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O debate foi realizado, nestas terça e quarta-feira (12 e 13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo

trabalhadores-do-santander-definem-pauta-para-renovacao-do-a_6d163f118301137ff2558c70407a9b67Os representantes dos funcionários do Santander de todo o Brasil reunidos, nestas terça e quarta-feira (12 e 13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo, definiram as pautas para a renovação da minuta do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho com o banco. No encontro, as principais reivindicações foram abordadas em quatro grupos de trabalho. O grupo 1 - Planos de Saúde e Previdência Privada, apontou que o Banesprev deve ser a entidade previdenciária da empresa responsável pela administração de todos os planos de benefícios de seus funcionários no país (exceto Bandeprev). No segundo grupo, onde foi abordado Saúde do Trabalhador, destacou-se a jornada gradual quando do retorno da licença médica, e que o exame demissional seja feito por todos os trabalhadores e sua convocação não aconteça no mesmo dia da demissão. O grupo 3, que debateu Emprego e Condições de Trabalho, pontuou a inclusão de uma nova cláusula, em que na Garantia de Emprego, caso haja reestruturação do banco que impacte na empregabilidade (redução de postos de trabalho), possa ser debatido junto aos sindicatos. Também discutiu o impacto da Avalição de Desempenho na concessão de bônus, transferências, demissões, etc. Além da inserção de cláusulas no aditivo sobre o fim do banco de horas. Já o grupo 4 – PPRS, pediu para incluir na minuta uma cláusula que se reporta à discussão da cláusula 57 da CCT 2015/2016, além de aumentar o patamar mínimo da PPRS. Ficou definido uma maior divulgação do PPRS com  objetivo de demonstrar como funciona, reivindicar os números do banco, além de conhecer os programas próprios da instituição financeira.  

Fonte: Contraf-CUT

A falta de condições de acessibilidade para que um trabalhador com deficiência desempenhasse suas funções em uma unidade do banco Santander na capital paulista rendeu ao ex-funcionário uma indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil. Cabe recurso à decisão de primeira instância. O músico Eduardo José Magalhães Martins Júnior, 43, o Dudé, foi contratado pelo banco, em 2010, após passar por um processo seletivo exclusivo para pessoas com deficiência visando o cumprimento da Lei de Cotas. Com má-formação nos braços e na perna direita, Eduardo necessitava de um ambiente de trabalho perto de casa —para ter apoio de um familiar na hora de ir ao banheiro—, sem escadas —pois tem dificuldade para vencer degraus—, e uma mesa mais alta, adaptada para ele manipular objetos com os antebraços e com a boca. Mas, no começo de 2012, o escritório do banco mudou de endereço e os problemas de Dudé começaram a se multiplicar. O novo ambiente não tinha elevador e era longe de sua casa, segundo o músico.Até o final de 2011, quase tudo havia sido fornecido a ele, menos uma mesa apropriada. A que ele usava era improvisada com listas telefônicas, por exemplo. "Trabalhava em estresse constante. Era como se eles [o banco] me testassem. Fui acumulando funções. Me colocaram pra buscar documentos na parte inferior da agência, então subia e descia as escadas com ajuda de outras pessoas três, quatro vezes por dia", conta ele. Para tentar resolver a questão fisiológica, o músico afirma que passou a "controlar a ingestão de líquidos ao máximo para não dar vontade de ir ao banheiro". GRAVIDADE - Em sua decisão, a juíza Débora Cristina Rios Fittipaldi Federigui, da 7ª Vara do Trabalho da capital, declara que o valor estipulado para a indenização, além "da gravidade da falta, a intensidade do dano e a capacidade econômica" do banco considerou também "seu caráter não apenas reparatório e punitivo, mas, também, pedagógico". Segundo a magistrada, "o direito do deficiente à acessibilidade é indisponível e irrenunciável, cabendo ao empregador a obrigação de propiciar os meios necessários ao seu efetivo e pleno gozo". Por meio de sua assessoria, o Santander limitou-se a informar que "não se pronuncia em casos sub judice". Não declarou se pretende recorrer nem apresentou defesa. Fonte: Folha de S.Paulo / Jairo Marques   

Durante dois dias, os participantes vão definir as reivindicações específicas dos funcionários do banco

O Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, promovido pela Contraf-CUT, acontece nesta terça (12) e na quarta-feira (13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo. Durante dois dias, 103 participantes vão definir as reivindicações específicas dos funcionários do banco, que constarão na minuta do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho a ser entregue ao banco durante as negociações da Campanha Nacional da categoria.

Neste ano, o encontro começa com uma análise da conjuntura nacional, que será realizada pelo presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. Ele também irá falar sobre as perspectivas da Campanha Nacional 2016. O Dieese apresentará informações sobre PLR e PPRS e suas legislações. O que os bancários esperam da campanha também estará em debate, com a apresentação da consulta nacional.

Trabalhos em grupo discutirão planos de saúde e previdência privada, saúde do trabalhador, emprego e condições de trabalho, além do PPRS. Todos os quatro grupos também irão debater estratégia e plano de lutas.

A apresentação do trabalho de cada grupo ocorrerá no segundo dia, quando também serão definidos a pauta de reivindicações específicas, ações de luta e o calendário com as próximas atividades.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato apoia Chapa 2-Juntos pela Cassi para defender os interesses dos funcionários do BB

Os funcionários do BB de todo o país elegem de 11 a 22 de abril o diretor (a) representante de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. A Caixa de Assistência dos Funcionários é  a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com mais de 720 mil participantes. O Sindicato dos Bancários do ABC apoia a Chapa2- Juntos pela Cassi, liderada por Mirian Fochi, atual diretora eleita e candidata a reeleição.

Os funcionários também elegem  representantes no Conselho  Deliberativo e no Conselho Fiscal. Os candidatos titulares da Chapa 2 são Silvia Muto, Mário Engelke, Cristina Santos e Matheus Fraiha, tendo como suplentes João Maia, Eduardo Marinho, José Luis Barbosa e Ana Paula Busato.

Como votar

Todos os funcionários da ativa e aposentados devem votar. Os funcionários da ativa votam por meio do SISBB e os aposentados por meio dos terminais da autoatendimento (TAA).

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logo comitê paintO Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas lança neste mês de abril a primeira edição de seu jornal, já com o logotipo da entidade. A publicação apresenta um balanço da atuação dos movimentos sindical, social e demais setores da sociedade civil que participaram ativamente da luta contra a aprovação do texto original do Projeto de Lei do Senado 555, uma resistência que resultou em avanços significativos no documento que agora segue para apreciação na Câmara dos Deputados.

Para a coordenadora do comitê nacional, Maria Rita Serrano, a avaliação é muito positiva, já que foi necessária uma grande organização para mobilizar participantes do País inteiro, envolvendo as mais diversas categorias de trabalhadores em defesa das empresas públicas. Representantes das seis centrais que participam da coordenação organizativa do comitê e entidades de apoio, como a Fenae e a Fup, também apresentam suas considerações na edição. Os próximos passos para as ações de resistência na Câmara dos Deputados, bem como orientações para a organização nacional, também estão disponíveis na publicação.

Logo – O logotipo do comitê foi elaborado por Lisarb Sena de Mello, que trabalhou com as cores do Brasil e o conceito de união e proteção de um bem maior; no caso, as estatais. A frase escolhida como slogan “Defender as empresas públicas é defender o Brasil” faz referência ao patrimônio dos brasileiros, e foi definida pensando-se a possibilidade de ser utilizada por outros parceiros, como já faz a Petrobras (Defender a Petrobras é defender o Brasil) e pode ser feito pela Caixa, Eletrobrás etc.

Texto PLS 555 – O texto final do PLS 555 aprovado em março na votação do Senado já está disponível no site do PLS 555. É importante conferir e se preparar para a nova etapa de enfrentamento ao projeto privatista, que agora também muda de nomenclatura, já que não se trata mais de projeto de elei do Senado (PLS). “Temos que evitar retrocessos no que já conquistamos e avançar mais. Vamos fortalecer nossa mobilização nas bases, municípios e estados e usar as redes sociais para divulgação”, destaca Rita Serrano.

O texto e o jornal podem ser acessados no sitewww.diganaoaopls555.com.br (downloads)

Em evento realizado na sexta-feira (1º), em São Paulo, a diretoria da Previ apresentou os resultados dos Planos 1 e Previ Futuro. Centenas de funcionários da ativa e aposentados compareceram à reunião e puderam tirar dúvidas sobre o desempenho dos planos e investimentos realizados.

O Plano 1 dos funcionários contratados até 1998, que é um plano de benefício definido, apresentou déficit de R$ 13,9 bilhões em 2015 e é necessário elaborar, em 2016, o equacionamento que será implantado a partir de 2017. A proposta deve prever recomposição da diferença entre o déficit e o limite de tolerância previsto pela Previc, o que dá R$ 2,9 bilhões a serem recompostos em 18 anos, com contribuições proporcionais do patrocinador Banco do Brasil e dos associados.

O déficit preocupa os funcionários e , segundo a Previ, o déficit é conjuntural, pois reflete o menor crescimento da economia chinesa, a baixa no preço de commodities e a crise da bolsa mundial e Bovespa.

A Previ Futuro também apresentou resultado negativo de R$ 57,4 milhões, que foi coberto pelo Fundo de Gestão de Risco. Isso não quer dizer que houve prejuízo, pois o desempenho depende do mercado de ações, da própria economia e rentabilidade pode voltar a subir.

Na ocasião, os representantes da Previ também informaram que a reivindicação da Comissão de Empresa para que haja um teto de benefício no Plano 1 pode ser resolvido ainda neste semestre.

Os funcionários que ainda tiverem dúvida sobre o resultado podem consultar o site da Previ www.previ.com.br. Nele o associado pode ver as apresentações, entrevistas, tirar dúvidas e ainda escrever para solicitar mais informações.

 Fonte: Contraf-CUT

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