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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Reunião continua nesta sexta-feira, às 9h30, sobre saúde e condições de trabalho e segurança

remuneracao-igualdade-de-oportunidades-e-emprego-sao-os-tema_891a5017ccc4da3d4b1c757bf420a3deRemuneração, igualdade de oportunidades e emprego foram os temas do primeiro dia de negociações da Campanha Nacional 2016, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada nesta quinta-feira (18), em São Paulo.

Em remuneração, os bancários reivindicam reposição da inflação mais ganho real de 5%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90. Para vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, o valor é de R$880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional). Outras reivindicações abordadas foram vale-cultura, vale-refeição durante o auxílio maternidade e parcelamento das férias.

Já no tema igualdade de oportunidades, o destaque ficou para o fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulhere. "O ambiente bancário ainda está longe de ser democrático. Os bancos continuam discriminado as pessoas com deficiência, a população LGBT, os negros e as mulheres. As mulheres ganham menos que os homens. A remuneração dos trabalhadores negros também é menor", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Em emprego, os representantes dos trabalhadores lembraram também que, entre 2012 e 2015, mais de 34 mil postos de trabalho foram reduzidos. Por isso, pedem o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. A preocupação com as agências digitais também foi abordada pelos bancários.

Os temas da reunião desta sexta-feira (19), às 9h30, serão saúde e condições de trabalho e segurança.

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Fonte: Contraf-CUT

 

Diretores do Sindicato debatem sobre a campanha salarial e andamento das negociações com os bancários

As reuniões nas agências para discutir a Campanha Nacional 2016 e as negociações em curso continuaram nesta quarta-feira, 24. Durante a manhã, os diretores sindicais estiveram em agências bancárias do centro de São Caetano. Além da conversa com os trabalhadores, também orientaram clientes e usuários sobre a campanha e condições de trabalho da categoria, já que tudo isso influi no atendimento. As reuniões nas agências devem continuar ao longo dessa semana. Clique AQUI para ver a pauta de reivindicações dos bancários Clique AQUI para ver a pauta de reivindicações específicas do BB Clique AQUI para ver a pauta de reivindicações específicas da Caixa Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 Clique AQUI para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários

Senador gravou vídeo em apoio à greve
 
O senador Paulo Paim (PT-RS) gravou na última sexta-feira (23) um vídeo em apoio à greve nacional dos bancários, no qual cobra da Fenaban a retomada das negociações e defende uma proposta decente que garanta no mínimo a reposição da inflação do período. Ele lembra que os bancos lucraram mais ou menos R$ 30 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, o que mostra que não há motivo para deixar de atender às reivindicações dos trabalhadores.
 
“Revejam a posição, o que custa sentar e assegurar pelo menos o correspondente à inflação de reajuste para essa categoria, que dá a vocês tanto lucro. Faço esse apelo. Faço esse pedido.  A gente fala tanto em negociação. Sentar, negociar, discutir e acertar. Tenho certeza que isso é possível”, afirmou o senador, que é um dos maiores defensores dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados no Congresso Nacional.
 
Assista ao vídeo aqui.
 
Paim fez a manifestação sobre a greve dos bancários depois de mais uma audiência pública que promoveu no interior gaúcho, em defesa da CLT, da Previdência Social e da Justiça do Trabalho. Ele é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência contra o desmonte da CLT e pela valorização da Justiça do Trabalho,“O apoio do senador fortalece a greve, que completou 18 dias na sexta-feira e aumenta a pressão sobre os bancos para que a Fenaban retome as negociações com o Comando Nacional dos Bancários e apresenta uma proposta satisfatória para a categoria”, afirma o secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr, que salienta que “os bancos não têm crise e, com os seus lucros gigantescos, reúnem todas as condições financeiras não somente para repor a inflação, mas para continuar com a concessão de aumento real de salário, como vem ocorrendo desde 2004”.

Fonte: Contraf-CUT

O Departamento Jurídico do Sindicato entrou com mandado de segurança contra a medida liminar deferida pelo Juízo da Vara do Trabalho de Ribeirão Pires e conseguiu derrubar a liminar que se refere a ação de interdito proibitório ajuizada pelo Bradesco e HSBC.

O Sindicato alegou que o ato é ilegal uma vez que ofende o direito constitucional de greve e, com isso, o exercício pacífico do direito de greve seja salvaguardado.

Na ação impetrada pelos bancos a alegação de que os representantes do Sindicato estavam bloqueando dentro da agências o acesso aos caixas além de informar os clientes e usuários de que a agências estava fechada devido à greve, sendo apenas permitido o acesso aos caixas eletrônicos.

No entanto, o juiz entendeu que as atas notariais que deram base ao reconhecimento da ação movida pelos bancos não comprovam, no caso, que houve abuso no exercício da greve interferindo no direito de posse dos bancos. Além disso, o juiz considerou que os documentos não são suficientes para demonstrar que o exercício do direito de greve resultou em abuso que violou o direito de posse dos bancos.

Visitas tiveram início em São Bernardo do Campo  e devem atingir todas as agências da região até setembro

Diretores do Sindicato deram início, nesta terça-feira (23), a visitas nas agências da região para esclarecimentos sobre a Campanha Nacional 2016. A pauta de reivindicações da categoria bancária foi entregue no dia 9 aos representantes da Fenaban, e uma primeira rodada de negociação aconteceu na semana passada.

As agências visitadas nesta terça foram as do Centro de São Bernardo do Campo. A abertura foi atrasada em uma hora. Os funcionários dos bancos acompanharam a exposição dos diretores, que destacaram todo o processo que envolve a campanha desde a consulta sobre as prioridades elencadas pelos próprios trabalhadores, que deu subsídios à pauta até as negociações que estão acontecendo e os próximos passos.

“É muito importante a realização dessas reuniões para que possamos passar todas as informações para a categoria e esclarecermos as dúvidas dos bancários e, também, manter a mobilização para a campanha desse ano”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

Foram apresentados também os principais itens de reivindicação deste e a importância da sindicalização e participação dos bancários.

 As reuniões nas agências devem prosseguir até o final de setembro.

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Ricardo Lodi Ribeiro e o geógrafo Bernardo Mançano Fernandes discutiram as ofensivas aos direitos dos trabalhadores em Seminário organizado pela Contraf-CUT

O segundo painel do Seminário Sistema Financeiro e Sociedade”, no hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo, nesta sexta-feira (29), discutiu  as "Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores" e contou com a participação do jurista Ricardo Lodi Ribeiro, professor de Direito Financeiro da Universidade do Estado do Rio de Ja neiro (UERJ),  e de Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo.

Tenebrosas Transações

 “A sociedade brasileira encontra-se distraída diante de tenebrosas transações e precisa voltar a fazer política. É preciso que a sociedade passe a fazer política e a defender seus interesses” Parafraseando Chico Buarque, esta foi a conclusão do advogado tributarista e professor da UFRJ, Ricardo Lordi Ribeiro, primeiro palestrante do Painel.

Lordi enfatizou que os trabalhadores brasileiros são vítimas de um verdadeiro massacre tributário, que o sistema brasileiro é um dos mais injustos do mundo, por atingir duramente o consumo e os salários: “A tributação sobre consumo chega a 18% enquanto que nos Estados Unidos é de 4%. Fora a tabela progressiva sobre os salários, que atinge os trabalhadores de classe média” afirmou.

Outro ponto fundamental, segundo ele, são as altíssimas taxas de juros praticadas no Brasil; “Não há discussão séria sobre economia enquanto não enfrentarmos a questão das taxa de juros e do sistema tributário, que contribuem  para que a riqueza saia da bases  e vá para o topo da pirâmide social” destacou.

O palestrante também demonstrou preocupação com os ataques à legislação trabalhista, ao SUS e a Educação que vem sendo anunciadas pelo  presidente interino e alertou para o perigo que representa o Congresso Nacional  neste contexto: “ É um momento muito difícil. O governo temer não tem vergonha de implantar medidas anti-povo  à luz do dia, querem  flexibilizar as leis trabalhistas, um eufemismo para falar  em restrição de direitos, terceirização, enfim, precarização da mão-de-obra . Isso  nosso sistema politico, que foi tomado pelos interesses econômicos, por parlamentares financiados por grandes empresas.” destacou.

A saída está com classe trabalhadora

Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo e coordenador  da Cátedera UNESCO de Educação do Campo, fez um paralelo entre a luta de classes  no campo e na cidade. O professor iniciou sua explanação destacando que é preciso pensar a comida como um direito humano, assim como a terra e o trabalho.

“A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos em todo o mundo. Mas quando se fala sobre o assunto, só ligam a produção ao agronegócio. Quem produz é trabalhador, mas o agronegócio fica com a maior parte da riqueza que os trabalhadores produzem. É fundamental pensarmos nisso”, afirmou.

Bernardo enfatizou também que a Commodities entende a comida apenas como mercadoria, e que esta visão acaba com o protagonismo dos agricultores, anulando, também, o poder de decisão das pessoas sobre a comida que prefeririam em sua mesa.

“A produção de alimentos envenenados com agrotóxicos tem aumentado o problema de saúde, com muitos casos de câncer, além da poluição, mas não estamos discutindo isso”.

Outra alerta foi sobre as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer contra os trabalhadores rurais,  ao fragilizar os Programas Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA), com a não liberação de novos recursos neste ano. O professor também ressaltou o projeto de entrega da terras brasileiras para multinacionais, o que chamou de “estrangeirismo da terra”.

“Americanos, chineses, europeus  já não tem onde plantar e estão interessados nos campos do hemisfério sul. O atual ministro da agricultura, Blairo Maggi,  quer mudar a lei e permitir o acesso à terra, minando  a participação dos pequenos agricultores”, disse ao completar que a única saída contra o ataque aos trabalhadores é a organização entre os movimentos rurais e urbanos. “A classe trabalhadora precisa pensar saídas alternativas, criar novas formas de desenvolvimento e de uma organização com trabalhadores do campo e da cidade. Nós não conhecemos quem são nossos agricultores, não são máquinas, são pessoas importantes para o país”, concluiu

A composição da segunda mesa do Seminário “Sistema Financeiro e Sociedade”, também contou com a coordenação do presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, e com a participação de Eliana Brasil,  presidenta do  Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte; Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato de Pernambuco; Jeferson Boava, vice-presidente da Feeb SP/ MS; e Marco Aurélio Silvano, presidente do Sindicato de Florianópolis.

O Seminário continua com o terceiro painel  “O Brasil que Queremos”, com a presença do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários