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Terminou neste domingo a 19ª Conferência Nacional dos Bancários, que definiu ações e estratégias para a Campanha Nacional da categoria até 2018

"Tiramos uma estratégia de enfrentamento aos ataques e em defesa dos direitos e dos empregos, outra para as quatro mesas temáticas e também planos de ação e de luta em relação aos ataques que estão sendo aplicados contra o movimento sindical e de lutas gerais, como a defesa da democracia, e dos bancos públicos, que não se trata de uma luta corporativista, em defesa do emprego apenas. A defesa dos bancos públicos é uma ação cidadã. Estamos na defesa do banco público enquanto entidade necessária para a retomada do desenvolvimento sustentável e inclusivo da sociedade toda de maneira geral", disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. Qualidade dos painéis O presidente da Contraf-CUT destacou também as contribuições trazidas pelos palestrantes. "Tivemos painéis de muita qualidade que contribuíram com nossas reflexões e a definições de nossas estratégias e ações", afirmou. Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT, também destacou a importância das mesas de reflexões. "Elas ajudaram não apenas para a reflexão mas para a formação de dirigentes e de bancários de base que estão presentes. Nos trouxeram indicadores de como podemos enfrentar os ataques aos direitos e como enfrentar as consequências do avanço da tecnologia", disse a dirigente. "São questões que não cabem apenas à categoria bancária, mas vamos novamente assumir a ponta e colocar esse debate à sociedade toda", completou a vice-presidenta da Contraf-CUT. Para Juvandia, o avanço tecnológico tem que ter uma regulação para não colocar a sociedade em risco. "Por exemplo, as fintechs, se não tiverem regulação podem gerar uma bolha e um risco sistêmico, como já aconteceu nos Estados Unidos com a falta de regulação do mercado financeiro", lembrou. Moções A 19ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou ainda moções contra o governo e suas atitudes golpistas. Uma delas é a moção de repúdio a reforma trabalhista, sancionada pelo presidente Michel Temer, na qual a classe trabalhadora e seus legítimos representantes – sindicatos e centrais sindicais – foram desconsiderados na discussão. Com isso, o processo atende apenas os interesses dos empresários e o desejo de reduzir custos e aumentar os lucros, além de gerar um enorme retrocesso no país. No Senado, as senadoras Fátima Bezerra, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Lídice da Mata e Regina Souza representaram os trabalhadores contra a aprovação do projeto e enfrentaram as manobras conduzidas pelo Senado. Em apoio e solidariedade às essas mulheres de luta outra moção foi apresentada. Em Repúdio ao Banco Mercantil do Brasil. A moção foi criada para combater as práticas do banco, que já fechou agências em diversas cidades do país e demitiu centenas de funcionários, inclusive dirigentes sindicais. Para os bancários, essa atitude revela o ataque a liberdade e organização sindical. Os trabalhadores também são contra as tentativas dos governos Sartori e Temer, ambos do PMDB, de privatizar o Banrisul, Badesul e BRB por conta do Regime de Recuperação Fiscal, apresentado pelo governo golpista como saída para a crise fiscal do estado. A moção é em defesa aos três bancos, que atualmente desempenham papeis fundamentais para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Sul do Brasil. Moção de Repudio ao ataque ao Estado Democrático e de Direito no Brasil defende a punição exemplar de casos de corrupção de todos os envolvidos e que se julgam acima da lei seja presidente, juiz, parlamentar ou empresário. Os bancários repudiam o uso político da operação lava-jato na esteira da consolidação do golpe institucional, com vistas às eleições 2018. Nesse contexto, a Moção Liberdade para Vaccari Já! repudia a manutenção da prisão preventiva e exige a imediata liberdade a um dos membros do Comando Nacional dos Bancários da CUT, João Vaccari Neto. Vaccari também é um dos fundadores da Contraf-CUT e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Em apoio ao ex-presidente Lula e sua condenação fraudulenta e sem provas, duas moções foram apresentadas, sendo uma delas com ênfase na ação popular para a anulação do impeachment.

Fonte: Contraf-CUT

O evento terá como mote principal “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”

conferenciaCom o mote “Lutar, defender e garantir. Nenhum direito a menos!”, a 19ª Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta-feira (28), no hotel Holiday Inn, em São Paulo. Até o dia 31 de julho, 696 bancários, entre delegados, membros do Comando Nacional dos Bancários e observadores vão debater as ações para a difícil conjuntura nacional que se apresenta.

“Temos que lutar em defesa dos bancos públicos, contra a Reforma Trabalhista, contra a Reforma da Previdência e contra a digitalização do sistema financeiro. Vamos sair com um plano de lutas, que será nossa pauta de reivindicação contra a alteração de pontos fundamentais da CLT, que protegeu a classe trabalhadora durante muito tempo”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Confira a programação completa:

19ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BANCÁRIOS

Hotel Holiday Inn Parque Anhembi

Rua Milton Rodrigues, 100 – São Paulo/SP

Dia 28 de julho: sexta-feira

A partir das 15h – Check- in no hotel

15h às 20h – Credenciamento de delegados e delegadas

17h às 18h – Painel Expositivo: Defesa dos Bancos Públicos

Convidados: Emir Sader – Professor UERJ

          Thiago Leone Mitidieri - AFBNDES

                      Maria Rita Serrano – CA Caixa

                       Fabiano Felix – Caref BB

19h - Jantar

20h às 22h – Abertura Solene

Dia 29 de julho: sábado

08h30 às 18h – Credenciamento

09h às 9h30 – Votação do Regimento Interno

09h30 às 11h30 – Análise de conjuntura nacional e internacional

Convidados: Vagner Freitas – Presidente da CUT Nacional

                      Edson Carneiro – Índio Coordenador da Intersindical

                      Adilson Araújo – Presidente da CTB

                       Rafael Freire Neto – Confederação Sindical das Américas

11h30 às 13h30 – Defesa do Emprego frente às novas tecnologias

Convidados: Vivian Rodrigues – Técnica do Dieese

                       Moisés Marques – Associação 28 de agosto

13h30 às 14h30 – Almoço

14h30 às 17h – Reforma Trabalhista

Convidados: Roberto Requião – Senador da República

                       Clemente Ganz Lucio – Coordenador do Dieese

                       Daniella Muradas – Profª UFMG

17h às 18h30 – Reforma Previdenciária

Convidada: Denise Lobato Gentil – Profª UFRJ

18h30 às 20h – Reunião de Correntes Políticas

20h às 21h30 – Jantar

22h – Confraternização

Dia 30 de julho – domingo

9h às 13h – Plano de Lutas

12h – Início do check-out do hotel

13h às 14h – Almoço

Fonte: Contraf-CUT

Foi a terceira iniciativa da série iniciada nesta semana, e que já atingiu as cidades de São Caetano e Diadema O Sindicato dos Bancários do ABC promoveu nesta sexta, 16, mais uma atividade para dialogar com a categoria e com a população em geral sobre os riscos que representam para todos os trabalhadores as reformas trabalhista e previdenciária, a terceirização e a privatização de empresas públicas – no caso, bancos como a Caixa, BB, BNDES, entre outros. A atividade aconteceu em São Bernardo e é a terceira da semana, já que nos dias 13 e 14 foram visitados os municípios de São Caetano e Diadema, respectivamente. “Estamos conversando com os bancários nas agências e também com a sociedade em geral porque não podemos deixar que esse Congresso e o governo acabem com direitos trabalhistas e sociais”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Além de informar e esclarecer sobre os riscos de retrocesso, a atividade também organiza para a greve geral prevista para o dia 30 e para o “esquenta” que acontece já na próxima terça-feira, 20 de junho, quando várias manifestações serão realizadas por todo o Brasil.

É o segundo dia de reuniões nas agências e distribuição de boletins à população; na terça, manifestação ocorreu em São Caetano Depois de São Caetano, foi a vez de Diadema receber nesta quarta, 14, os diretores do Sindicato na atividade que denuncia as reformas em curso (previdenciária, trabalhista e lei da terceirização) e mobiliza para a participação na greve geral marcada para o próximo 30 de junho. Com reuniões nas agências bancárias da cidade e distribuição de boletim específico sobre a temática, o Sindicato objetiva informar e debater com bancários e com a sociedade em geral os riscos dessas mudanças, que podem passar no Congresso e causar grandes prejuízos aos trabalhadores. As reformas da Previdência, Trabalhista e da lei da terceirização reduzem direitos conquistados ao longo dos anos e precarizam as condições de trabalho hoje existentes. Além das duas cidades, o Sindicato dará prosseguimento à atividade nos demais municípios do Grande ABC, destacando a necessidade de participação na greve geral como forma de reação e resistência a estas mudanças.

Diretores do Sindicato promovem, nesta terça, 13, reuniões e panfletagem para informar e debater com bancários e com a sociedade em geral os riscos das reformas da Previdência, Trabalhista e da lei da terceirização. Todas essas mudanças reduzem direitos conquistados ao longo dos anos e precarizam as condições de trabalho hoje existentes. A atividade, realizada em São Caetano, distribuiu boletim específico sobre esses temas produzido pelo Sindicato, e vai continuar em outras cidades da região durante a semana. O objetivo, segundo a entidade, é informar e conscientizar a população sobre os riscos, além de mobilizar para a greve geral programada para o próximo 30 de junho.

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