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A Contraf-CUT, a Fetec-CUT/PR e os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e Curitiba se reuniram na manhã desta quinta-feira (2) com a direção do HSBC, em São Paulo, e reivindicaram o pagamento da PLR para os funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014. 

Nesses 17 anos do HSBC no Brasil, é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, conforme o modelo de distribuição de lucros, o pagamento aos trabalhadores ficaria prejudicado.

Na reunião desta quinta, realizada após solicitação da Contraf-CUT, o banco se comprometeu a apresentar uma proposta até o fechamento da Campanha Nacional 2014.

A PLR é muito importante para a convenção coletiva dos bancários e os trabalhadores do HSBC têm uma grande expectativa com relação ao pagamento dessa remuneração, como forma de reconhecimento do seu trabalho. É um instrumento real, concreto e efetivo de valorização dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT [caption id="attachment_6687" align="alignnone" width="300"]hsbc HSBC de Rio Grande da Serra, em greve nesta sexta-feira[/caption]

A Contraf-CUT marcou uma negociação com o HSBC a ser realizada nesta quinta-feira (2), às 11h, em São Paulo, para discutir a PLR dos funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014. 

O agendamento ocorreu um dia após o envio de um ofício da Contraf-CUT à direção do HSBC na terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional dos bancários, solicitando uma reunião "com a maior brevidade possível". 

"Diante do atual momento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, dos resultados divulgados pelo banco no Brasil referentes ao balanço do primeiro semestre de 2014, e a alta expectativa que esses fatos vêm gerando em todo o corpo funcional, vimos solicitar o agendamento de reunião, com a maior brevidade possível, para que possamos tratar dos efeitos da Convenção Coletiva sobre PLR a ser firmada junto à Fenaban, especificamente no Banco HSBC", diz o ofício da Contraf-CUT, assinado pelo presidente Carlos Cordeiro.

A negociação será importante porque, apesar dos problemas que sempre houve no pagamento dos seus programas próprios (PPR), nesses 17 anos do HSBC no Brasil é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, de acordo com as regras da PLR negociada com a Fenaban, o pagamento ficaria comprometido. 

"Neste momento é muito importante todos os bancários do HSBC se manterem mobilizados, pois somente com a pressão dos trabalhadores é que conseguiremos melhores resultados nas negociações com o banco", disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco.


Fonte: Contraf-CUT

O acordo para a implantação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Itaú e do HSBC teve aprovação em assembleias realizadas nesta quarta-feira, 24. A CCV é uma maneira que o bancário tem de conseguir reparação sobre alguma pendência trabalhista, antes de recorrer à Justiça.

A CCV reúne bancário, Sindicato e banco na mesa de negociação. O processo anda mais rápido que nos tribunais e está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no artigo 625. 

Os bancários que quiserem participar da CCV deve entrar em contato com o departamento Jurídico do Sindicato para mais informações. O acompanhamento do Sindicato é importante para municiar o trabalhador de informações, para que ele possa decidir com tranquilidade, já que ninguém é obrigado a concordar com o que é proposto na CCV.

A quarta rodada de negociação, realizada nesta quarta-feira 24 em Brasília entre a direção do Banco do Brasil e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, pouco avançou nas propostas econômicas e sociais. O banco apresentou o índice de reajuste de 7,0%, o mesmo oferecido pela Fenaban, que significa 0,61% de aumento real.

O Comando Nacional avalia que o Banco do Brasil pode avançar mais na pauta de reivindicações dos bancários e alerta a categoria que o momento agora é de total mobilização para pressionar os patrões. Assembleias para indicativo de greve a partir do dia 30 estão marcadas pelos sindicatos em todo o país.

O BB apresentou algumas ações de combate ao assédio sexual com três treinamentos. O primeiro será um curso para gestores que estão na função e funcionários que concorrerão à vaga de gestores para mediação de conflitos. O segundo será um curso sobre assédio moral e sexual, e o último, sobre gestão organizacional. Os treinamentos serão considerados para pontuação no programa de talentos e oportunidades do BB (TAO).

O banco também propôs o pagamento em dinheiro do vale-transporte nos mesmos moldes existentes para os funcionários que desejarem. Outra proposta do BB é o bloqueio de todos os sistemas e aplicativos para o funcionário que esteja fora do ponto eletrônico.

Durante a negociação, o BB se comprometeu com a autorização da hora extra até dezembro de 2014 para os funcionários que aderiram à jornada de 6 horas.

Funcionalismo pressiona BB

Os representantes dos trabalhadores frisaram que há várias questões importantes que precisam ser avaliadas pelo banco, tais como a forma de cobrança de metas abusivas e metas incluídas no programa de Gestão de Desenvolvimento de Competências (GDP).

O banco nada sinalizou em relação a mudanças nos atuais moldes de substituição e incorporação de função.

As reivindicações não atendidas pelo BB são as seguintes:

Plano de Carreira e Remuneração (PCR)

O funcionalismo reivindica a mudança do interstício para 6%, a inclusão dos escriturários na carreira de mérito, a mudança da pontuação diária de cada grupo e a retroatividade do mérito dos caixas a 1998.

Volta da substituição

O Comando insiste na volta das substituições. Desde 2007, quando foram suspensas, têm causado enorme prejuízo aos funcionários e ao banco, devido a não formação de novos comissionados com experiência e treinamento necessários para o exercício do cargo.

Previdência complementar

Os bancários querem a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados nos planos administrados pela Previ, a criação de um novo benefício com base na PLR para os Planos 1 e Previ Futuro e também o resgate da parte patronal no plano Previ Futuro e a diminuição das taxas de carregamento. 

Plano de Funções

Desde que o banco implantou unilateralmente o novo plano de funções, várias distorções foram criadas com prejuízo aos bancários de funções técnicas e gerenciais.

Os bancários reivindicam a criação de um plano negociado com os funcionários, com aumento dos Valores de Referência (VR) e das gratificações de função, evitando as verbas de complemento, que subtraem as promoções por mérito e antiguidade. Também querem a criação de módulos básicos e avançados em todos os cargos gerenciais, inclusive no de Supervisor de Atendimento.

Ainda sobre o plano de funções, foi debatida a criação da comissão de pregoeiro para os funcionários que trabalham nas áreas de licitação e a função de analista técnico social para os responsáveis por programas sociais, como financiamento imobiliário do Minha Casa Minha Vida.

Incorporação da comissão

Assim como já acontece em outras empresas, os bancários reivindicam que no BB haja a incorporação de 100% do Valor de Referência ,ao passo de 10% do VR ao ano em cada cargo exercido. 

Gerência média

As principais reivindicações desse segmento são a melhoria dos VR, a equiparação dos gerentes de relacionamento do carteirão com os demais gerentes de atendimento personalizado e equiparação de gerentes de grupo e de setor.

Reestruturações

Devido ao grande número de reestruturações em andamento dentro do banco, muitas vezes os funcionários envolvidos perdem os cargos ou parte dos salários devido à mudança de locais de trabalho. Os bancários reivindicam a criação de uma proteção aos salários nesses casos. O Comando propôs a criação de uma mesa temática exclusiva para tratar de reestruturações, com o objetivo de convencionar patamares mínimos de proteção aos bancários.

CABB

Os bancários cobram do banco a apresentação de propostas para os funcionários da CABB, cuja mesa temática foi realizada no meio do ano e ainda há muitas pendências a serem resolvidas.

Folgas da Justiça Eleitoral

Os funcionários também questionaram o BB sobre a edição de uma Instrução Normativa que trata das folgas da Justiça Eleitoral. Os bancários têm reclamado que está havendo muitos conflitos com o que determinam os tribunais eleitorais e os gestores do BB. 

Demais reivindicações

Os bancários também reivindicam a redução das taxas de empréstimos e de financiamentos aos funcionários, a retirada de metas de avaliação da GDP e a extensão do vale-cultura para todos os funcionários.


Fonte: Contraf-CUT

O representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil, o CAREF, Rafael Matos, esteve reunido com bancários do ABC, na última terça-feira, dia 23 de setembro.

O evento foi organizada pelo Sindicato dos Bancários do ABC. Na oportunidade, o CAREF, Rafael Matos, pode apresentar as principais questões do mandato, ouvir expectativas e receber sugestões dos colegas.

As atividades conjuntas com os sindicatos são essenciais para a construção de um mandato participativo que envolva os funcionários no debate sobre os rumos da empresa e suas políticas estratégicas com reflexos nas relações de trabalho.

A aproximação promovida por visitas e reuniões promove a troca de opiniões e a apresentação das principais demandas dos locais de trabalho.

O Sindicato realizou informes gerais sobre o processo de negociações e o Calendário Geral da Campanha Salarial Unificada dos Bancários 2014.

Durante a campanha, o representante eleito deve trabalhar junto do sindicato, apoiando as entidades com informações estratégicas, respeitadas todas as premissas legais.

Durante as conversas, o representante destacou a necessidade de mais contratações, tema que tem sido discutido pelos sindicatos na campanha salarial.

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Proposta específica para o aditivo não aborda condições de trabalho, e melhorias no Saúde Caixa e carreira

Nada para mais contratações de bancários, carreira, respeito à jornada e sem garantias de pagamento da PLR Social. Essa foi a postura da direção da Caixa na quinta rodada de negociação específica da Campanha 2014 nesta quarta-feira 24, em Brasília.“Está claro que o banco não se preocupa com a situação de seus funcionários quando não se posciciona sobre o aumento do número de empregados, o pagamento de todas as horas extras, as melhorias nos serviços do Saúde-Caixa, e nem se compromete com o pagamento de uma das maiores conquistas, a PLR Social”, afirma o diretor Furlan, diretor do Sindicato e funcionário do banco.O banco pouco apresentou em sua proposta. Limitou-se a renovar cláusulas do atual acordo específico e ainda quer retroceder em alguns pontos. Isso mostra que os empregados terão de fazer forte greve a partir do dia 30 para conquistar acordo digno tanto na Caixa quanto na Fenaban. Proposta econômica – Os representantes da Caixa informaram que aplicarão o mesmo índice de reajuste a ser acordado entre a categoria e a federação dos bancos (Fenaban). Isenção de tarifas – O banco propôs incluir no acordo coletivo medida que já pratica entre os empregados: não cobrar tarifa de conta corrente para renovação de cheque especial, confecção de cadastro para início de relacionamento, fornecimento de 2ª via de cartão função débito, fornecimento de folhas de cheque, saque, DOC, TEV e extrato mensal. Saúde Caixa – Sobre o plano de saúde, o banco apresentou a possibilidade de manter como dependentes indiretos filhos e enteados com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800 – sem considerar pensão alimentícia. O convênio médico será assegurado aos filhos com deficiência permanente e incapazes com idade superior a 27 anos enquanto solteiros e sem renda proveniente de salário. Na ausência permitida para levar filho ou dependente menor ao médico, seria elevado o limite de idade de 14 anos para 18 anos. Essa possibilidade também seria estendida ao enteado. Também haveria a manutenção da garantia da titularidade de função gratificada ou cargo em comissão pelo período da licença para tratamento de saúde ou licença por acidente de trabalho até 180 dias.
Fonte: Seeb SP

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