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quinto_dia_greve

Nesta segunda-feira (23/9), a greve da categoria bancária se mostrou ainda mais fortalecida ao contar com a adesão de aproximadamente 2.000 funcionários e o fechamento de 147 agências no Grande ABC. Em todo o Brasil já são mais de 7.300 agências fechadas mostrando a união da categoria contra a falta de sensibilidade dos banqueiros, que até agora não apresentaram nenhuma nova proposta.

Para avaliar a greve, o Sindicato convoca todos os bancários para participarem de uma assembleia que será realizada hoje a partir das 17 horas, na Sede do Sindicato, Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.

“É muito importante a participação de todos nesta assembleia para decidirmos os próximos passos do movimento grevista”, destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato.

Entre as reivindicações, os bancários querem 11,93% de reajuste (inflação mais 5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada pela categoria nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12, depois de rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro, com reajuste de 6,1% (que apenas repõe a inflação), rejeitada pelos bancários.

1700 bancários estão parados na Região

Neste segundo dia de greve, cerca de 1,7 mil trabalhadores em 132 agências da região aderiram a paralisação da categoria. A estimativa e que esse número cresça a cada dia com o apoio e atividades pontuais do Sindicato. “A presença e apoio do Sindicato é um fator importante para fortalecer a greve gradativamente. A mobilização vem crescendo na medida que os bancários vão percebendo a intransigência dos banqueiros, que não apresentam uma nova proposta”, afirma o presidente Eric Nilson.

Os bancários do ABC e de todo o Brasil, rejeitaram a proposta de 6,1% apresentada pelos bancos e, a partir da zero hora do dia 19, entraram em greve por tempo indeterminado com o objetivo de pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria.  A paralisação atingi bancos públicos e privados de todo país e ontem, primeiro dia da paralisação, mais de 6100 agências paralisaram suas atividades, mais do que no primeiro dia de greve do ano passado.

Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

Ao se negar a apresentar contraproposta decente para as reivindicações específicas da Campanha Nacional 2013, depois de quatro rodadas de negociações ocorridas até o momento, a Caixa Econômica Federal deu um motivo a mais para os trabalhadores da empresa fortalecer a greve de toda a categoria bancária, que começa nesta quinta-feira (19) em todo país. A luta é por respostas satisfatórias aos problemas relacionados a condições de trabalho, especialmente no que se refere à sobrecarga de serviços, à carência de pessoal e às metas abusivas. Isso passa por contratação de mais empregados, respeito à jornada, marcação correta de horas extras com pagamento integral e fim do assédio moral. A representação nacional dos empregados reivindica ainda Adicional por Tempo de Serviço (ATS), com extensão do anuênio para todos os empregados admitidos a partir de 1998. A questão das horas extras precisa também ser resolvida. A luta é pelo fim do banco de horas, com pagamento das horas extras de imediato, acrescidas de 100% da hora normal, além de extinção do registro de horas extras negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), entre outras demandas. Respostas satisfatórias também devem ser dadas a questões como garantia do Saúde Caixa para os aposentados por PADV, critérios para a retirada de funções (descomissionamentos) e pagamento de PLR social que corresponda aos esforços dos empregados na implementação das políticas públicas. Precisam ser atendidas ainda as reivindicações relativas à Funcef/aposentados, carreira, jornada/Sipon e segurança bancária. Para o Comando Nacional, a ausência de proposta decente deve ser respondida com mobilização mais ampla e contundente possível, para que sejam atendidas as expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às suas reivindicações específicas como em relação aos itens gerais tratados na mesa da Fenaban.

A greve tornou-se uma necessidade para o conjunto da categoria e terá nos empregados da Caixa a sustentação esperada. Além de aumento real e PLR digna, os bancários da Caixa vão à luta também por valorização do piso, ATS, contratação de mais empregados, saúde e condições de trabalho, Funcef/Prevhab e tíquete dos aposentados. O momento, portanto, é de mostrar nossa força com uma mobilização intensa em todo o Brasil. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

No primeiro dia de greve 108 agências ficam fechadas

Nem a chuva desta quinta-feira (19/9) diminuiu a unidade e força da categoria bancária, que iniciou greve por tempo indeterminado. Neste primeiro dia de paralisações, 108 agências estiveram fechadas, envolvendo 1.300 funcionários.

“A expectativa é que a cada dia mais trabalhadores entrem na luta, aumentando o número de agências fechadas nos próximos dias”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários.

De acordo com o presidente, a categoria está disposta a dialogar com a Fenaban. “Queremos resolver esse impasse. Continuamos à disposição para que sejam apresentadas na mesa de negociações propostas que contemplem as reivindicações da categoria”, acrescentou.

Entre as reivindicações da categoria estão: Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho - Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades - Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

assembleia_organizativa

O Sindicato dos Bancários do ABC realizou assembleia na noite desta quarta-feira (18/9) para organizar a greve nacional dos bancários que começa nesta quinta (19/9), conforme decisão das assembleias ocorridas no último dia 12 em todo o País.

A opção pela paralisação veio em resposta à provocação dos bancos que fizeram uma proposta insuficiente às reivindicações da categoria. “Solicitamos muito mais que reajuste salarial, buscamos melhores condições trabalho, atendimento à população, saúde e segurança. Foi com esse objetivo que nas últimas semanas a diretoria do Sindicato esteve nas agências, proporcionando atraso em uma hora na abertura, para falar com os funcionários e também usuários dos bancos sobre a Campanha Nacional”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

“Entramos em greve, mas à disposição da Fenaban para voltar à mesa de negociações. Contamos com a participação de todos os bancários nesta luta, para sairmos dessa Campanha vitoriosos”, acrescentou o presidente.

Durante o encontro, foi abordada também a contrariedade pelo PL 4330/04, que permite a terceirização de todas as áreas das empresas. “A pressão continua. Precisamos estar mobilizados para que este projeto de lei não seja aprovado. Estamos fazendo a nossa parte, já que a votação do projeto na CCJ foi adiada várias vezes por pressão das centrais sindicais e, além disso, foi criada uma mesa quadripartite para debater o tema”, pontuou Belmiro Moreira, diretor do Sindicato, que esteve, juntamente com o também diretor Genilson Ferreira, em Brasília nesta quarta-feira durante uma Comissão Geral (audiência pública) no plenário da Câmara dos Deputados.

Na assembleia também foi divulgada a página do Sindicato dos Bancários no Facebook (www.facebook.com/bancariosABC) – a partir desta ferramenta os usuários poderão conferir novidades e atividades realizadas pela categoria.

Confira as propostas da Fenaban

Reajuste - 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado). Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

Confira as reivindicações dos bancários

Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho -Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades -Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

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Diferente de como ocorreu nos últimos anos, em que o Sindicato dos Bancários do ABC organizava Assembleias de Rua, a diretoria da instituição, desde a última semana, está indo diariamente até as agências da região conversar com os funcionários sobre a Campanha Nacional e os próximos passos a serem dados pela categoria.

O mote das reuniões desta quarta-feira (18/9), que atrasou abertura de agências em uma hora em São Bernardo, esteve relacionado à realização da assembleia organizativa que ocorre hoje às 18h30 na Sede do Sindicato - Rua Xavier de Toledo, 268 Centro - Santo André. O encontro na noite desta quarta-feira tem como objetivo reunir a categoria para organizar a greve que tem início a partir da zero hora desta quinta-feira (19/9) por tempo indeterminado visando pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria.

“Contamos com a participação de todos nesta luta por melhores condições de trabalho para os bancários e atendimento para a população”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato.

Confira as principais reivindicações da categoria:

Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho -Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades -Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

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