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Bancários e bancárias participam de mobilizações em todo o País e chamam a atenção da população para o desmonte do banco Diante das negativas e da falta de resposta do Banco do Brasil para as reivindicações de proteção dos funcionários, em função do processo de reestruturação do banco, acontece nesta quarta, 7,  mais um Dia Nacional de Luta que atingirá agências do BB em todo o Brasil. Na última mesa de negociação, no dia 1º de dezembro, em Brasília, o banco se recusou a informar aos representantes dos trabalhadores sobre a reestruturação, como a planilha dos cargos e dotações cortadas em cada prefixo. O banco também não respondeu claramente o que vai acontecer com aqueles que não conseguirem realocação.
Sob o comando do governo ilegítimo de Temer, o BB anunciou fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento. O processo de reestruturação envolve cortes de mais de 9 mil postos de trabalho e vai provocar redução salarial de milhares de funcionários, caso não sejam realocados. Os funcionários voltaram a reafirmar que são contrários às medidas e também cobraram do banco respostas quanto à extensão do VCP - Verba de Caráter Pessoal –, que tem como objetivo garantir a remuneração daqueles que perderão seus cargos ou tiveram suas agências extintas. Foi proposto ao banco que seja criado um VCP permanente, nos moldes da verba 226 do plano de funções. Mas o banco não deu resposta quanto à reivindicação, alegando que o assunto ainda está sob análise, assim como o VCP para os Caixas efetivos e substitutos. Para realocação dos funcionários foi proposto ao banco que no TAO Especial, criado com esta finalidade, seja adotado o critério de priorização e maior pontuação para a escolha dos funcionários na lateralidade. Mais uma vez o banco não respondeu. A Contraf-CUT, via Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, tem uma nova reunião com o banco nesta quinta, 8. Também foi agendada reunião sobre o modelo digital dentro da reestruturação para o dia 14 de dezembro. O Dia Nacional de Luta do Funcionários do BB também chama a atenção da sociedade para os prejuízos que serão causados pela reestruturação, com o desmonte de um dos principais patrimônios do País.

Fonte: Contraf-CUT, com edição

Reunião sobre processo de reestruturação e fechamento de agências aconteceu nesta quinta-feira (1º), em Brasília

A Contraf-CUT, através da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB se reuniu com o Banco do Brasil, em Brasília, nesta quinta-feira (1º), em mais uma mesa de negociação sobre o processo de reestruturação que envolve fechamento de agências, cortes de cargos e funções, redução no quadro de funcionários e na jornada, e, ainda, um plano de aposentadoria com público alvo de 18 mil funcionários. Os representantes dos funcionários reafirmaram ao banco que são contrários a esse processo de reestruturação por envolver cortes de mais de 9 mil postos de trabalho e vai provocar redução salarial de milhares de funcionários, caso estes não forem realocados. Ainda, o fechamento de mais de 400 agências e a transformação de 379 em posto de atendimento. Os representantes dos trabalhadores também cobraram do banco respostas quanto a extensão do VCP - Verba de Caráter Pessoal – que tem como objetivo garantir a remuneração daqueles que perderão seus cargos ou tiveram suas agências extintas. Foi proposto ao banco que seja criado um VCP permanente, nos moldes da verba 226 do plano de funções. Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, o VCP permanente vai de encontro com todas as falas do banco quanto a realocação das pessoas. “Se o banco tem tanta certeza que vai realocar todo mundo, que garanta que ninguém vai perder remuneração enquanto não for realocado”, explicou Wagner. O banco não deu resposta quanto a extensão do VCP, alegando que o assunto ainda está sob análise, assim como o VCP para os Caixas efetivos e substitutos. Para realocação dos funcionários, foi proposto ao banco que no TAO Especial criado com esta finalidade, seja adotado o critério de priorização e maior pontuação para a escolha dos funcionários na lateralidade. “Considerando que os funcionários já passaram por um processo de seleção anterior e as nomeações acontecerão na lateralidade, uma forma de garantir um critério justo é pela melhor pontuação, tanto para escolha de quem fica nos casos de redução de cargos na própria dependência, quanto nas recolocações”, analisou Wagner. Também foi proposta que mesmo depois de entrar em VCP, os funcionários tenham a pontuação do cargo anterior preservada para as concorrências na lateralidade para cargos semelhantes. O Banco do Brasil não forneceu a lista dos cargos e dotações cortadas em cada prefixo, alegando que o quadro não está fechado. O banco também não responde claramente o que vai acontecer com aqueles que não conseguirem realocação. Ao mesmo tempo que não informa a planilha com os cargos cortados, o banco responde que a dotação dos postos de atendimento está no sistema. Esta informação foi bastante criticada pelos sindicatos, remetendo ao vazamento de informações à imprensa antes de informar aos representantes dos trabalhadores. Os sindicatos consideram que quanto mais informação o banco fornecer vai facilitar o trabalho de realocação dos funcionários, evitando as situações de desespero que tem acontecido em várias regiões do país. Banco descumpre palavra no caso da fusão de agências A Comissão de Empresa cobrou do banco o cumprimento do que foi apresentado no início de 2016 quanto ao fechamento de agências no estado de São Paulo e Santa Catarina, devido a fusão de uma agência com outra. Naquela oportunidade o banco informou um cronograma e a forma como seriam tratados os funcionários, que seriam realocados numa agência já definida. Contudo, neste processo de cortes agora apresentado, o banco incluiu aquelas agências na nova reestruturação, descumprimento o cronograma apresentado em reunião na DISAP com representantes dos sindicatos. Situação de desespero dos funcionários é relatada Os sindicatos relataram ao BB a situação de desespero em muitos depoimentos de funcionários em todos os cantos do país. Mães e pais de famílias que perderão seus cargos não veem perspectiva de realocação, pois a extinção de muitos cargos como os de assistentes, gerentes de negócios e gerentes de serviço não terão vagas abertas nas mesmas localidades. Para Wagner Nascimento, os funcionários deverão continuar a mobilização em todo o país para que tenhamos resposta efetiva de proteção às pessoas que perderam seus cargos e funções. “O número de funcionários que sairão no plano de aposentadoria não está batendo com os cortes apresentados e os processos são distintos, uma vez que os cortes já estão dados. Mais uma vez, insistimos para que o banco garanta a remuneração das pessoas até que sejam realocadas”. A participação dos funcionários nas atividades de paralisação do último dia 29 e o Dia de Preto – Black Friday do BB no dia 25 mostrou que é grande a indignação dos funcionários. Nova reunião agendada Nova reunião foi agenda entre a Comissão de Empresa da Contraf-CUT e o Banco do Brasil para o dia 8 de dezembro. Também foi agendada reunião sobre o modelo digital dentro da reestruturação para o próximo dia 14 de dezembro.  

Fonte: Contraf-CUT

11-29-2016-plenaria-bb-19Na terça-feira, 29, o Sindicato realizou uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do banco e esclarecer as dúvidas dos bancários. “Nós resolvemos realizar essa plenária atendendo um pedido dos próprios funcionários que têm muitas dúvidas sobre essas mudanças que o banco está propondo, principalmente na questão de fechamentos de agências e perda de funções”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a plenária Otoni apresentou os números referentes à reestruturação no ABC que, segundo informações do banco, oito agências serão fechadas e outras 10 serão transformadas em Postos de Atendimentos, além de que muitos bancários perderão suas funções. “O banco tinha se comprometido com o Sindicato que com o processo de abertura das agências digitais na região do ABC que estava em vias de ser implantado, ninguém perderia função, no entanto, após essa reestruturação esse compromisso se torna nulo”, disse Otoni.

Após essa introdução, a advogada do Sindicato, Dra. Maria Vegi, explicou as questões jurídicas e de indenizações que envolvem o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI). “Apesar de o banco alegar que não está demitindo, o que percebemos, na verdade, é que esse plano de aposentadoria incentivada é uma forma disfarçada de plano de demissão voluntária e o resultado equivale a uma dispensa em massa”, disse dra. Maria que explica ainda que essa dispensa deve ser precedida de negociação com o Sindicato e, por isso, há a possibilidade de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

Os bancários puderam fazer suas perguntas e colocarem suas opiniões sobre essa reestruturação e uma das principais preocupações mostradas pelos presentes, está no fato de que a extinção de cargos dificilmente será compensada com a possível saída dos funcionários que aderirem ao PEAI. Outra questão levantada foi de como funcionarão esses Postos de Atendimentos. “Até agora o banco não deu explicações de como será o funcionamento desses PAs e nós esperamos que essas questões sejam esclarecidas e melhores explicadas em nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB que está agendada para essa quinta-feira, dia primeiro, em Brasília”, finaliza Otoni.

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Funcionários do banco trabalham de preto e diretores do Sindicato fazem reuniões nas agências

blackfriday-bb-400Neste Dia Nacional de Mobilização do Banco do Brasil, os funcionários do banco na região do ABC aderiram ao “Black Friday” em protesto à decisão da direção da empresa de fechar agências e reduzir postos de trabalho e, os diretores do Sindicato realizaram atividades em algumas das agências da Região.

Durante a manifestação a abertura das agências foi retardada em uma hora para que os dirigentes sindicais pudessem conversar com os bancários sobre a situação da reestruturação e distribuir material específico do banco (clique AQUI para ver)

A “reestruturação” anunciada pelo Banco do Brasil no último 20 de novembro vai fechar 402 agências, transformar outras 379 em Posto de Atendimento (PAs), extinguir 31 superintendências regionais, pretende aposentar 18 mil bancários e cortar nove mil postos de trabalho. Na região do Grande ABC, segundo informações do banco, oito agências vão baixar as portas e outras 10 serão transformadas em PAs (Veja na tabela abaixo)

tabela

Ao enxugar o quadro de funcionários e promover o fechamento de agências, o banco lesa a sociedade e seus trabalhadores. Esses últimos, por sinal, não mereceram sequer o respeito da instituição, pois foram surpreendidos com o anúncio da reestruturação pela imprensa. Uma postura inaceitável, que mostra o descaso e a falta de transparência e vontade para com a participação dos empregados.

É por isso que o Sindicato, junto com demais entidades do movimento sindical cutista, reage a essa reestruturação com manifestação e pedido de apoio a outras instâncias e à sociedade. «Nós, funcionários do BB não vamos deixar que o Banco do Brasil seja só mais um Banco de Especuladores, que só se importam em lucrar cada vez mais e não têm qualquer compromisso com o povo brasileiro», disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Plenária – Na próxima terça-feira, 29, o Sindicato estará realizando uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do BB. A plenária será na Sede Social, Rua Xavier de Toledo, 269 – Centro de Santo André, às 18h30. A participação de todos é muito importante para esclarecermos as dúvidas e aumentar a mobilização dos trabalhadores.

TVT - O diretor de Imprensa do Sindicato, Otoni Lima, concedeu hoje (25) entrevista à TV dos Trabalhadores (TVT) em que falou sobre os protestos realizados contra a reestruturação no Banco do Brasil, em especial na região do Grande ABC. A entrevista está prevista para ser exibida nesta noite, no programa Seu Jornal, a partir das 19h15 pelos seguintes canais: ABCD (canal 12 da Net); Grande São Paulo (canal 8.1 na TV digital) e Mogi das Cruzes (canal 46 em UHF analógico e canal 13 da Net digital). Em Brasília a transmissão se dá pela rede Cidade Livre, canal 10, das 19h às 19h30.

11-25-2016-atividade-bb-111-25-2016-atividade-bb-2 11-25-2016-atividade-bb-311-25-2016-atividade-bb-4 11-25-2016-atividade-bb-511-25-2016-atividade-bb-6 11-25-2016-atividade-bb-711-25-2016-atividade-bb-8 11-25-2016-atividade-bb-911-25-2016-atividade-bb-10 11-25-2016-atividade-bb-1111-25-2016-atividade-bb-12 11-25-2016-atividade-bb-1311-25-2016-atividade-bb-14 11-25-2016-atividade-bb-1511-25-2016-atividade-bb-1711-25-2016-atividade-bb-1811-25-2016-atividade-bb-1911-25-2016-atividade-bb-2011-25-2016-atividade-bb-2111-25-2016-atividade-bb-22 11-25-2016-atividade-bb-23

Movimento sindical exigiu ainda mais transparência no processo

A Contraf-CUT cobrou garantias de praça e de remuneração para os funcionários que tiveram cargos e funções cortadas, bem como a todos que ficarão de excedentes em cada agência, devido ao plano de reestruturação anunciado pelo Banco do Brasil neste final de semana, em reunião realizada nesta terça-feira (22) em Brasília.

Para os funcionários que perderão os cargos, a reivindicação é que a Verba de Caráter Pessoal (VDP), que garante a remuneração, seja iniciada depois de 1º de fevereiro e que o prazo seja estendido para mais de 4 meses. Na minuta de reivindicações, o movimento sindical solicita VCP de 12 meses, em caso de reestruturação.

Os representantes dos trabalhadores pedem ainda que os caixas executivos que tiveram seus cargos cortados e não conseguirem realocação sejam contemplados com VCP, que hoje não tem previsão.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do BB, relatou que esta primeira reunião foi para reivindicar as garantias e a proteção aos funcionários. “Precisamos que a empresa tenha sensibilidade de tratar com renda das famílias. Já temos casos de funcionários desesperados no interior do país por ter mudado de cidade em processo seletivo e agora recebeu a notícia que o cargo vai ser extinto.”

Os dirigentes sindicais criticaram a forma como o processo foi conduzido com os funcionários, que souberam da novidade pela imprensa, no final de semana. Outra crítica ao banco é pelo lançamento de um pacote de aposentadoria, juntamente com corte de cargos e fechamento de agências, já que as duas coisas estão desvinculadas, uma vez que os cortes na dotação já aconteceram e o plano de aposentadoria ainda nem havia começado as adesões.

O movimento sindical argumenta que o fechamento de agências no interior do país terá impacto no atendimento à população e causará transtornos para as pessoas envolvidas.

“O banco prejudica a população, com a piora do atendimento, e mais ainda o funcionário, ao não garantir a remuneração pela extinção dos cargos. Não pensar em VCP para os caixas é uma falha grave do BB, que ignora a realidade do interior do país", completou Wagner.

GARANTIAS

O Banco do Brasil garantiu que, conforme a reinvindicação dos funcionários, ninguém será obrigado a migrar para jornada de seis horas com redução de salários. Nas movimentações na lateralidade fruto da reestruturação, o funcionário poderá optar em permanecer na jornada de 8 horas. Outra garantia é a criação do TAO Especial (sistema de recrutamento, concorrência e seleção), a partir de 1º de dezembro e sem prazo determinado para acabar, com prioridade aos funcionários das áreas impactadas.

FUNCIONÁRIOS ORINDUS DE BANCOS INCORPORADOS

O Banco informou ainda que respeitará os regulamentos dos respectivos planos de previdência complementar e que o tempo completo no banco incorporado será contado para efeito de indenização no Plano Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria (PEAI).

JORNADA DE SEIS HORAS E PLANO DE APOSENTADORIA

A Comissão de Empresa solicitou ao BB que outros cargos de analista/assessores também sejam contemplados com opção para jornada de seis horas, tais como os analistas jurídicos e analistas de engenharia e arquitetura, bem como os funcionários do SESMT, entidades e empresas coligadas como BB Previdência, BB Seguridade, Fundação Banco do Brasil, PREVI e CASSI.

Sobre a CCV - Comissão de Conciliação Voluntária, os sindicatos alertam que não existe atualmente aditivo que permite a realização da CCV e que este acordo ainda será negociado. Os funcionários que fizerem opção para jornada de 6 horas deverão aguardar as assinaturas dos aditivos para não perderem valores nos acertos indenizatórios, por prescrição de tempo.

A Contraf-CUT cobrou mais transparência e informações detalhadas da quantidade de cargos e pessoas envolvidas em casa unidade afetada pela reestruturação. Foi solicitado ao banco planilhas de acompanhamento geral e detalhada por prefixo. "Recentemente, há menos de um ano, o banco fez uma reestruturação na área de logística, bastante criticada por obrigar funcionários da área de engenharia a mudar de cidade. Como esse novo pacote, esses mesmos funcionários, em menos de um ano vão novamente perder os cargos e alguns terão que mudar de local novamente. Brincar desse jeito com famílias, crianças, escola, é irresponsabilidade social”, argumentou o coordenador.

MOBILIZAÇÕES E NOVAS REUNIÕES

A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos a fazerem reuniões nos locais de trabalho buscando informações e dando orientações aos funcionários, preparando atividades de mobilização locais e as que serão orientadas nacionalmente. Nova rodada de negociação será realizada no dia 1º de dezembro, na sede do BB, em Brasília.

Fonte: Contraf-CUT

Reestruturação deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa além de incentivar a aposentadoria de funcionários

Os funcionários do Banco do Brasil iniciam a semana de trabalho com intranquilidade e indignação. O banco anunciou, neste domingo (20), em comunicado à imprensa e ao mercado, uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. O BB reduzirá sua estrutura em todos as áreas, principalmente na rede de agências.

Nesta reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir e, destes pontos que serão fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.

"Essa reestruturação anunciada pelo banco deixa claro que a intenção do Governo Temer é enfraquecer o banco e facilitar a privatização", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco. Sob o comando do governo ilegítimo de Michel Temer, o plano poderá cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. Medida que segue na contramão do papel que o banco vinha desempenhando, nos últimos anos, de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País.

Também foi anunciado um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até 09 de dezembro de 2016, com incentivo aos funcionários que reúnam condições para se aposentar. O público alvo é de 18.000 funcionários. Além dos cortes de dotação de pessoas e plano de aposentadoria, o BB também anunciou a ampliação do público alvo da jornada de 6 horas, estendendo a opção aos assessores de todas unidades. O BB disse que vai divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.

Para incentivar a adesão, o banco vai oferecer valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço, que varia de 1 a 3 salários, dependendo do tempo de empresa. O período de adesão ao plano vai até 9 de dezembro. Depois disso, o banco vai divulgar o impacto financeiro do plano.

O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio. Simultaneamente ao processo de redução de agências, o banco pretende abrir 255 unidades de atendimento digital em 2017. Com isso, o banco espera elevar dos atuais 1,3 milhão para 4 milhões o número de clientes atendidos por esse canal até o fim do ano que vem.

BB Digital - O processo de abertura das agÊncias digitais na região do ABC estava em vias de ser implantado, com o compromisso do banco de que ninguém perderia função. Porém, com o anúncio de reestruturação e consequente corte de agências e funções o banco torna sua palavra letra morta.

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