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Entre os dias 26 de agosto e 15 de setembro os associados da Previ participaram de eleições para eleger um novo diretor de Planejamento. O Sindicato apoiou Márcio de Souza, o candidato número 7, por sua experiência na Previ e por seu compromisso com o funcionalismo, no entanto, o candidato apoiado pelo banco venceu e assim o Banco do Brasil conquista o 4º voto no fundo de pensão, abalando representatividade dos associados. O novo diretor eleito terá mandato de dois anos e as eleições aconteceram em virtude da renúncia ao cargo do antigo diretor eleito.

“Por mais que alertamos os bancários sobre a intenção do banco, não foi possível evitar a eleição do Zeca e, agora com a maioria, o BB pode mudar o estatuto e o regulamento dos planos, alterando o modelo de governança, os direitos e benefícios dos associados”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante toda a campanha o BB utilizou de estratégias sujas para assegurar a vitória do seu candidato. Gerentes foram assediados moralmente para fazer campanha e foram utilizados diversos instrumentos corporativos do banco em benefício do Zeca.

“O Sindicato vai acompanhar de perto essa gestão para defender os associados de todas as formas. Não vamos permitir nenhuma tentativa de trazer prejuízo aos trabalhadores e usaremos os meios possíveis para não permitir isso”, finaliza Otoni.

O 26º boletim Prestando Contas Cassi divulga organizar e quali­ficar o sistema de saúde segundo a lógica do Modelo de Atenção Integral à Saúde.

O Sistema de Saúde da Cassi se caracteriza como um conjunto de pontos de atenção organizados para atender às premissas do Modelo de Atenção Integral à Saúde. Esse modelo se volta à oferta de uma abordagem global à saúde dos indivíduos, visando à satisfação das necessidades de saúde e à qualidade de vida.

Para organizar as ações assistenciais de modo a atender à integralidade da atenção, nos diferentes níveis de atenção, a Cassi optou por organizar os cuidados de saúde da população por meio de Programas de Saúde. Previsto como um modelo de organização de ações em saúde validado pela comunidade cientí­fica, os Programas de Saúde podem ser de­finidos como instrumentos para operacionalização de políticas de saúde por meio de planejamento, execução e avaliação de ações de promoção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde.

O 26º boletim Prestando Contas Cassi está disponível em PDF na seção Publicações do site da Contraf-CUT para que os sindicatos e federações possam imprimir e distribuir nas suas bases.

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Banco demonstra pouco interesse nas demandas principais dos funcionários

bbA segunda rodada da mesa de negociações específicas com o Banco do Brasil, realizada nesta terça-feira (30), em São Paulo, foi marcada por negativas em temas de relevância para os funcionários. Nos temas sobre plano de funções, módulo básico e avançado pra quem já tenha cumprido o tempo e certificações, o Banco negou que voltar ao módulo básico tenha prejuízo aos funcionários e não fará proposta de melhoria.

A mesma negativa foi dada aos casos de funcionários tem redução de salários nas reestruturações devido ao plano de funções e na melhoria dos gerentes de serviços e do carteirão.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, o banco mostra uma certa insensibilidade para as questões envolvendo a carreira dos funcionários, sejam das funções gratificadas, quanto a gerência média. “A valorização da gerência média sempre prometida pelo banco quando quer cobrar as metas, nunca vem na forma de melhoria de salários e condições de trabalho.”

Contratações

O Banco afirmou ainda que não fará contratação de concursados, nem mesmo para reposição das vagas em aberto hoje.

Carreira de Mérito para os escriturários

O BB disse que não incluirá os escriturários na carreira de mérito, uma vez que o plano de carreira aprovado pelos órgãos de controle do governo não prevê carreira de mérito para cargos não comissionados.

O banco usa mais uma vez a desculpa do antigo DEST - Departamento de Controle das Estatais que, segundo o banco, veda o mérito para escriturários, mas o mesmo DEST autoriza em outros bancos. Portanto, entendemos que falta disposição do banco em querer avançar na melhoria do plano de carreira, afirma Wagner Nascimento.

Sobre o plano de carreira, o banco também negou atender a demanda de retorno da substituição em todos os cargos e mudança no interstício da carreira de antiguidade, que desde 1997 continua em 3%.

O BB ainda descartou a possibilidade sobre negociação sobre os 15 minutos de intervalo das mulheres e nem sobre a carreira técnica dos profissionais de nível superior. No caso de funcionários com cargos que exigem nível superior, existe a tramitação de uma ação em que o banco foi condenado em primeira instância e a sentença exige que todos profissionais sejam descomissionados, o que tem causado apreensão para mais de 2 mil funcionários.

A negativa do banco em ao menos criar uma mesa de debate é uma forma intransigente e irresponsável da parte do BB, uma vez que a própria sentença recomenda que o banco procure a representação dos envolvidos para evitar maiores prejuízos depois do transito em julgado da ação, que envolve engenheiros, advogados, profissionais de TI e outros de nível superior que correm sério risco de serem descomissionados.

Completando as negativas da negociação, sobre assuntos envolvendo funcionários dos bancos incorporados, o banco se recusa a acertar uma mesa de negociação sobre o Economus, no que se refere aos problema do plano de saúde e do equacionamento do plano de previdência. A proposta de criação da mesa foi aprovada no Congresso dos Funcionários do BB no debate junto aos funcionários incorporados do banco Nossa Caixa. O banco também nega possibilidade de melhorias no regulamento da Fusesc, que atenderia reivindicações dos funcionários oriundos do BESC.

Esta foi uma das maiores surpresas das negativas do BB, uma vez que o atual diretor da área de negociações foi diretor do Economus e a DIREF tem uma área específica que lida com as questões das entidades patrocinadas. Estas negativas demostram o real interesse do BB nas questões dos incorporados, já quem se recusa a montar uma mesa para negociar."

Modelo de Atendimento Digital

O Banco reafirmou os compromissos feitos numa mesa de negociação permanente sobre o modelo digital que não haverá redução do quadro de funcionários e nas funções, que vai respeitar as regras de processos seletivos e que envolverá as áreas de pessoas e negociais para dar amparo aos funcionários envolvidos nesta reestruturação.

A Comissão de Empresa afirmou ao banco que o modelo tem sido implantado numa grande velocidade e muitos casos, tem causado redução de quadros sem uma política de realocação.

Foi solicitado ao banco que se crie uma mesa temática específica para debater o modelo digital ao longo do ano com todas as áreas envolvidas.

Respostas positivas e propostas ainda em análise

O BB firmou o compromisso de realizar a Mesas Temática de Saúde e de Resolução de Conflitos até junho de 2017.

O Banco informou que ainda estão em estudos internos a demanda de reclassificação do código de greve, e uma nova redação da cláusula das folgas, principalmente aos que trabalham no regime 24/7.

Ainda estão em análise a ampliação do VCP para os casos de reestruturação e a manutenção dos vales alimentação e refeição na licença maternidade e licenças saúde prolongadas.

Análise da negociação

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa que assessora o Comando Nacional, o resultado da rodada foi decepcionante pelas evasivas e preocupante pelas negativas em debater determinados assuntos. Num momento em que tivemos uma proposta insuficiente apresentada pela mesa da Febanan, o BB não apresenta propostas reais sobre temas não econômicos, possíveis de serem resolvidos.

Wagner lembra que em 2008 o lucro semestral do BB de 4,8 bilhões, um grande lucro que possibilita atender as reivindicações específicas debatidas na mesa.

A Comissão de Empresa afirmou ao banco que está à disposição para negociação a qualquer momento e que aguardará o BB para que apresente uma proposta que contemple as necessidades dos funcionários e o reconhecimento do banco ao seu corpo funcional.

Fonte: Contraf-CUT

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Na primeira, realizada no dia 23, debates para renovação do aditivo giraram em torno da remuneração

A segunda negociação específica da Campanha Nacional Unificada entre representantes dos funcionários e da direção do Banco do Brasil foi marcada para terça-feira 30, em São Paulo. A confirmação da data ocorreu nesta sexta-feira, 26. As negociações visam a renovação do acordo aditivo dos trabalhadores do BB, com direitos adicionais exclusivos. A data-base é 1º de setembro. Na primeira, realizada no dia 23, os debates giraram em torno da remuneração. Na ocasião, os funcionários insistiram que precisa haver melhora significativa no Plano de Cargos e Remuneração (PCR) e também cobraram adoção do salário mínimo do Dieese como piso, a aplicação do índice de 6% entre as faixas da tabela de antiguidade, além da inclusão dos escriturários no plano.

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Márcio de Souza tem o apoio das entidades representativas do funcionalismo

Os associados da Previ voltam a participar de eleições a partir desta sexta-feira, 26 e vai até 15 de setembro, desta vez para eleger um novo diretor de Planejamento. O Sindicato apoia Márcio de Souza, o candidato número 7, por sua experiência na Previ e por seu compromisso com o funcionalismo. O novo diretor eleito terá mandato de dois anos e as eleições acontecem em virtude da renúncia ao cargo do antigo diretor eleito.

“Márcio tem um histórico de luta e a sua experiência e comprometimento faz com que o Sindicato o apoie", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

Experiência e compromisso

Márcio de Souza trabalha na Previ desde 2004, há quatro anos é gerente executivo de Benefícios. Foi presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ), diretor da Federação dos Bancários do RJ/ES e integrou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Eleito diretor de Planejamento, será responsável por elaborar a política de investimentos e orientar a aplicação do patrimônio que garantirá as nossas aposentadorias.

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Como votar

A eleição acontece de 26 de agosto a 15 de setembro, associados da ativa votam pelo SISBB. Aposentados e pensionistas votam pelo site da Previ ou pelo telefone 0800-729-0808.

 Cuidado! Banco do Brasil quer o quarto voto.

A direção do BB quer eleger o quarto representante na diretoria para controlar a Previ sozinho.

A Previ tem seis diretores, três do banco e três dos associados.

A paridade e o equilíbrio entre as partes impede que o patrocinador mande sozinho.

Eleger um candidato comprometido com a diretoria do banco é entregar a ela o quarto voto e o controle da Previ, comprometendo os direitos dos associados.

“Essa votação é muito importante, pois se o banto tiver a maioria, pode mudar o estatuto e o regulamento dos planos, alterando o modelo de governança, os direitos e benefícios dos associados”, finaliza Otoni.

Montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais

[caption id="attachment_11541" align="alignright" width="364"]banco-do-brasil-apresenta-proposta-para-a-cassi-e-debate-pro_4c14d4b7705127a8e1986428ff8157f5 Mesa de Negociação sobre a Cassi com Banco do Brasil - Guina Ferraz / Contraf-CUT[/caption]

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (22), em Brasília, uma proposta para a Cassi, envolvendo desenvolvimento de projetos e investimentos pelo banco e associados, com o objetivo de dar equilíbrio financeiro e ampliação dos programas de saúde da Caixa de Assistência.

A proposta apresentada na mesa de negociação consiste em várias fases, como a de Governança, Gestão e Operação, incluindo desenvolvimento de projetos com apoio de consultoria especializada para análise, revisão e validação dos modelos de Promoção de Saúde e Prevenção de Doença, e dos modelos do Plano de Saúde.

A proposta financeira apresentada prevê contribuição mensal extraordinária dos participantes do Plano Associados, ativos, aposentados e pensionistas, no valor de 1% do salário ou benefício até dezembro de 2019.

O Banco do Brasil se compromete com a contratação e pagamento das despesas com a consultoria especializada para análise dos projetos e com o ressarcimento extraordinário, também até dezembro de 2019, de despesas mensais dos Programas de Atenção Domiciliar - PAD e Assistência Farmacêutica - PAF, das Coberturas Especiais e da estrutura própria de atendimento composta pelas CliniCassi. Estas despesas mensais seriam de programas vinculados ao Plano de Associados em montante equivalente à contribuição extraordinária dos associados.

O montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais, somando-se os recursos do BB e dos associados.

Acompanhamento, prestação de contas e auditoria

Como forma de acompanhamento dos projetos e implementação das propostas, a Cassi deverá fazer prestação de contas trimestral ao Corpo Social (Associados) e ao Banco do Brasil.

A Cassi deverá também instituir uma Gerência de Assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD) para reforçar o papel de apoio do COAUD ao Conselho Deliberativo em relação à supervisão dos processos internos e também o acompanhamento dos projetos.

A proposta contempla ainda a necessidade de aperfeiçoamento no processo de recrutamento e seleção da Cassi e melhoria no sistema de acompanhamento de gestão, com indicadores a serem desenvolvidos e estabelecidos pela Governança da Cassi.

Consulta ao Corpo Social

Para ser validada, a proposta deverá ser formalizada por meio de acordo entre as entidades que compõem a Mesa de Negociação, nos colegiados da Cassi e do BB, e encaminhada para consulta ao Corpo Social.

Entidades cobram melhorias na proposta

As entidades que compõem a mesa de negociação afirmaram ao banco que há necessidade de revisão nos valores apresentados, uma vez que o total dos investimentos do BB seriam desproporcionais à contribuição extraordinária dos associados, considerado o custeio atual da Cassi.

Os representantes dos funcionários, assessorados por dirigentes eleitos da Cassi, cobraram ainda que o banco faça um detalhamento de cada programa no âmbito da Cassi, para que se tenha um melhor esclarecimento da proposta apresentada.

Negociação continua

Foi acertada uma reunião entre a área técnica do BB e a Diretoria da Cassi para ser realizada até o final desta semana, quando será agendada nova reunião da mesa de negociação para o Banco apresentar respostas às melhorias solicitadas pelas entidades, como forma de dar continuidade às negociações.

Fonte: Contraf-CUT

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