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Antecipação do pagamento atende à solicitação enviada a todos aos bancos  
O Bradesco paga nesta sexta, 10, a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o  valor adicional. A instituição financeira atende à solicitação da Contraf-CUT encaminhada a todos os bancos. A data-limite é 2 de março, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Quem ganha até R$ 4.300,00 no Bradesco vai receber o teto da PLR, 2,2 salários, descontada a primeira parcela paga em outubro do ano passado. O valor da PLR adicional é de R$ 4.346, 69, descontada, também, a primeira parcela efetuada, de R$ 2.102,40. Conforme anunciado hoje, o lucro líquido do Bradesco em 2016 alcançou R$ 15,084 bilhões. O balanço está sendo analisado pelo Dieese e as informações serão divulgadas em breve pela Contraf-CUT. Confira o cálculo da PLR - PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 2.183,53 limitado a R$ 11.713,59. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 25.769,88 PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07. Antecipação da PLR - Os bancários receberam no ano passado 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido no primeiro semestre.   Fonte: Contraf-CUT

 
A mobilização ocorre na avenida Paulista e chama a atenção dos brasileiros sobre o desmonte dos bancos públicos
 

Diretores do Sindicato participam, nesta sexta, de ato em defesa dos bancos públicos em São Paulo. A mobilização foi organizada pela Contraf-CUT e tem a participação de sindicatos e coordenadores de comissões de funcionários, que começam a elaborar uma campanha nacional em defesa dos bancos públicos.

O ataque aos bancos públicos não afeta apenas a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Funcionários de diversas instituições financeiras também estão com seus empregos ameaçados diante dos projetos de privatização e de desmonte das empresas públicas orquestrados pelo governo Temer. Campanha - Reunidos na sede da Contraf-CUT na quinta, 9, em São Paulo, os coordenadores das comissões de funcionários de bancos públicos federais, regionais e estaduais avaliaram que é preciso provocar cada bancário e a sociedade em defesa das instituições financeiras públicas, com uma ampla mobilização que dialogue com todos.

“O ataque é iminente e a união é fundamental”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, na abertura do encontro. “A Contraf-CUT chamou esta reunião porque o momento exige total mobilização. A nossa unidade é o segredo na campanha nacional dos bancários, todos os anos, durante as nossas negociações com os bancos. É com este espírito que queremos construir uma campanha em defesa dos bancos públicos, que dialogue para dentro do local de trabalho e que também fale com a população”, completou. “Começamos a perceber que não adianta fazer apenas ações isoladas, temos que partir para a disputa da sociedade. Os ataques aos bancos são parecidos, com tentativas de enfraquecer o papel que as instituições desenvolveram nos últimos anos, de fomento social. Não é à toa que querem colocar os bancos regionais nas negociações do governo golpista de Temer sobre as dívidas dos estados”, acrescentou  Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

 

A holding encerrou o ano com 80.871 empregados no país, um corte de 2.610 postos de trabalho, na comparação com o ano anterior

O Banco Itaú lucrou R$ 22,2 bilhões em 2016, uma redução de 6,8% em relação à 2015. A holding encerrou o ano com 80.871 empregados no país, um corte de 2.610 postos de trabalho, na comparação com o ano anterior. No mesmo período foram abertas 41 agências digitais e fechadas 168 agências físicas no país no ano. O total de agências no Brasil e exterior encerrou 2016 em 4.985.

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O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 20,3%, representando uma queda de 3,6 p.p. em relação ao ano anterior. Esses são os primeiros resultados anuais apresentados pelo banco após a aquisição do CorpBanca.

O total da Carteira de Crédito do banco decresceu 11% em doze meses e atingiu R$ 598,4 bilhões (no trimestre houve retração de 1,1%). Excluindo o efeito da variação cambial do período, a carteira de crédito teria uma variação negativa em doze meses de -6,4%. As operações com pessoas físicas recuaram 2,2% em relação a 2015, chegando a R$ 183,4 bilhões (com variação positiva de 0,5% no trimestre). Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 243,1 bilhões e apresentaram redução de 17,3% no período (com queda no trimestre, de 0,5%). Na América Latina, houve queda de 14,8%, chegando a R$ 135,5bilhões.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias no Brasil apresentou alta de 0,3 p.p. no período, ficando em 4,2%. Devido ao aumento da inadimplência, a despesa de provisão para devedores duvidosos também subiu (41,7%), totalizando ao final do período em R$ 17,789 bilhões.

A redução das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciada pela relativa estabilização na taxa Selic e pela redução nos índices de preços, apresentando uma queda de 17,5%, totalizando R$ 53,5 bilhões. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias apresentou crescimento de 7,8% no período, totalizando R$ 33,2 bilhões. As despesas de pessoal subiram 14,5%, atingindo R$ 21,4 bilhões, tendo como principal destaque o aumento de despesas com processos trabalhistas e desligamento de funcionários que variou 77% em relação a 2015, perfazendo um montante de R$ 3,5 bilhões. Em 2016, a cobertura da despesa de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 155,1%.

Fonte: Contraf-CUT

Ato também questiona o corte de quase 3 mil postos de trabalho no Santander, mesmo com alto lucro do banco espanhol, e a troca de plano de saúde sem consulta aos trabalhadores

[caption id="attachment_12753" align="alignright" width="300"]Ato na Torre do Banco Santander em São Paulo. Ato reuniu mais de 400 trabalhadores[/caption] [caption id="attachment_12754" align="alignright" width="300"]Ato na Torre do Banco Santander em São Paulo. Diretores do Sindicato dos Bancários do ABC participaram da atividade representando a Região[/caption]

Sindicatos da base da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), a Contraf-CUT, associações de banespianos, sindicatos e federações realizaram nesta quarta-feira (8) um ato na Torre do Santander, em São Paulo, para mostrar ao banco que os trabalhadores não aceitarão as mudanças propostas no estatuto do Banesprev.

O Santander quer impor uma série de mudanças no estatuto no Banesprev que podem prejudicar os participantes do fundo, com a perda de vários direitos. Caso as mudanças sejam referendadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o plano pode até ser extinto sem a deliberação dos participantes em assembleia.

“O ato foi muito importante, pois, além de deixar claro para o banco que não concordamos com as alterações que ele propõe no estatuto do fundo, serviu para mobilizar os funcionários e aposentados para essa e outras lutas que precisam ser travadas para garantir a manutenção do emprego e dos direitos dos trabalhadores”, disse Eric Nilson, secretário geral da FETEC-CUT/SP e diretor do Sindicato, que é funcionário do Santander.

Em Assembleia Geral Extraordinária do Banesprev, realizada no dia 28 de janeiro, em São Paulo, os participantes do fundo recusaram a proposta do Santander. “Para o banco, a recusa da proposta em assembleia não é impeditivo para que a mesma seja enviada à Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). Aliás, entre as propostas do banco está justamente a retirada de poderes da assembleia dos participantes. Eles querem tomar sozinhos todas as decisões sobre o fundo”, explica Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da Confederação na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

“Vamos lutar contra qualquer retirada de atribuições da Assembleia de Participantes, assim como a extinção da sétima vaga no Conselho Deliberativo. Essas medidas podem ter efeito devastador no fundo, ao permitir alterações drásticas nos regulamentos e inclusive levar à sua dissolução unilateralmente pelo banco”, completou Mario Raia.

Fim das demissões O ato também reivindicou o fim das demissões no Santander. O Brasil é o país onde o grupo espanhol obteve maior lucro em 2016, chegando a R$ 7,3 bilhões, com crescimento de 10,8% em relação a 2015. O resultado coloca as operações brasileiras na liderança global do grupo espanhol, com 21% de participação no lucro mundial do banco. Apesar disso, o banco encerrou o ano de 2016 com 47.254 empregados, uma redução de 2.770 postos de trabalho em relação a 2015. Foram fechadas oito agências nesse período, enquanto o número de clientes cresceu em 1,9 milhão.

O Ato no Torre do Santander ainda chamou a atenção para a troca do plano de saúde de boa parte dos funcionários, efetuada pelo banco, sem discussão prévia com os sindicatos, nem com os trabalhadores. Os funcionários também protestaram contra o programa de aplicação de notas do banco, em relação ao trabalho desempenhado, que tem prejudicado a ascensão dentro do Santander e aumentado a pressão no ambiente de trabalho.

“Esse foi apenas o primeiro ato. Vamos continuar pressionando o banco para que não sejam realizadas as alterações no estatuto e para que seja garantida a vaga dos trabalhadores no conselho deliberativo do fundo, assim como para que cessem as demissões e sejam garantidos os direitos dos trabalhadores”, disse o secretário geral da FETEC-CUT/SP.

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Em assembleia realizada nesta terça-feira, 07, na sede do Sindicato, os funcionários do Banco do Brasil aprovaram a implantação da CCP/CCV.

O Sindicato vai enviar o acordo para o banco e em breve divulgar as datas para adesões.

"É uma oportunidade para o bancário ouvir a proposta do banco sobre seus direitos, lembrando que o Sindicato mantém um departamento jurídico para possíveis ações trabalhistas", disse Natalino Fabrini, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Assembleia da CCV no Banco do Brasil.

Há vários questionamentos que o banco precisa esclarecer, pois processo vem sendo catastrófico para os trabalhadores Em audiência realizada na terça, 7, no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, a Contraf-CUT e representantes de entidades sindicais debateram o processo de reestruturação do Banco do Brasil com representantes do banco e procuradores. Muitos  trabalhadores perderam suas funções e outros tiveram suas funções reestruturadas com descenso financeiro e perdas salariais. Com isso, o resultado da restruturação tem sido catastrófico para os trabalhadores que, assim como as entidades sindicais, não tiveram conhecimento prévio do que aconteceria nem a oportunidade do debate. Diante de boatos e especulações, a Contraf-CUT indagou o banco sobre um possível Plano de Demissão Voluntária (PDV),  e foi negada qualquer intenção neste sentido. Problemas na reestruturação - Após o início do processo de reestruturação, 3.409 funcionários do Banco do Brasil passaram a receber VCP, pois perderam suas funções e 690 permanecem nas funções até o fechamento das agências. Há 1.619 vagas de funções e, de acordo com o banco, durante o ano haverá prioridade de ocupação das funções vagas por trabalhadores que estão recebendo o VCP. Além disso, há 1.148 funcionários que perderam a gratificação de caixa desde 1º de fevereiro de 2017 e não estão recebendo VCP, pois, de acordo com o banco, não fazem jus ao benefício, por não se tratar de função. As vagas para caixa também não estão abertas na mesma praça dos que perderam a gratificação. O BB alega ter mais de mil vagas de caixas, mas estão espalhadas, e fica difícil para o trabalhador fazer a mudança, pois não terá como arcar os custos. Os números do banco, aliás, não condizem com a realidade, o que exigiu a solicitação de que fossem apresentados dados quantitativos na próxima rodada de negociação, que especifiquem por estado o total de trabalhadores que tiveram perdas salariais. A resposta foi que o banco apresentará esses números para a Contraf-CUT e o MPT na próxima ocasião. Função de caixa  - Para a Contraf-CUT o banco também precisa tratar o caixa com isonomia e  reconhecer que o caixa é uma função e não apenas uma gratificação, condição utilizada pelo BB para justificar o não pagamento do  VCP. Segundo os representantes do banco, nesta quinta, 9, haverá a rodada automática de remoção para que os escriturários e os bancários que perderam a gratificação de caixa e não conseguiram ser alocados na mesma praça possam concorrer a vagas em outras praças. O banco também analisará solicitação do MPT sobre perda da gratificação de caixa e informará em breve se seu posicionamento será mantido ou não. Irá analisar, inclusive, a possibilidade de retroação do VCP dos caixas. Gestantes - Outro ponto discutido foi sobre a política do banco em relação às gestantes que estão passando pela restruturação. Há uma preocupação da Contraf-CUT de que seja respeitada a licença-maternidade, mas que ao mesmo tempo essas funcionárias possam participar dos processos seletivos que estão acontecendo, para que final da licença não tenham prejuízo nem de realocação nem de salários.  Os representantes do BB disseram que nenhuma gestante será descomissionada e que os casos que aconteceram foram revertidos. Segundo o banco, as gestantes não terão perdas durante a gestação e os casos pontuais serão revisados.  Foi assegurada a participação das gestantes no TAO Especial desde o início em processo seletivo, e passam a receber VCP a partir do retorno da licença. O BB informou que vai analisar o pleito de limitação do desconto da dívida do trabalhador. Súmula 327 - Quanto à súmula 327, o banco entende que ela só é aplicada quando do descomissionamento sem justo motivo, e que o BB entende ter havido justo motivo. Para o Ministério Público do Trabalho (MPT), a a súmula se reporta a justo motivo, quer dizer que o trabalhador deu motivo para ser descomissionado (equivalente à justa causa). Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, existem inúmeras ações individuais e coletivas pleiteando a aplicação da súmula 327. O dirigente propõe que seja aberto um diálogo com o BB para rever a situação da aplicação da súmula mencionada. “A Contraf-CUT precisa estudar uma propositura de uma ação civil pública, de âmbito nacional, pleiteando os direitos mencionados na súmula 327”, disse Wagner.  Mas O BB afirmou que não tem interesse em dialogar sobre o assunto. Hora extra - O MPT fez uma analogia entre indenização por perda de hora extra habitual, prevista em súmula 291 do TST, de um mês de salário por ano, em que houve o recebimento de hora extra habitual e a situação de perda da gratificação de caixa.Os dirigentes sindicais também questionaram se os escriturários e os caixas serão priorizados no SACR. Outro problema relatado na audiência foi o de que o trabalhador que perde a gratificação de função de confiança passa a receber o VCP e continua trabalhando 8 horas diárias, em afronta à jornada de trabalho estabelecida pela CLT de 6 horas. E o agravante é que estes trabalhadores foram obrigados a assinar um termo renunciando às horas extras. Em resposta, os representantes do banco disseram que os escriturários e caixas que perderam a gratificação serão priorizados no SACR e durante os quatro meses o trabalhador receberá remuneração da função anteriormente ocupada. Será analisada a questão sobre a renúncia às horas extras. A Contraf-CUT levantou o debate de que a reestruturação foi feita apenas para reduzir o salário dos trabalhadores. Como é o caso, por exemplo, da diminuição de agentes de negócios e um aumento de gerentes de serviços, com remuneração menor.  O BB disse que não houve substituição de gerente de negócios por gerente de serviços e que vai apresentar na próxima audiência as atribuições de cada um. Entre as entidades sindicais presentes estavam a Fetrafi-MG, Fetec-PR, Fetec-SC, Seeb-SP, Seeb-Brasília, Seeb Curitiba e Seeb Florianópolis. Próxima rodada de negociação -  No próximo dia 22 de fevereiro haverá mesa de negociação, na qual o BB deverá informar à Contraf-CUT seu posicionamento sobre a aplicação do VCP para os caixas; sobre as deslocações para os caixas e outros questionamentos debatidos na audiência. Próxima audiência no MPT -  A nova audiência de mediação junto ao Ministério Público do Trabalho foi marcada para 2 de março de 2017, às 14h30, na sala da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.

Fonte: Contraf-CUT, com edição

Foto da home: Guina Ferraz / Contraf CUT

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