Área restrita

SÓ A LUTA TE GARANTE é o slogan da Campanha

“Só a Luta te garante”. Este é o slogan da Campanha Nacional 2016, aprovado na manhã deste domingo (31), pela 18ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no hotel Holiday Inn, em São Paulo.

A imagem principal da campanha será uma rosa. O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira, explicou que a mídia é o resultado de seis reuniões do Coletivo Nacional de Imprensa, que reúne representantes de federações e sindicatos de todo o Brasil. “Nós debatemos a conjuntura nacional política e econômica e analisamos a melhor forma de nos comunicar com toda a sociedade, para conquistar os bancários a aderirem nossa luta. Estou confiante de que teremos ainda mais sucesso do que no ano passado.”

Todas as artes da campanha serão disponibilizados para downloads na área de acesso restrito do site da Contraf-CUT, a partir de quarta-feira (3).

Veja abaixo os conceitos que levaram à criação da imagem principal:

A IGUALDADE está representada na simbologia do "8", que tem a ideia no significado do infinito.

 A RESISTÊNCIA está representada na simbologia do galho e dos espinhos, o que mantém e sustenta toda a luta.

A LUTA que deve ser contínua está na forma de uma espiral crescente.

A TOLERÂNCIA e o RESPEITO estão representados no coração.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

No total, 633 delegados e delegadas discutiram as demandas enviadas por Sindicatos e Federações de todo o Brasil

Emprego, saúde, segurança e condições de trabalho, remuneração, e organização de luta foram os temas dos quatro grupos, dentro da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, que debateram as reivindicações da pauta da Campanha Nacional 2016, neste sábado (30), no hotel Holiday Inn, em São Paulo.  Os pontos que não obtiveram mais de 80% de aprovação nos grupos serão apresentados na plenária final, que acontece neste domingo (31). A participação no encontro nacional chega a 633 delegados e delegadas, sendo 233 mulheres e 400 homens, além de 34 observadores e 51 convidados, com delegações de  trabalhadores de outros países.

Clique aqui e veja a galeria de fotos dos grupos.

Emprego

No grupo sobre emprego, os delegados e delegadas discutiram temas como geração de vagas, manutenção de postos de trabalho e fim da rotatividade. Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas, com fim das discriminações na contratação, nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, LGBTS e Pessoas com Deficiência (PCDs), também teve destaque.

Segundo a coordenadora do grupo, Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato de Pernambuco, a discussão mais importante para a categoria bancária hoje é emprego.

“É de extrema importância que nesta campanha, a categoria intensifique a luta em defesa do emprego. Os bancos seguem apresentando lucros exorbitantes em seus balanços referentes ao primeiro semestre deste ano, portanto é inadmissível compactuar com a onda de cortes de posto de trabalho. Vamos cobrar incisivamente a responsabilidade social e coerência dos bancos na mesa de negociação, além da ampliação da igualdade de oportunidades nos locais de trabalho. Temos que manter firme a nossa organização e mobilização para arrancarmos dos bancos propostas decentes”.

Para avançar no combate à terceirização no sistema financeiro, o grupo irá propor, na plenária geral, a criação de uma comissão bipartite, com participação dos sindicatos e dos bancos, para discutir o tema.

Saúde, Segurança e Condições de Trabalho

Os delegados e delegadas desenvolveram nesta Conferência um trabalho de atualização da minuta sobre os temas saúde e condições de trabalho. Muitos pontos, que apareciam mais de uma vez, em artigos diferentes, foram reordenados, extintos, ou tiveram a redação readequada.

"A minuta foi crescendo ao longo do tempo, tínhamos muitos itens vencidos, com mudanças de legislação, ou sem conexão com o momento atual, como o que tratava de eliminação de riscos. O objetivo foi aproximar a pauta da realidade dos bancários e bancárias", explicou Sérgio Amorim, coordenador do grupo e secretário de Formação do Sindicato dos Bancários do Rio.

A maior parte dos artigos de saúde obteve consenso no grupo, como a melhoria nos programas de retorno ao trabalho, participação dos trabalhadores e dos sindicatos nas questões de saúde, além do acesso a informações retidas pelos bancos.

O combate ao assédio moral e assédio sexual está entre as principais reivindicações, assim como a questão das metas, e de que como interferem na saúde do trabalhador. Os três temas serão retomados neste domingo (31), para votação em plenária geral.

Em relação à segurança, os bancários reforçaram a necessidade de portas giratórias nas agências, já que muitas ainda não possuem o item de segurança. A instalação de biombos nos caixas eletrônicos e o fim das guardas das chaves pelos trabalhadores também estão na minuta aprovada no grupo. O único artigo a ser deliberado pela plenária trata-se da presença de vigilantes, durante 24 horas, nas agências.

"Foi um debate muito rico, são temas muito sensíveis aos trabalhadores, diretamente ligados ao dia a dia, à vida de cada um. O grupo teve discussões acaloradas, com grande participação, como devem ser nos espaços democráticos", concluiu Sérgio Amorim.

Remuneração

Os debates sobre remuneração giraram em torno dos valores do piso, vales e da PLR que serão reivindicados aos bancos na Campanha Nacional 2016. As discussões sobre índice de reajuste salarial e remuneração variável foram encaminhadas para serem debatidas na plenária final, que acontece neste domingo (31).

Adriana Nelasso, presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e coordenadora do grupo, afirmou que “neste momento, em que vivemos sérios ataques aos direitos dos trabalhadores e com recessão econômica, é importante destacar que o setor bancário é o único que não parou de lucrar. Por isso, temos certeza que eles têm toda condição de atender às reivindicações da categoria, que são justas.”

Estratégia de Luta

O Grupo de Organização do Movimento avaliou 104 propostas enviadas por sindicatos e federações, em oito blocos de discussão dos seguintes temas: Organização, Campanha Nacional Unificada, Organização do Momento, Bandeiras de luta, Disputa da Sociedade, Sistema Financeiro Nacional e Conferência Nacional.

Segundo o coordenador Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente da Fetrafi-NE, o grupo fez  um amplo debate em busca do consenso e definiu  os temas polêmicos que serão levados à plenária final.  “Ficou claro também que há muita preocupação com a conjuntura e que é preciso unidade na construção da luta dos bancários e de todos os trabalhadores”, destacou.

 Programação

A 18º Conferência Nacional dos Bancários segue neste domingo (31), com a apresentação da Campanha de Mídia e com a realização da Plenária Final, quando os bancários definem a pauta de reivindicações, que será entregue aos bancos, no dia 9 de agosto.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Foi o que apontou o resultado da consulta feita à categoria para subsidiar reivindicações da Campanha Nacional 2016

bancarios-repudiam-a-reforma-da-previdencia-a-retirada-de-di_27049513a48410afcef17ec30afac097Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.

De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.

De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.

Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.

Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.

Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.

Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.

Veja aqui a apresentação dos resultados da pesquisa

Conjuntura

O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários,  informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.

Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.

A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.

Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores.  Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.

O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.

A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.

Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.

Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado  e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.

Na manhã deste sábado (30), no início dos trabalhos da 18ª Conferência Nacional dos Bancários 2016, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou os resultados da Consulta Nacional 2016, realizada com bancários de todo o país visando buscar maior participação da categoria na construção da pauta de reivindicações. Os bancários apontaram como prioridades para Campanha Nacional 2016 o emprego, saúde e condições de trabalho e segurança bancária. Também se posicionaram sobre temas nacionais, com destaque para a reprovação de 76% para a Reforma da Previdência e 85% não querem redução de direitos, propostas pelo governo interino.

De acordo com a técnica da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Vivian Rodrigues, foram respondidos 44.626 questionários. Um total de 32 entidades, e seis federações entregaram as consultas.

De acordo com o perfil das pessoas que responderam a consulta nacional, 66% são sindicalizados. Responderam ao questionário 48% mulheres e 51% homens. A faixa etária de 64% dos entrevistados está entre 21 e 40 anos.

Em relação ao quesito remuneração direta 47% dos trabalhadores apontaram que o aumento real dever ser a principal reivindicação. Quanto à remuneração indireta, 41% defenderam cesta alimentação maior.

Sobre emprego, os bancários querem mais contratações, igualdade de oportunidade e o fim das terceirizações. As metas abusivas e ao assédio moral foram apontados como dos principais problemas relacionados à saúde dos trabalhadores.

Sobre segurança, os bancários reivindicam adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria, além de monitoramento por câmeras em tempo real.

Os bancários também ressaltaram o posicionamento em relação a temas como a reforma da previdência e da CLT. Dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à consulta, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.

Conjuntura

O Dieese também repassou aos delegados e delegadas da 18ª Conferência Nacional dos Bancários,  informações e indicadores de conjuntura. "São dados muito preocupantes, porque estamos vivendo um processo de recessão acentuada, com impactos nefastos sobre o emprego e a renda de trabalhadores", avalia a economista do Dieese-subseção da Contraf-CUT, Regina Camargos.

Segundo ela, este cenário pode se agravar por contar das medidas restritivas que o governo interino está adotando. Ao invés de resolver, poderá aprofundar a recessão em curso.

A economista apresentou números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que revelam uma queda de -3,80 em 2015 e a projeção de -3,35% em 2016. Para o próximo ano há uma perspectiva de ligeiro crescimento, algo em torno de 1%.

Conforme Regina Camargos, o cenário recessivo impactou na oferta de empregos e também nos reajustes salariais dos trabalhadores.  Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referentes ao período de janeiro de 2014 a março de 2016, apontam que a taxa de desemprego passou de 11%, o que implica em quase 13 milhões de pessoas que deixaram os postos de trabalho.

Vaja aqui a apresentação sobre conjuntura

O balanço das negociações salariais de 2015 também não foi positivo. Segundo a economista do Dieese, os ganhos reais que as categorias obtiveram no ano passado foram inexpressivos, "que se assemelham a arredondamentos matemáticos". No primeiro trimestre de 2016, quase a metade não conseguiu sequer repor a inflação.

A economista do Dieese alertou os bancários e bancárias sobre as ameaças do governo interino. Uma delas é a PEC 241-2016 (Novo regime Fiscal), que limita o aumento das despesas primárias da União à inflação do ano anterior e privilegia o pagamento da dívida pública.

Na prática, conforme Regina Camargos, isso implica na desvinculação de uma série de receitas da Educação e Saúde previstas na Constituição. É considerada a maior ameaça ao conjunto da classe trabalhadora e das políticas sociais implementadas nos últimos 13 anos.

Os trabalhadores também devem estar mobilizados para combater a Reforma da Previdência, que prevê entre outras alterações, a idade mínima, equiparação homens/mulheres e a desindexação do salário mínimo; o projeto da terceirização, PLS 30/2015, que está com pedido de urgência para votação no Senado  e o PLP 257, que prevê o refinanciamento das dívidas dos Estados e alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo trazer impactos negativos para o funcionalismo público federal, estadual e municipal.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Bancários abriram nesta sexta a 18ª Conferência Nacional que definirá pauta da Campanha Nacional 2016

golpistas-fascistas-nao-passarao-e-os-banqueiros-nao-nos-ven_b063e370c7981b6dc753e533967e3fc7Começou na noite desta sexta-feira (29), em São Paulo, a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, que construirá a pauta unificada de reivindicações da categoria, a ser entregue aos bancos, no dia 9 de agosto. Depois da aprovação do regimento foi feita a abertura solene.

O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, analisou a conjuntura atual, comparando-a  com a do ano passado, quando os bancários paralisaram suas atividades por 21 dias, contra a intransigência dos banqueiros, e afirmou que 2016 deve ser um ano ainda mais difícil. “Temos hoje um Congresso golpista e uma mídia golpista, que trabalha para sustentar um governo ilegítimo e golpista. Pautas bombas tentam acabar com os direitos que acumulamos durante anos. Nossa categoria sentiu o risco, saímos em defesa dos bancos públicos, contra a perda de direitos e começamos, nesta conferência, a fazer nosso treinamento”, afirmou.

Roberto von der Osten também exaltou o protagonismo dos bancários na construção da Campanha Nacional e disse ter orgulho das lutas da categoria. “Construímos um sistema de negociação singular, inédito, com consulta ao bancário da base, construção de nossa campanha de mídia e conferências regionais com as reivindicações de todo o país. Um processo amplamente democrático.”

O dirigente sindical ainda ressaltou que, se os banqueiros não demostrarem respeito na negociação, os bancários irão novamente à paralisação. “Se necessário vamos à greve para defender nossas conquistas. Os golpistas e os fascistas não passarão e os banqueiros não nos vencerão”, concluiu Roberto von der Osten.

União de forças políticas

Para Juvandia Moreira, que falou pela coordenação do Comando Nacional dos Bancários, para os bancos não há crise e quem está pagando por ela são os trabalhadores, é o povo brasileiro. “Temos que nos unir contra esta elite hipócrita e egoísta, que se submete a interesses do imperialismo americano, fica de joelhos diante das grandes multinacionais americanas, que quer vender o patrimônio dos trabalhadores, fazer reforma da Previdência e das leis trabalhistas para atender a estes interesses.”

Juvandia também fez um chamamento à união das forças políticas contra o que chamou de ataque gigantesco aos direitos dos trabalhadores: “Não é momento de dividir, mas de pregar a unidade na prática, de articular a todos os que queiram fazer o enfrentamento contra a retirada de direitos e construir esta luta”, destacou.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e vice-presidenta da Contraf-CUT ressaltou que os bancários precisam inovar e ser criativos para enfrentar a conjuntura que está posta. “Nós temos também os desafios diretamente ligados à categoria bancária, como o desemprego, conquistar o aumento real de salários, garantir mais saúde e segurança para os bancários. Esta tem que ser a nossa pauta, a nossa agenda”, afirmou.

Líderes sindicais, de diversas forças políticas, também analisaram a conjunta política e econômica do país.

Sérgio Nobre - CUT

“Nesta campanha nacional, os bancários e bancárias terão dois grandes desafios diante de uma conjuntura muito difícil. Um deles é o de poder melhorar a convenção coletiva, estabelecendo novos direitos e o outro grande desafio será debater com a categoria a importância da luta política contra o golpe, contra o direito dos trabalhadores. Só a greve geral segura este golpe. No dia 16, chamamos todos para uma grande mobilização nacional rumo à Greve Geral, com nenhuma retirada de direitos.”

Ricardo Machado - PCO

É fundamental, nesta política golpista de retirada de direitos, nos unirmos com outras categorias, como os petroleiros, metalúrgicos e os companheiros dos correios, para unificar a luta contra o golpe. Nós não podemos ter dúvidas para onde devemos caminhar. Não podemos nos iludir, pois a única forma que conseguiremos barrar a política de ataque aos direitos aos trabalhadores é na rua, através da Greve Geral.

Nilton Esperança - Fórum

Vemos que o governo golpista conseguiu, com unidade, tirar uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos. Precisamos ir para rua e chamar a população para a unidade inversa. Reunir todas as reivindicações que os bancários das nossas bases anseiam, contra os ataques que estão acontecendo.

Everton Gimenes - CSD

É crucial entendermos que o que unifica neste momento é o Fora Temer e nenhum direito a menos. Estas duas premissas unificam a classe trabalhadora. Temos que ter clareza que sofremos um golpe sofisticado, organizado pelas elites, pelo judiciário, pelo poder midiático, inclusive com ramificações internacionais, que estão querendo atacar todos os movimentos progressistas da América Latina e do mundo. Por isso, nesta campanha salarial temos que debater com a nossa base, unindo principalmente setores de mulheres, jovens, LGBTS, movimentos sociais e sindicais para derrotar o golpe.

Elias Jordão - Artban

Todos aqui trazem de suas bases a expectativa e a esperança de realizarmos uma grande Campanha Nacional. Mas sabemos que, se não houver avanços na mesa, nossa campanha se dará mesmo na rua. E não se trata de uma campanha apenas por salário, mas de resistência para manter nossos direitos.

Idelmar Casagrande - Intersindical

Todos nós somos Fora Temer, mas precisamos pensar qual a saída temos. Nesta campanha salarial, os bancários precisam debater isto com a sociedade. Temos uma das taxas de juros mais altas do mundo e o futuro que nos espera é muito pior com o governo Temer. A Intersindical defende a luta nas ruas, somente o povo, salvará o povo, este é o caminho.

Paulo Caires - Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM)

Vivemos um momento de extrema importância em que é preciso construir a unidade, a luta e enfrentamento do golpe contra o povo brasileiro e os direitos da classe trabalhadora. Precisamos defender a volta da democracia que é um direito inalienável, e respeitar o voto dos mais de 54 milhões de eleitores que votaram na presidenta Dilma Rousseff".

Jeferson Boava - Unidade

O que nos unifica é a defesa dos direitos dos trabalhadores, a luta em defesa da Previdência Social e o combate à terceirização, entre outras questões. Vamos construir nossa Campanha Nacional dos Bancários juntamente com outras categorias e consolidar a unidade da classe trabalhadora, contra as tentativas de retrocesso".

Augusto Vasconcelos - CTB

É preciso preparar as forças populares para a construção de uma greve geral que possa enfrentar o capital, barrar o golpe, e todos os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo por parte deste Congresso, o mais conservador da história. Não há crise para o setor financeiro. Os bancos tem gordura suficiente para atender as nossas reivindicações".

A programação da Conferência segue neste sábado (30) e domingo (31).

Sábado, dia 30 de julho

08h30 às 12h – Credenciamento

9h – Dieese – Análise dos Resultados dos Bancos e Apresentação da Sistematização da Consulta Nacional 2016

10h às 16h – Trabalho em Grupos:

Grupo 1 – Emprego.

Grupo 2 - Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho.

Grupo 3 – Remuneração.

Grupo 4 – Estratégia para Organização da Luta e Disputa da Sociedade.

16h – Plenária das Correntes Políticas

Domingo, dia 31 de julho

9h30 às 10h - Apresentação da Campanha de Mídia

10h às 13h - Plenária Final e Encerramento

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancário

O ex-presidente participou do encerramento do Seminário “Sistema Financeiro e Sociedade”

“Nós temos que entender que o mundo só vai ter jeito quando aqueles que tiveram oportunidade dar a mão para aqueles que não tiveram”, declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento do Seminário “Sistema Financeiro e Sociedade”, organizado pela Contraf-CUT, nesta sexta-feira (29), no hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo.

Lula participou do painel “O Brasil que queremos” ao lado da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Helena Gabrielli Barreto Campello, e do sociólogo e cientista político Emir Sader.

Clique aqui e veja a galeira de fotos do painel.

“O Brasil que queremos, nós quase concluímos, não fosse o golpe. Eu tenho a consciência de que construir o país que nós queremos é muito simples, desde que tenhamos a responsabilidade de ouvir o povo”, afirmou. “Eu fui o único presidente que saiu do Fórum Social Mundial e foi Pra Davos. Duas esferas completamente antagônicas. Naquele instante, a discussão era exatamente o Brasil que queremos”, lembrou.

Para o ex-presidente, se toda vez que tivesse escutado que não tem dinheiro aceitasse, não teria feito nada. “Nunca tem dinheiro. Mesmo assim, nós fizemos a maior revolução social desse país. Se tem governante que não sabe lidar com a crise econômica, posso garantir que tem gente que sabe”, disse.

Lula salientou que, em nenhum momento, a classe trabalhadora teve tantos aumentos reais de salário, de forma consecutiva, como nos 13 anos de governo do PT. “Não há na historia do Brasil também um momento em que o salário mínimo cresceu tanto como neste período. Um dos motivos é a bancarização de mais de 70 milhões de pessoas, que passaram a ter conta bancária, passaram a ser tradadas como seres humanos.”

Ele ainda aconselhou para que a Campanha Nacional dos Bancários 2016 “seja forte e criativa, para conseguir enfrentar o posicionamento dos banqueiros. A crise chegou para todo mundo, menos no sistema financeiro brasileiro. Então, antes de sentar a mesa, peçam para discutir o balanço dos bancos.”

“Fora Temer”

O ex-presidente Lula também comentou a crise política no Brasil. “Nós vivemos uma situação anômala, resultado de um golpe parlamentar. Para mim, não tem momento mais vergonhoso na historia do país do que aquele fatídico domingo em que os deputados votavam sem pensar no país.”

Para ele, as pessoas que votaram contra a presidente Dilma carregarão para o resto da vida um peso na Consciência de ter votado contra uma mulher que não tem nenhum crime de responsabilidade contra ela. “O golpe que não passa de vingança orquestrada pelo deputado Eduardo Cunha. Mas, daqui a dez, vinte anos, os filhos e os netos vão perguntar a esses parlamentares se eles são golpistas, se eles rasgaram a Constituição Federal”, previu.

Lula afirmou que tem gente que se incomoda quando o pobre tem alguma coisa, quando o pobre passeia de avião. “É isso que está em jogo agora. É o setor, que sempre teve as coisas, incomodado, pois quem nunca teve, começou a ter.”

Ele usou o nordeste como exemplo. “O cara que tá com fome não tem força para brigar, ele passa a ser uma marionete. Quem é do nordeste sabe que o povo nordestino não aguentava um ano de seca. Era tratado como gado. Aumentava o numero da mortalidade infantil, da desnutrição. Pois bem, faz seis anos que a gente viveu a maior seca da história e não houve uma morte, pois foram criadas políticas públicas para garantir que as pessoas sobrevivam. Isso significa o Estado cumprindo o seu papel. Significa o estado tirando o dinheiro dos mais ricos para dar aos mais pobres. Isso incomodou muito eles. Por isso eles declararam guerra o PT.”

Lula ainda completou. “Eles acharam mais fácil ganhar a eleição dando um golpe, depois de perder nas urnas para a Dilma. Eles não aguentavam mais esperar. Quiseram tirar do governo o partido que fez, em apena 13 anos, o maior projeto de inclusão social da historia desse pais, sem dar um único tiro. Eles têm que saber que o que nós fizemos nesse país ainda foi pouco. Nós poderíamos ter feito mais. É que a gente também estava aprendendo, a gente demorou para fazer as coisas.”

O ex-presidente convocou os bancários a transformar o celular em ferramenta de luta para pressionar os senadores. “São 81 senadores, cada estado tem três. Então é só procurarmos nossos representantes, de forma muito civilizado, falar que o que está havendo é um golpe, dizer que o voto deles neste momento terá um peso histórico. É importante a gente trabalhar isso. Agora é momento certo. Nós temos prazo. É até o final de agosto.”

O golpe é contra os trabalhadores

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, iniciou sua intervenção se mostrando otimista na derrota do golpe. “A mídia burguesa tenta, desesperadamente, nos convencer de que o golpe está dado. Mas eles sabem que a realidade do Brasil que votou o golpe na Câmara dos deputados é totalmente diferente da realidade que vai discutir o golpe no Senado”, justificou.

Segundo ele, os trabalhadores, a juventude, as mulheres e os homens já perceberam o que governo interino está fazendo e não o quer mais no poder. “Está claro que o golpe é contra os trabalhadores! A Federação das Indústrias já disse que a jornada de trabalho tem que ser de 80 horas; as pautas que estão colocadas são todas contra os direitos das minorias, contra os direitos individuais e trabalhistas. É um golpe do patrão contra o empregado, contra a CLT, contra os nossos direitos”, afirmou. “E nós vamos nos manifestar! Pois, se o golpe se consolidar, o mundo ficará mais difícil e nós teremos lutas mais duras pela frente. Por isso, temos que resgatar a democracia, barrar o retrocesso e restituir o mandato da presidenta Dilma”, finalizou.

A ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo da presidenta Dilma Rousseff, Tereza Campello mostrou números que mostram os avanços do Brasil a partir de 2003 no combate a pobreza e a redução das desigualdades sociais.  Segundo ela, o Brasil é uma referência no  mundo por ter conseguido em 10 anos sair do Mapa da Fome.

Em 2003, primeiro ano do governo Lula, 10% da população brasileira vivia em condições de subalimentação. “Em 2013, conseguimos sair de 10% para 1,7% e já temos informações de que esse percentual caiu para 1%. Reduzimos em mais de 80% em 10 anos o número de brasileiros que se encontravam nessa condição”, ressalta a ex-ministra.

Políticas públicas mudaram o país

Tereza Campelo explicou que essa mudança foi possível graças ao conjunto de políticas públicas implantado nos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. “Valorizamos o salário mínimo e formalizamos milhões de empregos. Os bancos públicos como a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e o BNB ajudaram a construir essa agenda que foi fundamental para reduzir a população extremamente pobre e a pobreza. É por isso que o FGTS não pode sair das mãos da Caixa, que tem de continuar desenvolvendo o programa “Minha Casa, Minha Vida, e o Banco do Brasil com as políticas de agricultura familiar.” Outros programas foram citados por Tereza Campello como “Luz para todos”, construção de cisternas, Pronatec e Prouni.

A ex-ministra rebateu ainda declarações de que a pobreza já vinha sendo reduzida antes do governo Lula. “A pobreza no governo FHC ficou congelada. Somente a partir do governo Lula foi dada prioridade ao combate à fome e a redução da pobreza”, diz ela, citando a fala do ex-presidente de que esperava fazer com que todos os brasileiros fizessem, pelo menos, três refeições por dia.

Segundo Tereza Campelo, ainda há muito o que fazer, porque o Brasil continua sendo um país muito desigual. “Mas hoje nós vivemos um retrocesso . O que está colocado hoje para o Brasil não é a possibilidade de avançar, talvez seja a possibilidade de retroagir, voltar ao mapa da fome. Por isso, temos que continuar nos organizando contra esse governo antidemocrático, que é o governo Temer”.

Lançamento do livro “O Brasil que queremos” Ainda durante o terceiro painel do Seminário, o cientista político Emir Sader lançou o livro “O Brasil que queremos” (2016), de sua organização. A publicação reúne artigos de diversos temas e autores – como a democracia representativa, economia, Sistema Financeiro Nacional, tributação, sistema político, educação, saúde, meio ambiente e cultura, entre outros – na tentativa de debater questões do futuro do país.

“Esse livro nasceu de uma breve conversa com Lula, quando ele afirmou que precisávamos de novas utopias, já que a de 2002 – fazer com que todos os brasileiros pudessem comer pelo menos três vezes ao dia – havia sido realizada. Não que a desigualdade do país tenha acabado, mas uma agenda social foi incorporada inclusive pela direita”, contou Emir Sader. Segundo ele, o livro pretende sair do labirinto atual no qual a sociedade se encontra: “Esse modelo de Estado que está aí não dá mais, ele não é democrático e deve ser profundamente reformulado”, disse.

“Precisamos de mais democracia e mais participação popular; e de menos hegemonia do capital financeiro e de um governo dos banqueiros. Precisamos reconstruir nosso projeto de país. E este livro pretende ser uma breve contribuição a isso, pois sem uma classe trabalhadora politizada, pensando nas grandes questões do país, nós não vamos construir a hegemonia nacional”, concluiu Emir Sader.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Ricardo Lodi Ribeiro e o geógrafo Bernardo Mançano Fernandes discutiram as ofensivas aos direitos dos trabalhadores em Seminário organizado pela Contraf-CUT

O segundo painel do Seminário Sistema Financeiro e Sociedade”, no hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo, nesta sexta-feira (29), discutiu  as "Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores" e contou com a participação do jurista Ricardo Lodi Ribeiro, professor de Direito Financeiro da Universidade do Estado do Rio de Ja neiro (UERJ),  e de Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo.

Tenebrosas Transações

 “A sociedade brasileira encontra-se distraída diante de tenebrosas transações e precisa voltar a fazer política. É preciso que a sociedade passe a fazer política e a defender seus interesses” Parafraseando Chico Buarque, esta foi a conclusão do advogado tributarista e professor da UFRJ, Ricardo Lordi Ribeiro, primeiro palestrante do Painel.

Lordi enfatizou que os trabalhadores brasileiros são vítimas de um verdadeiro massacre tributário, que o sistema brasileiro é um dos mais injustos do mundo, por atingir duramente o consumo e os salários: “A tributação sobre consumo chega a 18% enquanto que nos Estados Unidos é de 4%. Fora a tabela progressiva sobre os salários, que atinge os trabalhadores de classe média” afirmou.

Outro ponto fundamental, segundo ele, são as altíssimas taxas de juros praticadas no Brasil; “Não há discussão séria sobre economia enquanto não enfrentarmos a questão das taxa de juros e do sistema tributário, que contribuem  para que a riqueza saia da bases  e vá para o topo da pirâmide social” destacou.

O palestrante também demonstrou preocupação com os ataques à legislação trabalhista, ao SUS e a Educação que vem sendo anunciadas pelo  presidente interino e alertou para o perigo que representa o Congresso Nacional  neste contexto: “ É um momento muito difícil. O governo temer não tem vergonha de implantar medidas anti-povo  à luz do dia, querem  flexibilizar as leis trabalhistas, um eufemismo para falar  em restrição de direitos, terceirização, enfim, precarização da mão-de-obra . Isso  nosso sistema politico, que foi tomado pelos interesses econômicos, por parlamentares financiados por grandes empresas.” destacou.

A saída está com classe trabalhadora

Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo e coordenador  da Cátedera UNESCO de Educação do Campo, fez um paralelo entre a luta de classes  no campo e na cidade. O professor iniciou sua explanação destacando que é preciso pensar a comida como um direito humano, assim como a terra e o trabalho.

“A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos em todo o mundo. Mas quando se fala sobre o assunto, só ligam a produção ao agronegócio. Quem produz é trabalhador, mas o agronegócio fica com a maior parte da riqueza que os trabalhadores produzem. É fundamental pensarmos nisso”, afirmou.

Bernardo enfatizou também que a Commodities entende a comida apenas como mercadoria, e que esta visão acaba com o protagonismo dos agricultores, anulando, também, o poder de decisão das pessoas sobre a comida que prefeririam em sua mesa.

“A produção de alimentos envenenados com agrotóxicos tem aumentado o problema de saúde, com muitos casos de câncer, além da poluição, mas não estamos discutindo isso”.

Outra alerta foi sobre as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer contra os trabalhadores rurais,  ao fragilizar os Programas Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA), com a não liberação de novos recursos neste ano. O professor também ressaltou o projeto de entrega da terras brasileiras para multinacionais, o que chamou de “estrangeirismo da terra”.

“Americanos, chineses, europeus  já não tem onde plantar e estão interessados nos campos do hemisfério sul. O atual ministro da agricultura, Blairo Maggi,  quer mudar a lei e permitir o acesso à terra, minando  a participação dos pequenos agricultores”, disse ao completar que a única saída contra o ataque aos trabalhadores é a organização entre os movimentos rurais e urbanos. “A classe trabalhadora precisa pensar saídas alternativas, criar novas formas de desenvolvimento e de uma organização com trabalhadores do campo e da cidade. Nós não conhecemos quem são nossos agricultores, não são máquinas, são pessoas importantes para o país”, concluiu

A composição da segunda mesa do Seminário “Sistema Financeiro e Sociedade”, também contou com a coordenação do presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, e com a participação de Eliana Brasil,  presidenta do  Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte; Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato de Pernambuco; Jeferson Boava, vice-presidente da Feeb SP/ MS; e Marco Aurélio Silvano, presidente do Sindicato de Florianópolis.

O Seminário continua com o terceiro painel  “O Brasil que Queremos”, com a presença do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários