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Bancários discutem cláusulas específicas no Encontro Nacional dos Bancos Privados

No Encontro Nacional dos funcionários dos Bancos Privados, bancários e bancárias do Bradesco se reuniram para debaterem as principais reivindicações da categoria, com o objetivo de construir uma minuta representativa para a realização de uma forte campanha nacional unificada.

Os 120 delegados, sendo 89 bancários e 31 bancárias, se dividiram em três grupos de trabalho, que debateram: remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho.

Entre as principais bandeiras de luta, os dirigentes sindicais debateram a questão da manutenção do emprego e garantia de direitos, do plano de saúde e auxílio educação, plano de cargos, carreira e salários, dentre outros importantes temas.

Segundo o coordenador da COE do Bradesco e diretor do Sindicato, Gheorge Vitti, este é um momento ímpar, onde estão reunidos bancários e bancárias de todo o país para se aprofundar nos temas específicos de cada banco, mas todos com o mesmo objetivo. “A maior importância do encontro é a troca de experiências e o cruzamento das informações que cada região traz. Por exemplo, uma questão que abrange todo o território nacional é a questão das demissões do Bradesco e a falta de contratações”, destacou Vitti.

Para Gheorge, outra experiência importante, neste encontro, é conseguir sair da discussão corporativista de um banco, mas discutir os demais bancos integrando informações. “Desta forma, nós conseguimos construir uma forte campanha nacional unificada. Minimamente, nós juntamos elementos para discutir com as bases de cada banco”.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Bancários estão construindo a pauta da Campanha Nacional 2016 que será entregue ao banco

Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, o grande número de demissões está entre as preocupações debatidas no Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú. Reunidos em São Paulo, 150 delegados (as), sendo 96 homens e 54 mulheres, estão construindo a pauta de reivindicações específicas, que será entregue ao banco.

Os funcionários formaram três grupos de trabalho para debater os temas remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho.

Remuneração

As discussões sobre remuneração incluem o PCS (Plano de Cargos e Salários); AGIR (Programa de Ação Gerencial Itaú Resultados); PCR (Participação Complementar nos Resultados), entre outros pontos.

“Uma das reivindicações é participação do movimento sindical na construção do plano de cargos e salários.Ter um plano mais justo e digno”, explicou Ermilino Meira Netto, um dos coordenadores do grupo de remuneração.

Emprego

O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece nas agências físicas. Em São Paulo, são sete agências digitais, e uma no Rio de Janeiro. Mas o banco já sinalizou que estenderá o projeto em todo o Brasil.

Os funcionários também denunciam o aumento de demissões por justa causa, principalmente ligadas ao ponto eletrônico, falta injustificada, e até afastamentos por doença. Num dos casos, uma funcionária de licença-maternidade foi demitida. O que está sendo monitorado pelo movimento sindical.

“Há também várias agências no interior com apenas um funcionário, atendendo  todos os clientes e sendo alvo de metas abusivas e assédio moral. Os casos de desvio de funções também estão crescendo, queremos mudanças urgentes e mais respeito aos funcionários”, avaliou Sandra Regina Homeniuk, uma das coordenadoras do grupo de emprego.

Saúde

O grupo sobre saúde e condições de trabalho destacou alguns pontos da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que o banco vem tentando usar em benefício próprio, para prejudicar os trabalhadores, como as cláusulas de retorno ao trabalho. O Itaú tem descontado de uma só vez o salário dos funcionários que retornam ao trabalho, após afastamento por doença, o que tem gerado grande revolta.

Entre os itens de pauta, também foi discutida a implementação da cláusula 57, que prevê o desenvolvimento de programas, pelos bancos, para a melhoria contínua das relações de trabalho. Além da participação e avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional).

O Itaú está transferindo para o gestor da agência a função de receber e analisar os atestados médicos apresentados pelos funcionários. Outra denúncia trazida ao grupo é a falta de emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), o que acaba mascarando o número real de bancários adoecidos e acidentados.

“Conquistamos a instalação do GT de saúde no Itaú, com um calendário de reuniões de 15 em 15 dias. Estamos tratando questões como o PCMSO e o programa de retorno ao trabalho. Já fizemos várias solicitações ao banco, que também constarão da nossa minuta que será entregue ao Itaú”, ressaltou Adma Gomes, integrante da COE Itaú e uma das coordenadoras do grupo que discutiu saúde.

Nesta quarta-feira (8), os funcionários do Itaú definem a minuta de reivindicações a partir das discussões realizadas pelos grupos.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

comeca-amanha-7-em-sao-paulo-encontros-nacionais-de-bancos-p_342a90c6d0dd2a62589a01a25cc28420Bancários e bancárias do Bradesco, HSBC, Itaú e BMB irão se reunir hoje e amanhã, no Centro de São Paulo, nos Encontros Nacionais dos Bancos Privados, com o objetivo de debater os assuntos relacionados às bandeiras de luta da categoria bancária e a atual conjuntura política do país.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o objetivo é “auxiliar os debates da Campanha Nacional 2016, que será realizada num momento difícil para o Brasil, para a democracia e para os nossos direitos. Vai nos ajudar a refletir sobre o modelo de negociação, de mobilização e de campanha que teremos que organizar este ano.”

Ele lembrou que as elites empresariais brasileiras reúnem neste momento a sua maior capacidade de conspirar, são donos de uma maioria parlamentar conservadora, estão aliados com os ressentimentos da classe média e contam com a manipulação da opinião pública feito pelo oligopólio da mídia. “Controlam mais de dois terços da Câmara e do Senado e têm maioria absoluta para fazer emendas à Constituição ou qualquer outra mudança de leis que queiram, para beneficiar seus objetivos gananciosos, ressaltou Roberto.

Os encontros acontecerão no Hotel Excelsior, que fica na Av. Ipiranga, 770 - República, São Paulo. A abertura será no dia 7, às 10h.

Programação dos Encontros dos Bancos Privados

Dia 06/06

Das 14h às 18h – Início do Credenciamento.

Dia 07/06

9h - Abertura Política.

10h – Análise de Conjuntura.

12h – Mesa composta pelo DIEESE e MPT de Santa Catarina

13h – Almoço.

14:30h às 18hs – Trabalho em Grupo Itaú – 3 grupos Bradesco – 3 grupos HSBC – 3 grupos BMB – grupo único

20h – Jantar dançante no Círculo Italiano

Dia 08/06

Plenária geral por banco – elaboração da minuta específica por banco.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes do banco não apresentaram nenhuma contraproposta, e novo encontro foi marcado para o dia 7

Foi realizada ontem (1), a segunda rodada de negociação entre o Santander e a Comissão de Organização do Empregados sobre a renovação do acordo aditivo. Para o diretor Ageu Ribeiro, que participou do encontro como representante do Sindicato, a avaliação do resultado ​ não foi​ n​ada animadora.​

“Após 19 dias de posse da minuta e um dia inteiro explicando cláusula por cláusula do porquê das nossas reivindicações, os representantes do banco tiveram uma atitude ´protocolar´ e não apresentaram uma única contraproposta. Fizemos um esforço na exposição para ganhar tempo e assim evitar estender a negociação próximo à campanha salarial”, afirma. A próxima reunião ficou marcada para 7 de junho.

Dentre as reivindicações dos trabalhadores do Santander estão jornada gradual para o funcionário que retorna de licença médica, estabilidade provisória para empregados em regime de pré-aposentadoria, discussão de fórmula para tornar mais justa a distribuição do PPRS, aumento da oferta de bolsas de estudo e realocação dos trabalhadores das áreas de sobreposição (decorrentes de fechamento de agências e centros administrativos) para outras áreas administrativas ou para a rede. Além disso, é prioritária a questão do emprego e sua qualidade, ea garantia contra a dispensa imotivada, com reconhecimento dos termos da Convenção 158 da OIT.

​A intenção dos representantes dos bancários é​  avançar em cláusulas baseadas nesta convenção da OIT, contra as demissões imotivadas e também por estabilidade no emprego. ​ ​Isto porque já houve precedente de  estabilidade ​ em acordo feito na época do Banespa​ e nem por isso ​a instituição​  deixava de dar lucro.

Condições de trabalho – Para o movimento sindical a melhoria das condições de trabalho passa por mudanças na forma como são determinadas e cobradas as metas. É preciso que a meta contratada para o mês possa de fato ser cumprida até o final do mês, e não nos primeiros 10 dias, como costuma ocorrer no banco. Outro ponto é que a meta tem de ser compatível com o tamanho da agência e sua localização; ou seja, em caso de redução no número de funcionários, também a meta deve ser reduzida.

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