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Sindicato apoia o candidato ao Conselho Fiscal Antônio Saboia Barros Começa hoje e prossegue até o dia 15, às 18h, a eleição do Economus. O Sindicato apoia o candidato ao Conselho Fiscal Antônio Saboia Barros, que é diretor da Fetec-CUT. Entre as propostas defendidas por Saboia estão a busca pela boa governança corporativa, tanto no plano de saúde (ativos, aposentados e assistidos) quanto nos Fundos de Pensão Benefício Definido (saldado) e Prevmais (contribuição definida). Para ele, a divulgação das ações e a otimização dos canais de comunicação são fundamentais na relação com os participantes. “O uso de ferramentas para manter todos por dentro dos detalhes de seus convênios é uma necessidade dos dias atuais”, avalia o candidato, que cursou Direito na Universidade Cruzeiro do Sul e é graduado em Economia no Mundo do Trabalho. Saboia já atuou como secretário-geral da Usceesp, a União dos Servidores da Caixa Econômica do Estado de SP e diretor do Seeb SP. O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno responsável pela gestão econômica e financeira das regras de governança do plano. Estão entre suas atribuições estão analisar e aprovar balancetes, emitir pareceres sobre o balanço, apontar deficiências, avaliar adequação de hipóteses atuariais e execução orçamentária. Como votar - Os funcionários do Banco do Brasil participam da votação exclusivamente pela plataforma eletrônica (SISBB), disponibilizada pelo banco. Já os empregados ativos Economus, assistidos, participantes optantes pelo BPD ou autopatrocínio votarão mediante acesso à plataforma eletrônica disponível no site do Economus (www.economus.com.br), com autenticação por meio da digitação do CPF, senha exclusiva e data de nascimento. Fonte: Fetec-CUT, com Redação

Os resultados da Previ em 2015 serão apresentados aos participantes do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil em 12 estados. Em São Paulo, será na sexta-feira 1º, às 9h, no Edifício Birmann 21, na Avenida das Nações Unidas, 7221, Pinheiros.

O Sindicato orienta os associados a participar pois é importante que tanto o pessoal da ativa quanto os aposentados assistam à apresentação para se informar sobre o fundo e esclarecer suas dúvidas. A Previ é sólida e é um patrimônio dos funcionários. É sempre importante os associados discutirem como vai o fundo de previdência complementar. Converse com seu gestor e não deixe de ir.

A iniciativa, que promove a transparência do fundo de pensão, é dos diretores eleitos da Previ. Os associados têm de aproveitar todos os canais de diálogo e espaços de participação, tanto na Previ, quanto na Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do BB), que inclusive passa por processo eleitoral para escolha de representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal e para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes.

A Cassi e o  Banco do Brasil iniciam os Exames Periódicos de Saúde (EPS) do ano de 2016. A informação detalhada está no 21º boletim "Prestando Contas Cassi”, publicado pelo site da Contraf-CUT.

A entidade de saúde operacionaliza o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) do funcionalismo do Banco do Brasil, e um dos procedimentos que faz parte do PCMSO é a avaliação médica realizada em mais de cem mil funcionários da ativa. E para a Cassi, esse momento é uma excelente oportunidade para que os funcionários relatem aos médicos examinadores os desconfortos físicos e mentais que estão sentindo para a melhor identificação do problema e consequente busca de solução.

Seguindo esse direcionamento do Convênio BB e Cassi e visando melhorias operacionais, nos processos do programa PCMSO, cujos custos dos exames são arcados pelo Banco, que contempla, dentre outros, o admissional, o demissional, mudança de função, EPS-Checkup, e ainda Acidente de Trabalho e afastamentos, além do PAVAS e TABAS.

Clique AQUI para ver o 21º Boletim Prestando Conta Cassi

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“Tiramos leite de pedra”, avalia a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, representante dos empregados no CA da Caixa e dirigente do Sindicato e da Contraf-CUT, frente às inúmeras dificuldades enfrentadas e o cenário desfavorável da atual conjuntura

A aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, o chamado Estatuto das Estatais, na noite desta terça-feira (15), encerra um capítulo e abre nova frente de luta no combate ao projeto privatista, agora no âmbito da Câmara dos Deputados. Após uma mobilização histórica, iniciada em meados do ano passado e que se estendeu por todo o Brasil, o texto substitutivo aprovado no Senado traz avanços fundamentais conquistados por esse enfrentamento, que envolveu vários setores da sociedade, em especial os movimentos sindical e social e as muitas categorias de trabalhadores e segmentos por eles representados.

Entre as conquistas destacadas estão a retirada da obrigatoriedade de as empresas se tornarem sociedades anônimas; o fim da exigência de as empresas não terem mais ações preferenciais e a aprovação de que o Estatuto das Estatais só será obrigatório para as empresas que tenham mais de R$ 90 milhões de receita operacional bruta, o que deixa de fora a maioria das estatais, com menor porte. “Tiramos leite de pedra”, avalia a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, que também é representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e diretora do Sindicato e  Contraf-CUT.

Foi Rita quem, em agosto passado, descobriu que o PLS 555, de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), estava para ser votado em regime de urgência, e que suas consequências diretas não afetariam apenas a Caixa 100% pública, mas todas as estatais brasileiras, que se tornariam sociedades anônimas. E vários outros riscos presentes no projeto, como restrições à presença de trabalhadores nos conselhos das empresas e a exigência de comercialização de 25% das ações. Ao lado de representantes da Fenae e da Contraf-CUT, ela então deu início então a um ciclo de debates que resultou em seminários, exposições, audiências públicas e encontros com parlamentares e representantes do governo federal, que acabou aglutinando seis centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos. "Nós, que já vínhamos lutando pela Caixa 100% Pública, e conseguimos evitar a abertura de capital da empresa, de repente nos deparamos com uma ameaça ainda mais abrangente para todas as estatais", conta Rita.

Nascia, em seguida, em janeiro de 2016, o Comitê Estadual em Defesa das Empresas Públicas, que tem Rita como coordenadora e, agora, deve intensificar ainda mais as ações em prol do patrimônio dos brasileiros. “Prosseguimos com a batalha do PLS 555 na Câmara dos Deputados e vamos ampliar nossas iniciativas para defender todas as empresas estatais, que são patrimônio do povo”, afirma, lembrando que há outras ´pautas-bomba´ que representam ameaças, como por exemplo o projeto que tira da Petrobras a autonomia de operação do pré-sal e já foi aprovado no Senado, e o da terceirização.

União de forças rara - A extensão dessa luta pelo Brasil já pode ser observada no lançamento de comitês estaduais em defesa das empresas públicas. Até agora, foram criados os de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, e outros estão previstos. As dezenas de atividades realizadas nos últimos meses para debater o PLS 555, como forma de esclarecer e conscientizar a sociedade sobre seus riscos, também terão prosseguimento, e várias estão agendadas para os próximos dias. “Se não fosse a nossa mobilização, nosso corpo-a-corpo com os parlamentares, que por cinco vezes conseguiu adiar a votação, dando tempo para elaboração do substitutivo, não teríamos conseguido nenhum avanço. Foram muitas as dificuldades, como a minoria que nos apoiava no Senado, a correlação de forças numa conjuntura ruim, com o governo fragilizado e sofrendo ataques diários pela mídia. A atuação conjunta das centrais e entidades resultou numa rara união de forças, levou o governo a entrar na negociação, e, embora o resultado não seja o ideal, representa sem dúvida uma vitória no momento atual”, aponta.

Outro instrumento utilizado com vigor nessa batalha e que terá continuidade é a rede social. O site www.diganaoapls555.com.br e o facebook www.facebook.com/diganaoaopls555/ tiveram milhares de acessos e interação de internautas, além da ampla repercussão favorável na mídia alternativa. “Acho importante que essa vitória ocorra num momento em que há tantos empecilhos para se combater a agenda neoliberal em curso. Nós, que defendemos o patrimônio público do Brasil para os brasileiros, também estaremos nas ruas nos dias 18 e 31 para defender a democracia”, avisa Rita.

A coordenação do comitê nacional deverá se reunir nos próximos dias para definir estratégias de atuação no Congresso. As seis centrais que integram o comitê são a CUT, Intersindical, CSP-Conlutas, UGT, Nova Central e CTB. Entre as federações, Fenae e FUP; nas confederações, a Contraf-CUT. Os senadores que se destacaram na luta contra o projeto privatista são Lindbergh Farias, Paulo Paim e Gleisi Hoffman (todos do PT); Roberto Requião (PMDB); Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Randolfe Rodrigues (Rede). “Nós estamos todos de parabéns. E nossa luta continua”, afirma Rita Serrano. A atuação da coordenadora também é destacada pelos representantes das entidades que integram o movimento em defesa das empresas públicas. Para saber mais sobre a votação, assim como a avaliação de representantes da Fenae, Contraf-CUT e demais entidades envolvidas nessa luta, acesse o site www.diganaoaopls555.com.br

Debate no Senado Veja, abaixo, os quatro pontos divergentes que foram debatidos no Senado na noite de ontem, 15 de março Os destaques integram as emendas de números 104 a 107, e tratam dos seguintes itens:
1 – a restrição à participação nos conselhos de administração e diretorias – que atinge trabalhadores e os que ocupam cargos de ministros e secretários de Estado; Resultado: Destaque rejeitado. 2 – a obrigatoriedade de ressarcimento, por parte do governo, de custos com políticas públicas Resultado: Suprimida a restrição que havia para ´ações da empresa fora da sua atividade econômica´ ou seja, as políticas públicas. 3 – a exigência de que 25% dos membros do conselho de administração sejam independentes Resultado: Destaque rejeitado 4 – a exigência de que as empresas comercializem no mercado 25% de suas ações. Resultado: Destaque rejeitado (*) nesse item houve avanços, porque o texto original englobava todas as empresas; com a mudança, vale apenas para as listadas na Bolsa de Valores.
[caption id="attachment_10300" align="alignnone" width="1500"]lind3 A coordenadora do comitê, Maria Rita Serrano (de verde) e o senador Lindbergh Farias (sentado, à dir.), num dos muitos encontros da luta contra o projeto privatista[/caption]

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, com edição

Projeto pode ser votado nesta terça, 15; texto mantém versão privatista

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, que cria o Estatuto das Estatais, deve ser votado entre hoje (15) e amanhã. Após muita mobilização das entidades que se opõem a seu teor privatista, que conseguiu prorrogar a votação por cinco vezes, após indicações de mudanças no original para elaboração de um substitutivo por parte dos vários setores envolvidos e após a entrada do governo nas negociações, uma nova versão do texto do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi apresentada.

Agora pela manhã membros do comitê, assessores e técnicos farão uma análise dessa versão e divulgarão o resultado, mas, segundo a coordenadora do Comitê Nacional das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, já se pode afirmar que as mudanças são muito pequenas e o caráter privatista está mantido. "Sendo assim o dia de hoje é fundamental para manter a pressão sobre os senadores. A oposição é oportunista e quer aproveitar o momento político para acabar com direitos e o patrimônio público", afirma.

Confira, abaixo, os 11 itens de pontos problemáticos solucionados e 14 não solucionados. Maria Rita, que nesta terça participa de seminário sobre o PLS 555 em Curitiba, lembra a importância da mobilização não apenas na data de hoje, mas durante todo o processo, que não se encerra caso a votação de fato ocorra nesta semana. “Nós temos obtido vitórias parciais e, sem elas, o PLS 555 já teria sido aprovado sem qualquer alteração”, explica, lembrando que é preciso insistir e continuar a fortalecer a luta contra o projeto privatista.

ANÁLISE

PONTOS PROBLEMÁTICOS SOLUCIONADOS 1. Redação do art. 2º - exigência de que lei autorizativa de constituição de empresa estatal indique, de forma clara, o relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional que irá atender. A redação não está exatamente como o Governo queria mas evita o excesso de rigor que constava do texto original (“em termos objetivos e precisos”). 2. Art. 2º, § 2º: Superada a limitação excessiva à criação de subsidiárias de estatais. Redação do Relator: § 2º Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiária das entidades mencionadas no caput, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do art. 37, inciso XX, da Constituição Federal. 3. Adequação do conceito de empresa pública e sociedade de economia mista ao Decreto-Lei 200/67 – art. 3º e 4º 4. Aplicação da Lei das S/A a todas as estatais (art. 5º e art. 90, §§ 1º e 2º). Relator suprimiu obrigatoriedade, desde que empresas públicas observem regras de governança e transparência (art. 6º). Somente as sociedades de economia mista terão que ser S/A. Aplicação da Lei às subsidiárias de estatais (art. 7º). Determina aplicação geral das regras da Lei das SA sobre escrituração, demonstrações financeiras e auditoria (art. 7º). Há conflito com o art. 91 5. Art. 8º, I – elaboração de carta anual com descrição de limites de atuação da empresa – Relator substituiu por “explicitação dos compromissos de consecução de objetivos”. 6. Mandatos dos conselhos de administração renováveis (máximo 8 anos) – art. 13, VI. Mandados dos diretores renováveis (máximo de 10 anos). Mandatos de conselheiros fiscais renováveis (máximo 6 anos). 7. Suprimida a regra de responsabilização de quem exercesse influência sobre atividades de gestão (constava antes do art. 15 [agora art. 16], § 2º) 8. Requisitos para ser dirigente de estatal (simplificação das exigências, incluindo-se possibilidade de quem tenha exercido por 4 anos atividade acadêmica ou de pesquisa) (art. 17) 9. Ampliação do prazo para adequação à nova Lei de 12 para 24 meses. 10. Participação mínima de 25% de capital privado nas estatais – art. 91, § 3º - foi limitado a empresas listadas em bolsas de valores (capital aberto) – prazo para adequação fixado em 10 anos. 11. Limite de gastos com publicidade (art. 92). Elevado para até 2% da receita bruta.

PONTOS PROBLEMÁTICOS NÃO SOLUCIONADOS 1. Definição de que a lei se aplica apenas a estatais que explorem atividades econômicas – art. 1º. PROBLEMA: inclui no âmbito de aplicação a empresa “que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que seja atividade econômica sujeita ao regime de monopólio da União ou de prestação de serviços públicos.” A CF limita a aplicação dessa Lei às empresas que explorem atividades econômicas em sentido estrito (em concorrência com o mercado) não se aplicando, assim, a todas as estatais, segundo interpretação do STF. 1. Não acatou fixação de limite de R$ 300 milhões de receita bruta ou ativos superiores a R$ 240 milhões para que empresa observe regras de governança da Lei – (art. 1º § 1º). 2. Manteve a exigência de que estatais façam controles detalhados das empresas em que tenham participações minoritárias (art. 1º § 7º). Tema que pode ser submetido a veto. 3. Não acatou a aplicação da Lei (governança e regras de licitação) às sociedades de propósito específico de que estatais participem com no mínimo 25% do capital – art. 1º, § 2º Substitutivo Requião/Lindbergh 4. Vedação de emissão de ações preferenciais por estatais – Relator mantém vedação, mas para empresas criadas daqui para a frente (art. 4º §§ 1º e 2º). 5. Art. 8º, § 2º inciso I: continua a ser exigido que “quaisquer obrigações e responsabilidades que a empresa pública que explore atividade econômica e a sociedade de economia mista assumam em condições distintas às de qualquer outra empresa do setor privado em que atua deverão: – estar claramente definidas em lei ou regulamento, bem como previstas em contrato, convênio ou ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-las, observada a ampla publicidade desses instrumentos;” 6. Manteve impedimento de Diretor ou Presidente da estatal ser membro do CA. Não foi afastado o impedimento (art. 13, VII). Impedimento deve ser para ser PRESIDENTE do Conselho de Administração. 7. Manteve a vedação de que Ministros e titulares de cargos em comissão que não sejam servidores efetivos de participar de conselhos de estatais. Relator não acatou a proposta de permitir que seja contemplado cargo em estatal que seja supervisionada pela Pasta ou que exerça atividades com pertinência temática (art. 17, I). 8. Manteve a vedação de que dirigente de partidos político nos últimos 36 meses ocupem cargos de diretor ou conselheiro em estatais – art. 17, § 2º, II 9. Manteve vedação de que dirigente sindical ocupem cargo de diretor ou conselheiro em estatais – art. 17, § 2º, III (retirou somente prazo de 36 meses para “quarentena”) 10. Manteve participação mínima de 25% de membros independentes (não ligados ao governo ou a empresas) no conselho da estatal (inclusive empresas públicas) – art. 22. 11. Composição do comitê de auditoria estatutário (art. 25) – mantida a obrigação de ser liderado por membro independente. 12. Definição da função social das estatais. Foram feitos pequenos ajustes, mas insuficientes. O texto precisa contemplar com clareza como tal o desenvolvimento e emprego de tecnologia brasileira, a ampliação do acesso de consumidores a seus produtos e serviços, o desenvolvimento regional e o respeito ao meio ambiente – art. 27. 13. Mantida a dispensa de licitação para estatais alienarem bens e participações acionárias “nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculadas a oportunidades de negócio definida e específica, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo”. (art. 28, § 3º, II e § 4º c/c art. 49, II). 14. Art. 91: continua a prever que empresas públicas deverão ser convertidas em SA de capital fechado e que SEM de capital fechado devem virar Empresa Pública.

A mobilização nesta terça, com as conversas com os senadores, torna-se assim ainda mais relevante e necessária. A semana também traz novas ações nessa luta, como o seminário que acontece em Curitiba, no Paraná, a partir das 9h desta terça, com o slogan Nosso patrimônio não está à venda, no Espaço Cultural dos Bancários, e uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Paraíba no próximo dia 21. Os eventos terão a participação da coordenadora do comitê nacional em defesa das empresas públicas, Maria Rita Serrano.

Texto vai mesclar pontos do substitutivo e do projeto original do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE); comitê nacional orienta intensificar a mobilização nas bases, municípios e estados

A votação do projeto de lei do Senado (PLS) 555 foi adiada novamente nesta quarta (9) após pressão das entidades que defendem as empresas públicas brasileiras. Essa forte mobilização, que teve início no ano passado, já conseguiu a prorrogação por cinco vezes, além de forçar mudanças no texto original a partir da elaboração de um substitutivo e, mais recentemente, da entrada do governo federal nas negociações para tentar elaborar um acordo.

Essa terceira versão do projeto, que mescla o substitutivo com o original, não foi ainda oficialmente apresentada. “Sabemos apenas que traz avanços, mas também que há a manutenção de pontos críticos. Não podemos fazer especulações. O que podemos afirmar é que há itens que não vamos aceitar pelo caráter privatista, como é o caso da transformação das empresas públicas em sociedades anônimas ou do impedimento de que trabalhadores participem da direção das empresas”, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano.

A nova votação do PLS 555 está marcada para 15 de março, e a orientação do comitê é de que, até lá, sejam intensificadas as ações contra o projeto nas categorias, municípios e estados. “Dia 15 voltaremos à Brasília. Foi essa pressão que fizemos que garantiu o adiamento da votação até agora e mudanças no texto original. Por isso temos que intensificar cada vez mais nossas ações”, destaca Rita.

Ministros - Nesta quinta-feira, às 10h, Maria Rita e o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, participam de encontro com os ministros Ricardo Berzoini (secretaria de Governo) e Jacques Vagner (Casa Civil). A reunião vai contar com representantes de entidades que integram a Frente Brasil Popular e terá como tema as chamadas ´pautas-bomba´ em trâmite no Congresso.

Também nesta quinta o movimento em defesa das empresas públicas ganha novo comitê estadual: o de Minas Gerais, que será lançado no Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região.

Para mais informações acesse www.diganaoaopls555.com.br

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