Campanha Nacional 2014
Confira o que foi apresentado pela Fenaban até agora
Itens econômicos
- Reajuste de 7% (0,61% de aumento real).
- Piso portaria após 90 dias – 1.235,14 (7,5% ou 1,08% de aumento real).
- Piso escritório após 90 dias – R$ 1.771,73 (1,08% acima da inflação).
- Piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.393,33 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,08% de aumento real).
- PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.812,58, limitado a R$ 9.723,61. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.391,93.
- PLR parcela adicional – 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.625,16.
- Antecipação da PLR Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. Regra básica – 54% do salário mais fixo de R$ 1.087,55, limitado a R$ 5.834,16 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro. Parcela adicional – 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.812,58
- Auxílio-refeição – R$ 24,14.
- Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta – R$ 425,20.
- Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) – R$ 353,86.
- Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) – R$ 302,71.
- Gratificação de compensador de cheques – R$ 137,52.
- Requalificação profissional – R$ 1.210,04.
- Auxílio-funeral – R$ 811,92.
- Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto – R$ 121.072,92.
- Ajuda deslocamento noturno – R$ 84,75.
Itens não-econômicos
- Certificação CPA 10 e CPA 20 - Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.
- Adiantamento de 13º salário para os afastados - Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.
- Reabilitação profissional - Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical.
- Monitoramento de resultados - Terá redação mais abrangente. Além do SMS, a cobrança de resultados passará a ser proibida também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
- Gestantes - As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente.
- Casais homoafetivos - Os bancos irão divulgar a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.
- Novas tecnologias - Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.
- Segurança bancária - Realização de mais dois projetos-piloto de segurança em cidades diferentes, uma a ser escolhida pelo Comando Nacional e outra pela Fenaban, nos mesmos moldes da experiência desenvolvida em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Reivindicações ignoradas pelos bancos
- Fim das metas abusivas
- Emprego - O Comando insistiu na necessidade de mais contratações, na adoção de medidas para preservar o emprego, como a proibição de demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT) e o fim da rotatividade e das terceirizações.
- Segurança - Os bancários querem estender a todo o País as medidas de segurança testadas e aprovadas no projeto-piloto de Recife, Olinda e Jaboatão. Para o Comando, a proposta de criar novos projetos-pilotos só deve ser implementada com mais medidas de segurança, buscando testar outros equipamentos.
- Igualdade - O Comando refirmou a necessidade de instituir mecanismos para acabar com a diferença salarial entre homens e mulheres, como demonstrou o II Censo da Diversidade. Uma dessas medidas deve ser a implementação de PCS em todos os bancos. Mas a Fenaban diz que PCS é um problema de cada banco e se recusa a incluir o tema na Convenção Coletiva.
- PCMSO - Instituir avaliação da qualidade dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico. Os bancos disseram que o assunto deve ser debatido na mesa temática sobre saúde do trabalhador.
- Ampliação da cesta-alimentação para afastados
- Fim da revalidação de atestados médicos. A Fenaban alega que pode ser feito pelos médicos do trabalho de cada banco e que não tem acordo.
- Pausas e revezamentos no autoatendimento. Após pressão do Comando, os bancos ficaram de rediscutir a concessão de rodízio para quem trabalha no autoatendimento.
PROPOSTA INDECENTE 0,61% DE AUMENTO REAL
Comando aponta greve para dia 30
A exemplo das propostas de caráter social apresentadas na quarta-feira 27, o Comando Nacional dos Bancários também considera insuficientes as propostas de caráter econômico apresentadas pela Fenaban na sexta-feira 19, na sétima rodada de negociações da Campanha 2014, que incluem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação).
"Os banqueiros estão tratando os bancários com desprezo e não valorizam os trabalhadores que são responsáveis pelos lucros gigantescos e, por isso, aprovamos um calendário de mobilização para pressionar os bancos a apresentarem novas propostas que atendam as expectativas da categoria, apontando para a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de 30 de setembro, com assembleia deliberativa no dia 25", explica Eric Nilson presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.
CONFIRA A PROPOSTA DOS BANCOS * Reajuste de 7% (0,61% de aumento real). * Piso portaria após 90 dias - 1.235,14 (7,5% ou 1,08% de aumento real). * Piso escritório após 90 dias - R$ 1.771,73 (1,08% acima da inflação). * Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.393,33 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,08% de aumento real). * PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.812,58, limitado a R$ 9.723,61. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.391,93. * PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.625,16. * Antecipação da PLR Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. * Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.087,55, limitado a R$ 5.834,16 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro. * Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.812,58 * Auxílio-refeição - R$ 24,14. * Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 425,20. * Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 353,86. * Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 302,71. * Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,52. * Requalificação profissional - R$ 1.210,04. * Auxílio-funeral - R$ 811,92. * Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.072,92. * Ajuda deslocamento noturno - R$ 84,75.Bancos mostram proposta econômica nesta sexta. Bancários querem 12,5%
Dois dias depois de apresentar uma proposta claramente insuficiente para as reivindicações de caráter social da pauta de reivindicações da Campanha 2014, a Fenaban coloca na mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários nesta sexta-feira 19, às 10h, em São Paulo, sua proposta para as demandas econômicas da categoria, o que inclui reajuste de 12,5%, valorização dos pisos salariais e PLR de três salários mais R$ 6.247,00.
"Os bancos que atuam no Brasil continuam tendo a mais alta rentabilidade de todo o sistema financeiro internacional. Somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, graças em grande parte ao empenho e à produtividade dos bancários, que exigem serem recompensados por seu trabalho com aumento real de salário e da PLR", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
As principais reivindicações econômicas
> Reajuste de 12,5%, o que significa 5,78% de aumento real além da inflação de 6,35% (INPC).
> PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,00 fixa para todos.
> Valorização dos pisos: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese) para caixas e escriturários, R$ 5.064,73 para primeiro comissionado e R$ 6.703,31 para primeiro gerente.
> Vales-alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá de R$ 724, o equivalente ao salário mínimo nacional.
> 14º salário.
> PCS em todos os bancos.
> Vale-cultura de R$ 112,50 para todos.
Calendário
19 - Sétima rodada de negociação com a Fenaban
24 - Quarta rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia
24 e 25 - Terceira rodada de negociação específica com o Banrisul
26 - Quinta rodada de negociação com o Banco do Brasil
1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul
Fonte: Contraf-CUT
Insuficiente, proposta dos bancos não inclui emprego e fim de metas abusivas
O Comando Nacional dos Bancários considera insuficientes as propostas para as reivindicações não econômicas da categoria, apresentadas pela Fenaban nesta quarta-feira 17, em São Paulo, na sexta rodada de negociações da Campanha 2014. Nesta sexta-feira 19, os bancos apresentam propostas para as demandas econômicas da pauta, o que inclui índice de reajuste e PLR.
Embora contenha alguns pontos positivos, as propostas estão muito aquém das expectativas dos bancários, porque desprezam algumas das mais importantes reivindicações, como garantias de preservação do emprego e medidas para melhorar as condições de trabalho, a segurança e a igualdade de oportunidades.
As propostas dos bancos
A redação das propostas será entregue nesta sexta-feira, junto com as cláusulas econômicas. Mas os conteúdos têm o seguinte teor:
> Certificação CPA 10 e CPA 20 - Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.
> Adiantamento de 13º salário para os afastados. Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.
> Reabilitação profissional - Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical.
> Monitoramento de resultados - Terá redação mais abrangente. Além do SMS, a cobrança de resultados passará a ser proibida também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
> Gestantes - As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente.
> Casais homoafetivos - Os bancos irão divulgar a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.
> Novas tecnologias - Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.
> Segurança bancária - Realização de mais dois projetos-piloto de segurança em cidades diferentes, uma a ser escolhida pelo Comando Nacional e outra pela Fenaban, nos mesmos moldes da experiência desenvolvida em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
As reivindicações ignoradas pelos bancos
O Comando Nacional condenou na mesa de negociação a ausência de propostas para várias reivindicações discutidas com os bancos, tais como:
> Fim das metas abusivas - "Não há como fechar um acordo sem solução para o problema das metas abusivas", reitera Carlos Cordeiro.
> Emprego - O Comando insistiu na necessidade de mais contratações, na adoção de medidas para preservar o emprego, como a proibição de demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT),e o fim da rotatividade e das terceirizações.
> Segurança - Os bancários querem estender a todo o país as medidas de segurança testadas e aprovadas no projeto-piloto de Recife, Olinda e Jaboatão. Para o Comando, a proposta de criar novos projetos-pilotos só deve ser implementada com mais medidas de segurança, buscando testar outros equipamentos. "Queremos continuar salvando vidas", disse o presidente da Contraf-CUT.
> Igualdade - O Comando refirmou a necessidade de instituir mecanismos para acabar com a diferença salarial entre homens e mulheres, como demonstrou o II Censo da Diversidade. Uma dessas medidas deve ser a implementação de PCS em todos os bancos. Mas a Fenaban diz que PCS é um problema de cada banco e se recusa a incluir o tema na Convenção Coletiva.
> PCMSO - Instituir avaliação da qualidade dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico. Os bancos disseram que o assunto deve ser debatido na mesa temática sobre saúde do trabalhador.
> Ampliação da cesta-alimentação para afastados.
> Fim da revalidação de atestados médicos. A Fenaban alega que pode ser feito pelos médicos do trabalho de cada banco e que não tem acordo.
> Pausas e revezamentos no auto-atendimento. Após pressão do Comando, os bancos ficaram de rediscutir a concessão de rodízio para quem trabalha no auto-atendimento.
Calendário
19 - Sétima rodada de negociação com a Fenaban
22 - Terceira rodada de negociação específica com Santander (a confirmar)
24 - Quarta rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia
24 e 25 - Terceira rodada de negociação específica com o Banrisul
26 - Quinta rodada de negociação com o Banco do Brasil
1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul
Fonte: Contraf-CUT
Fenaban frustra bancários ao mostrar apenas dados parciais do Censo da Diversidade
Pelo pouco apresentado, não houve redução significativa na discriminação contra mulheres e negros; sexta rodada de negociação ocorre nesta quarta, 17
A Fenaban frustrou novamente os bancários ao apresentar, na quinta rodada de negociações da Campanha 2014 (na terça, 16), apenas dados preliminares, parciais e fragmentados do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio. Os bancos disseram que vão discutir os dados internamente para incluir mudanças e posteriormente farão nova apresentação do estudo, conquista da Campanha 2012. As negociações prosseguem nesta quarta 17 sobre as pendências que ficaram nas rodadas anteriores, envolvendo remuneração, saúde e condições de trabalho, emprego, segurança bancária e igualdade de oportunidades. E na sexta 19 os bancos apresentarão uma proposta global para as reivindicações da categoria sobre todos esses temas. "Reivindicamos acesso a todas as informações do II Censo, para que venham com os dados os mais pormenorizados possíveis, a fim de que nós mesmos possamos fazer nossos cruzamentos e nossas análises. Deixamos bem claro que queremos avanços nesse tema na convenção coletiva deste ano", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Responderam ao questionário do censo 187.411 bancários, o que significa 41% de 458.922 trabalhadores dos 18 bancos que participaram da pesquisa. A categoria está dividida entre 51,7% de homens e 48,3% de mulheres. Discriminação contra as mulheres - Os bancos não entregaram nenhum documento sobre o II Censo da Diversidade. Mas, pelos fragmentos exibidos, não houve alterações significativas nas discriminações de gênero em relação à remuneração. As mulheres recebem hoje 77,9% do salário médio dos homens, apenas 1,5 ponto percentual a mais em relação ao I Censo, realizado em 2008. Preconceito de raça - Segundo os dados preliminares da Fenaban, o II Censo revelou que, do total dos bancários que responderam à pesquisa, 74,6% são brancos e 24,9% negros. Isso demonstra que houve aumento de bancários de cor negra nos bancos desde 2008, quando 19% assim se identificavam. No entanto, a discriminação racial em relação à remuneração persiste no sistema financeiro, embora tenha havido pequena melhora desde o primeiro censo. Em 2008, o salário médio dos negros era 84,1% à dos brancos. Hoje é o equivalente a 87,3%, conforme os números informados. Orientação sexual - Uma das novidades do II Censo foi a inclusão de uma variável de orientação sexual para medir a participação da população LGBT na categoria bancária. Do total dos que responderam ao questionário, 85,0% se declararam heterossexual, 1,9% homossexual e 0,6% bissexual; 12,4% não responderam e 0,1% assinalou outra opção. Os números parciais da Fenaban indicam ainda que 1,1% dos bancários que responderam à pesquisa disse ter cônjuge do mesmo sexo. Desses, apenas 38% fazem uso dos benefícios conquistados em 2009 com a cláusula de isonomia de tratamento para casais homoafetivos, como por exemplo a adesão ao plano de saúde. Adoecimentos no trabalho - O Comando Nacional também retomou a discussão com a Fenaban sobre os afastamentos do trabalho, a partir dos dados envolvendo 11 municípios do País, que foram inicialmente apresentados no GT sobre Adoecimentos, conquistado na Campanha 2013. Os negociadores dos bancos esclareceram dúvidas do Dieese sobre os dados informados e se comprometeram a enviar novos números na próxima semana. Calendário
Setembro 17 - Sexta rodada de negociação com a Fenaban 17 e 18 - Segunda rodada de negociação específica com o Banrisul 18 - Terceira negociação específica com o Banpará 19 - Sétima rodada de negociação com a Fenaban 24 e 25 - Terceira rodada de negociação específica com o Banrisul 26 - Quinta rodada de negociação com o Banco do Brasil
Outubro 1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul