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A Contraf-CUT, federações e sindicato retomam nesta quarta-feira (18), às 10h, em Brasília, a mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal. O objetivo é discutir as condições de trabalho nas unidades do banco.

Essa será a primeira negociação com a empresa após a assinatura do acordo coletivo conquistado na Campanha 2013 com as questões específicas dos empregados, cujo ato ocorreu em 18 de outubro, em São Paulo. A negociação permanente é um espaço importante para os empregados.

O objetivo é buscar novos avanços e conquistas, sobretudo "na perspectiva de melhorar as condições de trabalho e debater reivindicações específicas com mais profundidade com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Atividade é pelo fim das demissões e por melhores condições de trabalho

Nesta terça-feira (17), os bancários de duas agências do Centro de São Bernardo do Campo e a da Praça da Moça em Diadema paralisaram suas atividades em protesto às péssimas condições de trabalho, pelo fim das demissões, contra o assédio moral e pelo fim das metas abusivas. “A situação nas agências está cada vez mais insustentável, diante da enorme falta de funcionários, das metas abusivas e do assédio moral, principalmente na Regional de São Bernardo do Campo, que desloca funcionários para trabalhar em São Paulo, cobra metas para caixa, comete assédio moral, persegue trabalhador adoecido, demite e não concede o benefício da folga no aniversário do bancário”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a paralisação os bancários distribuíram material para a população explicando os motivos da atividade. “O banco teve um lucro de R$ 4 bilhões e demite mais de 4 mil brasileiros em um ano e, também, ao mesmo tempo que abre agências de alta renda ´Select´, elimina 1.124 postos de trabalho no Brasil”, explica Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Toda essa situação gera um desconforto no trabalhador que, além de ser pressionado por conta das demissões, sofre com as cobranças dentro das agências. “Os bancários estão estressados, muitos tomando remédios tarja preta, outros já adoeceram no trabalho e estão afastados. O quadro de pessoal das agências está reduzidíssimo”, explica Eric.

Com essa situação o atendimento aos clientes e usuários fica prejudicado e, por isso, o banco está em primeiro lugar no ranking de reclamações de clientes no Banco Central. “Nós reivindicamos mudanças na gestão do banco e vamos continuar realizando outras manifestações enquanto essa situação não for resolvida”, finaliza Eric.santander_sbc-1712 (1)santander_sbc-1712 (2)

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A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, enviou ofício à direção do banco inglês nesta sexta-feira 13 informando a pauta da reunião com a empresa na quinta-feira 19, em Curitiba, que tem como destaque a formalização do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva dos Bancários e a proposta de PPR 2014, para a área de vendas.

Mesmo sendo um período de festas, a pauta a ser discutida com o banco na próxima quinta-feira é da mais alta relevância, porque passa pela discussão do emprego, pelas precárias condições de trabalho atuais, a nova proposta de remuneração e uma conquista histórica para os funcionários do HSBC, que é fazer um aditivo junto ao HSBC de todos os direitos acumulados após anos de luta dos bancários, mas que atualmente encontram-se apenas nos normativos internos da empresa.

No ofício a Confederação define os seguintes pontos de pauta da reunião:

1. Formalização do acordo aditivo junto ao HSBC dos direitos já praticados (incluindo os debates sobre percentuais do plano de previdência complementar e a instalação da comissão paritária de saúde), conforme processo de discussão em curso.

2. Debate sobre a apresentação da proposta de PPR 2014, para o segmento de vendas, realizada pelo banco, à Comissão de Empresa dia 06 de dezembro. 3. Reestruturação em curso das agências e mudança no perfil de atuação do banco: fechamento de agências, fim da carteira PJ nas agências, abertura das agências de negócios. 4. Atuais condições de trabalho nas agências - falta crítica de pessoal. 5. Emprego: impactos das medidas citadas anteriormente, demissões, demissões por justa causa. 6. Renovação do ACT Registro Alternativo de Jornada - Ponto Eletrônico. Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos denunciaram nesta quinta-feira (12) o descaso do Santander com o emprego no Brasil, durante audiência com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, em Brasília. Os dirigentes sindicais salientaram que a política de demissões, rotatividade, corte de postos de trabalho, terceirizações e adoecimentos é nociva não somente para o emprego e as condições de trabalho, como também para a sociedade, que acabando pagando mais seguro-desemprego e auxílio-doença diante do afastamento cada vez maior de bancários.

Messias ouviu atentamente os bancários, reiterou o compromisso do Ministério em combater a alta rotatividade no país e se comprometeu a estudar as medidas que podem ser tomadas no âmbito do governo contra o processo de demissões no Santander e em defesa do emprego.

O Santander passou o Itaú e é hoje o banco que mais está cortando postos de trabalho. Isso ocorre ao mesmo tempo em que o banco obtém aqui 24% do lucro mundial, o que é um desrespeito com o Brasil e os brasileiros.

Com tantas demissões, faltam caixas e coordenadores na rede de agências, causando sobrecarga de serviços, desvio de função, assédio moral, estresse, insegurança e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes. O banco piorou até os serviços de limpeza, pois as agências passaram a ter somente algumas horas de faxina por dia.

Demissões em massa em 2012

O processo de demissões em massa ocorrido antes do Natal do ano passado foi discutido em duas audiências no Ministério, mas o banco negou o fato.

Após a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que obrigou o banco a entregar para a Contraf-CUT os dados do Caged de janeiro a dezembro de 2012, o Dieese elaborou em janeiro deste ano um estudo comprovando as demissões em massa. Enquanto a média mensal de demissões sem justa causa era de 182 entre janeiro e novembro, o banco dispensou 1.153 funcionários em dezembro, o que impactou no corte de 975 empregos.

Clique aqui para ver o estudo do Dieese entregue para Messias.

O MPT entrou com uma ação civil pública contra o Santander, que se encontra aguardando sentença na 14ª Vara do Trabalho de Brasília.

Campeão de demissões em 2013

Novo estudo realizado pelo Dieese, com base nos balanços publicados pelos cinco maiores bancos do país nos primeiros nove meses deste ano, revela que o Santander lidera a redução de postos de trabalho, cujos cortes foram efetuados mensalmente ao longo do ano.

O levantamento mostra que o banco eliminou 3.414 empregos até setembro. Apenas no terceiro trimestre, a instituição decepou 1.124 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a redução foi de 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários, que ficou em 50.578 em setembro.

Confira os números dos cortes dos bancos, exceto a Caixa, até setembro: - Santander: -3.414 - Itaú: -2.883 - Bradesco: -1.975 - Banco do Brasil: -1.529 - Caixa: +3.826

Clique aqui para ler o estudo do Dieese também entregue para Messias.

Todas essas demissões não são normais, como alegou o vice-presidente executivo sênior do Santander, José Paiva, durante reunião com dirigentes sindicais. O estudo aponta que, enquanto se verifica o sacrifício dos postos de trabalho, "assiste-se ao crescimento da remuneração dos executivos do banco, tanto no Brasil como em escala mundial". Entre 2010 e 2013, o ganho médio anual de um diretor do Santander cresceu 67% no país, chegando a R$ 7,915 milhões.

Além disso, observa-se que cresceu anualmente entre 2003 e 2013 o retorno total do acionista do Santander em todo mundo. Terceirização das homologações

Os dirigentes sindicais ainda denunciaram para Messias que, com a falta de pessoal na rede de agências e para reduzir custos, o banco deixou de enviar funcionários do banco como prepostos nas homologações junto à maioria dos sindicatos, passando a utilizar terceirizados.

O procedimento foi adotado no momento em que o movimento sindical está em guerra contra o Projeto de Lei (PL) 4330, que prevê a terceirização em todas as áreas das empresas.

A medida tem sido rejeitada pelas entidades sindicais, uma vez que a admissão e o desligamento são atividades-fim das empresas, não cabendo a terceirização.

Messias também ficou de estudar o assunto no Ministério do Trabalho. Participação

Também participaram da reunião no Ministério representantes da Fetec-SP, Feeb SP-MS, Fetraf RJ-ES, Fetraf MG, Fetrafi RS, Fetrafi NE, Fetec-CN, Fetec PR e Fetec SC e dos sindicatos de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Florianópolis, ABC e Guarulhos, e da Afubesp.

Fonte: Contraf-CUT

Banco propõe fazer regularização dos cargos que passam a ter os mesmos direitos previstos para toda a categoria.
 
Somente em São Paulo estão 1.218 desses trabalhadores  que vão virar bancários.
O Bradesco anunciou em negociação com a Comissão de Empresa nesta quarta-feira 11 que fará o enquadramento como bancários de 2.012 comerciários que atuam no setor de financiamento de automóveis em 22 estados do país. Desses, 1.218 estão em São Paulo.
A proposta do banco foi apresentada após ação judicial movida pelo sindicato no Rio de Janeiro. Em São Paulo, já havia denúncias ao Ministério Público sobre o desvio de função desses profissionais. Diante disso, esses trabalhadores passariam a receber todos os direitos da categoria previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que tem validade nacional. Atualmente, 800 desses funcionários têm função administrativa e recebem somente a PLR da CCT.
Jornada
A jornada de 44 horas, cumprida atualmente de segunda a sábado, será reduzida e enquadrada na jornada dos bancários. De acordo com compromisso do banco, se trabalhar aos sábados e ou domingos, os trabalhadores receberão um valor chamado plantão e uma folga correspondente de no mínimo dois finais de semanas cheios, sábado e domingo, como é previsto pelo acordo do Telebanco. Remuneração – Como a base de remuneração desses profissionais é variável, o banco propõe incorporar a comissão média dos últimos 12 meses para que não tenham prejuízo.
Os trabalhadores passariam a fazer parte, também, do encarreiramento do banco. Outra conquista garantida seria a vale-cultura para todos. O auxílio-doença, atualmente de seis meses, passa a ser de 24 meses. Demissões – Os representantes dos trabalhadores na COE questionaram a respeito das dispensas que aconteceram nos últimos meses, mas os negociadores do Bradesco afirmaram não estar em curso nenhum processo de dispensas. 

Bancários recebem ainda esta semana último salário do ano

O Santander vai realizar o pagamento adiantado do salário na sexta-feira 13. Neste ano a compensação será antecipada porque dia 15 – data em que tradicionalmente os funcionários do banco espanhol recebem a remuneração do último mês do ano – cai no domingo.

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