Publicação traz 100 escritores do Brasil e do mundo, que manifestam solidariedade ao ex-presidente
A indignação do povo brasileiro com o golpe institucional de 2016 (que destituiu a então presidenta Dilma Rousseff) e com a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são agora documentos da história. É o que propõe o livro As cartas que Lula não recebeu, lançado no último dia 25 na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba.
Organizado pela jornalista Cleusa Slaviero, o livro compila cartas de 100 escritores de diversas partes do mundo, e traz prefácio assinado pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
“Lula é um sujeito fundamental dessa história do País, da promoção da igualdade e da justiça social. O Brasil continua desigual demais porque, infelizmente, existem grupos no poder que não querem a cidadania que Lula promoveu”, analisa o escritor Marcelo Marcelino, que integra a coletânea. Para ele, o livro chama atenção para o processo de “golpe no Brasil, que está muito claro desde os vazamentos do The Intercept Brasil”.