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Dia Nacional de Luta contra o projeto de lei que abre portas para privatizações terá atividades em agências da Caixa e do BB no Grande ABC O PLS 555, conhecido como Estatuto das Estatais, objetiva transformar todas as empresas estatais e de economia mista em sociedades anônimas de capital aberto. É uma ameaça a instituições como a Caixa, Banco do Brasil e Petrobras, entre várias outras, que são patrimônio do povo brasileiro e não podem ser regidas unicamente por interesses do mercado. Para impedir que isso ocorra, várias ações vêm sendo realizadas nos últimos meses pelos movimentos sindical, social, associativo, representantes de conselhos de administração e parlamentares. No Grande ABC o tema foi levado pelo Sindicato para discussão entre os gestores da Caixa na última semana, e a mobilização continua na segunda, 14, quando também os trabalhadores do Banco do Brasil participam do dia nacional de luta. “Não podemos admitir que esse projeto seja aprovado, porque ele acaba com o papel social dessas empresas, abre uma nova onda privatizante e criminaliza a participação de sindicalistas e mesmo filiados a partidos nos conselhos, acabando com a representatividade dos trabalhadores”, aponta a representante do CA na Caixa e diretora do Sindicato e Contraf-CUT Maria Rita Serrano. Desde setembro, a diretora integra iniciativas realizadas em vários estados brasileiros para falar sobre os riscos e tentar barrar o projeto. Na rede - Além das atividades e protestos nas ruas o Dia Nacional de Luta Contra o PLS 555 também será realizado pelo meio digital. A ideia é que trabalhadores se manifestem nas redes sociais, postando fotos com cartazes com as frases “O PLS 555/2015 é o fim da Caixa 100% pública” e “Digo não ao PLS 555”. As imagens devem ser postadas com a hashtag #NãoAoPLS555 e também podem ser remetidas para os sindicatos e para a Apcef de cada estado, assim como para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações sobre a luta contra o PLS 555/2015 também podem ser encontradas no site www.diganaoaopls555.com.br, sendo que na área de downloads é possível acessar cartazes, faixas e banners para impressão.

Grupo de trabalho formado por representantes dos bancários e do banco vai negociar temas sobre ascensão profissional, como processo seletivo de vagas mais justo e transparente; relatórios sobre viabilidade das propostas deverão ser elaborados por ambas as partes

 As dificuldades de ascensão profissional e a falta de critérios e de ética nos processos de concorrência a vagas são algumas das principais reclamações dos funcionários do Banco do Brasil. Para reverter essa situação, o movimento sindical conquistou na última Campanha Nacional Unificada a constituição de um grupo de trabalho para negociar junto ao BB mudanças nos processos seletivos. A primeira reunião será nesta terça-feira, 8 de dezembro. Na ocasião, serão discutidos os critérios do processo de seleção de vagas do programa Talento e Oportunidades (TAO). Representantes dos trabalhadores vão apresentar propostas para aperfeiçoar o TAO.  Dois gerentes de contas selecionados na base vão assessorar a comissão nas negociações junto ao banco. Entre as propostas estão: aos postulantes a cargo de gestores, aplicação de prova que avalie tanto a capacidade de gestão de pessoas como conhecimentos técnicos para o preenchimento da função; critérios transparentes de ascensão que contemple o mérito por antiguidade; incorporação da comissão após 10 anos na mesma função; definição e divulgação de anúncios de cargos, com prazos de inscrição e seleção de forma clara e objetiva. O relato de um bancário do complexo São João constata a avaliação de Renato. “A gente sabe que o banco, por meio dos gestores, comissiona quem ele quer. Eu já vi gerente falar que é ele quem indica, e é assim que funciona mesmo. É pessoal. Tanto que o TAO é conhecido como ‘tenta agora, otário’. A ascensão é de acordo com a afinidade e por causa disso muitas vezes os colegas não têm competência suficiente para o cargo, porque temos exaustivamente de ensinar a função. Ou seja, ele não conhece os trâmites”, conta. O movimento sindical e o banco deverão apresentar, dentro de prazo determinado, relatórios com estudos de viabilidade das propostas.
Fonte: Seeb/SP

Reunião integra série de iniciativas que vêm sendo promovidas por entidades; mobilização deve ser intensificada

[caption id="attachment_9615" align="alignright" width="425"]FOTO RITA PLS Maria Rita Serrano e o presidente da Fenae, Jair Ferreira, entregam pauta com alterações no PLS ao ministro Nelson Barbosa (esq.)[/caption]

A tentativa de retirar o caráter de urgência na votação do projeto do Estatuto das Estatais (PLS 555) e levar a discussão à sociedade ganhou mais força no último 18 de novembro, quando foi realizada reunião entre o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa; o secretário de Relações de Trabalho do Ministério, José Lopes Feijó, e integrantes da CUT, Fenae e sindicatos de petroleiros, bancários, urbanitários e trabalhadores dos Correios. A representante dos empregados no CA da Caixa e diretora do Sindicato, Maria Rita Serrano, participou do encontro, que integra série de atividades já realizadas com o mesmo objetivo.

“O ministro se comprometeu a montar uma agenda de trabalho conosco e a intermediar a relação com o Congresso para sensibilizar os parlamentares da necessidade de acertos no PLS. A reunião foi positiva, mas continua necessário ampliar a mobilização, pois só ela pode garantir avanços de fato”, apontou Rita. Na sua avaliação, entre os problemas do PLS está o ´vício de iniciativa´, já que questões dessa natureza devem ser propostas pelo Executivo, além da transformação de toda empresa pública em sociedade anônima, o que na prática abre as portas para a privatização. “Já na próxima semana nos reuniremos com o Ministério e vamos empreender todos os esforços para sensibilizar o presidente do Congresso, Renan Calheiros, a retirar a urgência”, antecipou. O ministro designou dois assessores diretos para conversar com as entidades e definir a agenda conjunta. O grupo será formado por quatro pessoas, sendo representantes dos trabalhadores Maria Rita Serrano e o presidente da Fenae, Jair Ferreira.

As entidades que alertam para os riscos do PLS 555 já realizaram debate, ato e audiência pública para esclarecer sobre o projeto. “Definitivamente, o PLS 555 não interessa aos brasileiros e ao futuro do seu patrimônio”, afirmou Ferrreira. Sem destaque na mídia e tramitando quase na surdina, o PLS 555/2015 coloca em risco o caráter, a autonomia e o papel das empresas estatais.

Resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado

O lucro líquido do Banco do Brasil nos nove primeiros meses do ano Brasil foi de R$ 8,9 bilhões, o que significou uma alta de 7,5% em relação ao mesmo período de 2014. Apesar do bom resultado, o banco fechou 69 agências, totalizando 5.424 unidades, nos últimos 12 meses. Essa redução decorreu de um processo de fusão de agências de grande porte situadas muito próximas umas das outras

A rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido médio foi de 13,7%, com queda de 1,5 p.p. em doze meses. Mas, considerando os efeitos extraordinários, o lucro líquido alcançou R$ 11,9 bilhões, com alta de 43,5% sobre o terceiro trimestre de 2014.

Clique aqui para ler a análise completa do Dieese sobre o balanço do Banco do Brasil.

Fonte: Contraf-CUT

     

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta terça-feira 3, em São Paulo, o acordo coletivo do Banco do Brasil, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com reajuste de 10% nos salários e 14% dos vales, além de conquistas sociais.

A direção do banco público confirmou o crédito da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) semestral para esta terça-feira (3). O acerto de diferenças relativas a salários e verbas, retroativas a 1º de setembro (data base da categoria), ocorre até 20 de novembro.

Os trabalhadores tinham muitas expectativas que não se concretizaram no BB, como a Cassi e de contratações. Mas conseguiram causas sociais importantes, que devem ser consideradas conquistas históricas, pois combate um dos principais problemas da categoria, que é o assédio moral.

O acordo é resultado da força da participação de vários setores na greve. Uma lógica que os banqueiros queriam impor foi rompida, a de reajuste abaixo da inflação e abono, que corrói os salários e prejudica muito a Previdência e a Cassi.  Conquistar este reajuste acima da inflação é de fato um grande esforço para garantir mais um ano sem perdas para os funcionários do BB.

Houve avanços na pauta específica, nas bolsas de estudo, no item de substituição, na isonomia para o os incorporados, que eram alijados de vários direitos e agora entram em vários benefícios. Os grupos de trabalho que serão instalados são de extrema importância para discutir ascensão profissional e resolução de conflitos, como por exemplo a mudança no código de greve, compromisso feito em mesa. O reajuste acima da inflação também ajuda nas contas da Cassi, que é dos pilares da nossa campanha, cujo processos de negociação continua ainda neste mês.

Proposta completa das reivindicações específicas Banco do Brasil

Será permitido o provimento transitório das funções de Gerente de Relacionamento e Gerente de Serviços em Unidades de Negócios nos casos de ausência por licença-saúde a partir do 61º dia de afastamento consecutivo.

Aumentar em 20% o valor do auxílio-creche-dependentes com deficiência a partir da constatação da deficiência.

Serão estendidos aos funcionários egressos de Bancos incorporados optantes pelo regulamento de pessoal do Banco os seguintes benefícios:

Perícia Odontológica (PAS)

Deslocamento para tratamento de saúde no País (PAS)

Doação ou recepção de órgãos e tecidos – transplante (PAS)

Remoção táxi aérea (PAS)

Licença para acompanhar pessoa enferma da família (Lapef)

Será concedida aos funcionários que exercem a função atendentes no SAC e prerrogativa do prazo de carência de 1 ano para a concorrência à remoção e nomeação via TAO.

O saldo de horas não trabalhadas correspondente ou superior a uma jornada de trabalho poderá ser compensado com a utilização de folgas e abonos.

A ausência autorizada de um dia útil por ano para acompanhamento em internação hospitalar de cônjuge, companheiro (a), inscritos no Banco ou no INSS, filho e pais, poderá ser utilizada em horas, observada a jornada de trabalho praticada na data da assinatura do ACT.

As ausências autorizadas de dois dias úteis por ano para acompanhar filho ou dependente, menores de 14 anos a consulta/tratamento médico-odontológico, poderão ser utilizadas em horas, observada a jornada de trabalho praticada na data da assinatura do ACT.

As ausências autorizadas de dois dias úteis por ano para acompanhar o filho ou dependente com deficiência em consulta/tratamento médico-odontológico, poderão ser utilizadas em horas, observada a jornada de trabalho praticada na data da assinatura do ACT.

O Banco facultará a ausência de funcionários eleitos, que não sejam representantes sindicais de base ou dirigentes sindicais, limitado a 60 funcionários por ano, para a participação do Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e da Contraf-CUT.

Será permitida a utilização das ausências do representante sindical de base eleito para participação no evento da posse.

Serão instituídas mesas temáticas sobre ascensão profissional, prevenção de conflitos, resultados do PCMSO, e saúde no trabalho com o prazo de 120 dias para a conclusão a partir da data de instalação.

Oferta de 4 mil bolsas de estudo para cursos de graduação, destinadas aos funcionários não graduados, mediante processo seletivo a ser lançado em 2016, observados critérios e procedimentos a serem publicados nas Instruções Normativas Corporativas.

As novas agências do Banco do Brasil, aquelas que forem relocalizadas e as que passarem por reformas de grande vulto serão dotadas de equipamento de detecção de metais, exceto quando forem consideradas de baixo risco pela área competente do Banco.

Não será exigida a trava de relacionamento (365 dias) para nomeações até o final de 2015.

Os funcionários cedidos à Cassi serão incluídos no ACT-PLR.

Ressarcimento dos custos com inscrição para a prova de Certificação legal CPA para os escriturários, caixas executivos e atendentes (SAC e CCABB). O ressarcimento se dará a partir de janeiros de 2016, mediante o atendimento das seguintes condições, cumulativamente:

Não ter certificação legal vigente CPA-10 e CPA-20

Ter concluído com aprovação o curso de capacitação para a CPA-10 disponibilizando no Portal UniBB (código Educa 2983), previamente à aprovação na Certificação legal, mediante registro no cadastro de formação profissional

Apresentar o requerimento de ressarcimento em até 45 dias após a aprovação na certificação legal, conforme definição em normativo específico.

Benefício – Gestação Alto Risco: abonar horas para a realização de até 4 consultas e exames por mês e autorizar adição como escriturária no interesse da funcionária, mediante indicação médica.

Oportunidades para funcionários de PSO: implementar ações de integração entre PSO e agências que abrangem oportunidades de capacitação, adição cruzada entre escriturários, revisão de parâmetros TAO e estágios.

Fonte: Contraf-CUT

Manutenção do modelo de distribuição semestral da PLR e aplicação dos índices da Fenaban estão entre os itens; comando orienta por aprovação O Comando Nacional dos Bancários orienta ao funcionalismo do Banco do Brasil aprove a contraproposta da direção da empresa às questões específicas da Campanha Nacional Unificada 2015, na assembleia que será realizada nesta segunda-feira 26, a partir das 17h, na sede social do Sindicato. Apresentada em negociação no sábado, 24, a contraproposta prevê a aplicação do índice de 10% no salário e de 14% nos vales refeição e alimentação da federação dos bancos (Fenaban). Também será mantido o formato do pagamento semestral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido entre todos os trabalhadores, além dos módulos bônus e Fenaban, além de itens específicos (veja quadros). Na avaliação do diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, Otoni Lima, esta é uma proposta-limite; ou seja, será difícil ir além e obter novos avanços, pois “a conjuntura econômica e política do País é difícil e outras categorias do setor público que entraram em greve não tiveram tanto avanço neste ano”. Um exemplo é o que vem ocorrendo também com outras categorias em campanha salarial: das 25 negociações observadas pelo Dieese entre julho e agosto, 90% conseguiram apenas zerar a inflação. E há casos em que esse repasse acabou sendo parcelado. O diretor do Sindicato lembra, ainda, que só pela forte mobilização e greve dos bancários, que entra em seu 21º dia, foi possível recusar contrapropostas que não incluíam nem a inflação do período – como a oferta inicial, cujo índice era de 5,5% de reajuste. “Além disso, o fato de a paralisação atingir todos os bancos, públicos e privados, foi fundamental para o avanço nas contrapropostas, que seriam inferiores caso estivéssemos isolados”, avalia Otoni. Confira, abaixo, as simulações de valores e itens específicos que passarão a valer no BB caso a contraproposta seja aprovada.   imagem3 imagem4 imagem5 imagem6 imagem7 imagem8 imagem9 imagem10   Arte: Seeb SP                                          

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