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Representantes dos trabalhadores entregam a pauta à vice-presidente de RH do banco, Vanessa Lobato
A Contraf-CUT, Federações e Sindicatos entregam nesta quinta-feira (12) ao Santander, em São Paulo, às 15h, as reivindicações específicas dos funcionários para as discussões do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
A pauta foi debatida e definida durante Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, que ocorreu durante dois dias, 12 e 13 e abril, na capital paulista, e aprovada em assembleias nos sindicatos. No ABC a assembleia aconteceu nesta quarta-feira, 11 de maio. Entre as reivindicações, estão a garantia de emprego, fim do banco de horas, aumento do patamar mínimo da PPRS, melhorias nos programas de retorno ao trabalho após licença médica, administração dos planos de benefícios pelo Banesprev. Os representantes dos trabalhadores também reivindicam a inclusão no acordo aditivo de cláusula específica que estabeleça a discussão da cláusula 57º da CCT da categoria, sobre o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua das Relações de Trabalho. A pauta específica é resultado de um amplo debate democrático com os trabalhadores do Santander, que também foram ouvidos por consultas, além dos encontros regionais e encontro nacional, em abril. Emprego – As entidades sindicais também vão realizar um levantamento sobre as demissões que vêm ocorrendo no banco nacionalmente, já que há inclusive informações sobre o fechamento de postos. “A defesa do emprego é prioritária”, destaca o diretor sindical Ageu Ribeiro. Acesse aqui a Minuta

Fonte: Contraf-CUT, com Redação

Encontro terá início às 18h30, na sede do Sindicato

Chegou a hora da renovação do Acordo Aditivo dos trabalhadores com o Santander. Assembleia na sede do Sindicato, a partir das 18h30 do próximo dia 11 vai definir os itens da pauta elaborada no encontro nacional dos funcionários do banco, realizado entre os dias 12 e 13 de abril em São Paulo. De acordo com o diretor sindical Ageu Ribeiro a participação nesta assembleia é fundamental, assim como é fundamental garantir a manutenção de conquistas que já constam no aditivo com sua renovação. Entre estas conquistas ele destaca o pagamento do PPRS e o Boas Prá-ticas, que estabelece normas de conduta para inibir a ocorrência de assédio moral no ambiente de trabalho. “Depois de aprovada em assembleia pelos trabalhadores a minuta será entregue ao banco. Há novas cláusulas que serão reivindicadas (veja abaixo), mas é indispensável garantir a manutenção dos avanços”, destaca o diretor sindical. A sede do Sindicato fica na rua Coronel Francisco Amaro 87, Casa Branca, Santo André. Principais Reivindicações Garantia contra a Dispensa Imotivada: Reconhecer os termos da Convenção nº 158 da OIT. Saúde do Trabalhador Reivindicação de jornada gradual para o funcionário que retorna de licença médica. Estabilidade Provisória para Empregados em Regime de Pré-aposentadoria Todos os empregados gozarão de estabilidade pré-aposentadoria por 36 meses. PPRS: Discutir fórmula para tornar mais justa a distribuição do programa. Aumento da oferta de Bolsa de Estudo Centro de Realocação: Visa a manutenção dos empregos. o banco se compromete a realocar os trabalhadores das áreas de sobreposição, decorrentes de fechamento de agencias e centros administrativos, para outras áreas administrativas ou para a rede.

Evento será realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro Se é público é para todos e, assim, defender as empresas públicas é defender o Brasil. É com essas premissas que o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e suas entidades organizativas e de apoio lançam no próximo 6 de junho uma campanha nacional para envolver os brasileiros na luta pela valorização das estatais e contra projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e colocam em risco esse patrimônio, como o PL 4918. O lançamento será marcado por ato político e cultural na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. De acordo com a coordenadora do comitê nacional, o Rio foi o local escolhido porque ali estão as sedes de muitas das empresas públicas, como Petrobras, BNDES, Casa da Moeda, Furnas e várias outras. Além disso, vai receber as Olimpíadas, e a visibilidade será grande. “A partir da ideia de que defender as empresas públicas é defender o Brasil queremos que as estatais se apropriem dessa frase, pois defender   Caixa, Petrobras, Correios, todas elas, é também defender o Brasil”, destaca Rita Serrano. A programação do ato, ainda em elaboração, deverá contar com oficinas culturais, palestras com intelectuais e shows de música. As entidades que participarem como patrocinadoras e/ou apoiadoras do evento terão seus nomes destacados nos materiais de divulgação e, em caso de interesse, podem entrar em contato com o comitê nacional.    

Projeto será votado na Câmara dos Deputados sem passar pelas comissões O PL 4918/2016, que sucedeu o PLS 555, deverá seguir direto para votação em plenário na Câmara dos Deputados, sem passar pela avaliação das comissões temáticas. Sendo assim, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, será necessário agilizar a mobilização dos movimentos sindical e social para defender as estatais brasileiras e impedir retrocessos. “O projeto vai para plenário em regime especial e ainda não se sabe se terá ou não ter caráter de urgência, dependendo de decisão do presidente da Câmara”, explica Rita, também diretora do Sindicato, da Contraf-CUT e representante dos empregados no CA da Caixa. Os riscos, nesse momento, são os mesmos de quando houve a votação no Senado, já que o texto a ser votado, que inclui os avanços obtidos após as mobilizações, poderá até mesmo retroceder ao conteúdo original. Na discussão na Câmara um outro PL, o de número 397/2015, será adensado ao 4918, por abordar itens similares. Ali também tramitam outros projetos igualmente perigosos para os trabalhadores e a sociedade brasileira, como o PLP 268/2016, que trata dos fundos de pensão (veja comparativos entre o PLS 555 e PL 4918 e mais informações sobre o PLP 268 nos arquivos do site). Para a coordenadora do comitê nacional, a exemplo do que ocorreu com o PLS 555, o momento exige que as entidades envolvidas iniciem imediatamente o contato com deputados federais em seus estados, prefeitos e governadores para abordar o PL 4918 e seus riscos. “Também teremos que ampliar a criação dos comitês estaduais e os debates com categorias e sociedade em geral”, destaca.

Atividade ocorreu em Santo André e resultou em agendamento de reunião com o banco

05-03-2016 atividade bradesco bernardino (1)O Sindicato promoveu na manhã desta terça, 3, protesto contra as demissões no Bradesco. A atividade se concentrou na regional do banco em Santo André, no centro da cidade.

O primeiro efeito positivo já se fez sentir, pois uma reunião para tratar do tema com representantes do banco foi agendada para a próxima quinta-feira. A carência de funcionários nas agências, com foco na situação do Grande ABC, é um dos temas abordados pelo jornal do Sindicato, o Notícias Bancárias, nesta semana.

O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Apesar do lucro, manteve sua política de corte de postos de trabalho. Nacionalmente, em relação a dezembro de 2015, foram extintos 1.466 empregos e, em 12 meses (de março de 2015 a março de 2016) são 3.581 vagas a menos.

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