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O banco Itaú dobrou o número de queixas e ocupa o segundo lugar no ranking de reclamações de clientes dirigidas ao Banco Central no primeiro semestre de 2016. Com mais de 60 milhões de clientes no Brasil, em junho, o Itaú registrava um índice de 59,05, o dobro do mesmo mês de 2015, que foi de 29,52.

O conglomerado BMG ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações semestrais, embora tenha uma carteira de clientes trinta vezes menor, com pouco mais de dois milhões. O BMG ficou com um índice de 323,79.

O resultado representa o desempenho consolidado de bancos, financeiras e administradoras de consórcio. O índice é calculado com base no número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada banco para cada grupo de um milhão de clientes.

A Caixa (79 milhões de clientes), ocupou a terceira posição, com índice de 50,74 de reclamações consideradas procedentes. Bradesco (77 milhões), com 47,80, e o Santander (34 milhões), com 35,88, completam a lista dos cinco conglomerados que tiveram mais demandas dirigidas ao Banco Central no primeiro semestre de 2016.

 Falta de funcionários nas agências reflete nas reclamações

Segundo o BC, a maior parte das reclamações ocorreu pela "oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada". Em seguida, ficaram as queixas relacionadas a irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Em terceiro lugar, outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços. Débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente e cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados completam a lista dos cinco principais problemas.

 Número de reclamações é muito maior – BC fixa taxa de juros e regula cobrança de tarifas, mas não protege consumidor

 O ranking de reclamações do Banco Central não contabiliza as queixas feitassem outros órgãos de defesa do consumidor como o Procon de cada estado. Por exemplo, de acordo com o do site do Peocon SP, tendo como fonte o SINDEC (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor) e atualização datada em 31 de dezembro de 2015, o Itaú recebeu 16.672 reclamações somente neste estado.

No site do Banco Central, no campo para registro da reclamação há a seguinte mensagem:

“Qualquer cidadão pode registrar, no Banco Central do Brasil (BCB), reclamações sobre os serviços oferecidos pelas instituições financeiras. Elas ajudam no processo de regulação e fiscalização do sistema financeiro. Entretanto, o BCB não tem competência legal para atuar sobre o caso individual do cidadão. Em caso de conflito com a instituição financeira, o cidadão deve procurar:

  1. O local do atendimento ou o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria instituição;
  2. A ouvidoria da instituição financeira;
  3. Os órgãos de defesa do consumidor.”

Fonte: Contraf/CUT

O Conselho Deliberativo da Fundação Itaú-Unibanco aprovou, na terça-feira (26), a distribuição do percentual de 11,22% aos participantes do Plano Itaubanco CD, além das alterações sobre a criação do fundo de administração e judicial. O valor a ser distribuído entre os participantes, que em março somava R$ 695 milhões, está sendo corrigido, e agora chega a R$ 721 milhões. O processo de aprovação segue para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e tão logo seja aprovado, os valores serão creditados nas contas dos participantes.

O Plano Itaubanco CD, um dos vários planos de previdência complementar do Itaú, teve um excedente de R$ 1,418 bilhão no fundo previdencial. Esse excedente foi gerado por acontecimentos como rentabilidade acima da inflação e ganho de uma ação judicial referente à imunidade tributária. Do total excedente, a Fundação e os representantes dos sindicatos e conselheiros negociaram a criação de um fundo administrativo e de contingências judiciais, num total de R$ 259 milhões.

O saldo restante é de R$ 1.159 bilhão. Desse montante, os trabalhadores conquistaram 60%, que será distribuído entre os 21.189 participantes do plano, sendo 10.421 ativos, 4.428 assistidos (aposentados) e 6.340 entre auto patrocinados (funcionários que saíram do banco, mas que continuaram contribuindo para o fundo) e BPD (Benefício Proporcional Diferido). Isso representará um acréscimo médio de 11% sobre o saldo total das contas individuais dos participantes. As contas individuais dos participantes desse plano são alimentadas mensalmente com recursos originários do fundo previdencial.

Mais de 10 anos de luta

Em 2008, a Contraf-CUT e os conselheiros eleitos iniciaram um processo negocial visando resolver as distorções existentes nos diferentes planos Plano de Aposentadoria Complementar (PAC). A negociação foi concluída em 2010, quando foi feito o processo de migração e adesão ao novo plano: Itaubanco CD.

Na época as reservas foram proporcionalizadas e individualizadas para todos que fizeram a adesão. Instituiu-se o direito à pensão, inexistente nos planos PAC. Garantiu-se também a contribuição de um valor extra por parte da patrocinadora nas contas individualizadas. Com isso, instituiu-se um benefício mínimo, o que não existia no PAC, visto que em muitos casos o benefício no PAC era zero.

Mais de 20 mil trabalhadores fizeram a adesão ao Itaubanco CD e com isso abriu-se a possibilidade de também fazerem contribuições para esse novo plano, incrementando assim suas reservas individuais.

Com a individualização das reservas surgiu também a possibilidade do mecanismo de portabilidade, onde o participante, ao desligar-se da empresa, pode optar por levar suas reservas para outro fundo.

Fonte: Contraf-CUT

Gestão dos PCMSO e do departamento de Saúde ocupacional também foram discutidos

bancarios-do-itau-debatem-programa-de-readaptacao-no-gt-de-s_5b9807b9dc91e9e8022c5407a77e04e6O programa de readaptação foi o principal assunto da quarta reunião do Grupo de Trabalho (GT) de saúde e condições de trabalho, realizada nesta quinta-feira (7), entre os representantes dos trabalhadores e a direção do Itaú.

O banco apresentou dados atualizados, até maio deste ano, sobre os participantes do programa de readaptação. A grande maioria dos trabalhadores que passou pelo programa é do gênero feminino. Cerca de 90% dos casos que passam pelo programa, são pessoas que retornam dos afastamentos pela previdência social.

“Colocamos para o banco que um dos itens importantes que se perderam desse programa era os seis meses de estabilidade que o programa antigo tinha. Isto ajudava o trabalhador a ter mais confiança e optar pelo programa, pois se sentia protegido em um momento de fragilidade”, lembrou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Ele ainda informou que a discussão sobre o programa continuará. “Entendemos que para este movimento, alguns preceitos são importantes como a questão da aceitação, da orientação, do médico assistente do trabalhador e da autonomia do médico do trabalho, que atua no programa com relação a decidir o melhor para o trabalhador independente da gestão da empresa, pois o trabalho deve ser adequado ao trabalhador e não o inverso.”

Gestão do PCMSO e do departamento de Saúde ocupacional

As gestões do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do departamento de saúde ocupacional voltaram a ser abordados nesta reunião. A reivindicação dos bancários é que o banco crie uma alternativa ao novo sistema implementado, pois os erros acontecem não só quando os bancários apresentam seu documento de afastamento/ licença ao gestor, mas também foi detectado que pode existir um problema no sistema.

O Itaú apontou que vai resolver os casos que já estão com problemas e melhorar a comunicação, para que o gestor seja melhor informado de como funciona o sistema e o trabalhador também. O banco ficou de trazer um profissional para explicar como funciona o fluxo dessas informações de afastamento. O intuito é debater e tentar encontrar os erros que estão ocorrendo.

“Mesmo assim, nós queremos uma alternativa. Os trabalhadores precisam ter uma opção para entrar em contato e comunicar sobre o afastamento”, lembrou Adma Maria Gomes, diretora do Sindicato e participante do GT de Saúde.

O banco apresentou ainda a quantidade de trabalhadores afastados ou de licença, o que foi reivindicado pelos representantes dos bancários na última reunião. “Estes números são importantes para tentarmos analisar como está o adoecimento dentro do banco. Queremos ainda dados mais específicos, como a divisão por gênero, por estado, por cargo, e áreas”, completou Adma.

Outra cobrança dos bancários foi uma solução para a questão do requerimento que o trabalhador assina quando saí de licença, pois ele mescla duas cláusulas da CCT, a 28 e a 62.

O banco se comprometeu a apresentar uma solução até a próxima reunião, marcada para o dia 19 de julho. Neste encontro também será debatido a clausula 57.

Fonte: Contraf-CUT

A edição de julho da publicação aborda as últimas negociações com a direção do banco sobre saúde e emprego

itaunido-junho-online-1A Contraf-CUT publicou o jornal Itaunido voltado para os bancários do Itaú. O destaque da edição de julho é emprego. A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou na última reunião com a direção do banco, realizada no final de junho, o aumento do número de contratações. A reivindicação é voltada, principalmente, para as agências em que há baixo número de funcionários, com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram também o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral. “Nesse caso também alertamos as pessoas que não pratiquem nem aceitem pressão que inflijam normas do banco que provoquem esse tipo de dispensa”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

GT de Saúde e Condições de Trabalho

A publicação aborda ainda o próximo encontro do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho, entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a diretoria, que será realizada no dia 7 de julho, em São Paulo. A gestão do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do departamento de saúde ocupacional e o Programa de Readaptação voltam à pauta nesta data.

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Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos trabalhadores também cobram aprimoramento do Centro de Realocação de funcionários

Durante reunião de negociação específica sobre emprego com o banco Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou do banco o fim das demissões e mais contratações.

O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral.

A COE também cobrou do banco a necessidade de haver mais contratações de funcionários principalmente nas agências onde existem poucos funcionários com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins, outro grave problema que vêm afetando os funcionários do Itaú diz respeito ao ponto. “Muitas denúncias foram feitas por causa de um sistema de controle com rigor excessivo como, por exemplo, casos de bancários que ficam alguns minutos a mais no local de trabalho após assinalar o fim da jornada, fatos que vem causando demissões abusivas”, pontuou Mauri.

O Itaú ficou de analisar e se posicionar estes casos e outras reivindicações dos trabalhadores, em que recebem advertência por motivos considerados banais. Outra questão que a COE cobrou análise do banco diz respeito à transferência unilateral de bancários para locais distantes de suas residências. Fato que gera transtornos no convívio familiar e para quem estuda.

Também foi destacado na reunião a redução no turnover, ocasionando com que muitos trabalhadores saíssem por pedido de demissão e muitos foram para outros setores por meio do Centro de Realocação.

Na ocasião, o banco apresentou um quadro sobre a política de aproveitamento interno dos funcionários. A COE do Itaú reivindicou que o Centro de Realocação deve ser aprimorado e ter como objetivo principal o de evitar demissões.

Fonte: Contraf-CUT

A eliminação de postos de trabalho é uma das principais preocupações dos funcionários

A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Itaú se reúne com o banco nessa terça-feira (21), às 10h, no Ceic, em São Paulo, para discutir a questão do emprego. Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, de acordo com levantamento do Dieese, e o grande número de demissões gera preocupação entre os trabalhadores.

O balanço do banco, referente ao primeiro trimestre de 2016, mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais. O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego. O Itaú está estendendo as transações pelos canais digitais em todo o Brasil. Pauta específica já foi definida O Encontro Nacional realizado no começo de junho, 150 delegados (as) construíram a pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Itaú, da Campanha Nacional 2016. Na minuta estão reivindicações de emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.  

Fonte: Contraf-CUT

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