A saúde pública de qualidade e para todos é condição fundamental para o desenvolvimento do Brasil
Nesta quinta, 7 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Saúde, data instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no ano de 1948. Com a pandemia de covid-19 que nos últimos anos assola o mundo, a discussão do tema ganhou espaço em todas as instâncias, em especial na questão das políticas públicas para atender de forma adequada um grande contingente de pessoas.
No Brasil a população conta com o Sistema Único de Saúde (SUS), universal (para todos) e gratuito. “Sem o SUS, mais da metade da população não teria recebido a vacina contra a covid-19. É hora de pensar a saúde pública como eixo de desenvolvimento”, destaca em artigo para a Rede Brasil Atual o médico e deputado federal (PT-SP) Alexandre Padilha.
Em sua avaliação, muita gente que não sabia o que era uma UPA 24h ou o Programa Nacional de Imunização, passou a conhecer durante a pandemia. “Muitos perceberam, ainda, pela primeira vez na história, que 77% da população tem apenas o SUS como alternativa para cuidar da saúde. Além disso, os 23% que têm plano de saúde, em várias situações durante a pandemia, tiveram suas vidas salvas graças ao SUS”, escreveu, lembrando que “pensar na saúde pública como eixo de desenvolvimento é fundamental para que o Brasil recupere a produção de empregos e a economia” - leia íntegra em https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2022/04/so-com-saude-publica-forte-superaremos-a-fome-e-voltaremos-a-crescer/
Entidades ligadas aos trabalhadores da Saúde também preparam carta em defesa do SUS para divulgação neste 7 de abril (leia aqui), esclarecendo que a Saúde é um setor cobiçado pelo mercado e que o governo Bolsonaro é claramente favorável à privatização desse serviço, o que seria uma grande tragédia para a maioria dos brasileiros, que não podem arcar com o custo de planos de saúde privados. “O SUS é uma grande conquista da sociedade e deve ser mantido e ampliado. Se não fosse por ele e pelas fundações e institutos públicos, como a Fiocruz e o Butantan, a tragédia da covid-19 no País seria ainda maior”, destaca o secretário de Saúde do Sindicato, Itamar Batista.