Novo Conselho de Usuários do plano também foi eleito, com vitória da chapa 2
A Justiça do Trabalho do Distrito Federal concedeu liminar, na noite desta terça, 31, anulando os novos valores a serem cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro.
A ação foi impetrada pela Contraf-CUT, pela Fenae e por sindicatos de bancários de todo o Brasil, inclusive o do ABC, após a Caixa anunciar o reajuste nas contribuições do Saúde Caixa.
Durante toda a terça-feira, os empregados da Caixa realizaram protestos pelo País contra os reajustes no plano de saúde.
Eleições - Também nesta terça foi encerrada a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. A Chapa 2, Movimento pela Saúde, apoiada pelo Sindicato, foi a vencedora, com 7.569 votos.
Fonte: Contraf-CUT
Bancos
Ataque aos bancos públicos serve para justificar volta das privatizações

Meirelles confirmou os interesses na privatização do banco gaúcho na quinta-feira passada, 26 de janeiro. Pouco mais de 24 horas depois, as ações do Banrisul registraram um aumento acumulado de 22,5% entre quinta e sexta-feira. A alta foi tão repentina que, no dia seguinte ao anúncio, o banco precisou emitir um comunicado ao mercado a pedido da Bovespa para “justificar a movimentação atípica de ações”. O texto, no entanto, não menciona o ministro, mas aponta como motivo da corrida por ações uma publicação jornalística:
“A movimentação atípica se deu a partir da matéria publicada pelo jornal Valor Econômico que, em seu artigo de capa e em versão eletrônica, colocou a privatização do Banrisul como condição para ajuda do Governo Federal ao Estado do Rio Grande do Sul.” O anúncio da análise sobre a possibilidade de venda do banco foi o suficiente para deixar o mercado financeiro ouriçado. O banco BTG Pactual, segundo o site InfoMoney, já prevê que “o valor de um Banrisul privatizado seria de pelo menos duas vezes o valor atual”. Já o presidente do banco Santander, Sergio Rial, disse se considerar “obrigado” a avaliar a oportunidade, segundo o jornal Zero Hora. O professor de economia Fabricio Jose Missio, da Universidade Federal de Goiás, afirma que, pelo posicionamento do governador gaúcho — de redução do tamanho do Estado e da venda de estatais — e dada a crise econômica do estado, “é provável que essa discussão siga em frente e que aconteça, de fato, a privatização”. Tamanho interesse pelo banco gaúcho pode estar no fato de que a instituição renovou, em maio de 2016, o contrato exclusivo de dez anos para fazer o pagamento dos servidores do estado. O banco pagou R$ 1,27 bilhão para se manter o único operador dos salários do funcionalismo. No final de setembro de 2016, seus 45 mil consorciados lhe rendiam um saldo de ativos totais de R$67,8 bilhões. O banco tem 536 agências distribuídas pelo país e no exterior, com 11.255 funcionários. Ironicamente, o Rio Grande do Sul está entre os estados listados com maiores problemas financeiros, com salários atrasados. “Existe uma expectativa, por parte da iniciativa privada, de gerenciar essa carteira que gera muito dinheiro”, explica Missio. Fonte: Helena Borges / The Intercept BrasilHoje é dia de luta em defesa do Saúde Caixa; ABC participa das manifestações
