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Confira as principais resoluções do 29º Conecef:

Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa

- Combate ao assédio moral - Medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses; - Realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado; - Cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes; - Eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras. - Pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalhem em locais considerados áreas de risco de assaltos e seqüestros;

Funcef e Aposentados

- Fim do voto de minerva nas instancias da Funcef; - Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Funcef, aos que permaneceram no REG/Replan não saldado, bem como aos que saldaram; - Apoio aos projetos de lei complementar 140/2007, de autoria do deputado federal Eudes Xavier, 588/2010 e 161/2012 e 236/2012, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini, que alteram disposições das leis complementares 108 e 109/2001; - Manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, art. 115 do regulamento do REG/Replan saldado e art. 91 do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios; - Fim da discriminação e direito do pessoal do REG/Replan migrar para o PCS 2008 e PFG 2010; - Recuperação e utilização do superávit para melhorar os benefícios REG/Replan a exemplo do saldamento.

Segurança Bancária, carreira e condições de funcionamento das agências e Representação dos Trabalhadores

- Revogacão imediata das restricões impostas como pré-requisitos para a candidatura de empregados/as ao cargo de representante eleito pelos empregados/as no Conselho de Administração da Caixa, permitindo que qualquer empregado possa concorrer, independentemente de ter ou não ocupado função gratificada; - Elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese; - Retomada da implantação do modelo "Agência Segura"; - Abertura de agências somente com o total cumprimento do plano de segurança homologado pela Polícia Federal; - Criação da função gratificada de assistente no atendimento social; - Valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado; - Realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa; - Abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias ao atendimento adequado à população. - Aperfeiçoamento do modelo do PFG, incluindo progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício;

Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho

- Jornada de seis horas para todos - Fim das horas-extras sistemáticas; - Extinção do registro de horas negativas do Sipon e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora-extra não acordada; - Isonomia: extensão do ATS e licença prêmio para todos os empregados admitidos a partir de 1998; - Revisão da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial; - Fim da responsabilizacão do empregado no caso de irregularidades no registro do Sipon.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Federações e sindicatos obtiveram na sexta-feira (12), em rodada das negociações permanentes, assessorados pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), em Brasília, o compromisso da empresa de apresentar posicionamento a respeito de uma série de reivindicações ainda pendentes de respostas. Os assuntos vão desde condições de trabalho até questões de interesse dos aposentados. As respostas deverão ser encaminhadas pela Caixa à Contraf-CUT antes da próxima rodada de negociações, quando já será colocada sobre a mesa a pauta de reivindicações específicas dos empregados para a Campanha Nacional dos Bancários de 2013. Aposentados As discussões foram abertas com a apresentação dos pleitos dos aposentados por Décio de Carvalho, presidente da Fenacef e representante do segmento na CEE/Caixa. Foram cobradas soluções para os problemas relacionados ao PMPP, plano que conta ainda com 846 participantes da Funcef, e também a inclusão no Saúde Caixa de 4.765 aposentados por PADV, como tem sido assegurado nos PAAs. Décio ressaltou que os participantes do PMPP, todos já acima de 80 anos de idade, estão há quase duas décadas com seus proventos praticamente congelados, sofrendo sérias dificuldades por conta do descaso com que foram tratados ao longo dos anos. Ele frisou ainda que a falta de assistência pelo Saúde Caixa compromete seriamente também as condições de vida dos aposentados por PADV, uma vez que não conseguem arcar com plano de saúde oferecido pelo mercado. O dirigente da Fenacef cobrou da empresa informes permanentes sobre o andamento da questão dos excluídos do Saúde Caixa. A empresa disse que ouvirá a área técnica sobre as implicações e possíveis soluções e dará os informes a cada rodada das negociações permanentes. Décio lembrou que os desassistidos representam apenas 3,6% dos 130.046 usuários do plano. Condições de trabalho O tema condições de trabalho envolveu questões relacionadas aos tesoureiros, compensação de horas extras, ranqueamento de empregados, assédio moral/descomissionamento, login único e trabalho aos sábados. Tesoureiros  Os representantes dos empregados ressaltaram os problemas enfrentados pelo chamado tesoureiro solitário (único na unidade), a começar pelo não-recebimento de horas extras, sem que, em muitos casos, sequer ocorra compensação, já que não há substituto. A Caixa foi lembrada do fato de ela já ter se comprometido em tomar providência para acabar com a figura do tesoureiro solitário com a contratação de um segundo, mas que a medida acabou sendo descaracteriza pela lotação dos contratados em agências que foram abertas. A CEE-Caixa condenou ainda o fato de o Termo de Verificação de Ambiência (TVA) ter passado a fazer parte das atribuições dos tesoureiros. Compensação  A compensação de horas trabalhadas foi caracterizada pelas representações dos empregados como prática em desacordo com o previsto no acordo coletivo. Além de se dar de forma cada vez mais ostensiva, não há sequer o aviso de cinco dias de antecedência, conforme exige o acordo. A compensação só deveria ocorrer em comum acordo, mas raramente o empregado é consultado. Ranqueamento A denúncia é também de desrespeito ao acordo coletivo, que não permite o raqueamento de empregados nas unidades. Há registros do uso de mecanismos de disfarce, como no caso de campanhas de premiações e da formação de "galeria de notáveis" da unidade. Assédio moral/descomissionamento  A retirada de comissão passou a ameaçar até mesmo os caixas executivos, uma função para a qual a Caixa sempre teve dificuldade para atrair interessados. Os representantes dos empregados reafirmaram o entendimento de que a retirada de comissão por exclusiva iniciativa do gestor implica dar vez à pratica de assédio moral, tendo por consequência a tensão e o medo entre os empregados. A CEE/Caixa cobrou da empresa a revisão de seu posicionamento em relação a critérios que evitem decisões unilaterais por parte dos gestores. Trabalho aos sábados  Os representantes dos bancários condenaram a convocação de empregados para trabalhar aos sábados sem comunicação aos sindicatos e cobraram o controle de jornada dos gestores para pagamento integral das horas extras realizadas durantes feirões e outras atividades para as quais sejam convocados. Login único  A Caixa foi alertada para o fato de haver locais em que não está sendo possível marcar o ponto, pelo fato de não aparecer no sistema o relógio de registro. A empresa ficou de verificar o problema e assegurou que será cumprido o cronograma de implantação da Estação Única, que vai até o dia 31 de agosto. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta sexta-feira, dia 12, às 14h, a mesa permanente de negociações com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. O destaque da pauta são as condições de trabalho, alvo do Dia Nacional de Luta, realizado em 20 de junho, organizado pelas entidades sindicais, por conta do descaso com que a direção do banco lida com denúncias e notificações sobre a precariedade de instalações em suas agências e postos de atendimento. Há ainda muitos relatos de abuso na gestão, causando pressão desmedida e assédio moral com reflexos danosos para a saúde mental e física dos empregados. Um dos pontos a ser debatido refere-se ao assédio moral. Às 9h30, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, se reúne na sede da Fenae para preparar os debates com a empresa. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

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