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Atividade para pressionar por contraproposta digna será no centro de Santo André, a partir das 16h30 Os banqueiros não apresentaram nova contraproposta e tentam intimidar os trabalhadores para que retornem ao trabalho. Mas a greve dos bancários continua forte em todo o Brasil nesta segunda-feira, completando 14 dias. E uma nova atividade no ABC já está marcada para a próxima quarta-feira, 21 de setembro. Nesta data, os bancários da região vão sair em passeata para reivindicar um reajuste e condições de trabalho decentes. A concentração será na rua Senador Fláquer (em frente ao   cineteatro Carlos Gomes) a partir das 16h30. Ao final, por volta das 17h30, haverá uma assembleia organizativa na sede social do Sindicato, à rua Xavier de Toledo 268. “É fundamental que todos participem, para demonstrar nossa organização e o quanto estamos determinados a conquistar um reajuste salarial digno, já que até agora só nos ofereceram contrapropostas rebaixadas, que não contemplam nem sequer a inflação”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.    

Banqueiros frustram trabalhadores ao não avançar na negociação e tentar impor retomada ao trabalho; Comando Nacional orienta pelo fortalecimento da greve

A greve dos bancários entrou hoje em seu 11º dia sem nenhum avanço nas negociações. O resultado do processo negocial frustra a categoria, que ainda teve que conviver com intimidações para voltar ao trabalho nesta sexta, 16.

“A Fenaban desrespeita os bancários ao oferecer um reajuste menor do que a inflação, rebaixando os salários. Além disso, os bancos tentam impor aos trabalhadores que se desloquem a agências abertas para tentar acabar com a paralisação. Mas não vão conseguir”, denuncia o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

Ele acrescenta que qualquer intimidação deve ser denunciada e, se possível, registrada (como no caso de e-mails) e encaminhada ao Sindicato, para que sejam tomadas medidas jurídicas cabíveis. Com as negociações paradas nesse momento, a orientação do Comando Nacional é de fortalecimento da greve. Nesta sexta, o movimento atingiu 385 agências no Grande ABC, num total de 6.530 trabalhadores.

 A reivindicação da categoria bancária é de 14,78%, que corresponde à reposição da inflação acumulada do período e aumento real de 5%. Os banqueiros ofereceram reajuste de 7% (2,39% abaixo da inflação) e um abono de R$ 3.300. “O abono não incorpora no salário e nas demais verbas (FGTS, férias, 13º salário etc). É um dinheiro que desaparece no próprio mês em que é recebido”, alerta o presidente do Sindicato.

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Os bancos estão forçando a entrada de seus funcionários nas agências com o argumento de que a greve da categoria acabou, o que não é verdade. A situação foi revelada por trabalhadores de vários locais aos diretores do Sindicato. Nesse momento, é muito importante não acreditar em boatos, pois a paralisação, que entra hoje em seu 11º dia, continua em todo o Brasil. Ontem, em mais uma rodada de negociação com a Fenaban, não houve avanços, porque os banqueiros voltaram a apresentar a proposta já recusada pelos trabalhadores, que não contempla nem o reajuste da inflação do período. A reivindicação da categoria é de 14,78%, que corresponde à reposição da inflação acumulada do período e aumento real de 5%. A orientação do Comando Nacional, diante das negativas da patronal, é de fortalecimento da greve. Caso o bancário receba algum e-mail forçando ao trabalho durante a greve deve encaminhá-lo ao Sindicato, que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Comunicamos que em razão da greve por tempo indeterminado da categoria bancária iniciada no dia 06/09/2016, o Sindicato não realizará homologação das rescisões de contrato de trabalho de empregados dispensados sem justa causa, conforme o que prevê o § único, do artigo 7º da Lei de Greve:

 “Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.

Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.”

 Eventuais dispensas ocorridas enquanto perdurar a greve são nulas de pleno direito.

Em reunião realizada em São Paulo na tarde dessa quinta-feira, 15, entre o Comando Nacional e a Fenaban, os representantes dos bancos novamente não apresentaram nenhuma proposta frustrando as expectativas dos bancários e causando indignação na categoria. Novamente insistiram no índice de reajuste de 7% (2,39% abaixo da inflação) com abono de R$ 3.300.

“Os Bancos não valorizam os bancários e querem impor perdas salariais, mantém a humilhação diária com as metas abusivas e o assédio. Cortam postos de trabalho e precarizam o atendimento, ganham cada vez mais com taxas e tarifas abusivas endividando os clientes”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e membro do Comando Nacional.

O movimento grevista completou 10 dias em todo o Brasil. Nas sete cidades da Região, base do Sindicato dos Bancários do ABC, a adesão chegou a quase 100% com 385 agências fechadas e 6530 bancários parados.

“Vamos mostrar aos banqueiros a nossa força continuando e aumentando a mobilização fazendo uma greve ainda mais forte até que uma proposta decente seja apresentada”, finaliza Belmiro.

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Nesta quinta-feira, 15, estiveram fechadas 385 agências e 6530 bancários parados

Campanha salarial 2016/2017A greve nacional dos bancários entra, nesta quinta-feira (15), para o décimo dia de paralisação. Nas sete cidades da Região, base do Sindicato dos Bancários do ABC, a adesão chegou a quase 100% com 385 agências fechadas e 6530 bancários parados.

Nesta tarde uma nova negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, acontece em São Paulo e a categoria continua mobilizada contra proposta de reajuste abaixo da inflação.

“Além do reajuste acima da inflação também são prioridades para a categoria bancária o combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho, além da proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

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