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Evento acontece no próximo 7 de junho em Brasília Será realizado no próximo 7 de junho, no San Marco Hotel, em Brasília, o seminário Em Defesa das Empresas Públicas. Organizado pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, com o apoio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), o evento terá início às 9h e vai contar com debates sobre a realidade brasileira, análise dos projetos em trâmite do Congresso Nacional que atingem essas empresas, apresentação de pesquisa sobre percepções e valores da população sobre serviços e empresas públicas e, ao final, encaminhamento de propostas para atuação conjunta das entidades presentes. Especialistas e parlamentares participam dos painéis, além de representantes de entidades associativas e sindicais. A abertura será feita pela coordenadora do comitê, Rita Serrano, e o presidente da Fenae, Jair Ferreira. A partir das 9h30 tem início a mesa Análise e Debate sobre a Realidade Brasileira, com a participação de Paulo Vannuchi, que representa o País na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), além de atuar na TVT e Rádio Brasil Atual. Vannuchi foi ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (2005-2010) e presidiu o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, entre outras instâncias. Da mesma mesa participa Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Sociólogo, Ganz também foi fundador e coordenador-técnico do Observatório Social e integra o Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho e Instituto de Economia da Unicamp (Cesit). A partir das 11h terá início a apresentação da pesquisa Percepções e valores da população sobre serviços e empresas públicas,realizada pela Fundação Perseu Abramo. Vilma Bokany, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da entidade, vai abordar os dados aferidos pelo estudo, em especial a questão de como serviços, bens e empresas públicas são compreendidos pela população das periferias paulistas. Vilma é mestra em Ciências Sociais pela PUC-SP e seu trabalho em Sociologia Urbana enfatiza temas ligados como exclusão social, alteridade, e direitos humanos, além de comportamento político e eleições no Brasil. Após o intervalo de almoço o seminário retoma as atividades às 14h com dois temas: Situação Atual das Empresas Públicas e Análise de Projetos no Congresso Nacional e Articulações. A apresentação do primeiro tema será de Luiz Alberto dos Santos, advogado, professor universitário e autor do livro A Reforma da Previdência no governo Temer e o desmonte da Previdência Pública no Brasil. O outro tema será abordado por Neuriberg Dias, jornalista, analista político e assessor legislativo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Ambos assessoram o comitê e a Fenae. A partir das 15h30 o seminário abre o debate com os representantes das centrais sindicais e demais entidades presentes para encaminhamento de propostas de articulação conjunta no enfrentamento às ameaças que pesam sobre as empresas públicas no governo Temer. Na sequência será realizado ato em defesa dessas empresas e a aprovação de uma carta-aberta, que será divulgada à sociedade. “O seminário é uma grande oportunidade para que possamos discutir as ameaças que o governo Temer vem tentando impor às empresas públicas e as formas de resistência que adotaremos conjuntamente. Já estamos nesse caminho desde a criação do comitê, mas é preciso ampliar os debates e intensificar nossas ações para evitar novas perdas à sociedade”, destaca a coordenadora Rita Serrano. Não há custo para inscrição no evento. As entidades podem inscrever seus representantes até 31 de maio pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para saber mais sobre o trabalho do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas acesse o site www.comiteempresaspublicas.com.br ou a página www.facebook.com/comiteempresaspublicas   Comitê – O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas foi criado em janeiro de 2016, inicialmente para fortalecer a luta contra o PLS 555, que mais tarde se tornaria o Estatuto das Estatais. A mobilização trouxe avanços no texto da lei e evidenciou a necessidade de uma grande organização em defesa das empresas públicas. No dia 6 de junho de 2016 foi lançada a campanha “Se é público, é para todos”, que ganhou alcance nacional. Participam do comitê as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, Conlutas, UGT e Nova Central, além de centenas de entidades representativas de trabalhadores.   Programação 9h - Abertura com Maria Rita Serrano (coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas) e Jair Ferreira (presidente da Fenae) 9h30 – Mesa Análise e Debate sobre a Realidade Brasileira, com a participação do representante da Comissão Interamericana de Direitos Humanosda Organização dos Estados Americanos (OEA), Paulo Vannuchi, e do diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Clemente Ganz Lúcio. 11h - Apresentação da pesquisa Percepções e valores da população sobre serviços e empresas públicas,realizada pela Fundação Perseu Abramo. A exposição será feita por Vilma Bokany, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da entidade.   13h – Almoço 14h - Análise de Projetos no Congresso Nacional e Articulações. Com os assessores do comitê e da Fenae, Luiz Alberto dos Santos, advogado e professor universitário, e Neuriberg Dias, analista político e assessor legislativo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). 15h30 - Debate com os representantes das centrais sindicais e demais entidades presentes para encaminhamento de propostas. 16h30 -Ato em defesa das Empresas Públicas e elaboração de carta-aberta. 17h – Encerramento.   Inscrições até 31 de maio de 2017 pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.   Leia boletim do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas: boletim comite 11 pdf

Reestruturação quase não tem impacto no resultado, mas reduz empregos e prejudica os funcionários

O Banco do Brasil, no 1º trimestre de 2017, obteve um Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,5 bilhões, que representou um crescimento de 95,6% em doze meses e 43,9% no trimestre. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 10,4%, com alta de 4,8 pontos percentuais no período.

Mesmo com um excelente resultado, o banco fechou 970 pontos de atendimento e acabou com 9,9 mil postos de trabalho, por meio do plano de reorganização institucional e Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) colocados em prática por Michel Temer. As medidas reduzem oportunidades de trabalho em plena recessão, dificultam o crescimento na carreira para seus funcionários e tornam ainda mais duras as condições de trabalho, o que aumenta o estresse e piora a qualidade do atendimento aos clientes.

Tarifas perfazem 114,9% das despesas de pessoal

Segundo a análise do balanço feita pelo Dieese, a  receita com prestação de serviços e a renda das tarifas bancárias cresceram 10,5% no período, totalizando R$ 6,2 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, caíram 2,2%, atingindo R$ 5,4 bilhões. Portanto, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 114,9%.

Enxugamento maior que o anunciado

O número de agências se reduziu em 551 unidades, em doze meses. O Plano de reorganização institucional previa, no decorrer de 2017, o fechamento de 402 agências, com outras 379 passando a ser postos de atendimento, a mas pelos dados apresentados, a rede própria do banco foi reduzida em 970 pontos de atendimento, número superior ao anunciado.

Veja aqua íntegra da análise do Dieese

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Governo golpista promove privatização gradual e irrestrita, e que se estende a outras empresas

Gradualmente, o governo golpista vem acelerando a privatização do Banco do Brasil. O fechamento de agências pelo País, os milhares de demissões via PDV e a venda de operações (como a de seguros e, segundo fontes, em breve a de cartões de crédito), são passos de uma escalada que aos poucos vai fazendo o desmonte do BB. Um desmonte não só estrutural, mas, também, imagético, já que as notícias veiculadas pela mídia comercial convergem para o desgaste do papel do banco público.

Tudo somado, na última sexta, 5, o Tesouro ainda anuncia a venda de ações do banco detidas pelo Fundo Soberano (FSB), o que faz com que a participação da União caia para 50,7% e fique praticamente no limite para a manutenção do controle acionário. “A cada uma dessas ações o Banco do Brasil vai se tornando menos público, mais distante do desenvolvimento do País e da sociedade brasileira”, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, destacando que o BB é hoje o maior investidor de crédito rural no País. Em artigo publicado ontem em seu blog o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa, avalia que o processo de venda das ações do BB detidas pelo FSB objetiva o reforço ao caixa do governo, abalado com a fraca recuperação da atividade econômica e seus impactos na arrecadação fiscal. “O governo temeroso está colhendo o que plantou: o choque de juros, que permaneceu 15 meses em 14,25%, o corte de investimentos públicos, com queda real de 61% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, e a reversão de expectativas quanto ao futuro do País, registrada pela queda de -7,2% do PIB no último biênio”, escreveu (leia íntegra em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/…/privatizacao…/).

Essa investida para arrasar com as empresas públicas, ainda que com a estratégia de mudanças graduais rumo à privatização, faz parte de um roteiro neoliberal bem conhecido. Hoje, a ameaça estende-se a outros bancos (como a Caixa, o BNDES e os estaduais, especialmente naqueles Estados que precisam renegociar dívidas com o governo federal e poderão ser usados como moeda de troca), Petrobras, Eletrobras, Embrapa, Casa da Moeda, Correios e muitas outras. “São todas empresas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, e que passam, assim, a servir não mais à sua população, mas aos lucros de companhias privadas. Com os jornais comerciais afinados com o governo golpista, o noticiário desfavorável às empresas públicas também integra a estratégia de desmonte, então é preciso estar muito atento às informações e ter clareza de que o BB é dos brasileiros, e defendê-lo como banco público é de fato defender o Brasil”, aponta Rita.   Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Faltam poucas assinaturas para criação da frente, cujo lançamento será marcado pela realização de seminários pelo Brasil

O lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos deverá ocorrer no mês de junho, quando também serão realizados seminários nos Estados para debater a importância destas empresas no desenvolvimento do País. As resoluções foram definidas ontem (3) durante reunião entre a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), autor do Projeto de Resolução para criação da Frente, da qual participaram representantes de entidades como a Fenae, Contraf-CUT, Seeb SP, Seeb Curitiba e AFBNDES, além do deputado federal Zé Carlos (PT-MA). Os participantes destacaram ainda a necessidade de ampla articulação no Congresso Nacional para sensibilizar os parlamentares sobre o tema, já que são muitas as ameaças que pesam contra o patrimônio público. Além das investidas para privatização de serviços e empresas – como já vem ocorrendo com os bancos públicos e outras estratégicas, no setor energético e de abastecimento -, o governo promove um verdadeiro toma-lá dá-cá ao condicionar a renegociação da dívida nos Estados à venda de empresas públicas. “Existem hoje várias frentes parlamentares em ação contra essas ameaças, uma delas inclusive para tratar da Caixa. Nosso objetivo é articular um trabalho conjunto de ações, fortalecendo a resistência”, afirmou a coordenadora do Comitê, lembrando que faltam poucas assinaturas para criação frente pelos bancos públicos. As entidades foram representadas por Jair Ferreira (Fenae), Sérgio Takemoto (Contraf-CUT), Juvândia Moreira (Bancários de São Paulo) e Arthur Koblitz, da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES) e Antônio Luiz Fermino, do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

Atividade chamou a atenção da população no Centro de Santo André 

DSC02542O Sindicato realizou nesta quinta-feira, 20, uma atividade no Centro de Santo André para chamar a atenção da população sobre a importância dos bancos públicos.  Os bancos públicos sempre tiveram papel fundamental no desenvolvimento do Brasil, no entanto, o governo golpista de Michel Temer desde o seu início vem dando sinais claros da intenção de realizar um desmonte desses bancos. A função desses bancos já vem mudando através de processos de reestruturação e programas de demissões na Caixa e no Banco do Brasil, gerando sobrecarga de trabalho para quem fica e, com menos funcionários, piora o atendimento à sociedade.

“Nós realizamos essa atividade para alertar a população que não podemos deixar esse desmonte da Caixa e do BB acontecer pois a vida da população seria muito pior sem os bancos públicos”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

Durante a atividade foi distribuído material com informações sobre a importância desses bancos para a sociedade. “Além da distribuição do material explicativo, nós montamos uma tenda na rua Senador Fláquer aonde a população pode participar de um abaixo assinado contra essa  intenção do governo”, finaliza Furlan.

Durante todo o dia de hoje, os diretores do Sindicato também estarão visitando todas as agências da Caixa e do BB da região com esse material distribuído para a população.

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A publicação traz ainda o início do EPS 2017 no Banco do Brasil

O trabalho realizado pelas Unidades Cassi, em parceria com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do Banco do Brasil, que visa a prevenção de problemas de saúde ou identificá-los precocemente é o destaque 32º boletim Prestando Contas Cassi. Esse novo boletim também aborda alguns fatores que são observados quando se pensa em atenção á saúde, prevenção e controle epidemiológico de população. Clique aqui para ler o Boletim Cassi número 32 Clique aqui para ler os outros boletins

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