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Empregados da Caixa realizam dia de luta e ampliam mobilizações no dia 22
Na próxima quinta-feira (22), os empregados da Caixa Econômica Federal realizam Dia Nacional de Luta e irão reforçar as manifestações com passeatas da categoria em todo país, dentro do calendário de mobilização da Campanha Nacional dos Bancários 2013. O dia nacional de luta na Caixa foi aprovado pelo 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), ocorrido entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo, e data foi definida na reunião do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Na data os empregados da Caixa do Brasil inteiro precisam estar unidos e coesos com os trabalhadores de outras instituições financeiras, de modo a conquistar avanços tanto na mesa geral com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) quanto na mesa da pauta específica com a Caixa. O tema das condições de trabalho será uma das prioridades das negociações específicas da campanha deste ano. O objetivo, nesse caso, é acabar de uma vez por todas com a sobrecarga de trabalho nas unidades, pondo fim à frequente e desnecessária extrapolação da jornada, situação recorrente devido ao aumento da demanda e à falta de empregados. A luta do movimento nacional dos empregados é para que a direção da Caixa aumente a média de trabalhadores por agência. Negociações com a Caixa A segunda rodada de negociação específica entre representantes dos empregados e da direção da Caixa será no dia 19 de agosto, próxima segunda-feira. A primeira reunião, que debateu saúde e condições de trabalho, ocorreu na sexta-feira (9), sem o registro de qualquer avanço. Fonte: Contraf-CUT com Fenae
Primeira negociação específica entre Comando e Caixa discute saúde
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessora pela Comissão Executiva Nacional dos Empregados (CEE-Caixa) iniciou na tarde desta sexta-feira (9) as negociações com a Caixa Econômica Federal acerca da pauta de reivindicações especificas para Campanha Nacional 2013. A rodada, que ocorreu em Brasília, abordou demandas sobre a saúde do trabalhador, o plano Saúde Caixa e as condições de trabalho. Porém, antes de começar os debates, o Comando cobrou da empresa solução para questões ainda pendentes, a exemplo dos casos de descomissionamentos de dirigentes sindicais ocorridos em Santa Caratina e no Rio Grande do Sul e de empecilhos colocados à distribuição de material das entidades associativas e sindicais em determinadas unidades da cidade de São Paulo, todos enquadrados como práticas antissindicais. Os dirigentes sindicais cobraram também que a Caixa reveja sua posição de considerar como falta o dia não trabalhado em 11 de julho, em razão do dia nacional de luta promovido pelas centrais sindicais em favor da pauta da classe trabalhadora. Saúde do trabalhador Nos debates sobre saúde, o Comando defendeu a criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com suas atribuições, sendo, no mínimo, uma por estado. Cobrou também o reconhecimento das atividades de tesoureiro, avaliador de penhor e caixa como insalubres, a extensão da pausa de 10 minutos a cada 50 trabalhados a todos os bancários que atendem público ou trabalham com entrada de dados, e a manutenção da titularidade e complementação salarial referente a CTVA para afastados por motivo de saúde, enquanto perdurar o afastamento. Os representantes dos empregados reivindicaram ainda o custeio integral pela Caixa do tratamento das doenças do trabalho, inclusive para aposentados por invalidez em função de acidente de trabalho, e defenderam a extensão da licença-aleitamento para mães com crianças de até um ano. O Comando cobrou ainda da Caixa procedimentos de efetivo combate a todas as formas de violência organizacional, sobretudo no que se refere ao assédio moral e ao assédio sexual. A imposição de metas e as pressões por resultados foram taxadas pelos dirigentes sindicais como exercício do assédio moral. Saúde Caixa Nas discussões sobre o Saúde Caixa, os representantes dos empregados propuseram a utilização do resultado anual para melhorias no plano, bem como o ressarcimento do valor integral dos procedimentos, em localidades em que não haja profissionais credenciados. O Comando reforçou a cobrança de transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo e defendeu o fortalecimento dos comitês de acompanhamento da rede credenciada. A defesa da extensão do Saúde Caixa para as pessoas que se aposentaram por PADV foi feita, uma vez mais, pelo presidente da Federação Nacional dos Aposentados, Décio de Carvalho, que representa o segmento na mesa de negociação. Na oportunidade, o dirigente cobrou ainda informações da empresa sobre a busca de solução para os mais de 15 anos de congelamento dos benefícios pagos pelo INSS aos aposentados pelo chamado Plano de Melhoria de Proventos e Pensões (PMPP). Os representantes da Caixa asseguraram que a extensão do plano aos aposentados por PADV está sendo avaliada e que a conclusão deve sair ainda em agosto. Sobre o PMPP, a informação é de que a Caixa adotou como procedimento acionar a Câmara de Arbitragem da Advocacia Geral da União (AGU), a fim de trazer o INSS para a discussão do assunto. Condições de trabalho O Comando apresentou à Caixa a exigência de que a abertura de novas unidades se dê somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias ao atendimento adequado da população. Cobrou também o fortalecimento das estruturas das Gilogs para o atendimento das demandas existentes. Para o Comando, a melhoria das condições de trabalho exige o aumento do número mínimo de empregados por agência. A reivindicação feita é que haja dois tesoureiros por unidade, em dois turnos de trabalho, e no mínimo um TBN na retaguarda, por unidade. A segunda rodada de negociação da pauta de reivindicações específicas da Campanha Nacional 2013 com a Caixa ficou agendada para o dia 19 de agosto. "Essa mesa sobre temas específicos é importante porque temos muitas coisas para resolver com a Caixa e a hora de começar a pressão é agora, com mobilização por todo o país", ressaltou Fabiana Uehara Proscholdt, diretora da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT com Fenae
Negociações específicas entre Comando e Caixa começam nesta sexta
Caem restrições para eleição ao Conselho de Administração da Caixa
Comando inicia negociação da Campanha Nacional com a Caixa no dia 9
A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Caixa Econômica Federal para debater a pauta específica de reivindicações acontecerá na próxima sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Estarão em pauta temas como saúde e condições de trabalho.
A minuta com os pontos definidos durante o 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), realizado entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo, foi entregue à direção da empresa, na última terça-feira (30), em São Paulo, ao mesmo tempo em que foi protocolada a pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban.
A pauta específica dos empregados da Caixa possui itens relacionados à saúde do trabalhador, condições de trabalho, Funcef e aposentados, fim do assédio moral, Saúde Caixa, jornada de seis horas e isonomia, entre outros.
Campanha unificada
A negociação da pauta geral começa na próxima quinta-feira, dia 8, com a discussão das reivindicações de saúde, condições de trabalho e segurança bancária.
Também estão as prioridades da categoria o reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5% mais a inflação projetada do período), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), PLR de três salários mais R$ 5.553,15, defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Fonte: Contraf-CUT com Fenae