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  Entidades criticam descumprimento de acordo por dois conselheiros eleitos A Contraf/CUT, a Fenae, a Fenacef e a Fenag divulgaram editorial dirigido aos participantes da Funcef no qual criticam o comportamento de conselheiros e diretores da Fundação recentemente eleitos. No texto, as entidades explicam o impasse quanto à recomposição dos comitês de assessoramento técnico, que deve-se "ao descumprimento de acordo pelos conselheiros Gilson Tavares Costa e Herbert Otto Homolka e a um precedente perigoso aberto pelo Conselho Deliberativo da Funcef". O editorial destaca: "É lamentável constatar, mais uma vez, que para alguns o processo eleitoral na Funcef ainda não terminou. A definição sobre integrantes dos comitês, bem como qualquer debate sobre a gestão da Fundação, não pode estar condicionada a vaidades pessoais. As entidades representativas dos empregados da Caixa repudiam a acusação dos conselheiros Gilson e Otto de intransigência nessa discussão". "Os comitês de assessoramento técnico são uma conquista histórica do movimento dos empregados da Caixa, que deve ser respeitada. Assim como deve ser respeitada também a contribuição que as entidades que representam os diversos segmentos da categoria têm dado ao longo dos últimos seis anos. Esperamos que os conselheiros deliberativos Gilson Tavares Costa e Herbert Otto Homolka cumpram o acordo construído. E que, enfim, a composição dos comitês, tão importantes para garantir a transparência na gestão da Funcef, seja definida". Leia abaixo a íntegra do editorial "Acordo existe para ser honrado" Prezados participantes da Funcef, "Causa mais preocupação, a cada dia, o comportamento de conselheiros e diretores da Funcef recentemente eleitos. Ao priorizarem disputas políticas, eles esquecem a defesa da Fundação e dos participantes. O caso mais atual é o da recomposição dos comitês de assessoramento técnico, assunto que encontra-se em um impasse devido ao descumprimento de acordo pelos conselheiros Gilson Tavares Costa e Herbert Otto Homolka e a um precedente perigoso aberto pelo Conselho Deliberativo da Funcef. "A criação dos quatro Comitês de Assessoramento Técnico (Investimentos, Benefícios, Ética e Qualidade das Informações Contábeis e de Auditoria) foi consolidada pela revisão do Novo Estatuto da Fundação, aprovado em 2006 e vigente a partir de agosto de 2007. No entanto, os regimentos internos só foram aprovados em agosto de 2008, e os membros empossados no final de setembro do mesmo ano. "Trata-se de uma conquista histórica do movimento nacional dos empregados da Caixa, parte da luta por uma gestão mais democrática na Funcef. Os quatro comitês têm composição paritária, com 50% dos integrantes indicados pelos conselheiros deliberativos e 50% pela Caixa e pela Funcef. Significam, portanto, participantes e entidades representativas acompanhando mais de perto o fundo de pensão. "Desde que os comitês de assessoramento técnico foram criados, as indicações foram construídas, democraticamente, pelas entidades do movimento dos empregados da Caixa: Fenae, Fenacef, Fenag, Unei e AudiCaixa. Tal posicionamento sempre garantiu uma composição em que todos os segmentos da categoria foram contemplados e o pleno funcionamento dessas instâncias. A Funcef é um patrimônio dos trabalhadores da Caixa e, por isso, deve ser gerida de acordo com os interesses de todos. "Na reunião do Conselho Deliberativo do dia 30 de julho deste ano, seguindo a fórmula que tem dado certo desde 2008, o conselheiro Antonio Luiz Fermino apresentou uma lista, referendada pelas entidades representativas dos empregados, com 34 nomes para os comitês. Já os demais conselheiros eleitos pleitearam a indicação de apenas quatro nomes. Foi o início do acordo que, mais tarde, seria quebrado. "A composição dos quatro comitês de assessoramento técnico foi votado e aprovado na mesma reunião do CD. O que ficou para ser definido no encontro seguinte, no dia 4 de setembro, foi somente quais vagas seriam ocupadas pelos quatro indicados pelos conselheiros eleitos em maio. No entanto, Gilson Tavares Costa e Herbert Otto Homolka decidiram não honrar o acordo e apresentaram novo voto com a indicação de 2/3 dos comitês e pleiteando ainda nomear todos os membros do Comitê de Ética. "O fato torna-se ainda mais grave na medida em que o Conselho Deliberativo, cujo presidente é indicado pela Caixa, voltou atrás na decisão tomada pelo colegiado no dia 30 de julho. Essa atitude cria um precedente perigoso que fragiliza o CD e as estruturas de governança da Funcef. Deliberações sobre investimentos, para citar apenas um exemplo, não podem ocorrer sob o risco de mudanças de posição. Na mesma reunião, é bom lembrar, o CD encaminhou ao Comitê de Ética o episódio da entrevista do diretor eleito Antonio Augusto de Miranda e Souza para matéria da revista IstoÉ. "A discussão sobre a composição dos quatro comitês de assessoramento técnico se arrasta há quase quatro meses, o que já criou problemas. Como a política de investimentos da Funcef para 2015 deve ser aprovada pelo Comitê de Investimentos antes de ser apreciada pelo Conselho Deliberativo, os mandatos na instância, que terminaram no dia 25 de setembro, foram prorrogados até 30 de dezembro. "É lamentável constatar, mais uma vez, que para alguns o processo eleitoral na Funcef ainda não terminou. A definição sobre integrantes dos comitês, bem como qualquer debate sobre a gestão da Fundação, não pode estar condicionada a vaidades pessoais. As entidades representativas dos empregados da Caixa repudiam a acusação dos conselheiros Gilson e Otto de intransigência nessa discussão. "A verdade não pode ser distorcida. O que causou o impasse foi a atitude desrespeitosa dos dois conselheiros eleitos em maio, que tomaram uma decisão no final de julho e recuaram exatamente 36 dias depois. Acordo existe para ser honrado. Sobretudo, quando o que está em jogo é a Funcef e seus participantes. "Os comitês de assessoramento técnico são uma conquista histórica do movimento dos empregados da Caixa, que deve ser respeitada. Assim como deve ser respeitada também a contribuição que as entidades que representam os diversos segmentos da categoria têm dado ao longo dos últimos seis anos. "Esperamos que os conselheiros deliberativos Gilson Tavares Costa e Herbert Otto Homolka cumpram o acordo construído. E que, enfim, a composição dos comitês, tão importantes para garantir a transparência na gestão da Funcef, seja definida". Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Em reunião realizada nesta segunda-feira (1º) com a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o banco apresentou proposta com alterações no plano de saúde dos funcionários que, de forma geral, aumentam os custos para os trabalhadores. O Itaú foi representado por Marcelo Orticelli, diretor de relações do Trabalho, e Marco Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais.

Um dos principais pontos negativos na proposta do banco é a mudança da filosofia de cobertura do plano. O novo modelo torna o plano individualizado, diferente do padrão familiar que foi aprovado pelos funcionários em 2010.

Outro fator negativo é a criação de dois modelos de plano. Isso, na prática, segrega os funcionários que hoje estão na ativa dos que forem contratados a partir da vigência do plano proposto. Além disso, o banco não apresentou estudo atuarial do plano, que garantiria transparência na negociação.

Essa proposta unilateral e gananciosa surge no momento em que o banco obtém lucro bilionário maior que o outro. A hora é de melhoria e barateamento do plano para seus trabalhadores e não o contrário.

Contraf-CUT cobra fim da pressão para adesão ao PDV 

O Itaú apresentou na semana passada um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para os assessores operacionais das áreas empresariais EMP II (varejo) III e IV. 

Durante a reunião, os representantes do banco garantiram que o prazo de adesão vai até junho de 2015 e que estão elegíveis 1.400 empregados em todo o país, dos quais 500 já teriam sido realocados. 
Eles garantiram ainda que os funcionários que gozam de qualquer tipo de estabilidade não deverão ser procurados pelos gestores para adesão ao PDV. 

Os dirigentes sindicais alertas para que os funcionários não devem aceitar o verdadeiro clima de terror que os gestores estão fazendo ao afirmar que o prazo de adesão se encerraria em 3 de dezembro. Os trabalhadores querem a manutenção dos empregos e que o processo de realocação garanta esses postos de trabalho no Itaú. 

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_7116" align="alignright" width="469"]eric aditivo Eric Nilson, presidente do Sindicato (primeiro à direita, sentado), participa da assinatura do acordo aditivo à CCT do Santander[/caption] Após muitas manifestações e negociação, acordo aditivo assinado nesta sexta, 28, é inovador ao incluir recomendações para melhorar condições de trabalho

Foram necessárias várias rodadas de negociação e muita mobilização, mas os bancários do Santander podem finalmente comemorar avanços em seu novo acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O principal deles é uma inovação, já que pela primeira vez o aditivo inclui a recomendação de boas práticas nas relações de trabalho e prestação dos serviços financeiros. O acordo aditivo foi assinado nesta sexta, 28.

O termo assinado pelo banco recomenda aos gestores que evite ´o tom de cobrança´ e a exposição de ´sua equipe ou um funcionário individualmente em reuniões´, entre outros itens. Também estabelece que não são permitidas práticas como a exposição de ranking nominal´ publicamente ou divulgação de ´resultados ou ranking individual´. Perante os clientes recomenda, por exemplo, ´imparcialidade, objetividade e transparência´.

Para o presidente do Sindicato, Eric Nilson, essa inovação vai fazer toda a diferença, já que estabelece práticas que combatem o assédio moral e o desrespeito aos clientes. “Nossas ações deram bom resultado, e mostram a importância de nossa organização e mobilização em todo o País”, destaca.

 Banco não discutiu decisão com movimento sindical; reunião deve abordar tema na próxima semana

O Itaú baixou na terça-feira (25) um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os assistentes operacionais da área empresarial (Emp), através de comunicação verbal feita pelos gestores junto aos funcionários das Emps 1, 2 e 3. Ñão houve qualquer discussão com o movimento sindical.

Informações preliminares apontam que o PDV seria composto de indenização de até cinco salários, variando conforme o tempo de banco, mais 12 meses de concessão de vale alimentação e 36 meses de plano de saúde, incluindo o tempo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Ainda segundo informações recebidas pelos funcionários, o prazo de adesão seria até 3 de dezembro. De acordo com Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, a área de Relações Sindicais da instituição financeira informou que o prazo para adesão seria até junho de 2015. A circular sobre o PDV ainda não estaria pronta mas, assim que estivesse, seria repassada. “De qualquer forma, esse processo não foi previamente discutido com o movimento sindical", afirmou. Outra questão que precisa ser amplamente debatida é a possibilidade de adesão dos trabalhadores que estão com estabilidade no emprego. “Vamos nos reunir com o Itaú já na próxima semana para tratar destas questões. Até lá, recomendamos aos funcionários aguardar os resultados da negociação com o banco”, afirma o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Soares.

Fonte: Contraf-CUT, com Redação

O GT Saúde se reúne nesta segunda-feira (24), em Brasília, para dar prosseguimento ao debate sobre a proposta de metodologia para utilização do superávit do Saúde Caixa, iniciado na reunião de 30 de outubro. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da Campanha Nacional 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.

Existe uma cláusula no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 que garante uma discussão sobre a série histórica de superávits consecutivos do Saúde Caixa, inclusive com o acompanhamento de assessoria especializada. 

Nos últimos seis exercícios o Saúde Caixa apresentou superávits na ordem de R$ 70 a 80 milhões, situação que vem gerando ao longo desse período um valor acumulado de R$ 549 milhões, conforme informações repassadas pelo banco.

Há ainda a necessidade de que os valores acumulados do superávit sejam incorporados ao Fundo de Reserva de Contingência, que pode ser utilizado a partir do terceiro exercício, para melhorias no plano. Como parte desse objetivo, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, defende que o superávit do Saúde Caixa seja consumido durante o próprio exercício.

Ela diz ser preciso o conhecimento, da forma mais transparente possível, sobre os números do Saúde Caixa, desde a época em que foi criado em junho de 2004, acrescentando: "Isto é fundamental para a que assessoria especializada possa identificar a origem desse superávit, de modo a propor novas coberturas sem comprometer o equilíbrio financeiro do plano".

Fonte: Contraf-CUT

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