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Representantes dos trabalhadores também cobram aprimoramento do Centro de Realocação de funcionários

Durante reunião de negociação específica sobre emprego com o banco Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou do banco o fim das demissões e mais contratações.

O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral.

A COE também cobrou do banco a necessidade de haver mais contratações de funcionários principalmente nas agências onde existem poucos funcionários com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins, outro grave problema que vêm afetando os funcionários do Itaú diz respeito ao ponto. “Muitas denúncias foram feitas por causa de um sistema de controle com rigor excessivo como, por exemplo, casos de bancários que ficam alguns minutos a mais no local de trabalho após assinalar o fim da jornada, fatos que vem causando demissões abusivas”, pontuou Mauri.

O Itaú ficou de analisar e se posicionar estes casos e outras reivindicações dos trabalhadores, em que recebem advertência por motivos considerados banais. Outra questão que a COE cobrou análise do banco diz respeito à transferência unilateral de bancários para locais distantes de suas residências. Fato que gera transtornos no convívio familiar e para quem estuda.

Também foi destacado na reunião a redução no turnover, ocasionando com que muitos trabalhadores saíssem por pedido de demissão e muitos foram para outros setores por meio do Centro de Realocação.

Na ocasião, o banco apresentou um quadro sobre a política de aproveitamento interno dos funcionários. A COE do Itaú reivindicou que o Centro de Realocação deve ser aprimorado e ter como objetivo principal o de evitar demissões.

Fonte: Contraf-CUT

A eliminação de postos de trabalho é uma das principais preocupações dos funcionários

A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Itaú se reúne com o banco nessa terça-feira (21), às 10h, no Ceic, em São Paulo, para discutir a questão do emprego. Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, de acordo com levantamento do Dieese, e o grande número de demissões gera preocupação entre os trabalhadores.

O balanço do banco, referente ao primeiro trimestre de 2016, mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais. O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego. O Itaú está estendendo as transações pelos canais digitais em todo o Brasil. Pauta específica já foi definida O Encontro Nacional realizado no começo de junho, 150 delegados (as) construíram a pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Itaú, da Campanha Nacional 2016. Na minuta estão reivindicações de emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.  

Fonte: Contraf-CUT

Com um calendário de reuniões periódicas, próximo encontro está marcado para o dia 7 de julho, na sede do banco, em São Paulo
 
coe-do-itau-aponta-prioridades-na-segunda-reuniao-do-gt-de-s_b2866ec6e6344aeff60488831e8bedefA Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú apontou as principais questões que afetam o dia a dia dos bancários na segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho, realizada na última quinta, 9, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Foram abordadas questões sobre a gestão do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do departamento de saúde ocupacional, além dos problemas que estes pontos estão acarretando aos trabalhadores do banco.
Segundo a integrante da COE do Itaú e do GT de Saúde e Condições de Trabalho, Adma Gomes, vários problemas estão ocorrendo em todo o território nacional com relação ao PCMSO. “Os erros estão acontecendo no momento em que o bancário entrega sua documentação de afastamento/licença ao gestor, fato que vem ocasionando vários problemas, entre eles endividamentos e demissões. Por isso, cobramos do banco uma segunda alternativa ao bancário na apresentação dos documentos, para que os mesmos não se extraviem e que o trabalhador não seja penalizado com abandono de emprego ou até mesmo demitido”, explicou. Sobre este assunto, o banco ficou de apresentar nos próximos encontros um plano de comunicação. A reivindicação dos trabalhadores é que o banco crie uma alternativa, um canal de comunicação para o bancário, que não seja só o gestor. O banco ficou de analisar. Adiantamento e reembolso - Outro tema abordado na reunião foi sobre o requerimento de adiantamento emergencial de salário de benefício previdenciário e autorização de reembolso. Os representantes dos trabalhadores cobraram do banco explicações sobre duas cláusulas da CCT que estão sendo mescladas no documento: a cláusula 28 (complementação de auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença acidentário) e a cláusula 62 (adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença). Para o coordenador da COE do Itaú, Jair Alves, o banco não pode mesclar duas cláusulas em apenas um requerimento. “Tratam-se de duas cláusulas importantes da CCT e que não podem ser mescladas em uma só. Vem causando muita confusão e endividamento para os funcionários do Itaú”. O banco ficou de analisar o requerimento de adiantamento emergencial de salário de benefício previdenciário e autorização de reembolso. Programa de Readaptação Durante a reunião, o banco apresentou o Programa de Readaptação do Itaú. Os dirigentes sindicais destacaram os seguintes pontos para a construção de um programa de retorno ao trabalho com participação sindical:
  • Eliminar os riscos e adequar ou transformar a organização do trabalho para se adequar ao trabalhador;
  • É necessária equipe multidisciplinar;
  •  Os médicos devem comparecer ao local de trabalho dos bancários para ter conhecimento do trabalho real;
  • Autonomia do médico do trabalho em relação a instituição e seus gestores para atuar em prol da saúde do trabalhador (a);
  • O programa de retorno deve acatar a recomendação do médico assistente do (a) trabalhador (a) independente dos programas organizacionais de recompensa do banco;
  • O banco deve construir um amplo programa de esclarecimento em conjunto com o movimento sindical para evitar o assédio moral;
  • Criação de um canal de abertura com o banco para resolver os problemas que vem sendo relatados pelos trabalhadores e acompanhamento trimestral do programa e seus resultados.
“Além destas reivindicações, nós deixamos claro ao banco que a saúde do trabalhador é um direito imprescindível e, portanto, o que está em legislação deve ser respeitado”, ressaltou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Walcir Previtale. Mais transparência de dados Outro destaque da reunião foi em relação a transparência dos dados sobre o programa de readaptação. Os dirigentes cobraram da instituição financeira maiores informações sobre os participantes: a questão de gênero (quantos homens e mulheres fazem parte do programa) e as doenças mais incidentes dos participantes. “Além de um maior detalhamento do programa, também solicitamos que o banco traga o número de bancárias e bancários afastados pelos benefícios acidentários (B91) e auxílio doença (B31)”, explicou Adma. O banco ficou de averiguar a possibilidade de trazer este levantamento no próximo encontro. A próxima reunião será dia 7 de julho na sede Itaú, em São Paulo.

Fonte e foto da home: Contraf-CUT

Encontro Nacional reuniu funcionários de todo o Brasil e definiu pauta que será entregue ao banco

Reunidos no Hotel Excelsior, na capital paulista, nesta terça (7) e quarta-feira (8), 150 delegados(as), sendo 96 homens e 54 mulheres, construíram a pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Itaú, da Campanha Nacional 2016. Na minuta, que será entregue ao banco, estão reivindicações de emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.

Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, de acordo com levantamento do Dieese, e o grande número de demissões gera preocupação entre os trabalhadores.

O balanço do banco, referente ao primeiro trimestre de 2016, mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais.

O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego. O Itaú está estendendo as transações pelos canais digitais em todo o Brasil.

Nesta quinta-feira (9), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) já tem reunião com o banco, dentro GT (Grupo de Trabalho) de Saúde e Condições de Trabalho. Conquistado neste ano, representantes dos trabalhadores e do banco formalizaram um calendário periódico de reuniões de 15 em 15 dias.

Principais reivindicações dos funcionários do Itaú:

Emprego

Fim das demissões e mais contratações

Fim da terceirização

Número mínimo de funcionários e caixas por agência

Combate ao desvio de função

Reativação da Central de Realocação de Funcionários

Cumprimento da Convenção 158 da OIT, que proíbe demissões desmotivadas

Cumprimento da jornada de trabalho de 6 horas

Criação de dois turnos de trabalho para agências de horário estendido

Remuneração

Ampliação do valor da PCR (Participação Complementar nos Resultados)

Discussão com o movimento sindical sobre o AGIR (Programa de Ação Gerencial Itaú Resultados)

Pagamento proporcional da PR, PLR e Adicional aos funcionários desligados, conforme legislação

Pagamento de Auxílio educação integral e ampliação para mestrado

Participação do Movimento Sindical na elaboração de um PCS (Plano de Cargos e Salários) para todos

Previdência complementar para todos

Vale cultura para todos

Discussão sobre parcelamento do pagamento das férias

Saúde, condições de trabalho, e igualdade de oportunidades

Cumprimento da emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

Implementação da cláusula 57 da CCT (melhoria das relações de trabalho)

Combate ao assédio moral

Fim das metas abusivas

Participação do movimento sindical no PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional)

Parcelamento mensal e não o desconto total do débito referente a benefícios previdenciários

Novo programa de retorno ao trabalho com participação sindical

Cumprimento da cota de PCD por região e apresentação de relatório sobre contratações

Segurança

Mais segurança nas agências

Abertura e fechamento das agências por controle remoto

Aumento do número de vigilantes

Adoção do projeto-piloto de segurança em todas as agências

Para o coordenador da COE Itaú e diretor da Contraf-CUT, Jair Alves, o Encontro Nacional refletiu o dia a dia dos bancários e os problemas em cada base.

“São muitas demissões, bancários adoecidos, agências com falta de funcionários, cobranças de metas abusivas, assédio moral. O encontro nacional trouxe à tona o que os bancários do Itaú enfrentam atualmente, e muita coisa precisa mudar com urgência”, afirma Jair.

“O encontro deste ano reafirma uma pauta de luta que visa assegurar melhores condições de trabalho, entre outras prioridades. Os dirigentes sindicais têm desafios importantes pela frente na construção na nossa campanha nacional e nos locais de trabalho”, completa Mauri de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Bancários estão construindo a pauta da Campanha Nacional 2016 que será entregue ao banco

Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, o grande número de demissões está entre as preocupações debatidas no Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú. Reunidos em São Paulo, 150 delegados (as), sendo 96 homens e 54 mulheres, estão construindo a pauta de reivindicações específicas, que será entregue ao banco.

Os funcionários formaram três grupos de trabalho para debater os temas remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho.

Remuneração

As discussões sobre remuneração incluem o PCS (Plano de Cargos e Salários); AGIR (Programa de Ação Gerencial Itaú Resultados); PCR (Participação Complementar nos Resultados), entre outros pontos.

“Uma das reivindicações é participação do movimento sindical na construção do plano de cargos e salários.Ter um plano mais justo e digno”, explicou Ermilino Meira Netto, um dos coordenadores do grupo de remuneração.

Emprego

O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece nas agências físicas. Em São Paulo, são sete agências digitais, e uma no Rio de Janeiro. Mas o banco já sinalizou que estenderá o projeto em todo o Brasil.

Os funcionários também denunciam o aumento de demissões por justa causa, principalmente ligadas ao ponto eletrônico, falta injustificada, e até afastamentos por doença. Num dos casos, uma funcionária de licença-maternidade foi demitida. O que está sendo monitorado pelo movimento sindical.

“Há também várias agências no interior com apenas um funcionário, atendendo  todos os clientes e sendo alvo de metas abusivas e assédio moral. Os casos de desvio de funções também estão crescendo, queremos mudanças urgentes e mais respeito aos funcionários”, avaliou Sandra Regina Homeniuk, uma das coordenadoras do grupo de emprego.

Saúde

O grupo sobre saúde e condições de trabalho destacou alguns pontos da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que o banco vem tentando usar em benefício próprio, para prejudicar os trabalhadores, como as cláusulas de retorno ao trabalho. O Itaú tem descontado de uma só vez o salário dos funcionários que retornam ao trabalho, após afastamento por doença, o que tem gerado grande revolta.

Entre os itens de pauta, também foi discutida a implementação da cláusula 57, que prevê o desenvolvimento de programas, pelos bancos, para a melhoria contínua das relações de trabalho. Além da participação e avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional).

O Itaú está transferindo para o gestor da agência a função de receber e analisar os atestados médicos apresentados pelos funcionários. Outra denúncia trazida ao grupo é a falta de emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), o que acaba mascarando o número real de bancários adoecidos e acidentados.

“Conquistamos a instalação do GT de saúde no Itaú, com um calendário de reuniões de 15 em 15 dias. Estamos tratando questões como o PCMSO e o programa de retorno ao trabalho. Já fizemos várias solicitações ao banco, que também constarão da nossa minuta que será entregue ao Itaú”, ressaltou Adma Gomes, integrante da COE Itaú e uma das coordenadoras do grupo que discutiu saúde.

Nesta quarta-feira (8), os funcionários do Itaú definem a minuta de reivindicações a partir das discussões realizadas pelos grupos.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Os representantes dos trabalhadores e do banco formalizaram um calendário periódico de reuniões de 15 em 15 dias

Em reunião nesta terça-feira (24), entre o banco Itaú e a Comissão de Organização dos Empregados (COE), na sede da instituição financeira, em São Paulo, foi instalado oficialmente o GT (Grupo de Trabalho) de Saúde e Condições de Trabalho. Na ocasião, os representantes dos trabalhadores e do banco formalizaram um calendário periódico de reuniões de 15 em 15 dias.

Entre os itens de pauta, foram discutidos saúde e condições de trabalho, além da implementação da cláusula 57.   “É um grande avanço nos reunirmos com o banco quinzenalmente para discutirmos sobre a saúde do trabalhador e suas condições de trabalho. Pois, temos vários pontos para debater nos próximos encontros. Vamos falar sobre a implementação da cláusula 57, por exemplo, sobre a importância da implantação da CIPA nos locais de trabalho digitais, que representa para os trabalhadores um importante passo na discussão de medidas para melhorar as condições de trabalho no Itaú”, explicou o coordenador da COE Itaú e dirigente da Contraf-CUT, Jair Alves.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Walcir Previtale, a instalação oficial do GT de Saúde do Itaú, com as reuniões num curto espaço de tempo, demostra o quanto é importante e complexa a pauta sobre saúde. “A saúde do trabalhador requer um calendário mais reflexivo de discussões. Isso demostra a nossa urgência de melhorar o ambiente de trabalho, pensando na prevenção de acidentes e para evitar que novas pessoas adoeçam”, afirmou.

Segundo Adma Gomes, diretora do Sindicato e integrante da COE Itaú Unibanco, além das discussões sobre a cláusula 57, os representantes dos trabalhadores vão elencar ponto a ponto sobre as questões que interferem na saúde do trabalhador, com a finalidade de melhorar o seu local de trabalho. “A saúde do trabalhador é uma pauta que requer constante diálogo com a instituição financeira.  Com as reuniões periódicas, vamos ter a oportunidade de discutir vários itens importantes com o banco, inclusive sobre os casos de assédio moral e organizacional, que abalam o dia a dia da nossa categoria.”

A próxima reunião será dia 9 de junho, às 14h30 na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

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