A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta segunda-feira 13, em São Paulo, o acordo coletivo do Banco do Brasil, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que inclui reajuste de 8,5% no salário (2,02% de aumento real), reajuste de 9% no piso (2,49% de anho real) refletindo na tabela de antiguidade do PCR e também na carreira de mérito, além de avanços nas substituições. O ato ocorreu depois da assinatura da CCT entre as entidades sindicais e a Fenaban, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
Pagamento da PLR
Durante a assinatura do acordo, o BB comunicou que o crédito da PLR do primeiro semestre foi realizado na segunda-feira, 13. Já as diferenças salariais serão pagas na folha deste mês de outubro, enquanto o acerto dos vales refeição e alimentação ocorrerá em novembro.
Confira os valores da PLR do primeiro semestre:
Escriturário: R$ 3.254,27
Caixas: R$ 3.685,42
Comissionados - quantidades VR
. Primeiros Gestores: 1,33
. Demais Gestores: 1,13
. Primeiro Nível Assessoramento UE: 1,13
. Gerência Média: 1,11
. Demais analistas e assessores: 1,11
. Comissionados FG e FC (plenos): 1,06
Para efeitos de comparação, o balanço deve utilizar o valor recebido de PLR no segundo semestre de 2013 e reduzir 1,5% devido a redução do lucro do banco nos primeiros seis meses deste ano.
Principais cláusulas do acordo específico com o BB
> Reajuste de 8,5% (2,02% de aumento real) nos salários e benefícios, como negociado com a Fenaban.
> Reajuste de 9% (2,49% acima da inflação) do piso em toda a carreira do PCR.
> Substituição de Gerente de Módulo nas PSO - Módulo Suporte Operacional (SOP) por caixas, conforme instruções internas.
> Substituição de funções gerenciais nas Unidades de Negócios com somente uma Gerência Média, conforme instruções internas.
> O BB contratará dois mil funcionários, sendo mil até 31 de dezembro de 2014 e mil até 31/12/2015.
> O banco retroagirá a 1º de setembro de 2005 a pontuação de mérito dos caixas. Os efeitos financeiros e o pagamento serão retroativos a 1º de setembro deste ano.
> Elevação do valor da Unidade de Saúde de R$0,36 para R$0,55 (52%).
> O BB pagará Vantagem em Caráter Pessoal (VCP) por 120 dias para descomissionamentos de funcionários que tenham mais de 5 anos na comissão; excluídos os descomissionamentos por sanção disciplinar e por desempenho (3 ciclos avaliatórios).
> Instalação de mesa temática sobre Gestão de Disciplina e Perdas (Gedip).
> Pagamento em dinheiro de todas as horas extras prestadas (fim do banco de horas).
> O banco bloqueará, até dezembro de 2014, o acesso às estações de trabalho para todos os funcionários que estiverem com a jornada de trabalho encerrada no ponto eletrônico.
> O BB disponibilizará aos funcionários o pagamento do vale-transporte em dinheiro, observadas as regras do programa.
> O novo curso "Conciliação: Mediação para Gestores" passará a ser pontuado nas oportunidades do sistema TAO para concorrências às funções de Gerente Geral em Unidades de Negócios.
> O banco desenvolverá curso sobre Assédio Moral e Sexual, incentivando a participação de todos os funcionários, com pontuação para as concorrências a funções gerenciais.
> O BB disponibilizará no mínimo 30 turmas da Oficina Gestão do Clima Organizacional, a fim de capacitar gestores a aprimorar o clima de suas unidades.
> O banco permitirá, de outubro a dezembro de 2014, a realização de jornada extraordinária, vinculada ao Plano de Funções, na forma das instruções normativas que tratam do assunto.
> Na questão da igualdade de oportunidades, além de uma correção em relação à pontuação de mérito dos delegados sindicais, o banco também corrigirá a PLR dos dirigentes sindicais que recebem menos que seus pares com o mesmo cargo. São contemplados os dirigentes cedidos para as entidades que detinham cargo comissionado à época da cessão e a fórmula segue a regra do acordo dos demais funcionários. O BB era o único banco que pagava PLR menor para os dirigentes sindicais.
> Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, sem cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias.
> Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;
> Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do plano de função;
> Realização de mesa temática sobre CABB.
Fonte: Contraf-CUT
Banco do Brasil
Convenção coletiva e acordos do BB e Caixa serão assinados nesta segunda
A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinam nesta segunda-feira (13) com a Fenaban a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014-2015, conquistada com a greve na Campanha Nacional 2014, que garante aumento real de salário pelo 11º ano consecutivo, além de avanços nas reivindicações sobre condições de trabalho, como mecanismos de combate às metas abusivas e ao assédio moral, além de igualdade de oportunidades. A solenidade será realizada às 15h, no hotel Macksoud Plaza, em São Paulo.
Na mesma data, horário e local, serão também assinados os acordos coletivos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que garantem avanços específicos para os trabalhadores de cada banco público.
Após uma greve nacional de sete dias, que chegou a paralisar 10.335 agências e centros administrativos de bancos públicos e federais nos 26 estados e no Distrito Federal, as assembleias aprovaram na última segunda-feira (6) a proposta da Fenaban, que reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2% (5,5% de ganho real). Também foram aprovadas em assembleias as propostas negociadas com o BB e a Caixa.
AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DA CONVENÇÃO COLETIVA
Reajuste - 8,5% (2,02% de aumento real).
Piso portaria após 90 dias - 1.252,38 (9% ou 2,49% de aumento real).
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.796,45 (9% ou 2,49% acima da inflação).
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.426,76 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,87% e 2,37% de aumento real).
PLR
PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82.
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.
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Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.
Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.
Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.837,99.
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Auxílio-refeição - R$ 26,00 (R$ 572,00 ao mês), reajuste de 12,2%, ou 5,5% de aumento real.
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 431,16. (Somados, os auxílios refeição e cesta-alimentação resultam em R$ 1.003,13 por mês, o que representa reajuste de 10,76%).
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 358,82.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 306,96.
Gratificação de compensador de cheques - R$ 139,44.
Requalificação profissional - R$ 1.227,00.
Auxílio-funeral - R$ 823,30.
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 122.770,20.
Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,94.
AS CONQUISTAS SOCIAIS
Combate às metas abusivas - Bancos incluirão na Convenção Coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários. Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
Dias parados - A compensação dos dias parados durante a greve será de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.
Certificação CPA 10 e CPA 20 - Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.
Adiantamento de 13º salário para os afastados - Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.
Reabilitação profissional - Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical.
Gestantes - As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente.
Casais homoafetivos - Os bancos divulgarão a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.
Novas tecnologias - Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.
Campanha sobre assédio sexual - Os bancos assumiram o compromisso de realizar uma campanha junto com os bancários para combater o assédio sexual no trabalho.
Fonte: Contraf-CUT
ASSEMBLEIAS APROVAM PROPOSTAS DOS BANCOS E FIM DA GREVE
Nas assembleias realizadas nesta segunda-feira (6/10), os bancários do ABC analisaram e aprovaram as propostas apresentadas pela Fenaban, pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
De acordo com Eric Nilson, presidente do Sindicato, as propostas foram aprovadas pela maioria dos bancários e bancárias que participaram das assembleias. "Nós debatemos com os bancários os termos oferecidos pelos bancos e chegamos a conclusão de que o resultado foi positivo em relação às nossas reivindicações", disse Eric.
Eles aceitaram o reajuste 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição entre outros benefícios.
Um dos avanços importantes nas cláusulas sociais foi o combate às metas abusivas e ao assédio moral fatores que levam a inúmeros afastamentos dos trabalhadores por transtornos mentais e do sistema nervoso.
Além da proibição da publicação de ranking individual de resultados e da cobrança de metas via SMS, a vedação de cobrança de resultados por qualquer meio eletrônico e plataforma digital, os bancos também assumem o compromisso para que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho.
Clique aqui para ver a proposta da Fenaban Clique aqui para ver a proposta da Caixa Clique aqui para ver a proposta do Banco do Brasil [caption id="attachment_6727" align="alignnone" width="300"] Assembleia Banco do Brasil[/caption] [caption id="attachment_6728" align="alignnone" width="300"] Assembleia Caixa[/caption] [caption id="attachment_6729" align="alignnone" width="300"] Assembleia bancos privados[/caption]BB melhora proposta específica e Comando orienta pela aprovação
"Queremos parabenizar a forte greve do funcionalismo do BB em todo o país, que arrancou a nova proposta do banco, com destaque para o aumento real no piso e o fim do banco de horas", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"O conjunto de propostas do Banco do Brasil, juntamente com a proposta global da mesa da Fenaban, traz avanços significativos em relação às nossas reivindicações, depois de um longo período de negociações. O reajuste maior no piso dialoga com todos os segmentos do funcionalismo e terá impacto imediato para mais de 40 mil funcionários. Poderemos levar para nossas assembleias, defendendo a sua aprovação", afirma Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do BB.
"Consideramos também um grande avanço a volta da substituição dos gerentes de módulo nas PSO e nas agências que têm somente uma gerência média. É uma forma de acabar com desvio de função dos caixas e, ainda, melhorar a pontuação e a qualificação para processos seletivos dos funcionários", acrescenta Wagner.
Para o grupamento de comissionados, algumas propostas contemplam reivindicações antigas, como o bloqueio das estações de trabalho dentro da jornada e, ainda, em relação à gerência média, uma cláusula que trata da forma de cobrança nas unidades, vinculada ao protocolo de resolução de conflitos, que trata principalmente das metas abusivas e suas consequências nas condições de trabalho dos funcionários.
Os cursos sobre assédio moral e sexual, clima organizacional e mediação são também avanços, que futuramente avaliaremos os seus resultados, mas a mesa temática sobre Gestão de Disciplina e Penas (Gedip) será muito importante para discutirmos e alterarmos a responsabilidade pecuniária dos funcionários em várias situações de risco de negócio que estejam sendo feitas indevidamente.
As propostas específicas apresentadas pelo BB são as seguintes:
- Ratificação do índice de 8,5% (2,02% de aumento real) nos salários e benefícios apresentado pela Fenaban.
- Reajuste de 9% (2,49% acima da inflação) do piso em toda a carreira do PCR.
- Substituição de Gerente de Módulo nas PSO - Módulo Suporte Operacional (SOP) por caixas, conforme instruções internas.
- Substituição de funções gerenciais nas Unidades de Negócios com somente uma Gerência Média, conforme instruções internas.
- O BB contratará dois mil funcionários, sendo mil até 31 de dezembro de 2014 e mil até 31/12/2015.
- O banco retroagirá a 1º de setembro de 2005 a pontuação de mérito dos caixas. Os efeitos financeiros e o pagamento serão retroativos a 1º de setembro deste ano.
- Elevação do valor da Unidade de Saúde de R$0,36 para R$0,55 (52%).
- O BB pagará Vantagem em Caráter Pessoal (VCP) por 120 dias para
descomissionamentos de funcionários que tenham mais de 5 anos na comissão; excluídos os descomissionamentos por sanção disciplinar e por desempenho (3 ciclos avaliatórios).
- Instalação de mesa temática sobre Gestão de Disciplina e Perdas (Gedip).
- Pagamento em dinheiro de todas as horas extras prestadas (fim do banco de horas).
- O banco se compromete a bloquear, até dezembro de 2014, o acesso às estações de trabalho para todos os funcionários que estiverem com a jornada de trabalho encerrada no ponto eletrônico.
- O BB disponibilizará aos funcionários o pagamento do vale-transporte em dinheiro, observadas as regras do programa.
- O novo curso "Conciliação: Mediação para Gestores" passará a ser pontuado nas oportunidades do sistema TAO para concorrências às funções de Gerente Geral em Unidades de Negócios.
- O banco desenvolverá curso sobre Assédio Moral e Sexual, incentivando a participação de todos os funcionários, com pontuação para as concorrências a funções gerenciais.
- O BB disponibilizará no mínimo 30 turmas da Oficina Gestão do Clima Organizacional, a fim de capacitar gestores a aprimorar o clima de suas unidades.
- O banco permitirá, de outubro a dezembro de 2014, a realização de jornada extraordinária, vinculada ao Plano de Funções, na forma das instruções normativas que tratam do assunto.
Fonte: Contraf-CUT
Banco do Brasil apresenta proposta com poucos avanços e a greve é inevitável
A quarta rodada de negociação, realizada nesta quarta-feira 24 em Brasília entre a direção do Banco do Brasil e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, pouco avançou nas propostas econômicas e sociais. O banco apresentou o índice de reajuste de 7,0%, o mesmo oferecido pela Fenaban, que significa 0,61% de aumento real.
O Comando Nacional avalia que o Banco do Brasil pode avançar mais na pauta de reivindicações dos bancários e alerta a categoria que o momento agora é de total mobilização para pressionar os patrões. Assembleias para indicativo de greve a partir do dia 30 estão marcadas pelos sindicatos em todo o país.
O BB apresentou algumas ações de combate ao assédio sexual com três treinamentos. O primeiro será um curso para gestores que estão na função e funcionários que concorrerão à vaga de gestores para mediação de conflitos. O segundo será um curso sobre assédio moral e sexual, e o último, sobre gestão organizacional. Os treinamentos serão considerados para pontuação no programa de talentos e oportunidades do BB (TAO).
O banco também propôs o pagamento em dinheiro do vale-transporte nos mesmos moldes existentes para os funcionários que desejarem. Outra proposta do BB é o bloqueio de todos os sistemas e aplicativos para o funcionário que esteja fora do ponto eletrônico.
Durante a negociação, o BB se comprometeu com a autorização da hora extra até dezembro de 2014 para os funcionários que aderiram à jornada de 6 horas.
Funcionalismo pressiona BB
Os representantes dos trabalhadores frisaram que há várias questões importantes que precisam ser avaliadas pelo banco, tais como a forma de cobrança de metas abusivas e metas incluídas no programa de Gestão de Desenvolvimento de Competências (GDP).
O banco nada sinalizou em relação a mudanças nos atuais moldes de substituição e incorporação de função.
As reivindicações não atendidas pelo BB são as seguintes:
Plano de Carreira e Remuneração (PCR)
O funcionalismo reivindica a mudança do interstício para 6%, a inclusão dos escriturários na carreira de mérito, a mudança da pontuação diária de cada grupo e a retroatividade do mérito dos caixas a 1998.
Volta da substituição
O Comando insiste na volta das substituições. Desde 2007, quando foram suspensas, têm causado enorme prejuízo aos funcionários e ao banco, devido a não formação de novos comissionados com experiência e treinamento necessários para o exercício do cargo.
Previdência complementar
Os bancários querem a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados nos planos administrados pela Previ, a criação de um novo benefício com base na PLR para os Planos 1 e Previ Futuro e também o resgate da parte patronal no plano Previ Futuro e a diminuição das taxas de carregamento.
Plano de Funções
Desde que o banco implantou unilateralmente o novo plano de funções, várias distorções foram criadas com prejuízo aos bancários de funções técnicas e gerenciais.
Os bancários reivindicam a criação de um plano negociado com os funcionários, com aumento dos Valores de Referência (VR) e das gratificações de função, evitando as verbas de complemento, que subtraem as promoções por mérito e antiguidade. Também querem a criação de módulos básicos e avançados em todos os cargos gerenciais, inclusive no de Supervisor de Atendimento.
Ainda sobre o plano de funções, foi debatida a criação da comissão de pregoeiro para os funcionários que trabalham nas áreas de licitação e a função de analista técnico social para os responsáveis por programas sociais, como financiamento imobiliário do Minha Casa Minha Vida.
Incorporação da comissão
Assim como já acontece em outras empresas, os bancários reivindicam que no BB haja a incorporação de 100% do Valor de Referência ,ao passo de 10% do VR ao ano em cada cargo exercido.
Gerência média
As principais reivindicações desse segmento são a melhoria dos VR, a equiparação dos gerentes de relacionamento do carteirão com os demais gerentes de atendimento personalizado e equiparação de gerentes de grupo e de setor.
Reestruturações
Devido ao grande número de reestruturações em andamento dentro do banco, muitas vezes os funcionários envolvidos perdem os cargos ou parte dos salários devido à mudança de locais de trabalho. Os bancários reivindicam a criação de uma proteção aos salários nesses casos. O Comando propôs a criação de uma mesa temática exclusiva para tratar de reestruturações, com o objetivo de convencionar patamares mínimos de proteção aos bancários.
CABB
Os bancários cobram do banco a apresentação de propostas para os funcionários da CABB, cuja mesa temática foi realizada no meio do ano e ainda há muitas pendências a serem resolvidas.
Folgas da Justiça Eleitoral
Os funcionários também questionaram o BB sobre a edição de uma Instrução Normativa que trata das folgas da Justiça Eleitoral. Os bancários têm reclamado que está havendo muitos conflitos com o que determinam os tribunais eleitorais e os gestores do BB.
Demais reivindicações
Os bancários também reivindicam a redução das taxas de empréstimos e de financiamentos aos funcionários, a retirada de metas de avaliação da GDP e a extensão do vale-cultura para todos os funcionários.
Fonte: Contraf-CUT
Bancários do ABC debatem principais questões do mandato com CAREF
O representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil, o CAREF, Rafael Matos, esteve reunido com bancários do ABC, na última terça-feira, dia 23 de setembro.
O evento foi organizada pelo Sindicato dos Bancários do ABC. Na oportunidade, o CAREF, Rafael Matos, pode apresentar as principais questões do mandato, ouvir expectativas e receber sugestões dos colegas.
As atividades conjuntas com os sindicatos são essenciais para a construção de um mandato participativo que envolva os funcionários no debate sobre os rumos da empresa e suas políticas estratégicas com reflexos nas relações de trabalho.
A aproximação promovida por visitas e reuniões promove a troca de opiniões e a apresentação das principais demandas dos locais de trabalho.
O Sindicato realizou informes gerais sobre o processo de negociações e o Calendário Geral da Campanha Salarial Unificada dos Bancários 2014.
Durante a campanha, o representante eleito deve trabalhar junto do sindicato, apoiando as entidades com informações estratégicas, respeitadas todas as premissas legais.
Durante as conversas, o representante destacou a necessidade de mais contratações, tema que tem sido discutido pelos sindicatos na campanha salarial.
Clique aqui para acessar o site da Caref