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Estratégia do banco é privatizar sem ter de recorrer a leilões, alerta Rita Serrano A Caixa anunciou ontem (6) as regras de um novo programa de demissão voluntária, com o objetivo de dispensar 10 mil empregados. As adesões já começam nesta terça, 7, e prosseguem até dia 20. É mais um passo para o desmonte do banco, numa estratégia que não precisa recorrer a leilões para a privatização e que trará graves consequências para os trabalhadores da empresa e a sociedade brasileira, como já denunciou a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e diretora do Sindicato, Rita Serrano, recém-eleita conselheira do Conselho de Administração da Caixa. “Com o programa de demissão voluntária e a privatização de operações haverá uma queda drástica do número de empregados na Caixa. Ou seja, você está acabando com a empresa sem necessariamente abrir o capital ou vender num leilão da Bolsa como era feito na década de 1990. Você vai acabando com ela aos poucos”, aponta, lembrando que operações como cartões e loteria já estão na mira privatista, assim como os recursos do FGTS e do FAT estão na mira dos bancos privados. “O que estamos vendo é o patrimônio público sendo entregue e investimentos e programas sociais voltados aos brasileiros de menor renda sendo deixados de lado para atender ao capital privado”, enfatiza, acrescentando que se não tiver a Caixa para investir em habitação e infraestrutura “não serão o Bradesco e o Itaú que vão fazê-lo”, e que é fundamental ampliar a informação à sociedade para que seja possível a reação. Regras - Na Circular Interna com as regras do plano de demissões (PDVE), a Caixa alega que o programa é de caráter extraordinário e se dará apenas em 2017. Conforme a CI, estão aptos a participar do PDV empregados aposentados pelo INSS ou que podem se aposentar até 30 de junho deste ano; trabalhadores com no mínimo 15 anos de efetivo exercício de trabalho na empresa ou com adicional de incorporação de função de confiança; cargo em comissão ou função gratificada até a data de desligamento (sem exigência de tempo mínimo de efetivo exercício na Caixa). A Caixa está propondo como incentivo financeiro para os desligamentos 10 remunerações-base do empregado, considerando data de referência 31 de janeiro deste ano. E a manutenção por tempo indeterminado do Saúde Caixa somente para os trabalhadores já aposentados pela Previdência Social ou que vão se aposentar até 30 de junho e empregados admitidos já na condição de aposentados pelo INSS com o mínimo de 120 meses de contribuição para o Saúde Caixa. No entanto, para os empregados que atendem às demais exigências o plano será assegurado por apenas 24 meses.  

Novo Conselho de Usuários do plano também foi eleito, com vitória da chapa 2 A Justiça do Trabalho do Distrito Federal concedeu liminar, na noite desta terça, 31, anulando os novos valores a serem cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. A ação foi impetrada pela Contraf-CUT, pela Fenae e por sindicatos de bancários de todo o Brasil, inclusive o do ABC, após a Caixa anunciar o reajuste nas contribuições do Saúde Caixa. Durante toda a terça-feira, os empregados da Caixa realizaram protestos pelo País contra os reajustes no plano de saúde. Eleições - Também nesta terça foi encerrada a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. A Chapa 2, Movimento pela Saúde, apoiada pelo Sindicato, foi a vencedora, com 7.569 votos.   Fonte: Contraf-CUT

saudecaixasemfenae Reajustes anunciados pelo banco são alvo de protestos em todo o País Os empregados da Caixa no ABC participam nesta terça, 31, do Dia Nacional de Luta em Defesa do Modelo de Custeio do Saúde Caixa. O protesto é contra os reajustes no plano anunciados pela Caixa na semana passada. Durante as manifestações, que atingem agências centrais nas cidades da região, também está sendo distribuída carta-aberta com as razões do protesto, que pode ser lida clicando em Flyer_Caixa Na última quinta-feira a direção da Caixa enviou comunicado com novos valores a serem cobrados no Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. A medida foi unilateral, sem debate com os representantes dos empregados. Com isso, a mensalidade dos trabalhadores da ativa e aposentados aumenta de 2% para 3,46% da remuneração-base; a coparticipação das despesas assistenciais salta de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação passa de R$ 2.400 para R$ 4.200. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa. O reajuste descumpre acordo coletivo que obriga a Caixa a negociar com os empregados mudanças no plano de saúde. O banco já está devendo aos empregados, que tem pago mais que os 30% do custeio assistencial para melhorias no plano. Para o movimento sindical não há como aceitar uma imposição desse tipo. Além de querer economizar com a redução do emprego, com fechamento de agências e descomissionamento, agora o banco quer agora cortar também o custeio na saúde. A decisão unilateral da Caixa desrespeita a 32ª cláusula do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). As medidas teriam que ser discutidas previamente com o movimento sindical e no Conselho de Usuários. Assim, como isso não ocorreu, Contraf-CUT, Fenae e sindicatos de bancários já ingressaram com ação judicial para cancelar os reajustes no Saúde Caixa. Eleição – Termina hoje a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. O Sindicato apoia a chapa 2 – Movimento pela Saúde, que defende mais participação, transparência e humanização. A votação acontece pela intranet, no portal do Saúde Caixa. Para saber mais sobre a chapa 2, propostas e candidatos acesse a página do facebook movimentopelasaude

Por orientação das entidades também será realizado Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa  A Contraf-CUT, a Fenae e sindicatos de bancários ingressaram, na última sexta, 27, com ação judicial para cancelar os reajustes no Saúde Caixa anunciados pela Caixa Econômica Federal. Em comunicado enviado aos trabalhadores no final da tarde do dia 26 o banco informou que, em 1º de fevereiro, o valor das mensalidades passará de 2% para 3,46% da remuneração base, que o percentual de coparticipação subirá de 20% para 30% e que o limite de coparticipação anual passará de R$ 2.400 para R$ 4.209,05. Um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa foi será realizado nesta terça, 31. A decisão da Caixa é um desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que obriga o banco a negociar com os empregados mudanças no plano de saúde. A Caixa, além de querer economizar com a redução do quadro de bancários, com descomissionamentos e fechamento de agências, agora quer cortar também do Saúde Caixa. Mas, diferentemente do que a direção do banco afirma, as projeções atuariais indicam que pelo menos os exercícios de 2017 e 2018 do Saúde Caixa serão superavitários. Na reunião do Conselho de Usuários do dia 26 o assunto reajuste sequer foi tratado. E o relatório financeiro de 2016, apresentado neste mesmo encontro, aponta superávit da ordem de R$ 66 milhões; no acumulado dos exercícios anteriores são quase R$ 700 milhões. Fontes: Fenae com Contraf-CUT  

Votação é realizada pela intranet (intranet2.caixa) Prossegue até hoje, 31, a eleição para o conselho de usuários do Saúde Caixa. O Sindicato apoia a Chapa 2 – Movimento pela Saúde, que defende mais participação, transparência e humanização no plano. A votação acontece pela intranet (intranet2.caixa), no portal do Saúde Caixa. Os cedidos que tem acesso VPN podem votar pela intranet em seu computador, tablet ou smartphone para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. Para saber mais sobre a chapa 2, propostas e candidatos acesse a página do facebook movimentopelasaude.

Rita recebeu 14.283 votos, contra 12.739 para a chapa concorrente Rita Serrano, candidata da Chapa 1, é a nova representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração. Ela foi eleita por 14.283 votos, na eleição em segundo turno encerrada nesta quinta, 26. A chapa concorrente, a 25, teve 12.739 votos. “A vitória é fruto da união e apoio de entidades e pessoas em torno de objetivos comuns, como a humanização das relações de trabalho no banco, a valorização de seus empregados e a defesa da Caixa pública. Nossa campanha conseguiu aglutinar pessoas e entidades com visões distintas, em um momento de propagação do ódio e do sectarismo, e essa sem dúvida foi a primeira grande vitória”, destacou Rita, ao agradecer os votos e o empenho dos que a apoiaram e, em especial, a Orency Francisco, seu suplente no primeiro turno, “pela disponibilidade, apoio e compromisso com a campanha e com os trabalhadores”. A eleição para representante do CA foi disputada por dezenas de chapas no primeiro turno, do qual resultaram como concorrentes as chapas 1 e 25. No segundo turno o processo eleitoral foi alterado para adequação ao Estatuto das Estatais, extinguindo a figura do suplente. De acordo com o calendário divulgado, a comissão eleitoral encerra os trabalhos nesta segunda, 30 de janeiro. A data de posse ainda não foi informada. finalcomz  

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