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Direito-de-GreveA cada ano somos surpreendidos como novas peripécias dos bancos para tentar impedir a paralisação dos trabalhadores. Neste ano, a novidade veio do banco HSBC.

O banco está mandando alguns trabalhadores fazerem uma declaração de próprio punho, de que a sua agência está em greve, estando impedido de entrar. O banco fala para o empregado que isso irá garantir o pagamento das horas daquele dia.

O que os trabalhadores não sabem é que o banco está utilizando essas declarações em ações na Justiça contra a nossa greve.

Essas ações de interdito são feitas pelo banco para tentar acabar com a greve, enfraquecendo o movimento. Com isso, a pressão diminui e as negociações ficam mais difíceis.

Essa estratégia do banco representa uma afronta ao direito de greve. A Lei de Greve é muito clara quando diz que “é vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.”

O que o banco está fazendo é vendendo ilusão, pois nada garante que o dia destes trabalhadores será pago. Além disso, esconde suas reais intenções, que é de enfraquecer o movimento e prejudicar o próprio trabalhador.

Não caiam nesta armadilha! Denuncie essa prática antissindical do banco. A greve somente trará benefícios se estivermos unidos contra a exploração, que não tem perdão!!!

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O 16ª boletim "Prestando Contas Cassi', que será distribuído pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, destaca o "Outubro Rosa", movimento mundial de conscientização para a prevenção ao câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de sensibilizar e compartilhar informações sobre a doença.

A Cassi participa deste movimento desde 2011, com ações de comunicação para a conscientização da população Cassi sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. 

Neste ano, a Cassi também iniciou a participação na campanha com o hotsite outubrorosa. A publicação traz a programação completa das atividades que serão desenvolvidas pelas CliniCassi, ao longo do mês, em todo o País. 

Por meio do 16ª boletim "Prestando Contas Cassi' também é possível conferir as diversas ações da Caixa de Assistência com foco na prevenção do câncer de mama.

Clique AQUI para ver o 16º Boletim Prestando Contas Cassi

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Apesar de termo de compromisso firmado com o banco, trabalhadores enfrentam problema no dia a dia

santanderA agência 4664 - Demarchi do banco Santander, em São Bernardo, está paralisada nesta segunda, 5. Diretores do Sindicato estão no local e coordenam o protesto contra a prática de assédio moral aos trabalhadores. A ocorrência de assédio desrespeita acordo firmado com o banco. A agência permanecerá fechada durante todo o dia.

Pelo estabelecido no acordo “Boas Práticas”, um documento sobre condutas recomendadas e proibidas no banco, o funcionário não pode ser exposto nem submetido a castigos/brincadeiras em caso de não cumprimento de metas. Os gestores devem ainda evitar o tom de cobrança e priorizar o estímulo e a motivação, sempre observando o respeito ao empregado. No entanto, não é isso o que vem ocorrendo.

Pior regional - “Essa é a pior regional do Santander. Recebemos muitas denúncias de desrespeito aos trabalhadores, e a paralisação é uma reação a essa realidade. Se o próprio banco condena o assédio, por que alguns gestores insistem na prática?”, questiona o diretor sindical Ageu Ribeiro. Entre os muitos problemas enfrentados ali estão também a extrapolação da jornada de trabalho na área comercial, discriminação aos que retornam de licença médica e a falta de orientação adequada.

“Estamos checando se o Santander está fazendo vistas grossas ao próprio acordo que assinou e indo de encontro às suas próprias instruções ou se os gestores estão agindo por conta e risco”, aponta o diretor sindical Eric Nilson. Apuração recente feita pelo Sindicato revelou que, no programa Ações Universitárias (para atrair contas de estudantes), gerentes de Pessoa Física, caixas e até estagiários são convocados a comparecer às faculdades após a jornada de trabalho para fazer abordagem ao futuro cliente, desde antes das 19h até quase 22h.

Para os diretores sindicais essas são condições inaceitáveis, que já foram alvo de discussões e resultaram em documento; ou seja, basta respeitar o que foi acordado. O Termo de Compromisso de Relações Laborais - Boas Práticas (estabelecido com o Santander e reproduzido na cartilha entregue aos funcionários pelos diretores do Sindicato durante reuniões feitas nas agências) tem causado efeito muito positivo entre os trabalhadores do Grande ABC, mas é preciso fiscalizar sempre e denunciar as irregularidades para que a entidade possa agir, como ocorre nesta segunda na agência 4664 - Demarchi.

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O Termo de Compromisso de Relações Laborais - Boas Práticas, estabelecido com o Santander e reproduzido na cartilha entregue aos funcionários pelos diretores do Sindicato durante reuniões feitas nas agências tem causado efeito muito positivo entre os trabalhadores (as) do Grande ABC. Acompanhamento das atividades evitando o tom de cobrança, não expor equipe e/ou funcionário (a) nas reuniões são práticas recomendadas no Termo firmado. Já exposição de ranking, castigos/brincadeiras por não cumprimento de metas, divulgação de resultados por emails citando funcionário por baixa performance e cobrança por resultados no telefone particular são ações terminantemente proibidas pelo acordo. Para Eric Nilson, funcionário do banco e diretor do Sindicato, o Termo representa ganho sem precedentes para a categoria no combate ao assédio moral: “Os bancários querem paz para trabalhar e cumprir suas obrigações. Não aguentam mais o desrespeito e as ameaças. Vamos zelar pelo acordo com atenta fiscalização, mas é preciso que os colegas colaborem no monitoramento, denunciando, pois agiremos com discrição”, avisa. Há também determinações relativas à jornada: as reuniões de planejamento das agências devem ser feitas no horário da manhã e limitadas a trinta minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Mas, aí... Ações universitárias: regionais descumprem jornada - Denúncias de extrapolação de jornada sem pagamento ou compensação têm sido constantes. Segundo apuração feita pelo Sindicato o programa Ações Universitárias (para atrair contas de estudantes) está atormentando a vida dos gerentes de Pessoa Física. Após a jornada normal de trabalho eles são convocados a comparecer às faculdades antes das 19h - quando é feita a primeira abordagem ao futuro cliente; logo após, há uma segunda abordagem no intervalo e, já quase às 22h, a última. “Segundo apuramos até caixas foram convocados para a empreitada”, revela Ageu Ribeiro, funcionário do Santander e diretor do Sindicato. O maior número de reclamações parte da Regional São Bernardo, onde a extrapolação de jornada na área comercial corre solta. “O que estamos checando é se o Santander está fazendo vistas grossas ao próprio acordo que assinou e indo de encontro às suas próprias instruções ou se os gestores estão agindo por conta e risco; eis o que vamos saber”, finaliza Eric.  

O 15ª boletim "Prestando Contas Cassi destaca que a unidade entre as entidades representativas do funcionalismo e participação social são fundamentais para mobilizar participantes da Cassi na busca de equilíbrio para o Plano de Associados.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma entidade de saúde no modelo de autogestão compartilhada entre funcionários e empresa, está em negociações para encontrar soluções que tragam equilíbrio econômico e financeiro ao Plano de Associados.

As negociações entre os associados e o banco estão ocorrendo desde maio de 2015 e só foram possíveis devido ao grande esforço que as entidades sindicais e associativas em conjunto com os representantes eleitos pelo Corpo Social na Cassi empreenderam desde o -final de 2014, quando houve impasse entre gestores eleitos e indicados na confecção da peça orçamentária para o exercício 2015.

O jornal traz ainda as propostas em debate nas mesas de negociação para a sustentabilidade do plano de associados da Cassi. Após diversos encontros nacionais promovidos pelas entidades sindicais e representativas do funcionalismo desde janeiro de 2015, na busca de unidade em defesa da Cassi e construção de mobilização dos associados da ativa e aposentados, o Banco aceitou iniciar negociações a partir de maio. 

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Representantes dos bancos se comprometeram a manter transparência sobre o processo de fusão Atendendo à reivindicação da Contraf-CUT e das comissões dos empregados dos bancos, diretores do HBSC e do Bradesco estiveram na sede da Confederação na última sexta (18), em São Paulo, para tratar da venda do banco inglês e do destino de seus trabalhadores. Eles voltaram a afirmar que não haverá demissão em massa e se comprometeram a manter transparência e diálogo no processo de fusão. “Os representantes do Bradesco disseram que não haverá fechamento de agências e que a compra do HSBC vai agregar e incrementar um segmento específico (Pessoa Jurídica) do banco, no qual os trabalhadores do HSBC têm expertise”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, também funcionário do HSBC. O diretor executivo do Bradesco, André Cano, reforçou a importância dessa qualificação: “Não temos intenção de fechar qualquer agência do HSBC, que é forte em alta renda, onde o Bradesco precisa ganhar mais força. Estamos comprando a carteira de clientes e o capital humano, que será integrado ao Bradesco com transparência”, afirmou. No entanto, aponta o presidente do Sindicato, é fundamental manter a mobilização pelo emprego. E vai além: “Estamos em plena campanha salarial, e nossa prioridade é o emprego. O Bradesco, como um dos principais bancos da mesa de negociação, deveria assumir esse compromisso pela garantia do emprego, o que poderia influenciar outras instituições a fazer o mesmo”, avalia. A defesa do emprego é prioridade nesta negociação e também em toda a Campanha Nacional dos Bancários deste ano. O diretor do Sindicato e coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti, participou do encontro em São Paulo, assim como a coordenadora da COE do HSBC, Cristiane Zacarias, que relatou, ao diretor de RH do HSBC, Juliano Marcílio, o aumento de casos de assédio moral após o anúncio de venda do banco. O diretor do HSBC afirmou que há gestores que fogem da filosofia da instituição e os casos serão apurados. PLR HSBC - A Contraf-CUT também solicitou ao HSBC mesa específica para tratar da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco teve lucro de R$ 31,9 milhões no primeiro semestre deste ano, e se vale hoje R$ 17 bilhões o mérito é de seus trabalhadores. O banco concordou em discutir o tema. A compra do HSBC pelo Bradesco por cerca de R$ 17,6 bilhões, em agosto deste ano, ainda aguarda o aval de órgãos reguladores. Fonte: Contraf-CUT, com Redação

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