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Conferência estadual dos bancários de São Paulo reuniu 331 delegados Defesa do emprego bancário, fim das terceirizações, valorização profissional e melhores condições de trabalho são as principais bandeiras de luta aprovadas pela 17ª Conferência Estadual dos Bancários, realizada pela Fetec-CUT/SP, neste sábado (25), em São Paulo, com participação de 331 delegados. A manutenção da política de aumento real continua prioritária. Assim, os delegados aprovaram a reposição salarial pela inflação acumulada no período compreendido entre 01.09.2014 a 31.08.2015 mais 5% de aumento real. Além da valorização dos pisos, os bancários da base da Fetec-CUT/SP defendem PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários reajustados mais parcela fixa de R$ 6.247,26. Conforme as propostas aprovadas, os bancários irão fortalecer a luta por saúde e melhores condições de trabalho, reivindicando o fim das metas abusivas e das práticas de assédio moral. A garantia de segurança bancária também deve permanecer no foco da categoria, que reivindica a devida instalação de equipamentos e adoção de medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões. Unidade - Como estratégia de campanha, a 17ª Conferência Estadual da Fetec-CUT/SP reiterou a importância da unidade da categoria para pressionar os bancos na mesa de negociação. E a palavra de ordem é solidariedade da classe trabalhadora, frente à crise institucional pela qual passa o Brasil. Para o presidente da CUT Nacional, Vagner de Freitas, o momento é de unir forças contra os ataques da direita conservadora, cujo mais recente alvo é o movimento sindical. "Devemos ir para os locais de trabalho para denunciar a farsa e fazer o enfrentamento", afirmou o dirigente ao destacar: "Somos um só nesse momento". Conforme o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, os bancários já perceberam que seus direitos e a democracia estão sob ataque por membros de um Congresso inimigo, que com um único projeto podem aniquilar os direitos dos trabalhadores conquistados com anos de luta. "Continuo acreditando que o sindicato é a invenção mais criativa da humanidade para distribuir igualdade. Entendo que esse é um ano difícil, mas nossa estrutura nos levará à vitória, pois todos sabemos a importância da unidade", afirmou. "Somos uma categoria de luta e não vamos baixar a cabeça por quererem enfraquecer o movimento sindical. Nossa categoria é fundamental na luta histórica de conquistas dos trabalhadores, por isso somos atacados. Temos que continuar na luta pela democratização da mídia e pela reforma política. Temos que lutar pela democracia e não podemos permitir um golpe ou retrocesso por meio de manipulação", ressaltou Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. De acordo com o presidente da Fetec-CUT/SP, Luiz César de Freitas, o Alemão, o movimento sindical precisa ter um olhar mais aprofundado para a história brasileira. "Essa direita que ataca os trabalhadores é a mesma que nunca mudou. A classe trabalhadora tem que se organizar e defender as conquistas e os avanços socias no Brasil. A unidade da categoria tem sido determinante na defesa dos direitos e avanço nas conquistas. Neste ano, a conjuntura do país nos exige fortalecer ainda mais a estratégia da classe trabalhadora. E é, com este entendimento, que concluímos esta 17ª Conferência Estadual", ressaltou. Moções A 17ª Conferência Estadual da Fetec-CUT/SP aprovou, por unanimidade, as seguintes moções: - Repúdio aos ataques de cunho sexista à presidenta Dilma; - Repúdio ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pela condução arbitrária e autoritária de temas relevantes e polêmicos para a nação, como o PL das terceirizações, reforma política e diminuição da maioridade penal. A 17ª Conferência Estadual dos Bancários da CUT-SP elegeu os delegados para a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada de 31 de julho a 02 de agosto, em São Paulo, para onde serão encaminhadas as prioridades defendidas pela Fetec-CUT/SP. Fonte: Contraf-CUT com Fetec-CUT/SP Foto da homepage: Contraf-CUT

Itens agora serão levados às conferências estadual e nacional A assembleia realizada na noite de quarta, 22, na sede social do Sindicato, aprovou os itens de reivindicação propostos na conferência regional da qual participou a entidade, levando as prioridades elencadas pelos bancários na consulta da campanha nacional 2015. Entre esses itens, que agora serão apresentados nas conferências do estado de São Paulo (dia 25) e na nacional (de 31 de julho a 2 de agosto) estão reajuste que contemple a inflação e aumento real de 5% e uma PLR de três salários mais R$ 6.247,26, acrescido do índice. Outras questões – como por exemplo a luta contra as metas abusivas e o fim do assédio moral – também estão entre as preocupações da categoria reveladas na consulta, e deverão integrar a pauta de reivindicações. A assembleia ainda elegeu os 30 delegados que participarão da 17ª. Conferência estadual neste sábado.   Foto da homepage: Dino Santos

Reajuste contemplaria inflação do período mais o aumento real; itens aprovados serão avaliados em assembleias e levados aos encontros por Estado e ao nacional, quando a pauta de reivindicações será finalizada Reunidos no último sábado, 18, em Pindamonhangaba (SP), representantes do Sindicato participaram da conferência regional que discutiu e aprovou propostas para a campanha nacional 2015. Bancários e bancárias das regiões de Taubaté, Mogi das Cruzes e Guarulhos, que junto com o Grande ABC formam a Regional 5, abordaram também temas da política e economia do País. As conferências regionais definem itens que devem ser avaliados pelos bancários em assembleias – a do ABC acontece nesta quarta, 22, a partir das 18h30 na sede social da entidade (rua Xavier de Toledo, 268). Uma vez aprovados, esses itens são levados às conferências estaduais (a de São Paulo ocorre no próximo dia 25) e à nacional (dias 30 e 31 de julho e 1 e 2 de agosto, quando então é elaborada a pauta de reivindicações a ser encaminhada à Fenaban. O processo todo começa com a consulta nacional, quando bancários e bancárias de todo País respondem a um questionário para apresentar suas opiniões e prioridades. “É um processo democrático e transparente, que inicia com o trabalhador bancário e depois volta a ele, para que aprove ou não os itens da pauta”, explica o presidente do Sindicato Belmiro Moreira. No caso do ABC, 769 bancários e bancárias responderam à consulta. Este é o primeiro ano em que o Sindicato dos Bancários do ABC participa da Regional 5, experiência que, na avaliação do presidente da entidade, mostrou-se bastante positiva, pela possibilidade de interação e abordagem conjunta das prioridades da categoria com trabalhadores de outras regiões. Itens – A conferência da Regional 5 definiu como itens de reivindicação econômicos o reajuste salarial que contemple a inflação do período mais 5% de aumento real, o que deve atingir cerca de 13%. Na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), chegou-se ao patamar de três salários mais R$ 6.247,26, acrescido do índice. Já a discussão conjuntural contemplou a análise de temas relacionados à política, economia e comunicação, entre outros. Uma apresentação também abordou a economia política das holdings financeiras e a organização do ramo financeiro. Foram definidas ainda moções de repúdio ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - pela forma desastrosa como vem conduzindo a votação de projetos como o da terceirização, reforma política e redução da maioridade penal – e ao juiz Sérgio Moro, por adotar posturas que ferem a ordem legal do Direito. Outra moção pede a soltura de João Vaccari, já que o movimento sindical - da mesma forma que advogados criminalistas como José Roberto Batochio, entre outros - entende que a prisão foi política.   Foto da homepage: Vanessa Cunha  

Disputar a narrativa da sociedade. Este foi o sentimento que ficou da primeira discussão sobre mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2015, realizada pela Contraf-CUT em São Paulo. Dirigentes do Comando Nacional, sindicatos, federações, diretores de comunicação, jornalistas e publicitários das entidades avaliaram que está na hora da campanha ir além das questões financeiras e o momento é de garantir os direitos dos trabalhadores e avançar nas conquistas.

"Além dos bancários, que estão em seus postos de trabalho, a nossa peça de mídia também precisa dialogar com a população e despertar a atenção dos clientes sobre as condições de trabalho no ramo financeiro. Estamos vivendo um período de grande tensão para os trabalhadores, com risco de terceirização e perda de direitos. E a categoria bancária sempre tem um grande poder de mobilização", explica o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Gerson Pereira.

A otimização das redes sociais foi outro consenso entre os presentes. Para eles, essa é a melhor opção para falar com cada trabalhador e, principalmente, com os mais jovens. Outra necessidade é a pesquisa online para conhecer os anseios da categoria.

Também foi proposta a criação de um coletivo de imprensa que se reúna o ano todo e não só na época da campanha, para tratar questões que ficam em segundo plano, em detrimento do aumento real e outros temas pontuais da campanha. 


Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_8118" align="alignnone" width="448"]15610161946 Reunião sobre a midia da Campanha Nacional 2015 realizada nesta quarta-feira, dia 10 na sede da Contraf/CUT em São Paulo[/caption]

Questionário que vai definir prioridades da pauta de reivindicações já está disponível

Com o objetivo de colher as opiniões dos bancários para que, a partir das respostas, sejam elencadas as prioridades da categoria para pauta de reivindicações, a consulta dá inicio a Campanha Nacional dos Bancários 2015.

O questionário pode ser acessado através do site (clique AQUI para acessar) ou ser solicitado com o diretor do Sindicato que visita sua agência.

É muito importante que todos os trabalhadores bancários da Região participem, pois a consulta traz questões como o índice de reajuste mais justo e prioridades nas áreas de saúde, segurança e condições de trabalho. Não é necessário que o bancário se identifique.

O resultado da consulta serão tabulados e os dados reunidos para aferição, permitindo assim um diagnóstico nacional.

Com esses dados em mãos, a pauta de reivindicações será construída nos encontros estaduais e definida na Conferência Nacional, que ocorre em julho.

"A participação dos bancários desde a origem da campanha, através dessa consulta fortalece a categoria permitindo, assim, um avanço nas conquistas a cada ano", disse Eric Nilson, presidente do Sindicato.

No ano passado, por exemplo, a campanha trouxe como conquista o aumento real nos salários pelo décimo primeiro ano consecutivo, além de crescimento na PLR e vale-cultura entre outras conquistas.

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