O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retoma nesta quarta-feira (27), às 10 horas, os debates da Campanha 2014 com os bancos, em São Paulo. Estarão em debate as reivindicações envolvendo Segurança Bancária e Igualdade de Oportunidades. Trata-se da segunda rodada da mesa única de negociações com a Fenaban e que continuará na manhã desta quinta (28).
Segurança Bancária
Porta giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes. São itens testados e aprovados no projeto-piloto de segurança bancária, conquistado na Campanha 2012 e implantado em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, que os bancários agora querem incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que sejam instalados em agências e postos de atendimento em todo o país.
"São medidas eficazes de segurança que não somente contribuíram para reduzir os assaltos e os crimes de 'saidinha de banco', como servem também para proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os números da Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Contraf-CUT, CNTV e Fetravisp, com apoio do Dieese, apontam a necessidade de mais segurança. No primeiro semestre deste ano foram verificados 1.693 ocorrências entre assaltos e arrombamentos, uma média de nove casos por dia, que representam um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já os dados da Pesquisa Nacional de Mortes em Assaltos envolvendo Bancos, feita pela Contraf-CUT e CNTV, com apoio do Dieese, mostram que 32 pessoas foram assassinadas nos primeiros seis de 2014, uma média de cinco casos por mês, o que significa um aumento de 6,7% em relação a igual período de 2013. Os clientes representam 68,8%das vítimas, quase todos mortos em "saidinha de banco".
Igualdade de Oportunidades
Outro tema é a igualdade de oportunidades em todos os bancos. Os bancários querem que a Fenaban apresente na mesa de negociação desta semana os resultados do II Censo da Diversidade, aplicado entre 17 de março e 9 de maio, mas passados mais de três meses ainda não foram revelados para o movimento sindical.
Os números do II Censo permitirão fazer comparações com os dados do primeiro levantamento, ocorrido em 2008. Na época, as mulheres ganhavam 78% dos salários dos homens e encontravam mais obstáculos para a ascensão profissional. Além disso, apenas 19,5% dos bancários eram negros ou pardos, com ganho médio de 84,1% do salário dos brancos; e que a categoria tinha somente 8% de negras.
Também estarão em negociação as demandas dos bancários com deficiência, que não possuem abono de ausências para a manutenção, o conserto e o reparo das próteses e órteses. Há ainda necessidade de os bancos custearem integralmente os aparelhos e a sua manutenção, cujos valores no Brasil são altíssimos.
Calendário de negociações da Campanha 2014
Agosto
27 e 28 - Segunda rodada de negociações com a Fenaban
29 - Segunda rodada específica com a Caixa
Setembro
1º - Segunda rodada de negociação específica com o BB
2 - Negociação específica com o Santander
3 e 4 - Terceira rodada de negociação com a Fenaban
10 e 11 - Quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB
Fonte: Contraf-CUT
Campanha Nacional 2014
Negociação de saúde e condições de trabalho com Fenaban não avança
A primeira rodada de negociação da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban sobre o tema Saúde e Condições de Trabalho, encerrada nesta quarta-feira 20, em São Paulo, mostrou que os bancos precisam avançar.
As discussões, especialmente em relação às metas abusivas e ao assédio moral, prosseguirão depois que os bancos apresentarem na próxima segunda-feira 25, na reunião do grupo de trabalho bipartite sobre adoecimentos, os dados solicitados pelo Contraf-CUT sobre os afastamentos de bancários por razões de saúde.
"Apesar da Fenaban negar as nossas propostas na primeira rodada mesmo tendo recebido a minuta no dia 11 de agosto, nós vamos insistir nas reivindicações. Não vamos desistir e vamos mobilizar a categoria para pressionar os banqueiros ”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.
> Clique aqui para ver como foi o primeiro dia de negociação.
Já na quarta e quinta-feira (27 e 28) acontece a segunda rodada de negociação da Campanha 2014, abordando as reivindicações de igualdade de oportunidades e segurança bancária.
Na terça-feira 19, o Comando apresentou aos representantes da Fenaban os números do INSS, mostrando que 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho em 2013, um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos. Desse total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso.
Contraf-CUT, federações e sindicatos acompanharão reabilitação
Nas discussões desta quarta, os bancos concordaram em alterar a cláusula 44ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que trata do programa de reabilitação, de forma a permitir que os sindicatos participem e acompanhem o processo de reinserção no trabalho dos bancários afastados por razões de saúde após alta do INSS.
Além da alteração da cláusula, conquistada em 2009 mas até hoje não implementada, os seis maiores bancos se comprometeram a aderir ao programa de reabilitação, garantindo a participação do movimento sindical, bem como a não implantar novos programas e a suspender os que estão fora dos parâmetros estabelecidos para que se adaptem.
A tentativa de firmar um convênio sobre reabilitação entre a Fenaban e o Ministério da Previdência, sem a participação do movimento sindical, também foi alvo de críticas do Comando. Um convênio para discutir o retorno do funcionário afastado ao trabalho deve ter a participação das entidades sindicais, conforme assegura a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Intervalos para atividades repetitivas
O Comando cobrou a concessão de pausas de 10 minutos a cada período de 50 minutos de trabalho consecutivo nos serviços que exijam movimentos repetitivos na função de caixa e noutras atividades.
Essa pausa é muito significativa para os caixas, protegendo a saúde desses trabalhadores, cada vez mais em menor número nas agências e quase sempre atendendo filas intermináveis. Os digitadores já possuem esse direito, bem como está previsto na Norma Regulamentadora (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego para os trabalhadores da área de call center.
Foi cobrado também também intervalos para os funcionários do autoatendimento que trabalham em pé, devendo haver rodízio a cada duas horas para estes trabalhadores, como forma de proteção à saúde dos bancários.
Os bancos ficaram de estudar a proposta de pausa para os caixas e o rodízio dos trabalhadores do autoatendimento.
Avaliação do PCMSO
O Comando debateu também o problema dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico, cobrando a necessidade de uma avaliação do bancário acerca do atendimento médico, bem como o acesso das entidades sindicais a essa avaliação.
Os bancos não concordaram com o fornecimento de cópia dessa avaliação do bancário sobre os exames para o acompanhamento do movimento sindical, mas não apresentaram uma alternativa para que seja possível verificar o andamento do processo.
O assunto foi remetido para debate na comissão bipartite, a chamada mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.
Assistência médica, hospitalar e medicamentosa
O Comando reforçou a importância da manutenção do plano na aposentadoria nas mesmas condições vigentes na ativa e da permanência do plano de saúde para o trabalhador demitido, além da criação de conselhos de usuários de cada plano.
Mais uma vez, a Fenaban se recusou a ampliar os prazos estabelecidos na CCT para o trabalhador demitido e remeteu as demais reivindicações sobre planos de saúde para negociação banco a banco. É preciso avançar na assistência à saúde, garantindo a permanência do plano de saúde na aposentadoria , assim como a melhoria da cobertura e da rede conveniada.
Garantia de salário ao empregado afastado
A Fenaban também disse não ao pagamento do salário por tempo indeterminado ao trabalhador que recebe alta do INSS, mas é considerado inapto pelo banco. Uma cláusula da CCT prevê o prazo de até 120 dias para o trabalhador que fica "no limbo".
Ficou definido que serão apurados os casos atendidos nos últimos dois anos e a questão também será remetida para debate na mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.
Revisão ilegal de atestados médicos
O Comando denunciou a prática de bancos que não aceitam e questionam atestados médicos de funcionários. O negociador da Fenaban alegou que o médico de trabalho do banco tem a prerrogativa de revisar os atestados inadequados, sendo duramente rebatido pelos dirigentes sindicais. Para o Comando, é muito grave o questionamento dos atestados que são de médicos conveniados dos planos de saúde dos bancos. Não pode ser atribuição do médico do trabalho revisar atestados.
Cipa e Sipat
O Comando defendeu a eleição direta de todos os membros das Cipas, como forma de fortalecer esse instrumento de prevenção à saúde do trabalhador. Há posicionamentos dos eleitos que hoje não são registrados e nem atas são feitas.
Também foi discutida a elaboração da programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat). O Comando propôs o espaço de no mínimo um dia para que as entidades sindicais possam apresentar a sua visão sobre o tema da Saúde do Trabalhador.
Ficou definido que a discussão do assunto será remetida para a mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.
Calendário de negociações
Agosto
21 - Negociação específica com a Caixa Econômica Federal
22 - Negociação específica com o Banco do Brasil
22 - Negociação específica com o Banco da Amazônia
22 - Negociação específica com o Banco do Nordeste
27 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária
28 - 8h30 às 13h: Negociação com Fenaban - Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária
Setembro
2 -14h: Negociação específica com o Santander
3 - 13h às 18h: Negociação com Fenaban - Emprego e Remuneração (PCS e piso)
4 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Emprego e Remuneração (PCS e piso)
10 - 13h às 18h: Negociação com Fenaban - Remuneração (índice, PLR e auxílios)
11 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Remuneração (índice, PLR e auxílios)
Fonte: Contraf-CUT
Bancos frustram negociação sobre saúde e condições de trabalho
Começaram mal as negociações da Campanha Nacional 2014. Já na primeira rodada, realizada nesta terça-feira 19 em São Paulo, os bancos frustraram o debate sobre saúde e condições de trabalho, principalmente sobre os temas referentes às metas abusivas e ao assédio moral, dois dos principais problemas enfrentados pela categoria. A primeira rodada continua nesta quarta-feira 20 de manhã.
A saúde e as condições de trabalho são prioridades definidas pela 16ª Conferência Nacional dos Bancários. Tanto as pesquisas do Dieese como as consultas dos sindicatos mostram que há muitos trabalhadores adoecendo, usando remédios de tarja preta e até chegando à morte. E isso está ligado à gestão dos bancos, sobretudo à cobrança de metas.
O Comando apresentou aos representantes dos bancos os números do INSS mostrando que 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho em 2013, o que representa um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos.
E as doenças mentais já superam os casos de LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Do total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS no ano passado, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso.
Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão. Ao comparar os dados de 2009 até 2013, os casos de doenças do sistema nervoso e transtornos mentais e comportamentais cresceram 64,28%, saltando de 3.466 para 5.694.
Organização do trabalho
O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, disse que as metas fazem parte da organização do trabalho e que, pelas convenções da OIT, o trabalhador tem o direito de discuti-las, uma vez que geram impacto na saúde. "Os trabalhadores têm que participar e serem ouvidos sobre as metas. Não podem ser fixadas unilateralmente. Metas e assédio moral viraram fatores de risco que precisam ser combatidos e eliminados", defendeu Walcir.
Os negociadores dos bancos responderam que a definição de metas faz parte da gestão de cada banco, não cabendo interferência dos trabalhadores. E questionaram os números sobre afastamentos por doenças na categoria, insinuando que estaria havendo fraude por parte dos bancários.
Carlos Cordeiro retrucou, afirmando que a "gestão não é um problema só dos bancos, porque o modelo que escolhem e implementam está adoecendo o bancário. Gestão não pode ser apenas para remunerar os acionistas. Tem que olhar o impacto que traz à saúde do trabalhador".
"Na década de 90 fomos surpreendidos com a epidemia de LER. Hoje são os casos de adoecimento, que podemos medir não só pelos afastamentos, mas também pelas queixas dos bancários. A cada ano que passa aumenta o uso de remédios de tarja preta. Um quarto da categoria toma esse tipo de medicamento na Bahia. Precisamos estabelecer mecanismos para mudar essa realidade, a fim de prevenir o adoecimento dos bancários. Não é um desvio pontual, como alega a Fenaban, mas é fruto do modelo de gestão dos bancos", afirma Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
O debate sobre metas abusivas e assédio moral continuará após o próximo dia 25, quando ocorrerá uma reunião do Grupo de Trabalho sobre Adoecimentos, onde os bancos ficaram de apresentar dados sobre os afastamentos por doenças.
Isonomia de direitos para afastados
O Comando defendeu também a isonomia de tratamento e de direitos para os bancários afastados do trabalho por acidente de trabalho e motivo de saúde. Hoje quem se afasta possui menos direitos, como apenas seis meses de cesta-alimentação e suspensão do pagamento da PLR.
"Queremos melhorias para os afastados do trabalho, buscando isonomia de tratamento com os demais bancários e bancárias. Hoje quem se afasta é duplamente penalizado: está doente e recebe menos direitos. Isso não pode continuar. Precisamos avançar e conquistar isonomia para os afastados", salienta Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A negociação sobre saúde e condições de trabalho prossegue nesta quarta, que deve tratar de reabilitação profissional, manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, PCMSO, Cipa e Sipat, dentre outras reivindicações.
Calendário de negociações
Ficou também definido o calendário das próximas negociações com os bancos.
Agosto
20 - 8h30 às 13h: Saúde e condições de trabalho
27 - 10h às 18h: Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária
28 - 8h30 às 13h: Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária
Setembro
3 - 13h às 18h: Emprego e Remuneração (PCS e piso)
4 - 10h às 18h: Emprego e Remuneração (PCS e piso)
10 - 13h às 18h: Remuneração (índice, PLR e auxílios)
11 - 10h às 18h: Remuneração (índice, PLR e auxílios)
Fonte: Contraf-CUT

Negociações com Fenaban começam nesta terça
Saúde e Condições de Trabalho é a pauta desse primeira rodada
Saúde e condições de trabalho abrem nesta terça-feira (19), às 10h, as negociações da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Trata-se de um dos principais temas da pauta de reivindicações entregue aos bancos no último dia 11 que mais preocupa a categoria diante da rotina de trabalho estressante, e porque não dizer violenta, que tem causado adoecimento, uso de remédios de tarja preta e afastamentos por motivo de saúde.
Os bancos falam em gestão de pessoas, mas o que se percebe é a gestão do lucro, que faz mal à saúde e adoece os bancários. Para mudar essa realidade, será feito um debate profundo sobre a saúde dos bancários, buscando discutir o fim do sufoco e da pressão que a categoria é obrigada a enfrentar no cotidiano dos bancos e defender o atendimento da pauta de reivindicações aprovada na 16ª Conferência Nacional.
As metas abusivas impostas pelos bancos e o assédio moral estão dentre os inúmeros problemas que têm deteriorado a saúde do trabalhador nos bancos. Em 2013, 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho pelo INSS. O número representa um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos.
Tanto as metas abusivas como o assédio moral representam sérios riscos para a saúde dos trabalhadores, gerando tensão, angústia, depressão e consequente adoecimento daquele empregado que, por variadas razões, não atingiu as metas fixadas unilateralmente pelo banco.
Doenças do sistema nervoso
Entre os bancários, as doenças mentais já superam os casos de LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Do total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS em 2013, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso.
Isso significa dizer que de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão. Ao comparar os dados 2009 até 2013, os casos de doenças do sistema nervoso e transtornos mentais e comportamentais cresceram 64,28%, saltando de 3.466 para 5.694.
LER/Dort
As LER/Dort aparecem como a segunda causa de afastamentos da categoria. Os números também são altíssimos e não param de crescer. Foram 4.589 benefícios acidentários e previdenciários concedidos a bancários pelo INSS só em 2013. Os afastamentos do trabalho causados por LER/Dort tiveram um crescimento de 27,54% nos últimos cinco anos. Em 2009 eram 3.598 casos.
Principais reivindicações de saúde e condições de trabalho
- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral
- Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde
- Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria
A primeira rodada se estenderá ao longo do dia e terá continuidade na manhã desta quarta (20).
Fonte: Contraf-CUT
Visitas a agências bancárias atingem mais dois bairros de Santo André
Campanha salarial: semana termina com visitas a dezenas de agências em São Caetano e Santo André
Encontros de sindicalistas e bancários nos locais de trabalho devem prosseguir até final de setembro
Reuniões em agências bancárias nos bairros de Santa Terezinha e Utinga marcaram nesta sexta, 15, o encerramento de uma semana com atividades da campanha salarial nas cidades de São Caetano e Santo André. Dezenas de unidades foram visitadas. Até final de setembro os encontros deverão ocorrer em todos os locais de trabalho do Grande ABC.
Durante as visitas os diretores sindicais apresentam as principais reivindicações da pauta 2014, abordam o processo que resultou nesses itens – a partir da consulta nacional respondida pelos trabalhadores bancários – e a importância de participação da categoria. O papel e relevância do Sindicato, que completa 55 anos de existência, sendo 20 de gestão cutista, também são destacados, assim como a sindicalização.
As reuniões ocorrem logo no início do dia, atrasando a abertura das agências para as 11h. Apesar do pouco tempo, incluem ainda questões específicas dos bancos visitados e a conjuntura nacional, já que este é um ano eleitoral. Em algumas agências há questionamentos dos bancários para aprofundamento dos temas e o desejo expresso de que novos encontros aconteçam. O Sindicato reitera a importância dessa colaboração e lembra que a participação de todos na entidade também é fundamental.
A pauta de reivindicações dos bancários foi entregue em 11 de agosto passado, e nos próximos dias 19 e 20 ocorre a primeira rodada de negociação, com a discussão do tema saúde e condições de trabalho.
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