveram o contrato de trabalho rescindido. A Fenaban disse não. Argumentou que não há justificativa para mais uma remuneração fixa e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já conta com muitos benefícios. 

Salário de ingresso
O Comando Nacional também quer garantir o piso inicial, no setor bancário, de R$3.299,66. O valor é equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, como essencial para a sobrevivência do trabalhador. A minuta da categoria também propõe o salário inicial de R$4.454,54 para caixas e operadores de atendimento e a criação dos pisos de R$ 5.609,42 para primeiro comissionado e de R$ 7.424,24 para primeiro gerente. Mas também não houve propostas por parte dos banqueiros. 

Parcelamento de adiantamento de férias
Os dirigentes sindicais também defenderam a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários. Os banqueiros ficaram de discutir entre os bancos, para responder posteriormente.

Reajuste dos auxílios
Outra reivindicação é o aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$788,00 ao mês, para cada, correspondendo ao valor do salário mínimo nacional vigente. Os banqueiros, mais uma vez, ficaram de responder futuramente às reivindicações.

Auxílio Educacional 
Os bancários ainda solicitaram que as despesas com ensino médio, graduação e pós-graduação sejam custeadas integralmente pelos bancos. Atualmente, o auxílio educacional é estabelecido conforme critério de cada instituição bancária. Nesta clausula, não houve consenso entre os bancos e, conseqüentemente, não houve acordo.

15 minutos
O debate sobre os 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária também foi realizado nesta quarta. Foram feitas as explicações do súbito cumprimento da lei, por parte dos bancos, e do que poderia ser feito para modificar este procedimento. Foi combinado uma pausa no debate enquanto o assunto tramita no STF. 

Calendário de negociações

Fenaban
Dia 25/9

Banco do Brasil 
18/9 – Remuneração e Plano de Carreira

Caixa Econômica Federal
18 /9 – Contratações, Condições das agências e Jornada de Trabalho

Itaú
23/9 – Emprego

Banco do Nordeste
17 e 18/9 – Igualdade de Oportunidades 

Banco da Amazônia
17/9 – Igualdade de Oportunidades

Banrisul
17/9 

Banco de Brasília 
17 e 21

Banco do Pará 
18/9 

Fonte: Contraf-CUT Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários. Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários

agencDebates sobre a campanha salarial e andamento das negociações já atingiram mais de quatro mil bancários As reuniões nas agências para discutir a campanha salarial e as negociações em curso continuam nesta semana. Foram realizadas novas atividades em São Bernardo e São Caetano do Sul, envolvendo mais trabalhadores. Até esta quarta, 16, as reuniões já haviam atingido 220 locais de trabalho e 4.099 bancários. Durante a manhã, os diretores sindicais estiveram em agências bancárias do centro de São Caetano, vilas Gerty e São José e no shopping da cidade. Além da conversa com os trabalhadores, também orientaram clientes e usuários sobre a campanha e condições de trabalho da categoria, já que tudo isso influi no atendimento. No calendário de negociações a pauta desta quarta com a Fenaban é a Remuneração. Caixa e Banco do Brasil retomam as rodadas na próxima sexta-feira.  

O adoecimento da categoria foi o destaque da rodada extra de negociação da Campanha Nacional 2015, realizada na tarde desta terça-feira (15), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban. A reunião foi marcada, por reivindicação dos representantes dos trabalhadores, para continuar o debater sobre causas dos adoecimentos dos bancários, assédio moral, fim das metas abusivas e programa de retorno ao trabalho.

Os bancos admitiram o aumento de doenças entre os trabalhadores, baseados nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento. Todos os bancos admitiram que existem estes problemas nos locais de trabalho.

O Comando Nacional reivindica a definição de uma política de prevenção de adoecimentos conjunta, com diretrizes e princípios que serão especificadas banco a banco posteriormente. Além do acompanhamento das comissões de trabalhadores em todos os bancos. 

Nesta quarta-feira (16), as partes voltam a se reunir para debater remuneração. 

Fonte: Contraf-CUT

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[caption id="attachment_8878" align="alignright" width="852"]IMG-20150915-WA0025 Bancários do ABC em ato pela democracia na avenida Paulista[/caption]

Nesta terça-feira, 15, aconteceu na avenida Paulista, em São Paulo, uma manifestação organizada pela Central Única dos Trabalhadores - CUT pelo Dia Internacional da Democracia.

O ato, que teve a participação dos bancários do ABC, reuniu cerca de 10 mil pessoas entre trabalhadores e sindicalistas dos ramos metalúrgicos, bancários, químicos, professores, petroleiros, jornalistas e servidores públicos e teve por objetivo fazer o lançamento unificado das campanhas salariais dessas categorias que têm data-base neste segundo semestre, como forma de demonstração de que os sindicatos cutistas estão unidos na luta por aumentos salariais e outras reivindicações, a despeito da crise econômica e política.

A manifestação, que aconteceu diante da sede da Fiesp, na avenida Paulista, tinha por lema a defesa da democracia, num claro posicionamento de que o mandato da presidenta Dilma deve continuar até 2018, contra as correntes que defendem a interrupção de seu governo.

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