Área restrita

             Eleições na Apcef-SP serão realizadas nesta quarta, 19

 

  • [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="199"]inez Inez[/caption] [caption id="attachment_13183" align="alignright" width="300"]benecandidato Benê[/caption] Aberto prazo para inscrição de delegado sindical

 

  • Ato nacional contra privatização e retirada de direitos acontece no dia 20

 

  • Assembleia dia 19 tem como pauta a greve geral de 28 de abril
  A semana começa cheia de atividades para os empregados da Caixa. São eleições para fortalecer a representação e atos contra as tentativas de privatização do banco e retirada de direitos dos trabalhadores. Já nesta quarta, 19, tem eleição na Apcef-SP, e é fundamental que os associados exerçam seu direito ao voto. O Sindicato e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar.   Os integrantes da Chapa 1 defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Entre eles estão dois representantes do Grande ABC: a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos (Benê), da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência).   A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. As urnas estarão disponíveis nas agências da Caixa.   Delegado sindical – Também começam nesta segunda, 17, e prosseguem até 5 de maio, as inscrições para as eleições extraordinárias a delegado sindical na Caixa. O objetivo é tornar mais forte a representação dos empregados nas agências onde ainda não há delegados. O pleito acontece de 8 a 10 de maio e o mandato será encerrado na mesma data dos eleitos no ano passado, com posterior realização de nova eleição. Para se inscrever basta preencher a ficha e enviar ao Sindicato.   Dia de luta e assembleia – Além de ampliar sua presença nas urnas, os empregados da Caixa no Grande ABC deliberaram em plenária realizada no último dia 12 na sede social do Sindicato que participarão de Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos no próximo dia 20 e da greve geral programada para 28 de abril. O recado é claro: defender o banco público, a manutenção de direitos de todos os trabalhadores e impedir o retrocesso desejado pelo governo Temer. Assembleia - Uma assembleia na sede social do Sindicato nesta quarta, 19, a partir das 18h30, vai abordar as formas de participação do Grande ABC na greve do dia 28. A sede social fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

representantes-dos-empregados-dao-recado-a-caixa-nenhum-dire_76c06ac94a31a6780b5e124353591f93Nenhum direito a menos. Este foi o recado que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), deu à Caixa Econômica Federal durante negociação, realizada na sexta-feira (7), em Brasília (DF). As representações dos trabalhadores protestaram veementemente contra os valores da segunda parcela da PLR pagos no dia 31 de março e a prática antissindical da empresa ao apontar a greve nacional de 2016 como uma das causas da queda nos lucros no ano passado. Foi exigido também mais transparência e respeito à categoria.

“Nós cobramos do banco esclarecimentos sobre os lucros de 2016 que ficou muito menor do que o projeto em setembro do ano passado e, analisando o balanço verificamos que o lucro aquém do esperado não tem relação com o resultado operacional do banco que, comparado ao de 2015, teve crescimento na ordem de 271,7%”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário do banco que participou da reunião.

Conforme os números divulgados pelo presidente do banco, Gilberto Occhi, em 28 de março, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no ano passado, o que representou uma queda de 41,8% em relação a 2015. Em setembro de 2016, foi projetado lucro anual de R$ 6,7 bilhões, o que serviu de base para calcular a antecipação da PLR e gerou toda uma expectativa entre os empregados.

A Comissão Executiva reivindicou que a Caixa reveja os valores da segunda parcela da PLR e faça uma nova distribuição com base no lucro recorrente, que foi de R$ 4,967 bilhões. Com isso, amplia-se a margem para pagamento tanto na regra básica quanto na parcela adicional e da PLR social, e representaria, para a maioria dos empregados, um ganho a mais de 20% em relação ao valor que receberam no dia 31 de março. “Diversos bancos já fizeram o pagamento nesses moldes, que estão dentro dos parâmetros do acordo coletivo, para reconhecer seus trabalhadores”, diz Dionísio.

Segundo simulações feitas pelo Dieese, tendo por base o lucro recorrente, o empregado com remuneração de R$ 2.748,00, receberia a mais de PLR R$ 1.108,10. Já quem recebe R$ 5 mil teria direito à diferença de R$ 1.350,11. Para os trabalhadores com remuneração de R$ 9.333, 81, a diferença a receber seria de R$ 1.815,84. Os representantes da empresa se comprometerem a encaminhar o pleito à direção.

Desmonte

A CEE/Caixa repudiou, na mesa de negociação, o processo de desmonte da Caixa e os ataques aos direitos dos trabalhadores. A Comissão cobrou dos interlocutores da empresa informações sobre o fechamento e fusão de agências anunciadas pelo presidente Gilberto Occhi na semana passada.

Os representantes da Caixa alegaram que não têm conhecimento de quais unidades e que critérios serão usados para fechá-las. “Isso demonstra total falta de transparência do banco e respeito com seus trabalhadores. Como Occhi diz à imprensa que vai fechar de 100 a 120 agências e não há nenhuma informação sobre esta medida? É no mínimo uma atitude irresponsável por parte do presidente”, destaca Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e integrante da Comissão Executiva.

Foram cobrados esclarecimentos também sobre a reestruturação. O argumento da Caixa é que não foi iniciada uma nova onda e que estão sendo feitas adequações em algumas filiais. Pressionada, o banco ficou de repassar mais detalhes sobre o processo.

A CEE/Caixa questionou sobre o pagamento de horas extras aos trabalhadores das agências que estão abrindo duas horas mais cedo ou que vão abrir aos sábados por conta das contas inativas do FGTS. A empresa não está pagando o adicional de hora de extra de 100%. A Comissão Executiva vai acrescentar a irregularidade à denúncia que já existe no Ministério Público do Trabalho.

A Comissão reivindicou que seja revista a convocação de empregados para trabalharem aos sábados no autoatendimento de agências que não irão abrir. Na avaliação da CEE, isso representa uma ameaça à segurança dos trabalhadores e dos próprios clientes. A Caixa rejeitou a reivindicação.

Os representantes dos trabalhadores defenderam ainda a retomada urgente das contratações. Os problemas nas agências de todo o país se agravaram com a liberação dos saques das contas inativas do Fundo de Garantia. A posição da empresa foi de total intransigência: não haverá novas contratações, nem mesmo para repor os empregados que estão saindo no Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE).

Conforme a Caixa, 4.519 trabalhadores aderiram ao programa, mas a empresa não tem o número exato de desligamentos, porque as demissões ainda estão sendo homologadas. O banco confirmou também que aceitou novas adesões fora do prazo, mais precisamente até o dia 31 de março, data- limite para desligamento.

Saúde Caixa

Na reunião desta sexta-feira, os representantes da Caixa propuseram discutir com as representações dos trabalhadores o provisionamento que o banco tem de fazer, por exigência do Banco Central, para cobrar despesas futuras com o plano de saúde, para fortalecer a base de capital da instituição.

“Queremos discutir o Saúde Caixa há muito tempo e a Caixa nos nega informação e participação na gestão. Pelos dados mostrados pelo banco, ele é superavitário até 2020 pelo menos. Temos um GT Saúde Caixa e o Conselho de Usuários que queremos que debatam a sustentabilidade do plano com dados reais e atuais. O banco tem uma questão financeira em seu balanço com uma exigência absurda feita pelo Bacen de provisionamento de valores que não tem relação com o custo assistencial. Antes de virem ameaçar os empregados com a elevação dos custos com sua saúde a direção do banco deve ir negociar com o governo”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa.

Outros pontos

Descomissionamento arbitrário - A Caixa informou que até o dia 24 de abril vai divulgar o normativo com as novas regras para descomissionamento, que foram definidas pelo grupo de trabalho paritário e homologada na mesa de negociação, no dia 24 de janeiro. Será divulgada também a cartilha com orientações aos empregados.

PSI - Os processos seletivos internos serão retomados até o final deste mês. Segundo a Caixa, os PSIs foram suspensos por conta de estudos de redimensionamento.

Avaliador de Penhor - A pedido da CEE, a Caixa prorrogou até 24 de maio o prazo para conclusão da pesquisa que as entidades sindicais estão fazendo sobre as condições de trabalho dos avaliadores de penhor. Com isso, o pagamento da adicional fica mantido até lá. Segundo Dionísio Reis, os trabalhadores que ainda não responderam o questionário devem procurar o sindicato de sua base. “Nosso objetivo é produzir um laudo sem expor os trabalhadores individualmente”, explicou.

Mobilização

A mobilização contra retirada de direitos será a resposta dos trabalhadores à Caixa Econômica Federal. A CEE está orientando os sindicatos e federações a organizarem plenárias para mobilizar os empregados a participarem do Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, programado para o dia 20 de abril, dialogando com a população e com os empregados nas unidades, e  da greve geral  de 28 de abril ,convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da previdência e trabalhista.

Fonte: Fenae

Compromisso com a Caixa pública e o direito de seus empregados é fundamental; eleições serão realizadas no próximo dia 19 [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="136"]inez Inez (acima), Rita e Benê (esq.) : em defesa da Caixa e de seus empregados[/caption] Será realizada no próximo dia 19 a eleição para nova diretoria da Apcef-SP. O S ritabeneindicato dos Bancários do ABC e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar. Seus integrantes, entre os quais dois representantes da região, defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Os representantes do ABC que compõem a Chapa 1 são a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos, da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência). A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. Para Rita Serrano, também diretora do Sindicato e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o momento é muito grave, o que reforça a necessidade de que sejam eleitos representantes comprometidos com os empregados da Caixa. “Sem esse compromisso ficará muito mais difícil defender a Caixa, seus trabalhadores e o povo brasileiro, porque defender a Caixa é defender o Brasil”, destaca. A Apcef-SP completou 110 anos de fundação no último dia 2. O atual presidente, Kardec de Jesus Bezerra, busca a reeleição pela Chapa 1. “Renovamos a disposição de manter a Apcef atuante e de dar continuidade à gestão competente de seu patrimônio e de suas ações, para que permaneça como espaço de representação e de convivência democrática dos associados. E vamos intensificar a luta pela manutenção do caráter público da Caixa como instrumento para o desenvolvimento do País e em defesa dos empregados, da Funcef e Saúde Caixa”, afirma. A chapa é composta por treze diretores. Os associados elegem também os cinquenta membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes. Para saber mais sobre a chapa 1 e seus componentes, clique aqui.

Pauta inclui temas urgentes, como a defesa da empresa e seus trabalhadores, FGTS e PLR, entre outros Será realizada no próximo dia 12, a partir das 18h30 na sede social do Sindicato, plenária com os empregados da Caixa no Grande ABC. A proposta é discutir temas urgentes, como a defesa da empresa públicas, a ameaça aos direitos dos trabalhadores, o pagamento das contas inativas do FGTS e a PLR, cujo último pagamento frustrou a todos. “Vamos debater e decidir ações para nossa organização, pois é só dessa maneira que poderemos reagir e resistir a tudo isso”, aponta a diretora sindical Rita Serrano, atual suplente e recém-eleita representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa (CA), e que deve tomar posse no próximo mês. A plenária também inclui em sua pauta a eleição de delegados sindicais. A participação de todos nesse momento é fundamental. A sede social do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

Dos 18.429 associados que foram às urnas, 16.218 votaram na “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”

A Comissão Eleitoral Nacional (CEN) concluiu, na terça-feira (4), a apuração das Eleições Fenae 2017 para Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (gestão 2017/2020). Foram às urnas 18.429 associados às 27 Apcefs do país, o que corresponde a 34,65% dos 53.190 que estavam aptos a participar do pleito. A “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”, apoiada pelo Sindicato, encabeçada pelo atual presidente da Federação, Jair Pedro Ferreira, foi eleita com 16.218 votos. Foram registrados ainda 1.102 brancos e 1.109 nulos. O pleito foi realizado nos dias 15 e 16 de março deste ano. As mesas coletoras de voto funcionaram das 9 às 18h, em unidades do banco, nas sedes das Apcefs e das Associações dos Aposentados e Pensionistas (AEAs) que solicitaram urnas. Conforme o Estatuto da Fenae, podiam votar os empregados ativos e aposentados da Caixa Econômica Federal filiados a uma Apcef até 31 de agosto de 2016. Apenas uma chapa se inscreveu para participar do processo. Confira a composição da nova Diretoria da Fenae, que deve tomar posse no início de maio: Diretoria Executiva Presidente - Jair Pedro Ferreira Vice-presidente - Sérgio Hiroshi Takemoto Diretor de Administração e Finanças - Clotário Cardoso Diretor de Esportes - Carlos Alberto Oliveira Lima Diretor Sociocultural - Moacir Carneiro da Costa Diretor de Comunicação e Imprensa - Marcos Aurélio Saraiva Holanda Diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas - Marlene Rodrigues Dias Diretora de Juventude - Rachel de Araujo Weber Diretor de Relações do Trabalho - Rita de Cássia Santos Lima Diretora de Saúde e Previdência - Fabiana Cristina Meneguele Matheus Diretor da Região Norte - Jerry Fiusa dos Santos Diretora da Região Nordeste - Giselle Maria Araujo Lima Diretora da Região Centro-Oeste - José Herculano do Nascimento Neto Diretor da Região Sudeste - Dionísio Reis Siqueira Diretora da Região Sul - Célia Margit Zingler   Conselho Fiscal 1ª Conselheira - Francisca de Assis Araújo Silva 2ª Conselheira - Maria Rita Serrano 3º Conselheiro - José Megume Tanaka 1º Suplente - Paulo César Barros Cotrim 2º Suplente - Laercio Silva 3º Suplente - Anabele Cristina Silva

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae

Balanço já reflete política de desmonte de Temer, e vem mais por aí, exigindo organização dos empregados Os empregados da Caixa receberam, no último dia 30, a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A decepção foi grande, já que a direção do banco errou, de forma grotesca, a projeção do lucro, que foi cerca de 40% menor do que o projetado, de R$ 6,7 bilhões. Na primeira parcela, paga em outubro do ano passado, foi antecipado 60% do montante. Foram creditados, a título de regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15, além da regra do adicional que previa 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.183,53 e da PLR Social, que corresponde a 4% do lucro líquido do banco, distribuído entre todos os trabalhadores. O teto de PLR a ser distribuído na Caixa é de até 19% do lucro líquido (teto de 12,8% da regra básica mais 2,2% da regra adicional mais 4% da PLR Social). Como a Caixa projetou um lucro muito maior do que o apurado, o valor pago na primeira parcela praticamente atingiu os 19%. Para a diretora do Sindicato e representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, esse resultado já reflete a política do governo Temer à frente da instituição e o desmonte que pretende para as empresas públicas. “O lucro é só um primeiro passo, porque junto com sua divulgação já seguem as notícias de cortes no Saúde Caixa e fechamento de agências. Nos Correios, por exemplo, há a possibilidade de demissões sumárias, e nada impede que isso também venha a ocorrer na Caixa. Os empregados precisam se organizar para reagir a esse desmonte”, aponta, lembrando que nesse momento é fundamental o elo entre os trabalhadores e suas entidades representativas, como sindicatos e associações. Rita participou da reunião em que o lucro foi anunciado pela direção da Caixa. Ela fez questionamentos sobre o resultado, inclusive sobre a gestão da empresa, mas ainda como suplente, sem direito a voto, pois só assume a titularidade do cargo no próximo mês de maio. “Teremos muitos desafios pela frente”, antecipa. Diferenças - Como o acordo da PLR garante o pagamento mínimo de uma remuneração-base a todos os empregados, aqueles que têm salários maiores receberam, na segunda parcela, o complemento para, na soma das duas parcelas, alcançar uma remuneração-base, independentemente do limite de 19% do lucro distribuído a título de PLR. Para os salários menores, o valor pago na primeira parcela já havia ultrapassado uma remuneração-base. Nesses casos, sobrou muito pouco para receber agora. Leia artigo de Rita Serrano sobre o tema: http://www.comiteempresaspublicas.com.br/portal/comite-empresas-publicas/noticias/balanco-da-caixa-traz-consequencias-da-politica-implantada-pelo-governo-temer.htm

Mais Artigos...