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Bolsonaro quer cortar PIS/Pasep de quem ganha mais de um salário mínimo

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pisSão 21 milhões de trabalhadores que o presidente considera como “privilegiados”

Cada dia fica mais claro que essa proposta de reforma da Previdência veio para piorar muito a vida dos trabalhadores brasileiros. Agora o governo quer cortar o PIS ou Pasep de quem ganha mais de um salário mínimo – passou do valor de R$ 998, dançou. O argumento é de que o corte ‘combate a desigualdade’. Uma grande mentira, que vem norteando todo a proposta de reforma, a PEC 6/2019.

“São esses os privilegiados que Bolsonaro quer exterminar com a reforma da Previdência”, denuncia o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Ele (Bolsonaro) não entende nada de economia e deixa tudo na mão do Guedes, um agente dos banqueiros que só pensa em lucro fácil e quer destruir políticas públicas, salários, benefícios, aposentadoria e até o abono salarial”, complementa, referindo-se ao ministro da Economia, Paulo Guedes, autor das propostas de arrocho em trabalhadores da ativa e aposentados.

Se a reforma for aprovada 21,3 milhões de trabalhadores que o governo chama de ‘privilegiados’ (aqueles que ganham mais de um, no máximo dois salários mínimos por mês) não terão mais direito ao abono do PIS/Pasep no valor de um salário mínimo por ano. Segundo a CUT, só na construção civil a medida vai derrubar a renda de 800 mil trabalhadores - 30% da categoria. No ramo do vestuário cerca de 80% serão prejudicados.

O PIS/Pasep é pago anualmente para quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano; ganhou no máximo dois salários mínimos por mês, em média, e está inscrito há pelo menos cinco anos.

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