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Bancários estão entre as categorias que conquistaram aumento real no ano passado. Levantamento anual do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) sobre negociações salariais em 2013 mostra que 86,9% das 671 negociações analisadas obtiveram aumento acima da inflação. A parcela de categorias de trabalhadores que conseguiu aumento real ficou oito pontos percentuais abaixo do resultado de 2012 (95,1%). Na média, os salários tiveram aumento real de 1,25%. Em 7% das negociações houve apenas a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa do Dieese mostra ainda que em 6% dos acordos os trabalhadores receberam aumento inferior ao INPC. O comércio foi o segmento que registrou maior percentual de negociações com aumento real: 98% de um total de 111 negociações. A indústria ficou em segundo lugar, com 89% de 343 acordos e o setor de serviços aparece em seguida com 78% de 217 negociações. Bancários tiveram aumento real acima da média das categorias -  Com ousadia, unidade e mobilização os bancários conquistaram 8% de reajuste sobre os salários e demais verbas (aumento real de 1,82%) e 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) em 2013. Esses ganhos dos bancários superam a média de 1,25% de aumento real das categorias em geral, conforme o levantamento do Dieese. Comparação com anos anteriores - O resultado de 2013 não foi tão bom quanto o de 2012, melhor ano para as campanhas salariais desde o início da série histórica, em 1996, mas foi avaliado de forma positiva pela situação da economia. Na comparação com os últimos anos, ficou próximo de 2010 e 2011 e superou 2008 e 2009. De 1996 a 2003, segundo o acompanhamento feito pelo Dieese, predominaram os reajustes abaixo da inflação. Essa situação se inverteu a partir de 2004. Fontes: Contraf-CUT com Agência Brasil e Rede Brasil Atual

caravana_fetec_abcCampanhas de bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores nos Correios, no segundo semestre de 2013, resultaram em um acréscimo nos salários de aproximadamente R$ 12 bilhões. A média de aumento real (acima da inflação) dessas categorias profissionais pode ser calculada entre 1 e 1,5 ponto percentual, segundo o Dieese. O percentual é menor se comparado ao mesmo período do ano anterior, que apresentou ganhos nos salários acima da inflação entre 2 e 2,5 pontos. Mas, segundo análise do coordenador técnico sindical do Dieese, Airton Gustavo dos Santos, o resultado é positivo considerando a situação da economia e a resistência patronal. "No começo deste ano, a projeção para crescimento econômico brasileiro estava entre 4% e 4,5%, mas ao longo do ano foi ficando mais claro que seria difícil alcançar essa meta e as negociações se dificultaram. Com a nova perspectiva econômica que começou a se desenhar, o setor patronal começou a ficar com o pé atrás e mais resistente. Podemos dizer que as negociações do segundo semestre foram mais difíceis do que as do primeiro, mas mesmo com ganhos reais menores as categorias tiveram reajustes significativos", avalia Santos. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), havia 513 mil bancários no Brasil em 2012 . Com o reajuste de 8% nos salários da categoria, estima-se a injeção de aproximadamente R$ 2,8 bilhões na economia até agosto do ano que vem. A quantia é 14,5% maior do que a do ano passado. Somada a participação nos lucros ou resultados (PLR), o valor sobe para R$ 8,7 bilhões. Para se ter ideia, os lucros do Bradesco e Santander, no primeiro semestre de 2013, totalizaram R$ 8,8 bilhões. O do Itaú, R$ 7,1 bilhões. Acordos nacionais “Foi uma das campanhas mais difíceis que já tivemos. Os bancos tinham uma estratégia muito bem desenhada com o terrorismo da inflação, mas nós olhávamos sempre para os altos lucros do setor financeiro, que vai bem em qualquer situação", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Ele também destaca a inclusão de cláusulas em convenção coletiva, como a proibição do envio de torpedos aos bancários fora do horário de trabalho e adesão ao Programa Vale-Cultura, que proporciona R$ 50 por mês para trabalhadores com salários até R$ 3.390 para ser usado em bens e atividades culturais. No setor estatal, de acordo com estimativas do Dieese, os reajustes alcançados pelos trabalhadores dos Correios e pelo petroleiros somam aproximadamente R$ 130 milhões mensais - Correios, R$ 31 milhões, e petroleiros, R$ 98 milhões. A estimativa leva em consideração o salário médio, antes e depois dos reajustes, e o número de trabalhadores em cada segmento. Com data-base em 1º de agosto, os funcionários dos Correios viram novamente a campanha salarial terminar sem acordo negociado diretamente entre as partes. A direção da empresa ingressou com dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou reajuste de 8% para os 122 mil funcionários em todo o país. Na Petrobras, o resultado econômico "relativamente satisfatório" não é a principal conquista dos trabalhadores em 2013, segundo o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes. "Para nós, o grande avanço foi pactuar um seguro para os terceirizados, tendo em vista que é muito comum as empresas contratadas não pagarem a esses trabalhadores direitos básicos, como 13º salário ou férias, quando expiram os seus contratos." De acordo com a FUP, a categoria é formada por aproximadamente 85 mil trabalhadores diretos e outros 300 mil terceirizados. A nova cláusula de convenção coletiva garante a criação de um seguro, para onde será destinado de 1% a 5% do valor dos contratos de empresas terceirizadas com a Petrobras. "Há mais de seis anos tentamos fechar algum acordo neste sentido e agora os direitos desses trabalhadores estarão garantidos", disse Moraes. Os petroleiros tiveram reajuste de 8,56% na remuneração mínima por nível e regime (RMNR), o que representa aumento real entre 1,82% e 2,33%. Mas também garantiram avanços no plano de cargos e salários e implementação de auxílio-medicamento, que funcionará como um plano de assistência médica, em que a empresa custeia mensalmente uma determinada quantia, para não haver mais custos com medicamentos. Em troca, os trabalhadores terão desconto fixo mensal de R$ 2,36 a R$ 14,17, de acordo com a faixa de renda. "Foi uma ótima campanha, não só do ponto de vista econômico, que sem dúvida apresenta ganhos reais consideráveis, mas também em direitos estruturantes", avalia o coordenador-geral da FUP. Indústria paulista O resultado da campanha salarial dos trabalhadores dos ramos químico, cosmético e plástico do estado de São Paulo representará impacto mensal de R$ 61 milhões, segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Rais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 12 meses concluídos em outubro de 2014, os ganhos serão de aproximadamente R$ 817 milhões. "Desde o governo Lula, em 2003, tivemos quase 25% de aumento real e, assim, conseguimos repor parte das perdas que tivemos durante o governo FHC. Nosso grande desafio era manter essa conquista, porque esse é o grande ganho, não perder de vista a reposição da inflação e aumento real nos salários", afirma o coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (Fetquim-CUT/SP), Raimundo Suzart. Com data-base em 1º de novembro, os químicos tiveram reajuste de 7,5% nos salários, sendo 1,8% aumento real. Já o reajuste de 8% obtido pelo 259 mil metalúrgicos do estado de São Paulo, da base da CUT, vai representar cerca de R$ 929 milhões na economia de 47 municípios, até a próxima campanha salarial. O valor é 22% superior ao do ano passado, segundo levantamentos da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e da federação estadual da categoria (FEM-CUT). "Conquistar 1,82% de aumento real, sem dúvida, reflete um dos maiores acordos. Além disso, a campanha foi vitoriosa no campo social, porque conquistamos avanços importantes nos direitos que beneficiaram as mulheres metalúrgicas, estudantes e os trabalhadores do chão de fábrica em geral", afirma o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro Biro. "Os resultados financeiros são muito importantes, mas essa é uma disputa de renda que devemos fazer em toda a sociedade, porque o único caminho para a construção de um país justo é a distribuição e valorização da renda dos trabalhadores", destaca. Em andamento Entre as principais campanhas deste período também estão os comerciários, com data base em 1º de setembro. As reivindicações de aproximadamente 2,5 milhões de trabalhadores, representados pela Federação dos Empregados no Comércio no Estado de São Paulo, foram entregues em 5 de agosto, mas a campanha ainda não foi concluída. Alguns sindicatos que representam os trabalhadores dos segmentos varejista e lojista estão fechando acordo com reajuste de 8,5%. Fonte: Viviane Claudino - Rede Brasil Atual            

Em reunião ocorrida na tarde desta terça-feira (26), em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, avaliou como vitoriosa a Campanha 2013, apontou a necessidade de continuidade das lutas da categoria, agendou um seminário de planejamento para os dias 5 e 6 de fevereiro de 2014 e marcou a 16ª Conferência Nacional para os dias 25, 26 e 27 de julho de 2014, em São Paulo.

O encontro foi realizado após o ato promovido na parte da manhã pela CUT e demais centrais sindicais, em frente ao Banco Central, por "menos juros e mais emprego" e pela redução imediata da taxa Selic, seguido de uma caminhada até o Supremo Tribunal Federal (STF) em protesto contra a criminalização dos movimentos, em defesa da democracia e em solidariedade aos presos políticos.

Avaliação da Campanha 2013

Todos os integrantes do Comando enfatizaram a força da unidade e da mobilização dos bancários, salientando a vitória da greve nacional, que durou até 26 dias, e destacando as principais conquistas econômicas e sociais da categoria, bem como os avanços nas negociações específicas com os bancos públicos.

"Impulsionada pelo mote 'Vem pra luta', foi a campanha da ousadia, da mobilização e da unidade da categoria, conquistando aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, valorização do piso e melhoria da PLR. Os bancários deram mais uma grande demonstração de força, quebrando a intransigência dos bancos, que este ano tinham a estratégia clara de acabar com os ganhos acima da inflação para reduzir custos, de vencer os bancários pelo cansaço e de punir os grevistas com o desconto dos dias parados", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Conseguimos avanços expressivos igualmente na questão da saúde e condições de trabalho, como a proibição de as empresas enviarem torpedos aos bancários cobrando resultados, a criação do grupo de trabalho sobre as causas de adoecimento da categoria e a concessão de um dia de folga-assiduidade para cada trabalhador", salienta Cordeiro.

Outra conquista social muito importante foi o vale-cultura, inicialmente para os bancários que ganham até cinco salários mínimos. "Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país", destaca o presidente da Contraf-CUT.

No final da greve, os bancários ainda derrotaram a proposta da Fenaban de compensar os dias parados em 180 dias. Com a resistência do Comando, a compensação foi drasticamente reduzida e está sendo feita somente com a realização de uma hora diária até 15 de dezembro.

A luta continua

Os integrantes do Comando apontaram a importância de continuar a mobilização da categoria, buscando novos avanços nas negociações permanentes com os bancos e nas mesas temáticas com a Fenaban. Um das questões ressaltadas foi o reforço da luta pelo emprego, sobretudo nos bancos privados, diante da política de demissões e de alta rotatividade do Santander, Itaú, Bradesco e HSBC.

Também foi salientada a necessidade de acompanhamento permanente do Grupo de Trabalho (GT) sobre as causas do adoecimento dos bancários, que volta a se reunir nesta quinta-feira (28), em São Paulo. Ainda foi destacado que é preciso ficar de olho no projeto-piloto de segurança bancária, conquistado nas negociações da Campanha 2012 e se encontra em andamento em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Adiamento da votação do PL 4330

Os representantes do Comando ainda frisaram a vitória na luta travada contra o Projeto de Lei (PL) 4330 na Câmara dos Deputados. "A mobilização dos bancários foi fundamental na pressão da CUT e das centrais sindicais, que conquistou o adiamento da votação do PL 4330 que, se aprovado, iria precarizar o trabalho e legalizar a terceirização em todas as áreas das empresas, permitindo terceirizar até caixas e gerentes nos bancos, possibilitando a extinção da categoria bancária", ressalta o dirigente sindical.

Reforma política 

Os membros do Comando reafirmaram a importância de uma reforma política para aprofundar a democracia. Uma campanha popular será lançada nesta quarta-feira (27) pela OAB, CNBB, com apoio da CUT, centrais sindicais e várias entidades da sociedade civil.

"Precisamos mudar as regras eleitorais, como o fim do financiamento privado de campanha, e em 2014 temos de eleger candidatos comprometidos com o projeto dos trabalhadores e evitar que iniciativas lesivas à sociedade, como o PL 4330, sejam aprovadas no Congresso Nacional", aponta Cordeiro.

Planejando 2014

Os dirigentes sindicais não ficaram somente na avaliação da Campanha 2013 e já traçaram os primeiros passos da organização e mobilização da categoria para o ano que vem, olhando para o calendário de atividades dos sindicatos e para a realização da Copa do Mundo no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho.

Para tanto, foi agendada a 16ª Conferência Nacional dos Bancários para os dias 25, 26 e 27 de julho, em São Paulo. Também foi marcado um seminário de planejamento do Comando para os dias 5 e 6 de fevereiro, quando serão definidos outros eventos, como os congressos nacionais dos trabalhadores da Caixa e do Banco do Brasil.

"O ano de 2014 será cheio de agendas importantes, onde precisamos mais do que nunca de ousadia, unidade e mobilização. Com planejamento e estratégia, esperamos organizar muitas lutas para garantir novas vitórias e arrancar mais conquistas para os bancários e a classe trabalhadora, na perspectiva de transformar a sociedade e construir um país mais justo e igualitário", conclui o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban na sexta-feira 18, em São Paulo, a 22ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que pelo décimo ano consecutivo incorpora aumento real de salário aos bancários, além de valorizar os pisos, melhorar a PLR e trazer outros avanços econômicos e sociais. São conquistas da maior greve da categoria em mais de 20 anos em termos de participação dos trabalhadores, que durou 23 dias e chegou a paralisar 12.140 agências em todo país.

Antecipação da PLR – Para a Participação nos Lucros e Resultados foi conquistado reajuste de 10% (3,71% de aumento real) sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional que aumenta de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente entre os trabalhadores.

A partir da assinatura da CCT, os bancos têm até dez dias para fazer o pagamento da antecipação da primeira parcela de PLR e do adicional.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, assinará nesta sexta-feira 14, em São Paulo, às 14h, o acordo aditivo específico da Campanha 2013 com a Caixa Econômica Federal. De manhã, às 10h, será assinada a Convenção Coletiva dos Bancários com a Fenaban, também em São Paulo.

A proposta apresentada pela Caixa no dia 11, aprovada pelas assembleias em todo o país, inclui a proibição de agências com até 15 empregados tenham horas compensadas. A partir de janeiro de 2014, todas as horas extras realizadas nessas dependências serão pagas.

Veja aqui em pdf a proposta completa da Caixa.

Com a assinatura do acordo, o pagamento de 60% do total da PLR a que cada empregado da Caixa tem direito (com base na projeção de lucro anual feito pela empresa) será pago até o dia 28 de outubro, quando termina o prazo de dez dias previsto.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários assinará a Convenção Coletiva de Trabalho com a Fenaban nesta sexta-feira às 10h, em São Paulo, após a maior greve da categoria em mais de 20 anos, que conquistou aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, valorização do piso, melhoria da PLR e outros avanços econômicos e sociais.

Foi mais uma campanha vitoriosa, fruto da mobilização, da ousadia e da unidade da categoria bancária em todo o país. Os bancários deram mais uma grande demonstração de força, dobrando a intransigência dos bancos, que este ano tinham a estratégia clara de acabar com os aumentos reais e rebaixar conquistas para reduzir custos, de vencer os bancários pelo cansaço e de punir os grevistas com o desconto dos dias parados.

"Apesar de uma greve longa, conquistamos um balanço positivo com avanços dentro do que reivindicamos", destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

Com os 23 dias de greve, os bancários arrancaram 8,0% de reajuste (aumento real de 1,82%) sobre os salários e demais verbas, 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Também aumenta de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR e avança em outras reivindicações econômicas e sociais.

Veja aqui que os bancários acumularam 18,3% de aumento real nos últimos dez anos e 38,7% de ganho real no piso. Com a grande mobilização, a categoria também forçou os bancos a recuarem da proposição inicial de compensar todos os dias de greve em 180 dias. Acabaram aceitando compensar no máximo uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro - a partir da assinatura do acordo. A nova Convenção Coletiva incluirá ainda quatro novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano, constituição de grupo de trabalho com especialistas para apurar as causas dos adoecimentos dos bancários e adesão ao programa de vale-cultura do governo, no valor de R$ 50,00 por mês. Pagamento da PLR e dos atrasados A primeira parcela da PLR será paga pelos bancos até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva. Veja na proposta da Fenaban, abaixo, como será o adiantamento. Como a data-base da categoria é 1º de setembro, os bancários receberão a diferença retroativa dos reajustes conquistados nos salários e vales refeição e alimentação referentes aos meses de setembro e outubro. Veja aqui quanto cada um vai receber, segundo cálculo do Dieese subsecção Sese do Sindicato de São Paulo. As conquistas dos bancários na Campanha 2013 > Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real). > Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%). - Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97. - Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12. - Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa). > PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86. > PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste). > Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014. > Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia. > Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36. > 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36. > Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses). > Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88. > Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS. > Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados. > Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano. > Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012. > Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa. > Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos. Compromissos > Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial. > Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Reunião específica para discutir aprimoramento do processo. > Discutir um novo modelo de PLR antes da campanha nacional de 2014. Fonte: Contraf-CUT

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