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Os participantes do Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev) elegem seus representantes no Conselho Gestor e Conselho Deliberativo do Plano II. A eleição começou neste domingo, dia primeiro e vai até 15 de março.

O Sindicato dos Bancários do ABC apoia a chapa "Banesprev Somos Nós" que tem como proposta principal o fim do voto de Minerva na Diretoria Executiva e no Conselho Deliberativo do fundo de pensão, como forma de fortalecer a participação dos trabalhadores na gestão.

A chapa é composta por Camilo Fernandes e Walter Oliveira (vote nos dois nomes), para o Conselho Deliberativo, e Vera Marchioni, Eric Nilson e Sérgio Godinho (vote nos três nomes), para o Comitê Gestor do Plano II.

Os integrantes da chapa Banesprev Somos Nós têm histórico na defesa dos interesses dos banespianos. Eles estão preparados para enfrentar os desafios e lutar para que o fundo de pensão tenha uma gestão aprimorada.

Como votar – O Banesprev enviou à residência dos participantes envelope no qual consta cédula de votação para quem deseja votar via Correios e instruções de como proceder para o voto pela internet. O Sindicato orienta que as pessoas prefiram a internet por ser mais ágil e prática, uma vez que da outra forma pode ocorrer extravio do voto ou não chegar a tempo.

Para votar pela internet acesse o site www.banesprev.com.br e siga as instruções.

Conheça a chapa "Banesprev Somos Nós":

Conselho Deliberativo (vote nos dois nomes)

Camilo Fernandes - Participante do Plano II, graduado em Administração, com pós-graduação em Mercado Financeiro pela Andima. É atual integrante do Comitê Gestor do Plano II, é presidente da Afubesp e diretor do Sindicato de São Paulo. Foi membro eleito do Comitê de Investimentos por duas gestões e diretor administrativo do Banesprev, e diretor de empresa GEAP Fundação de Seguridade Social. Possui a certificação por experiência de profissionais do ICSS (Intituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social) para atuar em entidades de Previdência Complementar na área administrativa.

Walter Oliveira - Participante do Plano II, é bacharel em Ciências Econômicas. Atual eleito do Comitê Gestor do Plano II, onde exerce a função de coordenador desde 2012, é conselheiro eleito da Anapar Regional II (São Paulo) 2013/2016 e secretário-geral da Afubesp. Foi eleito do Conselho Fiscal do Banesprev (2004/2005), diretor administrativo eleito 2005/2007 e diretor financeiro eleito 2007/2009. Possui a Certificação por Experiência de Profissionais do ICSS (Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social) para atuar em Entidades de Previdência Complementar na área de investimentos.

Comitê Gestor do Plano II (vote nos três nomes)

Eric Nilson - Graduado em Economia com pós-graduação em Finanças, é atual presidente do Sindicato dos Bancários de ABC e conselheiro fiscal da Afubesp. Foi integrante eleito do Comitê de Investimentos do Banesprev na gestão 2007/2009 e vice-presidente do Banco do Povo Crédito Solidário de Santo André 2007/2013.
Sérgio Godinho - Aposentado, graduado em Economia/Filosofia pela USP é diretor da Afubesp. Foi eleito no Conselho Fiscal (2001/2006) e no Conselho Deliberativo (2007/2009) do Banesprev. Também atuou como conselheiro eleito do Corep (1987/1989), diretor executivo da Anapar e diretor do Esporte Clube Banespa em duas gestões (1995/1998 – 2009/2014).

Vera Marchioni - É membro eleito do Comitê Gestor do Plano II. Foi eleita do Conselho Fiscal da Cabesp por duas gestões, secretária de imprensa do Corep/Direp, bem como cipeira eleita por vários mandatos. É diretora do Sindicato de São Paulo, onde participa de grupo de discussão do Plano II, e da Afubesp e integra a comissão dos empregados do Santander.

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[caption id="attachment_7530" align="alignright" width="251"]rafael Rafael (ao centro), na sede do Sindicato, entre os diretores Otoni Lima e Maria Rita Serrano[/caption] Ele também esteve na sede do Sindicato, em Santo André; segundo turno da eleição vai de 2 a 6 de março O candidato a representante do funcionalismo ao Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Rafael Matos, visitou nesta sexta, 27, agências do banco no Grande ABC. Ele também esteve na sede do Sindicato (foto), que apoia sua reeleição para o Caref. Rafael foi o mais votado no primeiro turno da eleição, com 6.400 votos. O segundo turno acontece de 2 a 6 de março, e para votar no candidato é muito simples. Basta acessar no SISBB o aplicativo pessoal na opção 48 e votar em Rafael Matos, F8369846. Com 14 anos de BB, Rafael tem participação ativa nas lutas por melhores salários e condições de trabalho, benefícios e isonomia. É graduado em História pela USP, com MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e Sustentabilidade pela FESP-SP. Ele defende um mandato pautado pela defesa dos trabalhadores e do caráter público do BB.

 Audiência da Contraf-CUT e CNTV com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) ocorreu no dia 24 em Brasília Representantes da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) se reuniram na terça-feira (24) com o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) em Brasília para discutir o andamento das investigações das contas secretas do HSBC na Suíça. A audiência foi solicitada pelo secretário de Imprensa da Contraf e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. Também participou o presidente da CNTV, José Boaventura, e o assessor da CNTV, Nelson Santos. Pimenta relatou que já apresentou à Procuradoria-Geral da República pedido de instauração de procedimento investigatório para apurar o envolvimento de clientes brasileiros e do HSBC no escândalo de sonegação fiscal conhecido como SwissLeaks. Ele disse que o esquema foi operado principalmente entre 1997 e 2001, época das grandes privatizações do governo FHC. "Foi naquele tempo que o HSBC assumiu o Bamerindus e ocorreu a venda do Banestado no Paraná", observou. O parlamentar disse que pediu apuração sobre possíveis crimes contra a ordem tributária, contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. "As informações publicadas indicam que o HSBC teria um papel ativo na facilitação de abertura de contas, sem questionar a origem do dinheiro, permitindo aos clientes a retirada de grandes quantias em moeda estrangeira, contribuindo, assim, para evasão fiscal e, também, para acobertar ações de criminosos internacionais, empresários e agentes públicos suspeitos de corrupção", aponta trecho da representação feita ao Ministério Público Federal. Ele contou que também formalizou pedido de providências e esclarecimentos ao Ministério da Justiça e que já se reuniu com representantes do Banco Central. O parlamentar espera, numa primeira etapa, a identificação dos brasileiros envolvidos, e que os documentos apurados sejam trazidos ao conhecimento da sociedade, vez que há, avalia, blindagem da grande mídia nacional em relação ao escândalo do HSBC. O deputado afirmou que tem mantido contatos frequentes com a senadora norte-americana Elisabeth Warren, uma das primeiras a denunciar o esquema do HSBC nos EUA. Pimenta defende que o Brasil conduza sua própria investigação, a exemplo da abertura de investigação por parte da Justiça suíça e de países como França, Bélgica, Estados Unidos e Argentina. Encaminhamentos - Para Ademir, "o encontro com Pimenta foi muito importante, na medida em que o parlamentar abriu um processo oportuno de investigação diante das notícias que deixaram assustados os bancários e estão tirando o sono de muita gente poderosa e endinheirada". Novos contatos serão agendados nos próximos dias. O deputado se colocou à disposição para receber informações de bancários do HSBC que possam ajudar nas investigações, contribuir para elucidar o esquema criminoso e apurar a verdade dos fatos. "Podemos estar diante do maior escândalo do sistema financeiro no mundo", projetou. O escândalo será discutido na reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que será realizada no próximo dia 5 de março, às 10h, em Curitiba. A Contraf-CUT também enviou ofício à diretoria do HSBC, solicitando manifestação oficial do banco sobre as notícias veiculadas sobre a possibilidade de saída do Brasil. "Estamos vivendo um momento no qual precisamos reforçar a mobilização da categoria e da sociedade por outro sistema financeiro nacional e internacional, que pare de fazer qualquer negócio para aumentar os seus lucros. O mundo precisa de bancos com ética e transparência que venham a atender os interesses da sociedade, fomentando o crescimento com desenvolvimento econômico e social, geração de empregos e distribuição de renda", conclui Ademir. Pesquisa - Ao final da audiência, Ademir e Boaventura entregaram ao deputado uma cópia da pesquisa nacional de mortes em assaltos envolvendo bancos em 2014, elaborada pela Contraf-CUT e CNTV com apoio do Dieese, divulgada no início da tarde durante entrevista coletiva à imprensa em Brasília. Pimenta ficou impressionado com o número de vítimas e disse que os dados da pesquisa serão úteis na sua atividade parlamentar. Fonte: Contraf-CUT

Será realizado de 2 a 6 de março o segundo turno da eleição do representante do funcionalismo ao Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). A disputa será entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno. O Sindicato e a grande maioria das entidades sindicais apoiam a reeleição de Rafael Matos (matrícula F8369846), o mais votado na primeira rodada, entre 2 e 6 de fevereiro.

Rafael teve 6.400 votos contra 4.345 de Juliana Publio, a segunda colocada.

Rafael tem 14 anos de BB. Tem participação ativa nas lutas por melhores salários e benefícios, por isonomia de tratamento e por melhores condições de trabalho. Foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Trabalhou com os diretores eleitos na Previ, em defesa do patrimônio dos associados.

Trabalhou no BB Freguesia do Ó, na Gepes SP e atualmente na Direc SP. Graduado em História pela USP, tem MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e em Sustentabilidade pela FESP-SP.

A serviço do funcionalismo e do BB público

Rafael defende um mandato pautado pela defesa dos trabalhadores e do caráter público do BB.

● Defesa do funcionalismo

> Pela contratação de mais funcionários

> Contra a terceirização e as reestruturações que eliminam funcionários

> Contra o assédio moral e as metas abusivas

> Cassi e Previ fortes, sob controle dos associados

> Pela valorização do funcionalismo 

> Por mais mulheres em cargos de direção

● BB público sempre

> Crédito produtivo para gerar emprego e renda

> BB forte, agente do crescimento econômico

> BB forte com estabilidade e respeito aos trabalhadores

> BB com orçamento participativo

Como votar

SISBB > Aplicativo Pessoal > Eleição CAREF 2015 2º turno > Rafael Vieira de Matos F8369846 > Confirma

  [caption id="attachment_7473" align="alignnone" width="574"]foto-para-rafael Rafael Matos com os diretores do Seeb ABC durante debate realizado em setembro de 2014[/caption]

Estão abertas até o dia 20 de março as inscrições para o programa de auxílio-educação do Itaú. Conforme acordo coletivo assinado com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, com validade de dois anos, as bolsas garantem direito a reembolso de até 11 mensalidades no valor de 70%, com teto de R$ 320.

A exemplo do ano passado, serão concedidas novamente 5.500 bolsas em 2015: 4 mil para bancários, 1.000 para bancários com deficiência e outras 500 para trabalhadores não bancários da holding. 

A ampliação no número de bolsas foi resultado de intensas negociações entre as entidades sindicais e o banco e os trabalhadores conquistaram mais 1.500, sendo que 1.000 serão destinadas preferencialmente a bancários com deficiência.

Para se habilitar, o bancário deve trabalhar há mais de 12 meses no Itaú, ter ensino médio completo, estar inscrito ou cursando a primeira ou segunda graduação ou primeira pós-graduação em instituição reconhecida pelo MEC. Só não pode ser beneficiário de outro programa com a mesma finalidade.

A inscrição deve ser feita diretamente no portal do Itaú:

> feito para mim > tudo por você > vantagens> bolsa auxílio educação > solicitação de inscrição no programa. 

Segundo o banco, a divulgação dos contemplados acontecerá em abril.


Fonte: Contraf-CUT

Desde o dia 9 de fevereiro telejornais do mundo inteiro noticiaram o escândalo mundial do banco HSBC: ter ajudado milionários e criminosos a sonegar impostos em seus países, usando sua filial na Suíça. Mas no Jornal Nacional, da TV Globo, nenhuma palavra sobre o assunto. Não se pode dizer que a notícia é apenas de interesse estrangeiro, pois 8.667 correntistas são associados ao Brasil, despontando como a quarta maior clientela. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco Filho, por exemplo, confessou em depoimento à Polícia Federal ter mantido dinheiro de propinas neste HSBC suíço durante um período. No Brasil, não é só a TV Globo que parece desinteressada nesta notícia. O resto da imprensa tradicional brasileira também reluta em divulgar até nomes que já saíram na imprensa estrangeira. Um portal de notícias de Angola noticiou a presença na lista da portuguesa residente no Brasil, Maria José de Freitas Jakurski, com US$ 115 milhões, e do empresário que detém concessões de ônibus urbanos no Rio de Janeiro, Jacob Barata, com US$ 95 milhões. A notícia traz dores de cabeça também para o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ), pois Barata é chamado o "rei dos ônibus" e desde junho de 2013 é alvo de protestos liderados pelo Movimento Passe Livre. O dinheiro nas contas pode ser legítimo ou não. No caso de brasileiros, a lei exige que o saldo no exterior seja declarado no Brasil e, se a origem do dinheiro for tributável, que os impostos sejam devidamente pagos, inclusive no processo de remessa para o exterior. Porém é grande a possibilidade de esse tipo de conta ser usada justamente para sonegar impostos, esconder renda, patrimônio e dinheiro sujo vindo de atividades criminosas. O próprio HSBC afirma que mudou seus controles de 2007 para cá, e 70% das contas na Suíça foram fechadas. A receita federal Inglaterra, onde fica a matriz do HSBC, identificou 7 mil clientes britânicos que não pagaram impostos. A francesa avaliou que 99,8% de seus cidadãos presentes na lista praticavam evasão fiscal. Na Argentina, a filial do HSBC foi denunciada em novembro de 2014, acusada de ajudar 4 mil cidadãos a evadir impostos. Segundo a agência de notícias Télam, o grupo de mídia Clarín (uma espécie de Organizações Globo de lá) tem mais de US$ 100 milhões sem declarar. Os dados de mais de 100 mil clientes com contas entre 1988 e 2007 foram vazados pelo ex-funcionário do HSBC Herve Falciani. O jornal Le Monde teve acesso e compartilhou com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), formado por mais de 140 jornalistas de 45 países para explorar as informações e produzir reportagens, compondo o projeto SwissLeaks. No Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL, é quem detém a lista e deveria revelar o que encontrou. Porém sua postura tem sido mais de esconder do que de revelar o que sabe. Segundo ele, revelará nomes que tiverem "interesse público" (portanto, independentemente da licitude) ou nomes desconhecidos sobre os quais venham a ser provadas irregularidades. Mas o próprio Rodrigues disse que há nomes conhecidos de empresários, banqueiros, artistas, esportistas, intelectuais e, até agora, praticamente não publicou nenhum. Nem o de Jacob Barata, de claro interesse jornalístico. Só publicou dois nomes já divulgados no site internacional do SwissLeaks (contas do banqueiro falecido Edmond Safra e da família Steinbruch), o de Pedro Barusco, também já divulgado antes, e de outros envolvidos com a Operação Lava Jato, como Julio Faerman (ex-representante da empresa SBM), o doleiro Raul Henrique Srour, e donos da Construtora Queiroz Galvão. Rodrigues não publicou nenhum nome de artista, esportista, intelectual, político ou ex-político, contradizendo sua política editorial de revelar tudo que seja de interesse público. Jornalistas do ICIJ de outros países divulgaram os nomes de celebridades, políticos, empresários. Há atores, pilotos de Fórmula 1, jogadores de futebol, o presidente do Paraguai etc. A cautela no Brasil é contraditória com o jornalismo que vem sendo praticado pela imprensa tradicional de espalhar qualquer vazamento, sem conferir se tem fundamento, quando atinge alguém ligado ao governo da presidenta Dilma Rousseff ou ao Partido dos Trabalhadores. Esta blindagem de não publicar o que sabe só costuma ser praticada quando há nomes ligados ao PSDB ou ligados aos patrões dos jornalistas e grandes anunciantes. Um caso recente não noticiado pela mídia tradicional foi o discurso em 29 de abril de 2013 do ex-deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), no plenário da Câmara, em que disse sobre um dos donos da TV Globo: "(...) O Sr. João Roberto Marinho deveria explicar porque no ano de 2006 tinha uma conta em paraíso fiscal não declarada à Receita Federal com mais de R$ 100 milhões (...)". Tudo bem que o ônus da prova é de quem acusa, mas se fosse contra qualquer burocrata na hierarquia do governo Dilma estaria nas primeiras páginas de todos os jornais e o acusado que se virasse para explicar, tendo culpa ou não. O período que abrange o SwissLeaks, de 1988 a 2007, pega a era da privataria tucana e dos grandes engavetamentos na Procuradoria-Geral da República, enterrando escândalos de grandes proporções sem investigações. É só coincidência, mas o próprio processo de transferência do controle do antigo banco Bamerindus para o HSBC no Brasil se deu em 1997, durante o governo FHC. Reportagens da época apontaram que foi um "negócio da China" para o banco britânico. Fonte: Rede Brasil Atual / Helena Sthephanowitz 

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