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O Santander liderou em fevereiro pelo segundo mês consecutivo o ranking de número de reclamações entre os bancos com mais de 1 milhão de clientes, de acordo com levantamento do Banco Central (BC).

O banco espanhol teve 431 reclamações procedentes no mês passado e contava com 23.166 milhões de clientes sob o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Com isso, seu índice foi de 1,86, avançando de 1,64 em janeiro.

O bicampeonato do Santander não surpreende, pois a gestão do banco não muda, uma vez que as demissões não param, há carência de pessoal, sobrecarga de serviços, metas abusivas, assédio moral e estresse, prejudicando as condições de trabalho e o atendimento aos clientes.

O HSBC manteve-se na segunda colocação, com índice de 1,66. O banco teve 98 reclamações divididas entre 5.885 milhões de clientes.

O Banrisul assumiu o terceiro lugar, que era do Itaú em janeiro, ao apresentar índice de 1,42. Foram computadas 33 reclamações para um universo de 2.323 milhões de correntistas.

Depois de três meses na quinta colocação, a Caixa subiu para o quarto lugar, tomando a posição que era do Banco do Brasil em janeiro. O banco estatal teve índice de 1,27, resultado de 702 reclamações procedentes para 55.060 milhões de clientes.

Encerrando o "top five" está o Bradesco, com índice de 1,08. Foram 380 reclamações para 34.931 milhões de correntistas.

Número de reclamações aumentaram 9,61% em fevereiro

Depois de uma acentuada queda em janeiro, o número de reclamações contra bancos subiu em fevereiro. O BC registrou 2.384 reclamações procedentes no mês passado, com uma alta de 9,61% sobre janeiro, quando as queixas tinham caído 13%.

Em fevereiro de 2013, tinham sido registradas 1.777 reclamações.

Para montar o ranking, o BC utiliza o número de reclamações procedentes - aquelas que infringem normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do próprio BC - dividido pelo número de clientes protegidos pelo FGC, multiplicado por 100.000. Com isso, chega-se a um índice.

Maior reclamação é contra débitos não autorizados

No ranking geral de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 379 ocorrências. Nesse caso, o Santander é líder, com 97 reclamações procedentes, seguida por Banco do Brasil (79) e Caixa (73).

O segundo maior número de reclamações refere-se à cobrança irregular por serviços não contratados e teve 227 reclamações, com liderança da Caixa (92 ocorrências), seguida por Banco do Brasil (53) e Bradesco (33).

A prestação do serviço de conta salário de forma irregular foi a terceira maior fonte de reclamação, com 193 ocorrências. Santander é líder novamente, com 70 queixas, Banco do Brasil fica em segundo com 40 casos e Bradesco com 22.

Entre bancos menores, BNP Paribas lidera em queixas

Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o BNP Paribas aparece na liderança pelo segundo mês, com índice de 1.398 (foram 27 reclamações para 1.930 clientes sob o FGC). O Banco BMG permanece na segunda colocação, com índice de 1.260, seguido por Bonsucesso, PanAmericano e J.Malucelli.

Entre as administradoras de consórcio, o BC computou oito reclamações no mês passado, contra 12 em janeiro.

Fonte: Contraf-CUT

Pagamento é fruto de negociação entre entidades sindicais e o banco. O Santander vai pagar na folha de março, que será creditada na próxima quinta-feira (20), a primeira parcela do 13º salário referente a 2014, que corresponde a 50% do salário bruto de cada funcionário. A antecipação é uma conquista dos trabalhadores do banco, fruto da negociação entre as entidades sindicais e o Santander, durante o processo de fusão com o Banco Real. Só não terão o crédito os funcionários que estavam em férias no período de 1º de janeiro a 10 de março deste ano e optaram por antecipar a primeira parcela na ocasião. Já os funcionários admitidos após 31 de dezembro de 2013 receberão o 13º salário integral em novembro deste ano. O pagamento da segunda parcela do 13º salário ocorre em novembro, conforme a mesma negociação.   Os descontos de INSS e Imposto de Renda sobre o 13º salário serão realizados no crédito da segunda parcela. Segundo o Santander, o demonstrativo de pagamento da folha de março estará disponível a partir da próxima terça-feira (18), no portal de RH do banco.  Fonte: Contraf-CUT  

Embora os bancários tenham conquistado na sua Campanha Salarial a inclusão da cláusula 36ª, que impede a divulgação do ranking individual dos seus empregados, isso não tem sido respeitado pelo Banco Santander. Inicialmente o banco alegou problemas sistêmicos, protelando a retirada da sua intranet de todos os aplicativos destinados a ranquear os seus trabalhadores. Posteriormente o banco achando ter encontrado uma maneira para continuar desrespeitando o acordo firmado, passou a divulgar os seus rankings utilizando como parâmetro as suas “melhores práticas” como ele mesmo definiu. Sem avanço nas negociações, não restou ao Sindicato outra alternativa a não ser ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho, exigindo o cumprimento daquilo que foi acordado na Convenção Coletiva de Trabalho. Em decisão proferida pela Juiza Silvia Cristina Martins Kyriakakis da 2ª Vara do Trabalho de Santo André, fica o banco impedido de publicar por qualquer meio e forma, o ranking individual e nominal do monitoramento de resultado de seus empregados, bem como seja obrigado a retirar imediatamente os que foram publicados até o momento, sob pena de multa diária no importe de R$10.000,00. “Embora seja uma decisão de primeira instância, da qual cabe recurso, acreditamos que a mesma vai ser mantida pelas instâncias superiores, pois no curso do processo o próprio banco admitiu a existência do ranking, instrumento que tem uma única finalidade, que é a de pressionar, intimidar e adoecer boa parte dos trabalhadores do Santander”, afirma Orlando Puccetti Jr. diretor do Sindicato e funcionário do banco.
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Depois do Bradesco e do Citibank, que já fizeram o pagamento, será a vez de o Santander antecipar na folha de pagamento desta quinta-feira 20 o depósito da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS).

O Santander informou na sexta-feira (14) a Contraf-CUT os valores da segunda parte da PLR e do PPRS, além dos programas de remuneração variável referentes ao segundo semestre de 2013.

A distribuição da regra básica da PLR prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ficou abaixo de 5% do lucro líquido de R$ 5,7 bilhões, alcançado pelo banco espanhol em 2013.

Segundo informações do Santander, os funcionários terão uma majoração de 12,75%. Desta forma, os trabalhadores que ganham até R$ 2.500 ganharão 1,97 salário de PLR; entre R$ 2.501 e R$ 5 mil receberão 1,78 salário; de R$ 5.001 a R$ 8 mil terão 1,4 salário, e acima de R$ 8.001 perceberão menos de 1,4 salário. O teto de pagamento da regra básica será de R$ 10.246,10.

Desses valores da regra básica, será deduzida a antecipação da primeira parte da regra básica da PLR, paga no ano passado, e que correspondeu a 54% do salário mais R$ 1.016.

Os empregados também receberão o crédito da parcela adicional da PLR, que será de 2.534. No entanto, haverá o desconto do adiantamento de R$ 1.354, feito em 2013.

PPRS

Além da regra básica e da parcela adicional da PLR, ocorrerá o crédito do PPRS, previsto em acordo aditivo do Santander com as entidades sindicais, assinado em 2012. O PPRS será de R$ 1.720, que representa o reajuste de 7,5% da Campanha Nacional de 2012 sobre o valor pago de R$ 1.600 em 2013.

No PPRS não haverá desconto da PLR dos bancários, como ocorre em outros bancos. O valor somente será compensado com os programas de remuneração variável, cujo pagamento também ocorre no dia 20.

Por exemplo, caso o funcionário tenha direito a receber R$ 3 mil de renda variável, ele não terá o crédito do PPRS de R$ 1.720, pois esse valor é inferior. No entanto, se o valor da remuneração variável for de R$ 1.500, ele receberá R$ 220 de PPRS, completando R$ 1.720.

Os bancários têm direito à isenção de imposto de renda para quem recebe até R$ 6.270 de PLR. Os valores maiores terão alíquotas menores.

Mudança de gestão

Mais uma vez, o Santander pagará PLR abaixo do teto previsto na convenção coletiva. Isso não é culpa dos funcionários, que trabalham com muito empenho e dedicação. O problema é a gestão equivocada do banco, que demite, corta empregos, pratica alta rotatividade e assédio moral, e não garante condições adequadas de trabalho para melhorar o atendimento aos clientes.

Fonte: Contraf-CUT

Direção do banco confirmou valores da segunda parcela e do programa próprio a serem pagos aos trabalhadores no dia 20 de fevereiro

A segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados a ser creditada aos funcionários do Santander será majorada. Isso porque a distribuição da regra da PLR estabelecida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ficou inferior a 5% do lucro líquido de R$ 5,7 bilhões obtido pelo banco no ano passado.

Assim, no dia 20 de fevereiro, os trabalhadores que ganham até R$ 2.500 receberão 1,97 salário de PLR; entre R$ 2.501 e R$ 5 mil recebem 1,78 salário; de R$ 5.001 a R$ 8 mil o valor de 1,4 salário, e acima de R$ 8.001 até 1,4 salário. O teto de pagamento será de R$ 10.246. Desses valores, no entanto, será descontada a antecipação da primeira parcela paga no ano passado e que correspondeu a 54% do salário mais R$ 1.016.

Os empregados também ganham a segunda parcela do valor adicional. Do montante a ser pago haverá o desconto da antecipação de R$ 1.354, feita em 2013.

PPRS: Além da PLR e do valor adicional, ocorrerá o crédito do Programa de Remuneração nos Resultados Santander (PPRS) de R$ 1.720.

No PPRS não há desconto da PLR da categoria, mas há incidência da remuneração variável. Ou seja, caso o funcionário faça jus a R$ 2 mil de remuneração variável não recebe o PPRS de R$ 1.720. Mas se tiver direito a R$ 1 mil de remuneração variável terá garantido a diferença de R$ 720 a título de PPRS.

Os funcionários do Santander são os únicos a ter acordo aditivo que impede o desconto desse programa próprio da PLR da categoria. Isso é uma conquista importante. Os trabalhadores são extremamente dedicados e teriam valores bem maiores não fosse a gestão equivocada do banco que aposta em demissões, mantém alta rotatividade de mão de obra e penaliza funcionários mais antigos.

É bom lembrar que os bancários têm direito à conquista da PLR sem IR. Os trabalhadores que receberem até R$ 6.270 de participação nos lucros, estão isentos da cobrança do imposto.

O lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (30). Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões.

Somente no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 0,2% na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2013, houve queda de 12,3%.

Os dados da filial brasileira do banco espanhol saíram no mesmo dia em que as do Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil. O Bradesco registrou alta de 5,5% no lucro líquido em 2013, para R$ 12,011 bilhões.

No mundo, Santander quase dobra o lucro puxado por América Latina.  No mundo todo, o Grupo Santander quase dobrou seu lucro em 2013: chegou a 4,37 bilhões de euros, alta de 90,5% em relação a 2012.

O Santander tem insistido desde o início da crise global em seu desenvolvimento internacional. Em 2013, obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.

A Europa representou 43% do lucro - apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido - e os Estados Unidos, 10%.

"Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios", afirmou o presidente do grupo, Emilio Botín, em comunicado.

Fonte: Contraf-CUT

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