Atos, distribuição de alimentos com o MST e de vales para gás de cozinha e combustível serão feitos em diversas cidades do país.
Nesta quinta-feira (4), centrais sindicais, confederações e sindicatos vão realizar o Dia de Mobilização Nacional em defesa das empresas públicas. Serão realizadas manifestações em várias cidades do país. Categorias como a bancária, a dos petroleiros e a dos trabalhadores dos Correios unificaram suas ações em atos e ações em redes sociais. Serão denunciados ataques como o desmonte do Banco do Brasil e da Caixa, além da ameaça de privatização da Petrobras e dos Correios, que estão nos planos do governo Bolsonaro.
Uma das motivações da mobilização são os planos do governo de fechar agências bancárias em todo o país e demitir 5 mil funcionários do Banco do Brasil. O presidente que nada faz diante da pandemia também quer desmontar a Caixa. A mobilização foi unificada com ações da categoria bancária, trabalhadores da Petrobras e dos Correios. Além da ameaça de privatização das empresas públicas, os atos são contra a política de preços dos combustíveis, por preços justos do gás de cozinha e dos combustíveis.
Veja como serão os atos pelo país.
Em Osasco (SP), será realizado um ato unificado. Na Capital paulista, serão realizadas atividades em várias regiões da cidade. No Centro haverá distribuição de alimentos junto com o MST. Também será realizado um ato na frente da sede do Sindicato dos Bancários, na rua São Bento, no Edifício Martinelli, às 10h.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, a CUT local está preparando atos que reunirão petroleiros e bancários. Em vários pontos da cidade, como postos de combustível e áreas comerciais, serão distribuídos cupons de desconto para a aquisição de botijões de gás e combustível, com preço inferior ao praticado no mercado para motoristas de aplicativo e entregadores de moto. Serão distribuídos materiais impressos denunciando a tentativa de desmontar o Banco do Brasil e os prejuízos que essa tentativa tem para a população. Nas cidades do interior de Minas Gerais, vão circular carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas, além de ações nas redes sociais.
Em Brasília, haverá manifestação unificada na Quadra Coberta, QN 12C do Riacho Fundo II.
Em Campo Grande (MS), a campanha em defesa do Banco do Brasil já começou há uma semana com mensagens pelas rádios locais. Nesta quinta-feira, será realizado um ato junto com a CUT local e com militantes do MST, com distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.
Em Maceió (AL), o Sindicato dos Bancários local vai colocar em circulação três carros de som com mensagens em defesa do Banco do Brasil e das empresas públicas. Também haverá atos em vários pontos da cidade.
Em Florianópolis (SC), vão circular carros e motos com aparelhos de som veiculando mensagens em defesa das empresas públicas. Também serão veiculadas mensagens nas rádios locais. Bancários e petroleiros vão realizar atividades em conjunto.
Em Macapá (AP), carros de som vão circular pelo centro e principais bairros. Será feito um ato em defesa das empresas públicas no Centro.
Em João Pessoa (PB), o Comitê em Defesa das Empresas Públicas vai fazer circular três carros de som com mensagens.
Em Fortaleza (CE), haverá manifestação de rua que reunirá bancários e petroleiros, além de militantes da CUT e de outros sindicatos.
Em Vitória (ES), será realizada uma manifestação unificada no centro. Também haverá atividades em cidades do interior do estado.
Em Cuiabá (MT), carros de som vão circular pelas ruas com mensagens em defesa das empresas públicas. Não estão programadas manifestações de rua por causa do toque de recolher decretado pelo governo em decorrência da pandemia.
No Rio de Janeiro, está programada uma manifestação no Centro. No interior do estado, haverá atos nas principais cidades. A Fetrafi RJ também vai organizar uma live para debater o tema com parlamentares.
Em Belém (PA), haverá manifestação unificada pela manhã.
Em Boa Vista (RR), um carro de som vai circular pela cidade divulgando mensagens em defesa das empresas públicas. Por causa das restrições para combater a pandemia, decretadas pelo governo local, não haverá atos de rua, mas ações nas redes sociais.
Em Porto Velho (RO), o governo decretou a proibição das manifestações por causa da pandemia. Haverá carros de som circulando com mensagens pelas ruas da cidade, além das ações nas redes sociais.
Em Porto Alegre, por causa das restrições decretadas pelo governo do estado, não haverá manifestações de rua para evitar aglomerações. Junto com a CUT e trabalhadores petroleiros, a categoria bancária vai participar das mobilizações virtuais.
Em Recife (PE), a campanha em defesa das empresas públicas terá outdoors e inserções em rádios locais. Há um mês a campanha em defesa do Banco Brasil já está nas ruas de Recife, onde já foi realizado um ato público junto com militantes do MST e distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.
Em Curitiba e Salvador, as manifestações foram adiadas para a semana que vem porque os governos locais decretaram lockdown por causa da pandemia.