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Representantes das principais centrais sindicais do País, federações e sindicatos de vários Estados brasileiros, envolvendo dezenas de categorias, participaram na terça, 16, de mobilização contra o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, que coloca em risco as empresas públicas. Eles se reuniram logo pela manhã no Senado e iniciaram as conversas com os parlamentares para esclarecer sobre os perigos do projeto e pedir apoio contra sua aprovação. Com a pressão, a votação foi adiada pela terceira vez, e agendada para a próxima semana.

“Conversamos e conquistamos adesões de senadores que anteriormente votariam a favor, pois conseguimos esclarecer sobre o impacto do projeto na sociedade. Mas também queremos do governo uma posição contrária mais contundente, o que não ocorreu até agora”, destacou a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, lembrando que além do PT, PCdoB e da Rede Sustentabilidade foram obtidos apoios de outros partidos, ampliando as chances de brecar o projeto privatista. Ela também criticou a proibição de que os manifestantes participassem da sessão realizada à tarde, o que gerou vários protestos. Adesões - O projeto alternativo ao PLS 555, que considerou o descontentamento e as recomendações de alguns segmentos, como o movimento sindical em defesa das empresas públicas, Ministério Público e também a direção de algumas empresas, está pronto e poderá ser apresentado pelo senador Roberto Requião (PMDB). Na avaliação de Rita Serrano ele contempla os pontos centrais de discordância com o PLS 555, entre os quais a exigência de que as estatais se tornem sociedades anônimas ou de que sindicalistas e/ou filiados a partidos políticos integrem os conselhos de administração destas empresas. A mobilização contra o PLS 555 começou no segundo semestre do ano passado. Ganhou alcance nacional com ampla repercussão, mas deverá ser ainda mais intensificada. “A sociedade tem o direito de saber o que está ocorrendo. Não vamos desistir desse debate, nem aceitar uma nova onda de privatizações que tanto mal já fez ao País e seus trabalhadores”, reforçou a coordenadora do comitê nacional. Nesta quarta, 17, os manifestantes permanecem em Brasília e novamente procuram o diálogo com os senadores. Uma avaliação para que sejam definidos os próximos passos poderá ser feita na próxima semana. Para saber mais sobre o PLS 555, de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB), e este grande movimento em curso para impedir que seja aprovado, apoiando as empresas públicas brasileiras, acesse o sitewww.diganaoaopls555.com.br Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Projeto transforma empresas públicas em sociedades anônimas e pode abrir caminho para privatizações Hoje é dia de mobilização contra o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555 e em defesa das empresas públicas brasileiras. Diretores do Sindicato participam em Brasília dessa ampla manifestação para impedir que o projeto seja votado nos moldes atuais, sem a necessária discussão com a sociedade e colocando em risco a autonomia, gestão e papel das estatais, que se tornariam sociedades anônimas. A votação está prevista para o período da tarde. Dezenas de outras categorias e representantes das principais centrais sindicais do País, entre elas a CUT, integram os protestos. Os bancários do ABC também estão representados pela coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa. “Por duas vezes já conseguimos adiar a votação, e nossa luta tem que ser contínua e crescente para evitar que o PLS 555 seja aprovado e abra uma nova onda privatista no País. Hoje vamos intensificar essa mobilização, tanto aqui em Brasília quanto nas redes sociais”, afirma. A participação nas redes pode ser via facebook (participando da página diganaoaopls555), enviando depoimentos para o site www.diganaoaopls555.com.br e, principalmente, com o uso da hashtag #NaoaoPLS555. No facebook e site também é possível obter mais informações sobre o projeto, que tem assinatura tucana – do senador Tasso Jereissati. Além das manifestações, uma série de iniciativas foi tomada pelo movimento em defesa das estatais desde o ano passado, como realização de seminários, audiências públicas e conversas com autoridades da área política e econômica. Um substitutivo também foi elaborado a partir de pontos críticos elencados pelos representantes do comitê nacional, e deverá ser avaliado pelos parlamentares.

Momento é decisivo; veja atividades em andamento e agendadas ​Com novo adiamento da votação do PLS 555 no último 3 de fevereiro, conquistado após mobilização nacional, representantes de entidades que participam do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas se reuniram em Brasília para definir os próximos passos do movimento. A nova data de votação é 16 de fevereiro (podendo se estender para o dia 17) e, segundo a coordenadora do comitê e representante dos empregados no CA da Caixa, Maria Rita Serrano, é fundamental que todas as entidades ampliem a mobilização até lá, inclusive comparecendo com seus representantes no Senado nos dois dias. “Será um momento decisivo nessa luta. Não podemos deixar que o PLS 555 seja aprovado nos moldes atuais, pois ele abriria margem para uma nova onda de privatizações no Brasil”, avalia Rita, lembrando que um substitutivo, elaborado com indicações das entidades que defendem as empresas públicas, deverá ser apresentado. A mobilização dos representantes das entidades começa às 10h do dia 16 no Anexo 2 do Senado. No dia anterior haverá uma reunião dos integrantes do comitê nacional na Fenae, em Brasília. Além das manifestações que já ocorreram pelo País no dia de luta, inclusive no Grande ABC, várias outras atividades foram definidas pelo comitê nacional. Confira, abaixo, as principais ações e iniciativas (previstas e já em desenvolvimento) na luta contra o PLS 555, e participe do movimento acessando o site e facebook (www.diganaopls.com.br). Próximos passos na luta contra o PLS 555: - Intensificar a mobilização nas redes sociais, preparando para os dias 16 e 17 de fevereiro, quando o projeto deverá ser votado (em operação; movimento tem site e facebook, com ampla divulgação via assessoria de imprensa) - Elaborar vídeo curto para esclarecer o que é o PLS 555 para a sociedade (o vídeo pode ser conferido emhttps://www.facebook.com/diganaoaopls555/) - Intensificar a criação de comitês estaduais (em andamento) - Divulgar nota técnica (já pode ser lida no site, no link http://www.diganaoaopls555.com.br/portal/diga-nao-ao-pls-555/noticias/leia-nota-sobre-o-pls-555-e-acesse-estudo-sobre-os-principais-problemas-do-projeto-e-alternativas-de-solucao.htm) - Promover campanha na mídia (em andamento) - Buscar posicionamento do Executivo (já foram realizadas reuniões com os ministros do Planejamento, Nélson Barbosa, e do Trabalho e Previdência, Miguel Rosseto. Agora, aguarda-se confirmação do agendamento com os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e do ministro-chefe da secretaria de Governo da Presidência, Ricardo Berzoni). - Cobrar o posicionamento dos partidos políticos (várias atividades nesse sentido já foram e continuam a ser desenvolvidas) - Divulgar materiais para subsidiar a campanha nas entidades (na seção de downloads do site já é possível fazer a impressão de cartazes, folhetos, jornais etc: http://www.diganaoaopls555.com.br/portal/diga-nao-ao-pls-555/download/) - Encaminhar ofício aos prefeitos, governadores e senadores em apoio às empresas públicas (o texto deverá ser elaborado pela assessoria de imprensa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e divulgado em breve no site) - Promover atos nos aeroportos para pressionar os parlamentares (várias manifestações estão previstas) - Divulgar o manifesto contra o PLS 555 e em defesa das empresas públicas brasileiras (acesse e divulgue o manifesto que pode ser acessado no link http://www.diganaoaopls555.com.br/portal/diga-nao-ao-pls-555/download/ - Encontro com representantes das frentes Brasil Popular e Brasil sem Medo (agendado para o dia 22 de fevereiro em São Paulo). - Ato no Congresso (com data indicativa para março) - Intensificar as conversas com prefeitos, governadores e senadores (já foram iniciadas e estão em andamento)  

Manifestação nesta quarta, 3, ocorreu em Santo André, e integra dia nacional de luta contra o projeto, cuja votação foi adiada para o dia 15

02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (97)O Sindicato dos Bancários do ABC promoveu na manhã desta quarta, 3, atividades de esclarecimento aos bancários e população nas proximidades de agências bancárias da Caixa e do Banco do Brasil localizadas no corredor da rua Senador Fláquer e adjacências, na cidade de Santo André. A manifestação integrou o Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas, que tem como objetivo alertar a sociedade contra os riscos do Projeto de Lei (PLS) 555. O resultado da pressão já é real: a votação do projeto, que seria na tarde de hoje, foi adiada para o dia 15, e um grupo técnico foi formado para elaborar um substitutivo.

“Queremos conversar com todos, não apenas os bancários, porque todos precisamos fiscalizar os políticos e impedir essa ameaça às empresas e bancos públicos representada pelo PLS 555”, explicou o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Pelo projeto, todas as estatais se tornariam sociedades anônimas; ou seja, deixariam de ser 100% públicas. Belmiro lembrou as graves consequências das privatizações ocorridas nos anos 1990, quando o Brasil era presidido por Fernando Henrique Cardoso. “Vejam o que aconteceu no caso da Vale (uma das donas da Samarco), com o desastre em Mariana, ou a Sabesp (que tem capital aberto e economia mista)”, apontou.

Os diretores sindicais distribuíram à população um jornal específico sobre o PLS 555, que explica as principais determinações do projeto e as implicações caso se torne lei. “Nossa intenção é, com esse material, colaborar para a formação de opinião da sociedade, que muitas vezes não recebe a informação correta pela grande mídia”, afirma Belmiro. Chamado de “Estatuto das Estatais”, esse PLS é um substitutivo é do PL 167 de 2015, do senador Tasso Jereissati, e uma referência ao PLS 343, também de 2015, do senador Aécio Neves, ambos do PSDB. Sob a justificativa de dar mais “transparência” na gestão das estatais, cria restrições que impedem a representatividade dos trabalhadores nos conselhos e, se não fosse pela mobilização de várias entidades desde o ano passado, já teria sido votado e aprovado. Para saber mais sobre o assunto e participar dessa luta, use em sua rede social a hashtag #NãoAoPLS555 e acesse o site www.diganaoaopls555.com.br

02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (10) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (39) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (40) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (51) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (63) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (66) 02-03-2015 - Dia Nacional de Luta contra PLS 555 Santo andré (89)

Semana terá ainda corpo-a-corpo com parlamentares no aeroporto e Senado e seminário em Barretos A luta contra o PLS 555, o chamado Estatuto das Estatais – que coloca em risco as empresas públicas brasileiras -, será intensificada nesta semana com ações em todo o Brasil. Confira abaixo a programação e orientações do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, coordenado pela diretora sindical e representante dos Trabalhadores no CA da Caixa Maria Rita Serrano, e confira o vídeo sobre o tema em seminário realizado em Brasília. Orientações 02/02 Período da manhã - A terça-feira começa com atividade no aeroporto de Brasília em defesa das estatais. Pedro Armagol, diretor da CUT, vai coordenar a recepção aos parlamentares, que retornam com a abertura dos trabalhos legislativos de 2016. O corpo-a-corpo objetiva conscientizar e pressionar os parlamentares sobre os riscos do PLS. 14h – Encontro dos representantes das entidades envolvidas na defesa das estatais no Anexo 2 do Senado. Prossegue a mobilização para impedir que o PLS 555 seja aprovado sem discussão com a sociedade. 03/02 No Dia Nacional de Luta é importante que as entidades promovam o debate e atividades em suas bases e divulguem em suas redes sociais a hashtag #NãoaoPLS555. 10h Neste dia de mobilização nacional mais um corpo-a-corpo com os parlamentares ocorre no Anexo 2 do Senado. E atenção: para agilizar a entrada no Senado os participantes devem preferencialmente usar roupa social. Barretos Dentro da proposta de promover a discussão do PLS 555, sindicatos da região de Barretos também realizam seminário nesta terça, 2, a partir das 19h na sede do Sindicato dos Bancários de Barretos e Região. O encontro terá a participação da coordenadora Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano. Vídeo Clique no link e confira reportagem produzida pela TVT - TV dos Trabalhadores - sobre o seminário realizado em Brasília que discutiu o PLS 555 no último 27 de janeiro. https://youtu.be/Js331QHSZfc Site Para mais informações acesse (e divulgue) o site www.diganaoaopls555.com.br, ou entre em contato com a coordenadora do comitê nacional pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O 19º boletim "Prestando Contas Cassi” destaca que os dirigentes eleitos pelo Corpo Social são grandes defensores do Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde, e não mediram esforços para cumprir a principal missão da Caixa de Assistência, mesmo em ano de orçamento contingenciado.

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A sintonia entre os eleitos – conselheiros e diretores - foi fundamental nos debates e deliberações no âmbito da Cassi para defender os interesses dos participantes no ano de 2015, quando os eleitos foram contrários às diversas propostas por parte do patrocinador BB para reduzir direitos em saúde como, por exemplo, aumentos de coparticipações sobre consultas, exames e terapias, criação de franquias sob internação, redução ou extinção de programas de saúde fundamentais para os associados.

Representantes eleitos também ampliaram a participação social, atuaram na defesa da Solidariedade no Plano de Associados e atuaram com esforço e parcerias na manutenção dos quase 40 mil contratos de prestadores de serviços da rede credenciada da Cassi.

E mesmo com orçamento contingenciado durante todo o ano de 2015, a Cassi pagou rigorosamente seus prestadores e atuou intensamente nos problemas de credenciamentos, negociando tanto internamente com os indicados do patrocinador BB, quanto nos estados com parcerias através da Unidas, das entidades representativas e do próprio banco.

A participação social e o modelo de custeio solidário também são princípios históricos e que foram fortalecidos pelos representantes eleitos pelos associados na gestão atual da Cassi. Não é por acaso que, mesmo em ano de crise financeira, os eleitos dobraram a participação social nas 17 Conferências de Saúde da Cassi, com o envolvimento e apoio de entidades parceiras, como noticiado no Boletim nº 18 (dez/15). Foram mais de duas mil pessoas presentes nas conferências debatendo a “Sustentabilidade da Cassi”.

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Fonte: Contraf

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