A Campanha Tributar os super-ricos é uma iniciativa que reúne várias entidades na luta por um Brasil menos injusto e desigual.
Os super-ricos pagam, proporcionalmente, muito menos impostos do que os brasileiros mais pobres.
Neste momento de crise, agravada pela pandemia de covid-19, é urgente ampliar os gastos públicos para garantir a sobrevivência das pessoas e a retomada da economia.
Enquanto a crise afeta à maioria, os super-ricos vão ficando ainda mais ricos (veja quadro).
Por isso, é preciso promover alterações nas leis tributárias, cobrando mais impostos dos mais ricos e menos dos mais pobres e das pequenas empresas; fortalecer o Estado e retomar a atividade econômica.
Tributar os super-ricos é saída para salvar vidas, proteger os mais pobres e retomar o funcionamento da economia.
Para saber mais sobre a campanha, que tem como personagem central a menina Niara, acesse:
https://ijf.org.br/tributar-os-super-ricos/
INFLAÇÃO ASSOMBRA POBRES E ALEGRA RICOS
Em três anos, a cesta básica ficou 48% mais cara e itens subiram até 153%.
O grupo de alimentos essenciais para a vida dos brasileiros passou de R$ 482,40, em fevereiro de 2019, para R$ 715,65, no mesmo mês de 2022. A alta é o dobro da inflação acumulada no período, de 21,5%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Os alimentos subiram muito mais que o salário mínimo. Em 2019, o trabalhador comprometia 45% do rendimento e agora toma 56%. Sobra pouco para qualquer outra coisa, sem falar de 12 milhões de desempregados.
Mais de 50% da receita de impostos do país vem do consumo, onde os mais pobres destinam quase toda sua renda. Assim, pagam muito mais tributos proporcionalmente que os ricos.
Os ricos ganham por todos os lados. Com a inflação ganham com juros altos, altas rendas isentas, fortunas não tributadas, e zero de taxação para iates, aviões e outros luxos.
O problema não são os impostos, que financiam serviços importantes. A questão é cobrar mais de quem mais pode pagar, como determina a Constituição.
Diferente dos países desenvolvidos, que têm um sistema progressivo de cobrança, onde quem tem mais paga mais, aqui se cobra muito mais de quem ganha menos - sistema regressivo, gerando profunda injustiça.
Niara sonha com a Páscoa como um símbolo da passagem de um sistema regressivo e injusto para um sistema progressivo que reduz a desigualdade. É preciso fazer justiça fiscal. É preciso tributar os super-ricos. Os projetos estão no Congresso. Ano de comprometer os candidatos para uma Páscoa de justiça e igualdade.
Conheça a Campanha:
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@tributar.os.super.ricos
@OsTributar
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