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Aliança latina em defesa dos bancos públicos deve ser lançada em Buenos Aires

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Sindicalistas discutem criação do grupo nesta terça (25) e quarta, na capital argentina Representantes de bancários da América Latina reúnem-se entre hoje (25) e amanhã para dar início à criação de uma aliança em defesa dos bancos públicos dos países da região. Os debates, promovidos pela UNI Américas Finanças, serão realizados em Buenos Aires, na Argentina. “Desde a Conferência da UNI Américas Finanças, onde foi aprovado o plano de ação, um dos nossos desafios é construir e desenvolver políticas na região em defesa dos bancos públicos, responsáveis pela promoção do desenvolvimento econômico e social em diferentes países”, afirma o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues. “Discutir o papel desempenhado pelos bancos públicos nas economias da região e o seu papel no sistema financeiro é a chave para começar a organizar esse importante setor”, reforça. Segundo documento prévio divulgado pela UNI Américas Finanças, “a presença da ação estatal foi e continua sendo decisiva para as economias que pretendem saltar em direção ao futuro, em direção ao desenvolvimento econômico sustentável com distribuição da riqueza produzida pela sociedade”. Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e vice-presidente da UNI Américas Finanças, lembra que muitas empresas estatais foram privatizadas durante os anos 90, no auge dos governos neoliberais no continente. “Por isso, a troca de experiências e organização dos trabalhadores de bancos públicos, que permanecem atuando na América Latina, é fundamental para fortalecer essas instituições, ampliar o acesso ao crédito e estimular o desenvolvimento dos povos com mais empregos e distribuição de renda", ressalta. Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT), integra a da delegação brasileira. “Essa reunião é muito importante no sentido de definir estratégias de ação conjunta em defesa dos bancos públicos. Temos muito a contribuir no debate, uma vez que essas instituições têm sido fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, sobretudo nos últimos 12 anos. Só para citar um exemplo, foram os bancos públicos que mantiveram a oferta de crédito durante a recente crise internacional”, destaca. Fontes: Fetec/Contraf-CUT/Seeb ABC